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RESUMO - FISIOLOGIA GERAL - NP1

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FISIOLOGIA GERAL - NP1 
www.turmapsicologiaunip2018.blogspot.com 
 
 
Nesta disciplina você terá a oportunidade de estudar o funcionamento do corpo humano 
(Fisiologia) e suas estruturas e componentes (Anatomia) de modo a articular os 
aspectos biológicos, psicológicos, 
comportamentais e sociais inerentes ao 
desenvolvimento integral do homem. O 
material poderá ser utilizado como orientação 
para seu estudo e como complemento das 
atividades realizadas nas aulas presenciais. 
O programa da disciplina está distribuído em 
8 módulos, que devem ser estudados ao 
longo do semestre letivo. Alguns tópicos 
serão objeto de avaliação na NP1 (Módulos 
1 a 4) e outros serão avaliados na NP2 (Módulos 5 a 8). Sugerimos que você siga a 
ordem abaixo apresentada, ao planejar seu estudo, uma vez que os temas mantém 
entre si uma relação lógica. 
 
Módulo 1 - Sistema Cardiovascular – Coração 
Função. 
Localização. 
Circulação: pequena e grande circulação. 
Circulação coronária. 
Sistema de condução elétrica. 
Ciclo cardíaco: sístole e diástole. 
Controle nervoso do coração. 
 
Módulo 2 - Sistema Respiratório – Pulmões 
Vias aéreas 
Pulmões 
Hematose 
Mecânica da Respiração 
Controle Nervoso da Respiração 
 
Módulo 3 - Sistema Digestório 
Introdução 
Carboidratos 
Proteínas 
Gordura 
Intestino Grosso 
Motilidade e Deglutição 
Pâncreas 
Fígado 
Módulo 4 - Sistema Urinário 
Fisiologia Renal 
 
 
 
Módulo 1 - Sistema Cardiovascular – Coração 
 
1- Função. 
2- Localização. 
3- Circulação: pequena e grande circulação. 
4- Circulação coronária. 
5- Sistema de condução elétrica. 
6- Ciclo cardíaco: sístole e diástole. 
7- Controle nervoso do coração. 
 
 
1 – FUNÇÃO: 
 
A função primordial do coração é bombear o sangue para todo o organismo a fim de que 
todas as células recebam substâncias nutritivas e oxigênio. 
 
 
2 – LOCALIZAÇÃO: 
 
O coração esta situado na caixa torácica, em uma região chamada de mediastino médio 
(mediastino é o espaço entre os dois pulmões, atrás do osso esterno). 
 
3 - CIRCULAÇÃO: 
 
O coração é dividido em duas metades, direito e esquerdo, por um septo longitudinal e 
obliquo. As câmaras superiores chamam-se átrios e as câmaras inferiores chamam-se 
ventrículos. O átrio direito recebe sangue venoso pela veia cavas superiores (membros 
superiores) e da veia cava inferior (membros inferiores). O átrio esquerdo recebe sangue 
arterial pelas veias pulmonares (duas do pulmão direito e outras duas do pulmão 
esquerdo). O ventrículo direito envia o sangue venoso pelo tronco artério pulmonar para 
os pulmões e o ventrículo esquerdo envia o sangue arterial pela artéria aorta (maior 
artéria do corpo), para todo o organismo. O coração realiza duas circulações 
fundamentais denominadas: circulação pulmonar (pequena circulação) e circulação 
sistêmica (grande circulação). 
 
 
3.1- A CIRCULAÇÃO PULMONAR OU PEQUENA CIRCULAÇÃO 
 
Inicia no átrio direito, que recebe o sangue venoso vindo de todo o organismo, dos 
membros superiores pela veia cava superior e dos membros inferior pela veia cava 
inferior. Esse sangue venoso circula pelo átrio direito e passa pela válvula tricúspide 
(válvula formada por três cuspes) e é depositado no ventrículo direito. Após sofrer uma 
determinada pressão a válvula pulmonar se abre e o sangue venoso é expulso do 
ventrículo pelo tronco artério pulmonar que se ramifica em artéria pulmonar direita que 
penetra no pulmão direito e artéria pulmonar esquerda que penetra no pulmão esquerdo. 
Nos pulmões estas artérias vão se ramificando até ficarem pequenas artérias que são 
denominadas arteríolas. As arteríolas no interior dos pulmões unem-se com as vênulas 
(pequenas veias), esta união entre estes dois vasos sanguíneos chamam-se capilares. 
Os capilares encontram com os alvéolos, que são estruturas pulmonares que recebem o 
oxigênio (O2) 
durante a 
inspiração. Nesse 
encontro 
acontecerá a 
respiração 
externa, ou 
melhor, a 
HEMATOSE 
(hematose troca de 
gases). Após a 
troca de gases os 
alvéolos ficam 
ricos em gás 
carbônico (CO2) 
que são 
eliminados dos 
pulmões na 
expiração e os 
capilares ficam 
ricos em O2. Os 
capilares conduzem o sangue arterial (sangue rico em oxigênio) paras veias pulmonares 
que levarão este sangue para o átrio esquerdo. O sangue arterial ao chegar ao átrio 
esquerdo finaliza a circulação pulmonar/pequena circulação e inicia a circulação 
sistêmica/grande circulação. Nota-se durante este processo que sangue venoso circulou 
por artéria e sangue arterial por veia. Este fato é uma exceção do coração. Nos outros 
órgãos do corpo o sangue venoso circula por veia e sangue arterial por artéria. 
 
DICA: no CORAÇÃO não importa o tipo de sangue que entra ou sai, ou seja, se é 
venoso ou arterial, o que importa é que o SANGUE ao entrar NO CORAÇÃO ENTRA 
POR VEIA e ao sair SAI POR ARTÉRIA. 
 
3.2- GRANDE CIRCULAÇÃO ou 
CIRCULAÇÃO SISTEMICA – O átrio 
esquerdo recebe sangue arterial (O2) 
dos pulmões pelas das Veias 
Pulmonares. Este passa pela válvula 
bicúspide ou mitral sendo depositado 
no Ventrículo esquerdo de onde é 
impulsionado para o interior da 
Artéria Aorta. No organismo acontece 
a hematose entre os capilares e as 
células. O sangue venoso (CO2) 
retorna ao coração pelas veias 
cavas, superior e inferior até o átrio 
direito, termina a circulação sistêmica 
ou grande circulação dando início a 
circulação pulmonar ou pequena 
circulação. 
 
4. CIRCULAÇÃO CORONÁRIA 
 
O coração necessita como os outros órgãos, de oxigênio e substâncias nutritivas para o 
seu bom funcionamento, os quais devem ser levados as estruturas cardíacas e 
principalmente ao miocárdio (músculo cardíaco). A distribuição do sangue arterial para o 
próprio coração é feita pelas artérias coronárias. São duas as artérias que irrigam o 
miocárdio, as quais nascem na raiz da artéria aorta, num lugar chamado óstio das 
artérias coronárias. O sangue arterial chega ao miocárdio pelos ramos das artérias 
coronárias (direita e esquerda) que formam pequenas artérias (arteríolas), depois os 
capilares que alcançam as fibras musculares. Após a troca de gases (hematose), o 
sangue venoso circula por pequenas veias (vênulas) para a cavidade cardíaca, entrando 
pelo óstio das veias coronárias localizado no átrio direito. 
Figura 3. 
Coronárias 
Acompanhe o seguinte exemplo de exercício: 
 
1 – A principal função do sistema circulatório é levar material nutritivo aos tecidos, pra 
tanto é importante neste processo que o sangue fique rico em Oxigênio. 
 
Assinale abaixo o sentido correto da pequena circulação (pulmonar). 
 
a) átrio direito - ventrículo direito – artérias pulmonares – pulmão – veias pulmonares – 
átrio esquerdo. 
b) átrio direito - Ventrículo direito – veias pulmonares – pulmão – artérias pulmonares – 
átrio esquerdo. 
c) átrio direito - Ventrículo direito – veias cavas – pulmão – artérias pulmonares – átrio 
esquerdo. 
d) átrio esquerdo - Ventrículo esquerdo – artérias pulmonares – pulmão – veias 
pulmonares – átrio direito. 
e) átrio esquerdo - Ventrículo esquerdo –veias pulmonares – pulmão – artérias 
pulmonares – átrio direito. 
 
Se você compreendeu a fisiologia da circulação pulmonar, assinalou a alternativa a. As 
outras alternativas referem à saída ou entrada do sangue no coração por vasos errados 
como também o lado do coração. O sangue venoso circula pelo lado direito do coração e 
o sangue arterial pelo lado esquerdo do coração. É Importante lembrar que 
independente do sangue ser arterial ou venoso, o sangue entra no coração por uma 
veia e sai do coração por uma artéria. 
 
5. SISTEMA DE CONDUÇÃO ELÉTRICA 
 
Para que o coração faça o trabalho de bombear o sangue através do corpo, ele 
necessita de uma espécie de estímulo para começar o batimento cardíaco. Esse 
estímulo é um verdadeiro impulso elétrico que se origina numaárea do coração 
chamada nó ou nódo 
sinusal ou sinoatrial 
(localiza-se na junção da 
veia cava superior como 
átrio direito) que é o marca-
passo natural do coração, 
ou seja, funciona como um 
gerador de energia elétrica 
que faz o coração bater 
entre 60 e 100 vezes por 
minuto em condições 
normais de repouso. As 
várias partes do coração 
trabalham numa certa 
sequência: sístole atrial 
(contração atrial) seguida 
de sístole ventricular 
(contração ventricular) e 
diástole (relaxamento). 
Para a manutenção deste 
ritmo cardíaco, os estímulos elétricos devem percorrer o coração através de um sistema 
de condução ordenado cujo estímulo se inicia nos átrios e posteriormente nos 
ventrículos. O nó sinusal esta ligado ao nó átrio-ventricular (localiza-se na porção 
posterior do septo interatrial), através de fibras nervosas os estímulos elétricos gerados 
no nó sinusal percorrem do átrio direito para o átrio esquerdo e para o nó átrio-
ventricular (A-V). Quando o estímulo elétrico chega ao nó átrio-ventricular (A-V), ele 
percorrerá o feixe de His e seus ramos direito e esquerdo (um para cada ventrículo) 
alcançando o miocárdio pelas fibras do Sistema de Purkinje. 
 
6. CICLO CARDÍACO: SÍSTOLE E DIÁSTOLE 
 
O processo elétrico descrito acima, também chamado de despolarização atrial e 
ventricular, provoca uma onda de contração que se propaga sobre o miocárdio. Este 
fenômeno dá início ao chamado ciclo cardíaco formado por sístole (contração) e 
diástole (relaxamento). 
SÍSTOLE ATRIAL – durante a sístole atrial entra pouca quantidade de sangue nos 
ventrículos. A contração do miocárdio atrial diminui a entrada de sangue pelos orifícios 
das veias cavas e das veias pulmonares. Durante a sístole atrial as válvulas átrio-
ventriculares (tricúspide e bicúspide ou mitral) estão abertas para que o sangue possa 
fluir de uma câmara para outra e as válvulas semilunares ou sigmóides (pulmonar e 
aórtica) estão fechadas a fim de que o sangue permaneça nos ventrículos. 
SÍSTOLE VENTRICULAR – durante a sístole ventricular as válvulas átrio-ventriculares 
(tricúspide e bicúspide ou mitral) se fecham e as válvulas semilunares ou sigmóides 
(pulmonar e aórtica) se abrem iniciando a expulsão do sangue pelos ventrículos devido a 
contração do miocárdio. No início da sístole ventricular, a mitral e a tricúspide estão 
fechadas. O músculo ventricular tem inicialmente um encurtamento relativamente 
pequeno, mas a pressão intraventricular aumenta agudamente. Este período é o 
isovolumétrico da contração ventricular durando cerca de 0,05seg, quando a pressão do 
ventrículo ultrapassa a pressão diastólica da aorta (80 mmHg) e da artéria pulmonar (10 
mmHg), as válvulas aórtica e pulmonar se abrem iniciando a fase de ejeção ventricular. 
Esta é inicialmente rápida, tornando-se mais lenta no decorrer da sístole. A pressão 
intraventricular eleva-se para, depois, diminuir um pouco, antes do fim da sístole. 
DIÁSTOLE – Esta fase do ciclo é praticamente simultânea nas quatro câmaras 
cardíacas (átrios e ventrículos). No Início da diástole, quando o miocárdio ventricular 
acha-se completamente contraído, a pressão intraventricular, que já se encontra em 
declínio, diminui mais rapidamente. Esta fase é denominada protodiástole e termina 
quando a inércia do sangue ejetado é superada e as válvulas semilunares ou sigmóides 
(pulmonar e 
aórtica) são 
fechadas. Após o 
fechamento das 
válvulas, a 
pressão continua 
a cair rapidamente 
durante a fase de 
relaxamento 
isovolumétrico dos 
ventrículos. Esta 
fase termina 
quando a pressão 
ventricular cai 
abaixo da atrial e 
abrem-se as 
válvulas átrio-
ventriculares 
(tricúspide e bicúspide ou mitral), permitindo o enchimento dos ventrículos. Inicialmente 
o enchimento é rápido, para depois diminuir à medida que a contração seguinte se 
aproxima. Após a sístole ventricular, a pressão atrial vai aumentando até que as válvulas 
atrioventriculares se abram para depois diminuir e de novo elevar-se lentamente até a 
próxima sístole atrial. 
 
 
7. CONTROLE NERVOSO DO CORAÇÃO 
 
 
O Sistema Nervoso é dividido funcionalmente em Sistema Nervoso Somático e 
Sistema Nervoso Visceral. Este último uma parte que comanda o funcionamento da 
motricidade involuntária das vísceras é chamado de Sistema Nervoso Autônomo (SNA). 
O SNA é composto por dois nervos vagos, o nervo simpático e o parassimpático. O 
nervo simpático tem como neurotransmissor a noradrenalina e adrenalina (esta última só 
é liberada em situações de luta e fuga, alerta) aumentando a transmissão de impulsos e 
consequentemente no coração aumentando a frequência cardíaca (taquicardia). 
Antagonicamente, quando o nervo vago parassimpático é estimulado ocorre a liberação 
de acetilcolina diminuindo a frequências cardíaca, desacelerando (bradicardia). Observa-
se assim, que o coração possui um ritmo próprio comandado pelo marca-passo natural, 
porém recebe informações do sistema nervoso capaz de interferir no ritmo do coração, 
dependendo é claro das modificações criadas tanto pelo meio ambiente externo como 
pelo meio ambiente interno. 
 
Acompanhe o seguinte exemplo de exercício: 
 
As artérias coronárias provêm da aorta e são responsáveis por irrigar o músculo 
cardíaco. A coronariopatia, ou seja, doença arterial coronária representada na maioria 
das vezes por uma estenose arterial coronária exerce fortes impactos físicos, 
emocionais e sociais, comprometendo de forma importante a qualidade de vida. O 
infarto agudo do miocárdio é a complicação mais temida, pois provoca necrose do tecido 
cardíaco, diminuição da função cardíaca, podendo culminar com a morte. 
 
 
 
 
Assinale a alternativa que contém a informação correta sobre: 
 
 
 1) o sentido do estímulo elétrico do coração e 2) os vasos responsáveis por irrigar o 
músculo cardíaco. 
 
a) 1) Nó átrio-ventricular – nó sinusal – feixe de His – células de Purkinje; 2) artérias 
coronárias. 
b) 1) Nó átrio-ventricular – feixe de His – nó sinusal – células de Purkinje; 2) artérias 
pulmonares. 
c) 1) Nó átrio-ventricular – células de Purkinje – nó sinusal – feixe de Hiss; 2) artérias 
pulmonares. 
d) 1) Nó sinusal – nó átrio-ventricular – feixe de His – células de Purkinje; 2) artérias 
coronárias. 
e) 1) Nó sinusal – feixe de His – nó átrio-ventricular – células de Purkinje; 2) artérias 
coronárias. 
 
(Se você compreendeu a fisiologia do Sistema de Condução elétrica, assinalou a 
alternativa d). As outras alternativas informam sequências erradas na propagação do 
estímulo elétrico, como também informam erroneamente o vaso sanguíneo que irriga o 
miocárdio (músculo cardíaco). O estímulo elétrico e gerado no nó sinusal posteriormente 
se propaga pelos átrios, nó átrio-ventricular e ventrículos (feixe de His e células de 
Purkinge). Os vasos que irrigam o miocárdio são os vasos responsáveis pela nutrição 
das células cardíacas, as coronárias. 
 
Módulo 2 - Sistema Respiratório – Pulmões 
 
1. Vias aéreas 
2. Pulmões 
3. Hematose 
4. Mecânica da Respiração 
5. Controle Nervoso da Respiração 
 
1. VIAS AÉREAS 
 
Respiração é o processo através do qual as células obtêm a energia necessária à 
manutenção do metabolismo. Nesse processo, moléculas orgânicas de alimento reagem 
com moléculas do gás oxigênio (O2), produzindo moléculas de água e de gás carbônico 
(CO2), além de energia. O Sistema Respiratório humano é constituído por um par de 
pulmões e por vários órgãos que conduzem o ar para dentro e para fora das cavidades 
pulmonares. Esses órgãos são as fossas nasais, a boca, a faringe, a laringe, a traquéia, 
os brônquios, os bronquíolos e os alvéolos, os três últimos localizados nos pulmões. As 
vias aéreas podem ser divididas 
anatomicamente em vias aéreas 
superiores e inferiores. As vias 
aéreas superiores são formadas 
pelas narinas, cavidades nasais, 
nasofaringe, orofaringe, laringe e 
traquéia,que se bifurca numa região 
chamada Carina, dando origem ao 
brônquio principal direito e brônquio 
principal esquerdo. 
 
O nariz apresenta duas narinas, que 
é dividida pelo septo nasal (uma 
porção formada por cartilagem e 
outra por osso). O ar entra pelas 
fossas nasais, no inicio há pêlos 
(vestíbulo nasal), este tem função de 
filtrar as primeiras partículas do ar. 
Mais adentro das cavidades nasais 
encontram-se as conchas nasais 
(superior, média e inferior) que são 
separadas pelos meatos nasais 
(superior, médio e inferior). As 
funções das conchas nasais são de aquecer, umedecer e filtrar o ar inspirado. Na 
porção inferior da cavidade nasal, separando-se da cavidade oral esta o palato duro. No 
 
 
final do palato duro existe uma formação muscular que é o palato mole e cuja 
extremidade forma a úvula (campainha). A cavidade nasal se comunica com a parte 
nasal da faringe (nasofaringe) e a cavidade oral com a parte oral da faringe (orofaringe). 
O ar após passar por estas porções da faringe atinge a laringe, onde estão localizadas 
as pregas vocais. Também se encontra a epiglote que é responsável pelo controle de 
entrada do ar para a laringe e dos alimentos que são deglutidos para o esôfago. Após o 
ar passar pela laringe, atinge a traquéia, que é um tubo formado por anéis 
semicirculares de cartilagem. A traquéia mede cerca de 10 a 12 cm de comprimento, em 
seu interior bifurca-se (na região da carina) em dois brônquios principais ou primários. 
As vias aéreas inferiores são formadas pelos brônquios primários ou principais, 
brônquios secundários ou lobares, brônquios terciários ou segmentares, dutos 
alveolares e alvéolos pulmonares. 
 
O ar então entra pelos brônquios até atingir os alvéolos pulmonares. 
 
 
 
 
 
Os alvéolos são envolvidos por capilares, é neste local que acontece as trocas de gases, 
ou seja, a HEMATOSE. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. PULMÕES 
 
São órgãos responsáveis pela 
respiração. Cada pulmão 
apresenta um brônquio 
principal que veio da divisão da 
traquéia. Os brônquios vão se 
se dividindo dentro do pulmão, 
formando um sistema de tubos 
aéreos ramificados chamados 
de árvore brônquica ou 
bronquial. Estes tubos 
conduzem o ar até os alvéolos, 
os quais são sacos aéreos 
delicados, com finas paredes 
contendo vasos capilares. Os 
alvéolos são as partes 
respiratórias dos pulmões. O 
pulmão esquerdo esta dividido 
em dois lobos, superior e 
inferior, estes são separados 
pela fissura obliqua. O pulmão 
direito esta dividido em três 
lobos, superior, médio e 
inferior são separados pelas 
fissura horizontal e obliqua. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. HEMATOSE 
 
 
No alvéolo-capilar os gases presentes 
no sangue venoso, que vem pelas 
artérias pulmonares e suas 
ramificações, possuem maior 
quantidade de gás carbônico e pouca 
quantidade de oxigênio. Dentro do 
alvéolo temos maior quantidade de 
oxigênio (gás que veio pelo ar 
inspirado) e menos quantidade de gás 
carbônico. Deste modo através de um 
processo de difusão nosalvéolos 
pulmonares se estabelece por 
diferenças no gradiente de 
concentração dos capilares, onde o 
CO2 difunde-se do sangue venoso em 
direção ao meio externo, havendo a 
oxigenação do sangue a partir do 
mecanismo inverso com as moléculas 
de oxigênio na cavidade pulmonar. O gás oxigênio em maior concentração externa 
difunde-se no plasma sangüíneo em direção às hemácias, combinando-se com a 
hemoglobina (proteína associada a íons de ferro), passando a sangue arterial. Ficando 
nos capilares maior quantidade de oxigênio e nos alvéolos maior quantidade de gás 
carbônico, que será eliminado pela expiração. O sangue arterial do capilares passa para 
as vênulas e depois para as veias maiores, posteriormente para as veias pulmonares 
que levarão o sangue arterial para o átrio esquerdo do coração. 
 
Acompanhe o seguinte exemplo de exercício: 
 
O Sistema respiratório é o conjunto de órgãos responsáveis pela entrada, filtração, 
aquecimento, umidificação e saída de ar do nosso organismo. Faz as trocas gasosas do 
organismo com o meio ambiente, oxigenando o sangue e possibilitando que ele possa 
suprir a demanda de oxigênio do indivíduo para que seja realizada a respiração celular. 
 
Analise as afirmações abaixo sobre o sistema respiratório. 
I) O termo respiração é definido como a união do oxigênio com o alimento nas células, e 
a liberação subseqüente de energia para o trabalho, o calor, e a liberação de gás 
carbônico e água; 
II) A hematose é a troca de gases que ocorre por meio da difusão, concentração de 
gases; 
III) O ritmo básico da respiração é gerado na área expiratória; 
IV) A hemoglobina somente é importante no transporte de oxigênio. 
 
É correto o que se afirma em: 
 
a) I, II e III 
b) I, II e IV 
c) I, II, III e IV 
d) I e II 
e) II e III 
 
Se você compreendeu a fisiologia do Sistema Respiratório, assinalou a alternativa d. O 
ritmo da respiração é dado pela inspiração quando o oxigênio alcança os alvéolos a fim 
de realizar a troca de gases. A hemoglobina contida nos glóbulos vermelhos e 
responsável pelo transporte tanto de oxigênio como de gás carbônico. 
 
 
 
 
 
3. MECÂNICA DA RESPIRAÇÃO 
 
A respiração divide-se em duas 
fases: a inspiração, um processo 
ativo, que ocorre com a contração 
dos músculos inspiratórios e a 
expiração que é considerada 
passiva. A inspiração promove a 
entrada de ar nos pulmões pela 
concentração da musculatura do 
diafragma e dos músculos 
intercostais externos. O 
diafragma abaixa e as costelas 
elevam-se, promovendo o 
aumento da caixa torácica, com 
conseqüente redução da pressão 
interna (em relação à externa), 
forçando o ar a entrar nos 
pulmões. A expiração espontânea, que promove a saída de ar dos pulmões, dá-se pelo 
relaxamento da musculatura do diafragma e dos músculos intercostais esternos. O 
diafragma eleva-se e as costelas abaixam o que diminui o volume da caixa torácica, com 
consequente aumento da pressão interna, forçando o ar a sair dos pulmões. Os 
músculos expiratórios (intercostais internos) só são usados nas expirações forçadas, 
bem como outros músculos inspiratórios do pescoço que só são usados em situações 
especiais como: as doenças pulmonares crônicas e a asma brônquica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. CONTROLE NERVOSO DA RESPIRAÇÃO 
 
A respiração espontânea depende completamente das descargas rítmicas dos centros 
respiratórios localizados no bulbo. Interrompendo-se os nervos eferentes que ligam os 
centros respiratórios com a musculatura respiratória ou destruindo-se estes centros, os 
movimentos respiratórios automáticos param, porém os movimentos respiratórios 
voluntários são ainda possíveis. Os centros respiratórios estão localizados na formação 
caudal do bulbo (estrutura do sistema nervoso central, localizado na região posterior 
interna do pescoço). 
 
São três os centros respiratórios: 
 
Centro inspiratório: cujos neurônios provocam a inspiração quando estimulados. 
Centro expiratório: cujos neurônios provocam a expiração quando estimulados. 
Centro pneumotáxico: cujos neurônios controlam a freqüência e os padrões da 
respiração. Em condições normais, o Centro Respiratório (CR) produz a cada cinco 
segundos, um impulso nervoso que estimula a contração da musculatura torácica e do 
diafragma, provocando a inspiração. O CR é capaz de aumentar e diminuir tanto a 
freqüência como a amplitude dos movimentos respiratórios, pois possui 
quimiorreceptores que são bastante sensíveis ao pH do plasma. Esta capacidade 
permite que os tecidos recebam a quantidade de oxigênio que necessitam, além de 
remover adequadamente o gás carbônico. Quando o sangue torna-se mais ácido devido 
ao aumento do gás carbônico, o centro respiratório induz a aceleração dos movimentos 
respiratórios.Dessa forma, tanto a freqüência quanto a amplitude da respiração tornam-
se aumentadas devido à excitação do CR. Em situação contrária, com a depressão do 
CR ocorre diminuição da freqüência e amplitude respiratória. 
 
Acompanhe o seguinte exemplo de exercício: 
 
Jogadores de futebol que vive em altitudes próximas ao nível do mar sofrem adaptações 
quando jogam em cidades de grande altitude. Algumas adaptações são imediatas, 
outras só ocorrem após uma permanência de pelo menos três semanas. Qual alternativa 
inclui as realizações imediatas e as que podem ocorrer em longo prazo?(FUVEST) 
 
a) aumentam a freqüência respiratória, os batimentos cardíacos e a pressão arterial, em 
longo prazo diminui o número de hemácias; 
b) diminuem a freqüência respiratória e os batimentos cardíacos; diminui a pressão 
arterial, em longo prazo aumenta o número de hemácias 
c) aumentam a freqüência respiratória e os batimentos cardíacos; diminui a pressão 
arterial em longo prazo diminui o número de hemácias; 
d) aumentam a freqüência respiratória, os batimentos cardíacos e a pressão arterial, em 
longo prazo aumenta o número de hemácias; 
e) diminuem a freqüência respiratória, os batimentos cardíacos e a pressão arterial, em 
longo prazo aumenta o número de hemácias. 
 
(Se você compreendeu o mecanismo da respiração, assinalou a alternativa d). Nas 
elevadas altitudes, o ar é rarefeito havendo uma baixa concentração de oxigênio, 
comparada à concentração de O2 próxima ao nível do mar. Como reações imediatas a 
essa primeira condição, temos o aumento da freqüência cardíaca e da pressão arterial 
para que o sangue circule mais rápido, passando mais vezes pelos pulmões, num menor 
intervalo de tempo, para que ocorra a sua oxigenação. Em longo prazo o numero de 
hemácias aumenta e a freqüência respiratória volta ao normal. 
 
Módulo 3 - Sistema Digestório 
 
Introdução 
Carboidratos 
Proteínas 
Gordura 
Intestino Grosso 
Motilidade e Deglutição 
Pâncreas 
Fígado 
1. Introdução 
 
O Sistema Digestório é a porta de entrada por onde passam substâncias nutritivas, 
vitaminas, minerais e líquidos para o organismo. As proteínas, gorduras e carboidratos 
complexos são simplificados 
em unidades absorvíveis 
(digestão e as vitaminas, 
minerais e líquidos, 
atravessam a mucosa do 
estômago e dos intestinos, 
entrando no sangue (ou linfa) 
no processo chamado de 
absorção. A digestão da 
maioria dos gêneros 
alimentícios é um processo 
ordenado que envolve a 
atividade de um grande 
número de enzimas 
digestivas. Algumas destas 
enzimas digestivas são 
encontradas nas secreções 
das salivares, do estômago e 
na porção exócrina do 
pâncreas. Algumas células do 
intestino delgado também 
apresentam enzimas. A ação das enzimas é auxiliada pelas secreções do ácido 
clorídrico do estômago e da bile hepática armazenada na vesícula biliar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. Carboidratos 
 
Os principais carboidratos da dieta são chamados de polissacarídeos, dissacarídeos e 
monossacarídeos. O amido e seus derivados, presentes em grande quantidade na 
batata, são os únicos que são digeridos em qualquer grau no homem. O glicogênio, 
forma inativa de armazenar glicose, presente no fígado, também é um polissacarídeo. 
Os dissacarídeos como a lactose formada por uma molécula de glicose e uma de 
galactose, a sucrose, formada de uma glicose e uma frutose, os monossacarídeos como 
a glicose, galactose, frutose também são ingeridos na alimentação. O inicio da digestão 
dos carboidratos se dá na boca, com a ação da saliva que é secretada pelas glândulas 
salivares, esta presente a amilase salivar ou ptialina que é uma enzima digestiva 
especifica para o carboidrato. Quando o alimento chega ao estomago onde o PH é 
acido, as enzimas presentes não são capazes de digerir os carboidratos, passando 
então esta substância para o duodeno. No duodeno encontra-se a enzima amilase 
pancreática (produzida no pâncreas e é lançada junto como suco pancreático no 
duodeno), que age sobre os polissacarídeos digerindo-os em dissacarídeos. Finalmente 
no íleo, enzimas presentes nas células digerem o carboidrato, atuando até 
monossacarídeos. 
 
3. Proteínas 
 
As proteínas são formadas por cadeias de aminoácidos, sendo as de cadeias longas 
chamadas polipeptídeos e as menores de dipeptídeos. As proteínas estão presentes na 
maioria das estruturas do organismo, como por exemplo, nos músculos. Aparecem no 
sangue associadas a outras substâncias formando as enzimas, os hormônios das 
glândulas, os anticorpos, em número enorme de substâncias essenciais à vida. A 
digestão protéica tem início no estômago, passando pela boca sem sofrer modificações. 
Na mucosa gástrica temos dois tipos de células: as células principais que secretam 
pepsinogênio, forma inativa da pepsina, que é a enzima digestiva inicial; células parietais 
que secretam o ácido clorídrico (HCL). Na presença do alimento com proteínas, as 
células parietais secretam o HCL, a presença da proteína estimula outras células do 
próprio estômago secretarem um hormônio chamado gastrina, que por sua vez estimula 
a secreção do HCL. Este age no pepsinogênio transformando-o em pepsina ativa. A 
digestão das proteínas quebra as ligações dos aminoácidos formando polipeptídeos 
menores. Quando o alimento contendo proteína, atinge o duodeno, a mucosa intestinal é 
estimulada a secretar dois hormônios chamados secretina e pancreozimina, que vão 
estimular a porção exócrina do pâncreas a secretar o suco pancreático no duodeno, no 
qual estarão presentes as enzimas tripsina e quimiotripsina, além de outras. Estas 
enzimas potentes reduzem as proteínas a pequenos polipeptídeos e dipeptídeos. 
Finalmente no jejuno as próprias células secretam enzimas que reduzem as proteínas 
em partículas absorvíveis. 
 
4. Gordura 
 
A digestão das gorduras só se inicia no duodeno, pois na boca e no estômago não 
existem enzimas capazes de atuar sobre elas. As gorduras estão, em geral, sob a forma 
de triglicérides que são formados por três ácidos graxos e uma molécula de glicerol. 
Quando as gorduras atingem o intestino delgado, este secreta um hormônio chamado 
colecistoquinina, que vai estimular a vesícula biliar a lançar a bile no duodeno. Para que 
se inicie a digestão de gorduras é necessário que as mesmas sejam emulsificadas 
previamente pelos sais biliares presentes na bile. Após devidamente emulsificadas, as 
gorduras são digeridas pela lípase pancreática e absorvidas pelas células do intestino. 
 
Acompanhe o seguinte exemplo de exercício: 
 
(UFGD-JUNHO/2008) Na praça de alimentação de um “Shopping Center”, um jovem 
casal resolveu lanchar. O rapaz comeu um sanduíche de carne bovina, ovo frito, bacon e 
queijo e tomou um refrigerante. A moça comeu um pedaço de pizza de rúcula e tomou 
suco natural. Analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa que indica as 
corretas. 
 
I. O pão do sanduíche do rapaz começou a ser digerido quimicamente no estômago. 
II. O processo digestivo da refeição da moça teve início na boca, pois era rica em 
carboidratos. 
III. O rapaz necessitou de maiores quantidades de pepsina e tripsina para concluir a sua 
digestão. 
IV. O intestino delgado não é o local que ocorre o final da digestão das proteínas, lipídios 
e carboidratos. 
 
a) I e III. 
b) I, III e IV. 
c) II e III. 
d) II, III e IV. 
e) III e IV. 
 
Se você compreendeu a fisiologia da digestão do carboidrato, proteína e gordura 
assinalou a alternativa d. O item I refere-se à digestão do pão que é um carboidrato o 
processo digestório se inicia na boca com a ação da enzima ptialina ou amilase salivar 
que esta presente na saliva e é secretada pelas glândulas salivares. 
 
5. Intestino Grosso 
 
A principal função do intestino grosso é absorver parte da água, sódio e outros minerais, 
convertendo os 400 a 1500 ml de quimo que nele penetra todosos dias, em, 
aproximadamente, 150g de fezes semi-sólidas. Certas vitaminas são também 
absorvidas e algumas delas são sintetizadas por um grande número de bactérias que 
crescem no cólon. 
 
6. Motilidade e Deglutição 
 
Na boca o alimento é misturado com a saliva e propelido para o esôfago. As ondas 
peristálticas do esôfago movem o alimento para dentro do estômago. A saliva é 
importante, pois facilita a deglutição, torna a boca úmida, auxilia a gustação, a fala e 
torna os dentes e boca limpos. A deglutição é um processo reflexo iniciado por uma 
ação voluntária que reunindo o conteúdo da boca sobre a língua propele para a parede 
posterior da faringe. Contrações involuntárias do músculo da faringe levam o material 
para o esôfago. Uma contração peristáltica deste se forma atrás do bolo alimentar 
carregando-o para o estômago. No estômago os alimentos são armazenados, 
misturados com ácido, muco e pepsina sendo liberados para o duodeno em forma de 
quimo. 
 
7. Pâncreas 
 
O pâncreas é uma glândula de secreção mista, isto é, tem uma porção que secreta 
substância para o meio externo (exócrina) e outra porção secreta hormônio para o meio 
interno (endócrina). As secreções exócrinas são o suco pancreático, amilase pancreática 
e lipase pancreática que são secretados para o duodeno e as secreções endócrinas são 
glucagon e insulina que são lançadas no sangue, que é o meio interno. 
 
 
8. Fígado 
 
O fígado, a maior glândula do organismo, esta localizado a direita da cavidade 
abdominal, abaixo do diafragma. As funções do fígado são múltiplas e complexas, 
incluindo a formação da bile reservatório de carboidrato, formação de corpos cetônicos e 
outras funções de controle do metabolismo dos carboidratos, redução e conjugação dos 
esteróides hormonais das suprarrenais e gônadas, desintoxicação de muitas drogas e 
toxinas, síntese de proteínas plasmáticas, inativação de hormônios polipeptídeos, 
formação da uréia e outras funções no metabolismo das gorduras. A secreção da bile é 
feita pelas células do fígado para o ducto biliar, o qual drena para o duodeno. Entre as 
refeições, orifício duodenal deste ducto esta fechado e a bile flui para a vesícula biliar 
onde é armazenada. Quando o alimento entra na boca, o esfíncter ao redor do orifício se 
relaxa, e quando o conteúdo gástrico entra no duodeno, o hormônio colecistoquinina da 
mucosa duodenal causa a contração da vesícula biliar. A bile é uma solução complexa, 
contendo substancias como água, sais biliares, pigmentos biliares entre outras, sendo 
secretada ao redor de 500 ml por dia. 
 
 
 
Acompanhe o seguinte exemplo de exercício: 
 
O fígado é uma glândula encontrada nos mamíferos com diversas características e 
funções. Assinale a opção na qual NÃO encontramos uma função ou característica 
deste órgão. 
 
a) É responsável pela desintoxicação do sangue. 
b) É um dos responsáveis pela formação de uréia. 
c) Produz bile, que auxilia na emulsão das gorduras. 
d) Está associada à reserva de glicogênio. 
e) Secreta o hormônio insulina 
 
Se você compreendeu o funcionamento do fígado e pâncreas assinalou a alternativa e. 
A alternativa e refere-se ao hormônio que é secretado pelo Pâncreas. A insulina é 
responsável pela redução da taxa da glicemia e promove o ingresso da glicose nas 
células. 
 
Módulo 4 
Sistema Urinário 
Fisiologia Renal 
 
A unidade funcional dos rins é o 
néfron, cuja constituição é 
fundamental para a fisiologia 
renal. O néfron constitui-se 
de: glomérulo, túbulo 
contornado proximal, alça de 
Henle, túbulo contornado 
distal e túbulo coletor. Cada 
rim tem aproximadamente um 
milhão de néfrons. No 
glomérulo chega à arteríola 
aferente que ao penetrar na 
cápsula de Bowman do 
glomérulo 
forma um tufo de capilares do 
qual sai a arteríola eferente. 
Assim, o glomérulo possui 
uma 
cápsula (Bowman), um tufo 
glomerular (um enovelado de 
capilares), um espaço (de 
Bowman) 
entre a cápsula e o tufo e as 
duas arteríolas: a aferente e a eferente. Em continuação com as estruturas do glomérulo 
esta o túbulo contornado proximal. O sangue chega pela artéria renal, porém, é 
distribuído para todo o rim até alcançar as arteríolas aferentes de todos os glomérulos 
assim, o trabalho de filtração nos glomérulos também fica distribuído. A filtração 
glomerular é o 
primeiro passo no 
processo de 
formação da urina e 
na fisiologia renal. 
Nos glomérulos, os 
capilares 
glomerulares (tufo 
glomerular) um 
fluido 
semelhante ao 
plasma é filtrado 
para o interior dos 
túbulos renais 
caracterizando o 
processo de 
filtração 
glomerular. O 
restante do sangue que foi filtrado sai do glomérulo pela arteríola eferente. Nos túbulos, 
o filtrado glomerular, sofre redução de volume e sua composição é alterada pelo 
processo de reabsorção tubular (segunda etapa da fisiologia renal) o qual remove a 
água e solutos do fluido tubular. Desde modo, o sangue que chega aos glomérulos já 
sofreu o processo da filtração (glomérulos) e o processo de reabsorção tubular nas 
primeiras porções dos túbulos. Finalmente o fluido tubular sofre a terceira etapa do 
processo de formação da urina e da fisiologia renal que é chamada de secreção tubular, 
quando são secretados solutos do fluido tubular pelas células dos túbulos. Este 
processo também é chamado de excreção tubular, pois determinadas substâncias são 
eliminadas por este 
processo, não sendo 
consideradas substâncias 
de secreção. Após os 
processos fisiológicos de 
filtração, reabsorção e 
secreção (excreção) o 
filtrado tubular já é a 
própria urina que vai ser 
lançada nos túbulos 
coletores. Estes túbulos 
lançam a urina nos cálices 
renais, sendo finalmente 
coletada nos bacinetes 
(pelve renal) para sair pelo 
ureter. É importante 
lembrar que 180 litros de 
fluidos são filtrados nos 
glomérulos por dia, 
entretanto a média diária 
de volume de urina é um litro a 1,5 litros. Este fato demonstra que 88% da água filtrada é 
reabsorvidas independentemente do volume urinário. Desta maneira pelas trocas de 
solutos e água os rins ajudam a manter o equilíbrio hidroeletrolítico do organismo. 
 
 
Acompanhe o seguinte exemplo de exercício: 
 
1- A nefrite corresponde a 50% das doenças que acometem o rim. Resulta de 
processo de inflamação disseminado no nefron. O indivíduo com nefrite 
geralmente apresenta urina com hematúria (sangue na urina) e proteinúria 
(proteína na urina), decorrentes do comprometimento do néfron nas suas funções 
de: 
 
a) propelir a urina do rim até a bexiga e da bexiga para o meio externo. 
b) armazenar e filtrar a urina. 
c) filtração, reabsorção e excreção tubular 
d) favorecer a hematose durante a respiração externa e interna 
e) efetuar a desintoxicação e a troca de gases renais 
 
Se você compreendeu a fisiologia renal a alternativa c). As outras alternativas informam 
funções que não correspondem ao funcionamento renal. É na camada cortical dos rins 
que se localizam 
 
2- Os rins são órgãos essenciais, entre outras coisas, para filtrar o sangue, 
eliminado as toxinas do organismo, regulação da pressão arterial e controle do 
balanço químico e de líquidos do nosso corpo. As outras estruturas do sistema 
urinário possuem principalmente a função de armazenamento e condução da 
urina produzida. Sobre o sistema urinário é incorreto afirmar que: 
 
a) A alça de Henle separa o túbulo contorcido distal e proximal. 
b) A urina formada nos rins flui pelos ureteres até alcançar a bexiga urinária, onde é 
armazenada antes de ser eliminada no processo de micção. 
c) O filtrado glomerular é o primeiro processo de filtração do sangue. 
d) A fase de reabsorção, durante o processo de formação da urina, é responsável pela 
retirada de toxinas dos túbulos renais e transporte destas para o sangue. 
e) A uretra masculina é maior do que a uretra feminina.Se você compreendeu o funcionamento renal, 
assinalou a alternativa d). A fase de reabsorção 
acontece no túbulo contornado proximal, onde 
ocorre a segunda filtração ou reabsorção do 
sangue. Continua nos túbulos as toxinas que irão 
formar a urina e é reabsorvido pelos vasos 
sanguíneos as substância que são necessárias 
para o organismo. 
 
 
 
 
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