Comercio têxtil na Europa ocidental

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Após o fim do sistema feudal, as cidades começaram a ser governadas pelos setores mais enriquecidos do comércio no centro um urbano. Esses setores se organizavam de acordo com as suas especializações de oficio. O objetivo dessa organização dos setores era evitar concorrência nos centros urbanos por meio de fixações de preços e salários de seus empregados. Toda essa organização se dava ao fato de uma organização interna em forma de hierarquia:
O mestre: o mestre era o dono da oficina.
O jornaleiro: o jornaleiro era quem trabalhava para o mestre em troca de um salário, mais conhecidos como assalariado.
O aprendiz: o aprendiz possuía a mesma função do jornaleiro, mas não recebia um salário pelo trabalho. Mas recebia aprendizado na área do oficio, moradia e alimentação no lugar do salário.
Um dos setores a se destacar foi o setor da têxtil. Esse setor se concentrou na região de Flandres entre os séculos XII e XII. A região de Flandres perdeu influência no mercado devido a ascensão do norte da Itália na produção manufatureira e com a Inglaterra também aumentando a produção deixando se ser apenas uma fornecedora de matéria-prima.
O comércio estava focado no Mar Mediterrâneo que se apresentava perigoso porem muito mais lucrativo que o comercio interno na Europa ocidental. Com as expedições militares promovida pela Igreja Católica em direção ao oriente, possibilitou as aplicações comerciais no Mediterrâneo ainda mais popular devido a segurança nessa região.
Após essa expansão comercial pelos mares, gerou-se dois polos comerciais marítimos europeus: Na região norte da Itália, Veneza e Gênova, que controlava o comercio têxtil no Mar Mediterrâneo, e na região de Flandres, Holanda e Bélgica, que prosperava pelo mar do norte. O comércio entre esses dois polos possibilitou a criação de inúmeras rotas comerciais internas e a popularização de feiras de comércio. Uma dessas feiras que mais se destacou, foi a feira de Champagne, na França. A feira de Champagne foi muito usada devido ao fato dos senhores donos das regiões, onde a feira acontecia, garantirem a segurança dos comerciantes e seus produtos contra possíveis roubos.
O comércio entre esses polos prosperou até o início da Guerra dos Cem Anos entre a Inglaterra e França. Essa guerra gerou danos as rotas comerciais levando a decadência da feira de Champagne, gerando a ascensão da região de Flandres novamente.