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Conflitos na Europa

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Além das disputas político-partidárias, do fortalecimento do conservadorismo e da extrema-direita, a Europa passa por um acirramento dos movimentos separatistas...
Manifestantes agitam ‘esteladas’, as bandeiras pró-independência. Barcelona, 11/09/2015. (Foto: AFP/Gerard Julien). 
Quase dois milhões foram às ruas nesta quinta-feira Barcelona Foto: Quique Garcia / AFP . 11/09/2014.
Na Catalunha, o movimento separatista voltou a ganhar força nos últimos anos em decorrência dos problemas econômicos que atingem a Espanha. 
Além do movimento catalão, a Espanha enfrenta inúmeros outros casos de separatismos...
Em meio a uma de suas piores crises econômicas, o bloco europeu vê reacender ideias separatistas em países importantes. Na Espanha, essas lutas em algumas regiões ocorrem há décadas, mas se intensificam diante da crise que afeta o país duramente. Das dezessete comunidades espanholas, quatro mantêm aspirações separatistas. São elas:
(A) País Basco, Andalucia, Aragão e Navarra.
(B) Castela e Leão, Catalunha, Andalucia e Galiza.
(C) Catalunha, Galiza, Navarra e País Basco.
(D) Galiza, Aragão, Estremadura e Catalunha.
(E) Cantábria, Estremadura, Astúria e País Basco.
UFG/2012
Ucrânia
A crise atual na Ucrânia envolve elementos que remontam ao domínio soviético, a diversidade étnica e política existente dentro do país, interesses econômicos e intervenções estrangeiras da UE e da Federação Russa. 
A Ucrânia é um país estratégico nas disputas entre a UE e a Rússia pelo acesso ao gás. Uma parte considerável da energia que abastece o velho continente ainda vem da Rússia. 
Apesar da grave situação atual, crises políticas e institucionais abalaram a Ucrânia deste o fim da Guerra Fria. 
Manifestantes na Praça da Independência (Maidan Nezalejnosti), no primeiro dia da Revolução Laranja. Fonte: Wikipédia.
29.nov.2004 . Na foto, Viktor Yushchenko ao lado de Yulia Timoshenko, durante a Revolução Laranja. 
Um exemplo ocorreu durante a Revolução Laranja (2004-05). 
Yushchenko governou entre 2005-2010. Em 2010, diante das denúncias de corrupção e os problemas econômicos, o opositor Viktor Yanukovych tornou-se presidente da Ucrânia. 
Viktor Iouchtchenko, no Parlamento, em Kiev, presta juramento sobre a Constituição da Ucrânia, tornando-se o terceiro presidente do país, em 23 de janeiro de 2005.
O governo Yanukovych voltou a aproximar a Ucrânia da Rússia. 
As recentes manifestações no país começaram em novembro/2013, depois que o então presidente Viktor Yanukovich decidiu não assinar um acordo de cooperação com a U.E.
Início 
Euromaidan em Kiev em 18 de fevereiro de 2014. Fonte: Wikipédia.
Os protestos radicalizaram em janeiro/2014, contra a corrupção, a violação aos direitos humanos, a recusa em integrar a U.E. e pela destituição de Yanukovich. 
EUROMAIDAN
A violência nos choques entre manifestantes e a política cresceu em fevereiro. No dia 22/02 o Parlamento ucraniano destituiu Yanukovich. 
O novo governo voltou a se aproximar da União Europeia
O presidente interino passou a ser Oleksander Turchynov, até as eleições de 25 de maio. Petro Poroshenko foi eleito presidente em maio. 
As manifestações recentes reaqueceram movimentos separatistas, com ocupações de prédios, aeroportos, conflitos de rua. Em 16/03, em um referendo aprovado por mais de 96% da população, a Criméia se separa. 
A crise na Criméia repercutiu em outras regiões
Qual a participação da Rússia, da UE e dos Estados Unidos?
UFG/2014-2
Os recentes protestos de uma parte da população na Ucrânia contra o governo, a partir de novembro de 2013, têm gerado tensões internacio-nais e atraído os interesses da União Europeia, da Rússia e dos Estados Unidos. A atual situação política na Ucrânia decorreu 
do conflito entre os governos da Ucrânia e da Rússia, a partir da ameaça do gabinete presidencial russo em suspender o fornecimento de gás. 
da desistência do governo da Ucrânia em se associar à União Europeia (UE), o que provocou a queda do primeiro-ministro ucraniano. 
da mudança do comando administrativo da Rússia, o que impossibilitou novos investimentos na Ucrânia. 
do conflito russo da Chechênia, o que desencadeou crises econômicas nos países do Cáucaso.
do desentendimento entre os governos da Ucrânia e dos EUA, a partir da ameaça sobre medidas protecionistas contra os produtos ucranianos.

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