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FISIOLOGIA GERAL - NP1 www.turmapsicologiaunip2018.blogspot.com Nesta disciplina você terá a oportunidade de estudar o funcionamento do corpo humano (Fisiologia) e suas estruturas e componentes (Anatomia) de modo a articular os aspectos biológicos, psicológicos, comportamentais e sociais inerentes ao desenvolvimento integral do homem. O material poderá ser utilizado como orientação para seu estudo e como complemento das atividades realizadas nas aulas presenciais. O programa da disciplina está distribuído em 8 módulos, que devem ser estudados ao longo do semestre letivo. Alguns tópicos serão objeto de avaliação na NP1 (Módulos 1 a 4) e outros serão avaliados na NP2 (Módulos 5 a 8). Sugerimos que você siga a ordem abaixo apresentada, ao planejar seu estudo, uma vez que os temas mantém entre si uma relação lógica. Módulo 1 - Sistema Cardiovascular – Coração Função. Localização. Circulação: pequena e grande circulação. Circulação coronária. Sistema de condução elétrica. Ciclo cardíaco: sístole e diástole. Controle nervoso do coração. Módulo 2 - Sistema Respiratório – Pulmões Vias aéreas Pulmões Hematose Mecânica da Respiração Controle Nervoso da Respiração Módulo 3 - Sistema Digestório Introdução Carboidratos Proteínas Gordura Intestino Grosso Motilidade e Deglutição Pâncreas Fígado Módulo 4 - Sistema Urinário Fisiologia Renal Módulo 1 - Sistema Cardiovascular – Coração 1- Função. 2- Localização. 3- Circulação: pequena e grande circulação. 4- Circulação coronária. 5- Sistema de condução elétrica. 6- Ciclo cardíaco: sístole e diástole. 7- Controle nervoso do coração. 1 – FUNÇÃO: A função primordial do coração é bombear o sangue para todo o organismo a fim de que todas as células recebam substâncias nutritivas e oxigênio. 2 – LOCALIZAÇÃO: O coração esta situado na caixa torácica, em uma região chamada de mediastino médio (mediastino é o espaço entre os dois pulmões, atrás do osso esterno). 3 - CIRCULAÇÃO: O coração é dividido em duas metades, direito e esquerdo, por um septo longitudinal e obliquo. As câmaras superiores chamam-se átrios e as câmaras inferiores chamam-se ventrículos. O átrio direito recebe sangue venoso pela veia cavas superiores (membros superiores) e da veia cava inferior (membros inferiores). O átrio esquerdo recebe sangue arterial pelas veias pulmonares (duas do pulmão direito e outras duas do pulmão esquerdo). O ventrículo direito envia o sangue venoso pelo tronco artério pulmonar para os pulmões e o ventrículo esquerdo envia o sangue arterial pela artéria aorta (maior artéria do corpo), para todo o organismo. O coração realiza duas circulações fundamentais denominadas: circulação pulmonar (pequena circulação) e circulação sistêmica (grande circulação). 3.1- A CIRCULAÇÃO PULMONAR OU PEQUENA CIRCULAÇÃO Inicia no átrio direito, que recebe o sangue venoso vindo de todo o organismo, dos membros superiores pela veia cava superior e dos membros inferior pela veia cava inferior. Esse sangue venoso circula pelo átrio direito e passa pela válvula tricúspide (válvula formada por três cuspes) e é depositado no ventrículo direito. Após sofrer uma determinada pressão a válvula pulmonar se abre e o sangue venoso é expulso do ventrículo pelo tronco artério pulmonar que se ramifica em artéria pulmonar direita que penetra no pulmão direito e artéria pulmonar esquerda que penetra no pulmão esquerdo. Nos pulmões estas artérias vão se ramificando até ficarem pequenas artérias que são denominadas arteríolas. As arteríolas no interior dos pulmões unem-se com as vênulas (pequenas veias), esta união entre estes dois vasos sanguíneos chamam-se capilares. Os capilares encontram com os alvéolos, que são estruturas pulmonares que recebem o oxigênio (O2) durante a inspiração. Nesse encontro acontecerá a respiração externa, ou melhor, a HEMATOSE (hematose troca de gases). Após a troca de gases os alvéolos ficam ricos em gás carbônico (CO2) que são eliminados dos pulmões na expiração e os capilares ficam ricos em O2. Os capilares conduzem o sangue arterial (sangue rico em oxigênio) paras veias pulmonares que levarão este sangue para o átrio esquerdo. O sangue arterial ao chegar ao átrio esquerdo finaliza a circulação pulmonar/pequena circulação e inicia a circulação sistêmica/grande circulação. Nota-se durante este processo que sangue venoso circulou por artéria e sangue arterial por veia. Este fato é uma exceção do coração. Nos outros órgãos do corpo o sangue venoso circula por veia e sangue arterial por artéria. DICA: no CORAÇÃO não importa o tipo de sangue que entra ou sai, ou seja, se é venoso ou arterial, o que importa é que o SANGUE ao entrar NO CORAÇÃO ENTRA POR VEIA e ao sair SAI POR ARTÉRIA. 3.2- GRANDE CIRCULAÇÃO ou CIRCULAÇÃO SISTEMICA – O átrio esquerdo recebe sangue arterial (O2) dos pulmões pelas das Veias Pulmonares. Este passa pela válvula bicúspide ou mitral sendo depositado no Ventrículo esquerdo de onde é impulsionado para o interior da Artéria Aorta. No organismo acontece a hematose entre os capilares e as células. O sangue venoso (CO2) retorna ao coração pelas veias cavas, superior e inferior até o átrio direito, termina a circulação sistêmica ou grande circulação dando início a circulação pulmonar ou pequena circulação. 4. CIRCULAÇÃO CORONÁRIA O coração necessita como os outros órgãos, de oxigênio e substâncias nutritivas para o seu bom funcionamento, os quais devem ser levados as estruturas cardíacas e principalmente ao miocárdio (músculo cardíaco). A distribuição do sangue arterial para o próprio coração é feita pelas artérias coronárias. São duas as artérias que irrigam o miocárdio, as quais nascem na raiz da artéria aorta, num lugar chamado óstio das artérias coronárias. O sangue arterial chega ao miocárdio pelos ramos das artérias coronárias (direita e esquerda) que formam pequenas artérias (arteríolas), depois os capilares que alcançam as fibras musculares. Após a troca de gases (hematose), o sangue venoso circula por pequenas veias (vênulas) para a cavidade cardíaca, entrando pelo óstio das veias coronárias localizado no átrio direito. Figura 3. Coronárias Acompanhe o seguinte exemplo de exercício: 1 – A principal função do sistema circulatório é levar material nutritivo aos tecidos, pra tanto é importante neste processo que o sangue fique rico em Oxigênio. Assinale abaixo o sentido correto da pequena circulação (pulmonar). a) átrio direito - ventrículo direito – artérias pulmonares – pulmão – veias pulmonares – átrio esquerdo. b) átrio direito - Ventrículo direito – veias pulmonares – pulmão – artérias pulmonares – átrio esquerdo. c) átrio direito - Ventrículo direito – veias cavas – pulmão – artérias pulmonares – átrio esquerdo. d) átrio esquerdo - Ventrículo esquerdo – artérias pulmonares – pulmão – veias pulmonares – átrio direito. e) átrio esquerdo - Ventrículo esquerdo –veias pulmonares – pulmão – artérias pulmonares – átrio direito. Se você compreendeu a fisiologia da circulação pulmonar, assinalou a alternativa a. As outras alternativas referem à saída ou entrada do sangue no coração por vasos errados como também o lado do coração. O sangue venoso circula pelo lado direito do coração e o sangue arterial pelo lado esquerdo do coração. É Importante lembrar que independente do sangue ser arterial ou venoso, o sangue entra no coração por uma veia e sai do coração por uma artéria. 5. SISTEMA DE CONDUÇÃO ELÉTRICA Para que o coração faça o trabalho de bombear o sangue através do corpo, ele necessita de uma espécie de estímulo para começar o batimento cardíaco. Esse estímulo é um verdadeiro impulso elétrico que se origina numaárea do coração chamada nó ou nódo sinusal ou sinoatrial (localiza-se na junção da veia cava superior como átrio direito) que é o marca- passo natural do coração, ou seja, funciona como um gerador de energia elétrica que faz o coração bater entre 60 e 100 vezes por minuto em condições normais de repouso. As várias partes do coração trabalham numa certa sequência: sístole atrial (contração atrial) seguida de sístole ventricular (contração ventricular) e diástole (relaxamento). Para a manutenção deste ritmo cardíaco, os estímulos elétricos devem percorrer o coração através de um sistema de condução ordenado cujo estímulo se inicia nos átrios e posteriormente nos ventrículos. O nó sinusal esta ligado ao nó átrio-ventricular (localiza-se na porção posterior do septo interatrial), através de fibras nervosas os estímulos elétricos gerados no nó sinusal percorrem do átrio direito para o átrio esquerdo e para o nó átrio- ventricular (A-V). Quando o estímulo elétrico chega ao nó átrio-ventricular (A-V), ele percorrerá o feixe de His e seus ramos direito e esquerdo (um para cada ventrículo) alcançando o miocárdio pelas fibras do Sistema de Purkinje. 6. CICLO CARDÍACO: SÍSTOLE E DIÁSTOLE O processo elétrico descrito acima, também chamado de despolarização atrial e ventricular, provoca uma onda de contração que se propaga sobre o miocárdio. Este fenômeno dá início ao chamado ciclo cardíaco formado por sístole (contração) e diástole (relaxamento). SÍSTOLE ATRIAL – durante a sístole atrial entra pouca quantidade de sangue nos ventrículos. A contração do miocárdio atrial diminui a entrada de sangue pelos orifícios das veias cavas e das veias pulmonares. Durante a sístole atrial as válvulas átrio- ventriculares (tricúspide e bicúspide ou mitral) estão abertas para que o sangue possa fluir de uma câmara para outra e as válvulas semilunares ou sigmóides (pulmonar e aórtica) estão fechadas a fim de que o sangue permaneça nos ventrículos. SÍSTOLE VENTRICULAR – durante a sístole ventricular as válvulas átrio-ventriculares (tricúspide e bicúspide ou mitral) se fecham e as válvulas semilunares ou sigmóides (pulmonar e aórtica) se abrem iniciando a expulsão do sangue pelos ventrículos devido a contração do miocárdio. No início da sístole ventricular, a mitral e a tricúspide estão fechadas. O músculo ventricular tem inicialmente um encurtamento relativamente pequeno, mas a pressão intraventricular aumenta agudamente. Este período é o isovolumétrico da contração ventricular durando cerca de 0,05seg, quando a pressão do ventrículo ultrapassa a pressão diastólica da aorta (80 mmHg) e da artéria pulmonar (10 mmHg), as válvulas aórtica e pulmonar se abrem iniciando a fase de ejeção ventricular. Esta é inicialmente rápida, tornando-se mais lenta no decorrer da sístole. A pressão intraventricular eleva-se para, depois, diminuir um pouco, antes do fim da sístole. DIÁSTOLE – Esta fase do ciclo é praticamente simultânea nas quatro câmaras cardíacas (átrios e ventrículos). No Início da diástole, quando o miocárdio ventricular acha-se completamente contraído, a pressão intraventricular, que já se encontra em declínio, diminui mais rapidamente. Esta fase é denominada protodiástole e termina quando a inércia do sangue ejetado é superada e as válvulas semilunares ou sigmóides (pulmonar e aórtica) são fechadas. Após o fechamento das válvulas, a pressão continua a cair rapidamente durante a fase de relaxamento isovolumétrico dos ventrículos. Esta fase termina quando a pressão ventricular cai abaixo da atrial e abrem-se as válvulas átrio- ventriculares (tricúspide e bicúspide ou mitral), permitindo o enchimento dos ventrículos. Inicialmente o enchimento é rápido, para depois diminuir à medida que a contração seguinte se aproxima. Após a sístole ventricular, a pressão atrial vai aumentando até que as válvulas atrioventriculares se abram para depois diminuir e de novo elevar-se lentamente até a próxima sístole atrial. 7. CONTROLE NERVOSO DO CORAÇÃO O Sistema Nervoso é dividido funcionalmente em Sistema Nervoso Somático e Sistema Nervoso Visceral. Este último uma parte que comanda o funcionamento da motricidade involuntária das vísceras é chamado de Sistema Nervoso Autônomo (SNA). O SNA é composto por dois nervos vagos, o nervo simpático e o parassimpático. O nervo simpático tem como neurotransmissor a noradrenalina e adrenalina (esta última só é liberada em situações de luta e fuga, alerta) aumentando a transmissão de impulsos e consequentemente no coração aumentando a frequência cardíaca (taquicardia). Antagonicamente, quando o nervo vago parassimpático é estimulado ocorre a liberação de acetilcolina diminuindo a frequências cardíaca, desacelerando (bradicardia). Observa- se assim, que o coração possui um ritmo próprio comandado pelo marca-passo natural, porém recebe informações do sistema nervoso capaz de interferir no ritmo do coração, dependendo é claro das modificações criadas tanto pelo meio ambiente externo como pelo meio ambiente interno. Acompanhe o seguinte exemplo de exercício: As artérias coronárias provêm da aorta e são responsáveis por irrigar o músculo cardíaco. A coronariopatia, ou seja, doença arterial coronária representada na maioria das vezes por uma estenose arterial coronária exerce fortes impactos físicos, emocionais e sociais, comprometendo de forma importante a qualidade de vida. O infarto agudo do miocárdio é a complicação mais temida, pois provoca necrose do tecido cardíaco, diminuição da função cardíaca, podendo culminar com a morte. Assinale a alternativa que contém a informação correta sobre: 1) o sentido do estímulo elétrico do coração e 2) os vasos responsáveis por irrigar o músculo cardíaco. a) 1) Nó átrio-ventricular – nó sinusal – feixe de His – células de Purkinje; 2) artérias coronárias. b) 1) Nó átrio-ventricular – feixe de His – nó sinusal – células de Purkinje; 2) artérias pulmonares. c) 1) Nó átrio-ventricular – células de Purkinje – nó sinusal – feixe de Hiss; 2) artérias pulmonares. d) 1) Nó sinusal – nó átrio-ventricular – feixe de His – células de Purkinje; 2) artérias coronárias. e) 1) Nó sinusal – feixe de His – nó átrio-ventricular – células de Purkinje; 2) artérias coronárias. (Se você compreendeu a fisiologia do Sistema de Condução elétrica, assinalou a alternativa d). As outras alternativas informam sequências erradas na propagação do estímulo elétrico, como também informam erroneamente o vaso sanguíneo que irriga o miocárdio (músculo cardíaco). O estímulo elétrico e gerado no nó sinusal posteriormente se propaga pelos átrios, nó átrio-ventricular e ventrículos (feixe de His e células de Purkinge). Os vasos que irrigam o miocárdio são os vasos responsáveis pela nutrição das células cardíacas, as coronárias. Módulo 2 - Sistema Respiratório – Pulmões 1. Vias aéreas 2. Pulmões 3. Hematose 4. Mecânica da Respiração 5. Controle Nervoso da Respiração 1. VIAS AÉREAS Respiração é o processo através do qual as células obtêm a energia necessária à manutenção do metabolismo. Nesse processo, moléculas orgânicas de alimento reagem com moléculas do gás oxigênio (O2), produzindo moléculas de água e de gás carbônico (CO2), além de energia. O Sistema Respiratório humano é constituído por um par de pulmões e por vários órgãos que conduzem o ar para dentro e para fora das cavidades pulmonares. Esses órgãos são as fossas nasais, a boca, a faringe, a laringe, a traquéia, os brônquios, os bronquíolos e os alvéolos, os três últimos localizados nos pulmões. As vias aéreas podem ser divididas anatomicamente em vias aéreas superiores e inferiores. As vias aéreas superiores são formadas pelas narinas, cavidades nasais, nasofaringe, orofaringe, laringe e traquéia,que se bifurca numa região chamada Carina, dando origem ao brônquio principal direito e brônquio principal esquerdo. O nariz apresenta duas narinas, que é dividida pelo septo nasal (uma porção formada por cartilagem e outra por osso). O ar entra pelas fossas nasais, no inicio há pêlos (vestíbulo nasal), este tem função de filtrar as primeiras partículas do ar. Mais adentro das cavidades nasais encontram-se as conchas nasais (superior, média e inferior) que são separadas pelos meatos nasais (superior, médio e inferior). As funções das conchas nasais são de aquecer, umedecer e filtrar o ar inspirado. Na porção inferior da cavidade nasal, separando-se da cavidade oral esta o palato duro. No final do palato duro existe uma formação muscular que é o palato mole e cuja extremidade forma a úvula (campainha). A cavidade nasal se comunica com a parte nasal da faringe (nasofaringe) e a cavidade oral com a parte oral da faringe (orofaringe). O ar após passar por estas porções da faringe atinge a laringe, onde estão localizadas as pregas vocais. Também se encontra a epiglote que é responsável pelo controle de entrada do ar para a laringe e dos alimentos que são deglutidos para o esôfago. Após o ar passar pela laringe, atinge a traquéia, que é um tubo formado por anéis semicirculares de cartilagem. A traquéia mede cerca de 10 a 12 cm de comprimento, em seu interior bifurca-se (na região da carina) em dois brônquios principais ou primários. As vias aéreas inferiores são formadas pelos brônquios primários ou principais, brônquios secundários ou lobares, brônquios terciários ou segmentares, dutos alveolares e alvéolos pulmonares. O ar então entra pelos brônquios até atingir os alvéolos pulmonares. Os alvéolos são envolvidos por capilares, é neste local que acontece as trocas de gases, ou seja, a HEMATOSE. 2. PULMÕES São órgãos responsáveis pela respiração. Cada pulmão apresenta um brônquio principal que veio da divisão da traquéia. Os brônquios vão se se dividindo dentro do pulmão, formando um sistema de tubos aéreos ramificados chamados de árvore brônquica ou bronquial. Estes tubos conduzem o ar até os alvéolos, os quais são sacos aéreos delicados, com finas paredes contendo vasos capilares. Os alvéolos são as partes respiratórias dos pulmões. O pulmão esquerdo esta dividido em dois lobos, superior e inferior, estes são separados pela fissura obliqua. O pulmão direito esta dividido em três lobos, superior, médio e inferior são separados pelas fissura horizontal e obliqua. 3. HEMATOSE No alvéolo-capilar os gases presentes no sangue venoso, que vem pelas artérias pulmonares e suas ramificações, possuem maior quantidade de gás carbônico e pouca quantidade de oxigênio. Dentro do alvéolo temos maior quantidade de oxigênio (gás que veio pelo ar inspirado) e menos quantidade de gás carbônico. Deste modo através de um processo de difusão nosalvéolos pulmonares se estabelece por diferenças no gradiente de concentração dos capilares, onde o CO2 difunde-se do sangue venoso em direção ao meio externo, havendo a oxigenação do sangue a partir do mecanismo inverso com as moléculas de oxigênio na cavidade pulmonar. O gás oxigênio em maior concentração externa difunde-se no plasma sangüíneo em direção às hemácias, combinando-se com a hemoglobina (proteína associada a íons de ferro), passando a sangue arterial. Ficando nos capilares maior quantidade de oxigênio e nos alvéolos maior quantidade de gás carbônico, que será eliminado pela expiração. O sangue arterial do capilares passa para as vênulas e depois para as veias maiores, posteriormente para as veias pulmonares que levarão o sangue arterial para o átrio esquerdo do coração. Acompanhe o seguinte exemplo de exercício: O Sistema respiratório é o conjunto de órgãos responsáveis pela entrada, filtração, aquecimento, umidificação e saída de ar do nosso organismo. Faz as trocas gasosas do organismo com o meio ambiente, oxigenando o sangue e possibilitando que ele possa suprir a demanda de oxigênio do indivíduo para que seja realizada a respiração celular. Analise as afirmações abaixo sobre o sistema respiratório. I) O termo respiração é definido como a união do oxigênio com o alimento nas células, e a liberação subseqüente de energia para o trabalho, o calor, e a liberação de gás carbônico e água; II) A hematose é a troca de gases que ocorre por meio da difusão, concentração de gases; III) O ritmo básico da respiração é gerado na área expiratória; IV) A hemoglobina somente é importante no transporte de oxigênio. É correto o que se afirma em: a) I, II e III b) I, II e IV c) I, II, III e IV d) I e II e) II e III Se você compreendeu a fisiologia do Sistema Respiratório, assinalou a alternativa d. O ritmo da respiração é dado pela inspiração quando o oxigênio alcança os alvéolos a fim de realizar a troca de gases. A hemoglobina contida nos glóbulos vermelhos e responsável pelo transporte tanto de oxigênio como de gás carbônico. 3. MECÂNICA DA RESPIRAÇÃO A respiração divide-se em duas fases: a inspiração, um processo ativo, que ocorre com a contração dos músculos inspiratórios e a expiração que é considerada passiva. A inspiração promove a entrada de ar nos pulmões pela concentração da musculatura do diafragma e dos músculos intercostais externos. O diafragma abaixa e as costelas elevam-se, promovendo o aumento da caixa torácica, com conseqüente redução da pressão interna (em relação à externa), forçando o ar a entrar nos pulmões. A expiração espontânea, que promove a saída de ar dos pulmões, dá-se pelo relaxamento da musculatura do diafragma e dos músculos intercostais esternos. O diafragma eleva-se e as costelas abaixam o que diminui o volume da caixa torácica, com consequente aumento da pressão interna, forçando o ar a sair dos pulmões. Os músculos expiratórios (intercostais internos) só são usados nas expirações forçadas, bem como outros músculos inspiratórios do pescoço que só são usados em situações especiais como: as doenças pulmonares crônicas e a asma brônquica. 4. CONTROLE NERVOSO DA RESPIRAÇÃO A respiração espontânea depende completamente das descargas rítmicas dos centros respiratórios localizados no bulbo. Interrompendo-se os nervos eferentes que ligam os centros respiratórios com a musculatura respiratória ou destruindo-se estes centros, os movimentos respiratórios automáticos param, porém os movimentos respiratórios voluntários são ainda possíveis. Os centros respiratórios estão localizados na formação caudal do bulbo (estrutura do sistema nervoso central, localizado na região posterior interna do pescoço). São três os centros respiratórios: Centro inspiratório: cujos neurônios provocam a inspiração quando estimulados. Centro expiratório: cujos neurônios provocam a expiração quando estimulados. Centro pneumotáxico: cujos neurônios controlam a freqüência e os padrões da respiração. Em condições normais, o Centro Respiratório (CR) produz a cada cinco segundos, um impulso nervoso que estimula a contração da musculatura torácica e do diafragma, provocando a inspiração. O CR é capaz de aumentar e diminuir tanto a freqüência como a amplitude dos movimentos respiratórios, pois possui quimiorreceptores que são bastante sensíveis ao pH do plasma. Esta capacidade permite que os tecidos recebam a quantidade de oxigênio que necessitam, além de remover adequadamente o gás carbônico. Quando o sangue torna-se mais ácido devido ao aumento do gás carbônico, o centro respiratório induz a aceleração dos movimentos respiratórios.Dessa forma, tanto a freqüência quanto a amplitude da respiração tornam- se aumentadas devido à excitação do CR. Em situação contrária, com a depressão do CR ocorre diminuição da freqüência e amplitude respiratória. Acompanhe o seguinte exemplo de exercício: Jogadores de futebol que vive em altitudes próximas ao nível do mar sofrem adaptações quando jogam em cidades de grande altitude. Algumas adaptações são imediatas, outras só ocorrem após uma permanência de pelo menos três semanas. Qual alternativa inclui as realizações imediatas e as que podem ocorrer em longo prazo?(FUVEST) a) aumentam a freqüência respiratória, os batimentos cardíacos e a pressão arterial, em longo prazo diminui o número de hemácias; b) diminuem a freqüência respiratória e os batimentos cardíacos; diminui a pressão arterial, em longo prazo aumenta o número de hemácias c) aumentam a freqüência respiratória e os batimentos cardíacos; diminui a pressão arterial em longo prazo diminui o número de hemácias; d) aumentam a freqüência respiratória, os batimentos cardíacos e a pressão arterial, em longo prazo aumenta o número de hemácias; e) diminuem a freqüência respiratória, os batimentos cardíacos e a pressão arterial, em longo prazo aumenta o número de hemácias. (Se você compreendeu o mecanismo da respiração, assinalou a alternativa d). Nas elevadas altitudes, o ar é rarefeito havendo uma baixa concentração de oxigênio, comparada à concentração de O2 próxima ao nível do mar. Como reações imediatas a essa primeira condição, temos o aumento da freqüência cardíaca e da pressão arterial para que o sangue circule mais rápido, passando mais vezes pelos pulmões, num menor intervalo de tempo, para que ocorra a sua oxigenação. Em longo prazo o numero de hemácias aumenta e a freqüência respiratória volta ao normal. Módulo 3 - Sistema Digestório Introdução Carboidratos Proteínas Gordura Intestino Grosso Motilidade e Deglutição Pâncreas Fígado 1. Introdução O Sistema Digestório é a porta de entrada por onde passam substâncias nutritivas, vitaminas, minerais e líquidos para o organismo. As proteínas, gorduras e carboidratos complexos são simplificados em unidades absorvíveis (digestão e as vitaminas, minerais e líquidos, atravessam a mucosa do estômago e dos intestinos, entrando no sangue (ou linfa) no processo chamado de absorção. A digestão da maioria dos gêneros alimentícios é um processo ordenado que envolve a atividade de um grande número de enzimas digestivas. Algumas destas enzimas digestivas são encontradas nas secreções das salivares, do estômago e na porção exócrina do pâncreas. Algumas células do intestino delgado também apresentam enzimas. A ação das enzimas é auxiliada pelas secreções do ácido clorídrico do estômago e da bile hepática armazenada na vesícula biliar. 2. Carboidratos Os principais carboidratos da dieta são chamados de polissacarídeos, dissacarídeos e monossacarídeos. O amido e seus derivados, presentes em grande quantidade na batata, são os únicos que são digeridos em qualquer grau no homem. O glicogênio, forma inativa de armazenar glicose, presente no fígado, também é um polissacarídeo. Os dissacarídeos como a lactose formada por uma molécula de glicose e uma de galactose, a sucrose, formada de uma glicose e uma frutose, os monossacarídeos como a glicose, galactose, frutose também são ingeridos na alimentação. O inicio da digestão dos carboidratos se dá na boca, com a ação da saliva que é secretada pelas glândulas salivares, esta presente a amilase salivar ou ptialina que é uma enzima digestiva especifica para o carboidrato. Quando o alimento chega ao estomago onde o PH é acido, as enzimas presentes não são capazes de digerir os carboidratos, passando então esta substância para o duodeno. No duodeno encontra-se a enzima amilase pancreática (produzida no pâncreas e é lançada junto como suco pancreático no duodeno), que age sobre os polissacarídeos digerindo-os em dissacarídeos. Finalmente no íleo, enzimas presentes nas células digerem o carboidrato, atuando até monossacarídeos. 3. Proteínas As proteínas são formadas por cadeias de aminoácidos, sendo as de cadeias longas chamadas polipeptídeos e as menores de dipeptídeos. As proteínas estão presentes na maioria das estruturas do organismo, como por exemplo, nos músculos. Aparecem no sangue associadas a outras substâncias formando as enzimas, os hormônios das glândulas, os anticorpos, em número enorme de substâncias essenciais à vida. A digestão protéica tem início no estômago, passando pela boca sem sofrer modificações. Na mucosa gástrica temos dois tipos de células: as células principais que secretam pepsinogênio, forma inativa da pepsina, que é a enzima digestiva inicial; células parietais que secretam o ácido clorídrico (HCL). Na presença do alimento com proteínas, as células parietais secretam o HCL, a presença da proteína estimula outras células do próprio estômago secretarem um hormônio chamado gastrina, que por sua vez estimula a secreção do HCL. Este age no pepsinogênio transformando-o em pepsina ativa. A digestão das proteínas quebra as ligações dos aminoácidos formando polipeptídeos menores. Quando o alimento contendo proteína, atinge o duodeno, a mucosa intestinal é estimulada a secretar dois hormônios chamados secretina e pancreozimina, que vão estimular a porção exócrina do pâncreas a secretar o suco pancreático no duodeno, no qual estarão presentes as enzimas tripsina e quimiotripsina, além de outras. Estas enzimas potentes reduzem as proteínas a pequenos polipeptídeos e dipeptídeos. Finalmente no jejuno as próprias células secretam enzimas que reduzem as proteínas em partículas absorvíveis. 4. Gordura A digestão das gorduras só se inicia no duodeno, pois na boca e no estômago não existem enzimas capazes de atuar sobre elas. As gorduras estão, em geral, sob a forma de triglicérides que são formados por três ácidos graxos e uma molécula de glicerol. Quando as gorduras atingem o intestino delgado, este secreta um hormônio chamado colecistoquinina, que vai estimular a vesícula biliar a lançar a bile no duodeno. Para que se inicie a digestão de gorduras é necessário que as mesmas sejam emulsificadas previamente pelos sais biliares presentes na bile. Após devidamente emulsificadas, as gorduras são digeridas pela lípase pancreática e absorvidas pelas células do intestino. Acompanhe o seguinte exemplo de exercício: (UFGD-JUNHO/2008) Na praça de alimentação de um “Shopping Center”, um jovem casal resolveu lanchar. O rapaz comeu um sanduíche de carne bovina, ovo frito, bacon e queijo e tomou um refrigerante. A moça comeu um pedaço de pizza de rúcula e tomou suco natural. Analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa que indica as corretas. I. O pão do sanduíche do rapaz começou a ser digerido quimicamente no estômago. II. O processo digestivo da refeição da moça teve início na boca, pois era rica em carboidratos. III. O rapaz necessitou de maiores quantidades de pepsina e tripsina para concluir a sua digestão. IV. O intestino delgado não é o local que ocorre o final da digestão das proteínas, lipídios e carboidratos. a) I e III. b) I, III e IV. c) II e III. d) II, III e IV. e) III e IV. Se você compreendeu a fisiologia da digestão do carboidrato, proteína e gordura assinalou a alternativa d. O item I refere-se à digestão do pão que é um carboidrato o processo digestório se inicia na boca com a ação da enzima ptialina ou amilase salivar que esta presente na saliva e é secretada pelas glândulas salivares. 5. Intestino Grosso A principal função do intestino grosso é absorver parte da água, sódio e outros minerais, convertendo os 400 a 1500 ml de quimo que nele penetra todosos dias, em, aproximadamente, 150g de fezes semi-sólidas. Certas vitaminas são também absorvidas e algumas delas são sintetizadas por um grande número de bactérias que crescem no cólon. 6. Motilidade e Deglutição Na boca o alimento é misturado com a saliva e propelido para o esôfago. As ondas peristálticas do esôfago movem o alimento para dentro do estômago. A saliva é importante, pois facilita a deglutição, torna a boca úmida, auxilia a gustação, a fala e torna os dentes e boca limpos. A deglutição é um processo reflexo iniciado por uma ação voluntária que reunindo o conteúdo da boca sobre a língua propele para a parede posterior da faringe. Contrações involuntárias do músculo da faringe levam o material para o esôfago. Uma contração peristáltica deste se forma atrás do bolo alimentar carregando-o para o estômago. No estômago os alimentos são armazenados, misturados com ácido, muco e pepsina sendo liberados para o duodeno em forma de quimo. 7. Pâncreas O pâncreas é uma glândula de secreção mista, isto é, tem uma porção que secreta substância para o meio externo (exócrina) e outra porção secreta hormônio para o meio interno (endócrina). As secreções exócrinas são o suco pancreático, amilase pancreática e lipase pancreática que são secretados para o duodeno e as secreções endócrinas são glucagon e insulina que são lançadas no sangue, que é o meio interno. 8. Fígado O fígado, a maior glândula do organismo, esta localizado a direita da cavidade abdominal, abaixo do diafragma. As funções do fígado são múltiplas e complexas, incluindo a formação da bile reservatório de carboidrato, formação de corpos cetônicos e outras funções de controle do metabolismo dos carboidratos, redução e conjugação dos esteróides hormonais das suprarrenais e gônadas, desintoxicação de muitas drogas e toxinas, síntese de proteínas plasmáticas, inativação de hormônios polipeptídeos, formação da uréia e outras funções no metabolismo das gorduras. A secreção da bile é feita pelas células do fígado para o ducto biliar, o qual drena para o duodeno. Entre as refeições, orifício duodenal deste ducto esta fechado e a bile flui para a vesícula biliar onde é armazenada. Quando o alimento entra na boca, o esfíncter ao redor do orifício se relaxa, e quando o conteúdo gástrico entra no duodeno, o hormônio colecistoquinina da mucosa duodenal causa a contração da vesícula biliar. A bile é uma solução complexa, contendo substancias como água, sais biliares, pigmentos biliares entre outras, sendo secretada ao redor de 500 ml por dia. Acompanhe o seguinte exemplo de exercício: O fígado é uma glândula encontrada nos mamíferos com diversas características e funções. Assinale a opção na qual NÃO encontramos uma função ou característica deste órgão. a) É responsável pela desintoxicação do sangue. b) É um dos responsáveis pela formação de uréia. c) Produz bile, que auxilia na emulsão das gorduras. d) Está associada à reserva de glicogênio. e) Secreta o hormônio insulina Se você compreendeu o funcionamento do fígado e pâncreas assinalou a alternativa e. A alternativa e refere-se ao hormônio que é secretado pelo Pâncreas. A insulina é responsável pela redução da taxa da glicemia e promove o ingresso da glicose nas células. Módulo 4 Sistema Urinário Fisiologia Renal A unidade funcional dos rins é o néfron, cuja constituição é fundamental para a fisiologia renal. O néfron constitui-se de: glomérulo, túbulo contornado proximal, alça de Henle, túbulo contornado distal e túbulo coletor. Cada rim tem aproximadamente um milhão de néfrons. No glomérulo chega à arteríola aferente que ao penetrar na cápsula de Bowman do glomérulo forma um tufo de capilares do qual sai a arteríola eferente. Assim, o glomérulo possui uma cápsula (Bowman), um tufo glomerular (um enovelado de capilares), um espaço (de Bowman) entre a cápsula e o tufo e as duas arteríolas: a aferente e a eferente. Em continuação com as estruturas do glomérulo esta o túbulo contornado proximal. O sangue chega pela artéria renal, porém, é distribuído para todo o rim até alcançar as arteríolas aferentes de todos os glomérulos assim, o trabalho de filtração nos glomérulos também fica distribuído. A filtração glomerular é o primeiro passo no processo de formação da urina e na fisiologia renal. Nos glomérulos, os capilares glomerulares (tufo glomerular) um fluido semelhante ao plasma é filtrado para o interior dos túbulos renais caracterizando o processo de filtração glomerular. O restante do sangue que foi filtrado sai do glomérulo pela arteríola eferente. Nos túbulos, o filtrado glomerular, sofre redução de volume e sua composição é alterada pelo processo de reabsorção tubular (segunda etapa da fisiologia renal) o qual remove a água e solutos do fluido tubular. Desde modo, o sangue que chega aos glomérulos já sofreu o processo da filtração (glomérulos) e o processo de reabsorção tubular nas primeiras porções dos túbulos. Finalmente o fluido tubular sofre a terceira etapa do processo de formação da urina e da fisiologia renal que é chamada de secreção tubular, quando são secretados solutos do fluido tubular pelas células dos túbulos. Este processo também é chamado de excreção tubular, pois determinadas substâncias são eliminadas por este processo, não sendo consideradas substâncias de secreção. Após os processos fisiológicos de filtração, reabsorção e secreção (excreção) o filtrado tubular já é a própria urina que vai ser lançada nos túbulos coletores. Estes túbulos lançam a urina nos cálices renais, sendo finalmente coletada nos bacinetes (pelve renal) para sair pelo ureter. É importante lembrar que 180 litros de fluidos são filtrados nos glomérulos por dia, entretanto a média diária de volume de urina é um litro a 1,5 litros. Este fato demonstra que 88% da água filtrada é reabsorvidas independentemente do volume urinário. Desta maneira pelas trocas de solutos e água os rins ajudam a manter o equilíbrio hidroeletrolítico do organismo. Acompanhe o seguinte exemplo de exercício: 1- A nefrite corresponde a 50% das doenças que acometem o rim. Resulta de processo de inflamação disseminado no nefron. O indivíduo com nefrite geralmente apresenta urina com hematúria (sangue na urina) e proteinúria (proteína na urina), decorrentes do comprometimento do néfron nas suas funções de: a) propelir a urina do rim até a bexiga e da bexiga para o meio externo. b) armazenar e filtrar a urina. c) filtração, reabsorção e excreção tubular d) favorecer a hematose durante a respiração externa e interna e) efetuar a desintoxicação e a troca de gases renais Se você compreendeu a fisiologia renal a alternativa c). As outras alternativas informam funções que não correspondem ao funcionamento renal. É na camada cortical dos rins que se localizam 2- Os rins são órgãos essenciais, entre outras coisas, para filtrar o sangue, eliminado as toxinas do organismo, regulação da pressão arterial e controle do balanço químico e de líquidos do nosso corpo. As outras estruturas do sistema urinário possuem principalmente a função de armazenamento e condução da urina produzida. Sobre o sistema urinário é incorreto afirmar que: a) A alça de Henle separa o túbulo contorcido distal e proximal. b) A urina formada nos rins flui pelos ureteres até alcançar a bexiga urinária, onde é armazenada antes de ser eliminada no processo de micção. c) O filtrado glomerular é o primeiro processo de filtração do sangue. d) A fase de reabsorção, durante o processo de formação da urina, é responsável pela retirada de toxinas dos túbulos renais e transporte destas para o sangue. e) A uretra masculina é maior do que a uretra feminina.Se você compreendeu o funcionamento renal, assinalou a alternativa d). A fase de reabsorção acontece no túbulo contornado proximal, onde ocorre a segunda filtração ou reabsorção do sangue. Continua nos túbulos as toxinas que irão formar a urina e é reabsorvido pelos vasos sanguíneos as substância que são necessárias para o organismo. www.turmapsicologiaunip2018.blogspot.com
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