Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Quem fez a tarefa da aula passada? Explicar o que é o sabor UMAMI. Umami (palavra de origem japonesa que significa "deliciosoe apetitoso") é o nome do quinto sabor básico descobertopelo pesquisador japonês Kikunae Ikeda, no ano de 1908. COMO PERCEBER O UMAMI:1. Coloque um pedaço de tomate ou de queijo parmesão na boca(atenção: sempre um único alimento por vez). Se você desejarealizar as duas experiências, inicie com o tomate e em seguidafaça o mesmo procedimento com o queijo parmesão;2. Deguste lentamente, observando com atenção o gosto (sepreferir feche os olhos para se concentrar ainda mais). Resultado: Depois de perceber o gosto ácido e doce do tomateou o gosto salgado do parmesão; o que dá continuidade aopaladar é o gosto umami. Trabalho para AV1 de Fisiologia Humana Dia de apresentação do trabalho: 05 de outubro • Formem 10 grupos de 6 pessoas. • Uma pessoa do grupo deverá escrever o nome e sobrenome de todos do grupo e me entregar em uma folha avulsa. • Sorteio dos temas do trabalho de cada grupo. Tema 1: Organização e divisão anatomofisiológica do sistema nervoso Tema 2: Potencial de Ação Tema 3: Bomba de Sódio e Potássio Tema 4: Neurotransmissores (como são produzidos, tipos e seus efeitos) Tema 5: Recepção sensorial (caminho da percepção da sensação: ato reflexo e voluntário, tipos de receptores sensoriais com sua localização e função) Tema 6: Sistema endócrino: hipófise Tema 7: Sistema endócrino: Tireoide e paratireoide Tema 8: Sistema endócrino: Supra renais Tema 9: Sistema endócrino: Pâncreas Tema 10: Sistema endócrino: Gônadas (divisão, função, produção hormonal) Como fazer o trabalho: • O grupo deverá se reunir para estudar o tema e fazer um resumo do que for mais importante sobre o assunto. • Cada grupo terá que explicar o seu tema para a turma em forma de teatro. • Poderá haver um narrador e os outros deverão ser os atores. Caso nao queiram o narrador nao precisa, o teatro pode ocorrer com cada participante falando e interpretando o seu texto. • Podem fazer uma paródia com música • Todos do grupo deverão participar. • O grupo deverá atuar durante 10 minutos para apresentar seu tema. • Poderão trazer fantasias, adereços, placas explicativas, cartazes, apresentações em power point, música, vídeos que complementem a apresentação, roupas diferentes, etc Roteiro do Trabalho: • Todos do grupo deverao estudar o tema pelo qual ficaram responsáveis • Decidir estratégias que utilizarao (novela, filme, comédia, paródia, músicas, fantoche, programa de televisao, jornal, etc) • Definir o roteiro a ser apresentado • Definir os papeis • Produção: roupas, perucas, acessórios, figurinos, cartazes, slides no power point, música, som, etc • Fazer lista de coisas e providencias e nomear responsáveis por organizar e viabilizar tudo • Ensaiar com todos do grupo no mínimo cinco vezes. Tenho certeza de que vocês farão um ótimo trabalho!!!!! Breve Revisão sobre a aula passada Tipos de sinapses • Nas sinapses elétricas, as correntes iônicas passam diretamente pelas junções comunicantes até as outras células, enquanto nas sinapses químicas a transmissão é através de neurotransmissores. Tipos de sinapses • As sinapses elétricas estao nos músculos lisos e no músculo cardíaco. Aqui o impulso nervoso passa diretamente de célula para célula, a conduçao é mais rápida e nao pode ser bloqueada. • Os músculos lisos comandam o peristaltismo do nosso corpo. POTENCIAL DE AÇÃO Sinapse Química INTRODUÇÃO -COR -SABOR -SOM CONCEITOS - Sensação: capacidade de alguns seres vivos codificarem energia química e física do ambiente na forma de impulsos nervosos. - Percepção: capacidade de vincular os sentidos a outros aspectos da vida (comportamento; pensamento). Complexidade maior. FUNÇÕES - CONTROLE DA MOTRICIDADE (reflexo e/ou planejamento e controle da execução de movimentos) - REGULAÇÃO DE FUNÇÕES ORGÂNICAS (ex. resposta a variações de temperatura) INTRODUÇÃO AO SISTEMA SENSORIAL Sistema Nervoso Periférico • Ganglios • Nervos • Receptores Sensoriais Os sentidos: 1. Visão 2. Audição 3. Tato 4. Olfato 5. Paladar 1. Propriocepçao? SDE0092 – Fisiologia Humana Aula 5: Introdução ao sistema endócrino Vídeo Fisiologia Humana Sistema endócrino ou sistema hormonal AULA 5: Introdução ao sistema endócrino Tem a função de garantir o fluxo de informações entre diferentes células possibilitando a integração funcional de todo o organismo. Os hormônios são os mensageiros químicos responsáveis pelo controle e integração entre diferentes órgãos e tecidos. Definição: substância química não nutriente capaz de conduzir determinada informação entre uma ou mais células. Fisiologia Humana Sistema endócrino ou sistema hormonal AULA 5: Introdução ao sistema endócrino Qual a diferença entre hormonios e neurotransmissores? Ambos são mensageiros químicos que possibilitam a comunicação entre as células. Porém, enquanto os neurostransmissores são produzidos diretamente pelas celulas cerebrais, ( ou seja os neurônios ) e comunicam neurônio-neuronio ou neurônio-célula muscular ou neurônio glândula, os hormônios são produzidos pelas glândulas e são levados pelo sangue para as células alvo. Fisiologia Humana Funções do sistema hormonal ou endócrino AULA 5: Introdução ao sistema endócrino • Manutenção do meio interno (bioquímica do corpo – metabolismo). • Integração e regulação do crescimento e desenvolvimento. • Controle e manutenção dos diferentes aspectos da reprodução. Fisiologia Humana Glândulas endócrinas AULA 5: Introdução ao sistema endócrino O sistema endócrino é formado pelas glândulas endócrinas e seus hormônios. Os hormônios são secretados diretamente para a corrente sanguínea e atuarão em células que possuem receptores específicos: • Célula secretora: síntese e secreção do hormônio. • Célula-alvo: reconhece o hormônio (receptor específico) e responde modificando sua função. Fisiologia Humana Glândulas endócrinas AULA 5: Introdução ao sistema endócrino O sistema endócrino é formado pelas glândulas endócrinas e seus hormônios. Fisiologia Humana Glândulas endócrinas AULA 5: Introdução ao sistema endócrino Glandulas Endócrinas: produzem hormônios que são secretados na corrente sanguínea e vao atingir órgãos alvo.Ex: tireoide (T3 e T4), supra renais Glândulas Exócrinas: produzem substâncias que são excretadas para fora do corpo. Ex: Glândulas Sudoríparas, Glândulas sebáceas, Glândulas lacrimais, Glandulas salivares. Fisiologia Humana Hormônios AULA 5: Introdução ao sistema endócrino Homens e mulheres produzem os mesmos hormonios, a diferença está na quantidade de produçao e na atuaçao desses hormonios, que vai depender de células específicas de cada gênero Por exemplo, o FSH e o LH agem estimulando os testículos nos homens e os ovários nas mulheres) Fisiologia Humana Classificação dos hormônios quanto à sua natureza química AULA 5: Introdução ao sistema endócrino Duas Classes: Hidrossolúveis: incluem os hormônios que são formados por aminoácidos – proteínas ou peptídeos. Ex: prolactina, insulina, glucagon, adrenalina. • Seus receptores estão localizados nas membranas das células alvo. Fisiologia Humana Classificação dos hormônios quanto à sua natureza química Duas Classes: Lipossolúveis: possuem precursor lipídico: • Hormônios esteroides – derivados do colesterol. • Derivados da vitamina D. • Seus receptores estão localizados dentro da célula, ou no citoplasma ou no núcleo – intracelulares. Fisiologia Humana Sistemas de retroalimentação – controle por hormônio Como a glândula endócrina “sabe” quanto de hormônio deve liberar no sangue? A regulação da secreçãode diversos hormônios é feita por um mecanismo conhecido como feed- back negativo. A expressão inglesa feed-back (traduzida como “retroalimentação”) é usada para indicar a regulação de uma glândula pelo seu próprio produto final. O feed-back é negativo porque o aumento do produto final inibe a atividade da glândula. Glandula Pineal Fisiologia Humana PinealA pineal é localizada perto do centro do cérebro entre os dois hemisférios. Elaexerce importante papel na regulação dos chamados ciclos circadianos,que são os ciclos vitais (principalmente o sono) e no controle dasatividades sexuais e de reprodução. Fisiologia Humana Pineal Aaron Lerner e colegas da Universidade de Yale descobriram que a melatonina está presente em altas concentrações na pineal. A melatonina é um hormônio derivado do aminoácido triptofano que tem outras funções no sistema nervoso central. A produção de melatonina pela pineal é estimulada pela escuridão e inibida pela luz. Fisiologia Humana Pineal A glândula pineal tem na sua constituição cristais de apatita que vibrariam conforme as ondas eletromagnéticas que captassem o que explicaria a regulaçao do ciclo menstrual pelas fases da lua. Fisiologia Humana Pineal A glândula pineal tem sido considerada — desde René Descartes (século XVII), um órgao com funções transcendentais. Fisiologia Humana Pineal Já na visão dos hindus é o principal órgao do corpo, possuidor de dois chacras ou centros de energia responsáveis pelo desenvolvimento extra-físico, como receptores e transmissores de energia vital: o chacra do terceiro olho, central na testa, acima da altura dos olhos, e o chacra coronário, mais superior, tambem na cabeça. Eixo Hipotálamo Hipófise Fisiologia Humana Eixo hipotálamo e hipófise O hipotálamo é uma região do encéfalo (SNC) relacionada ao controle de várias funções e entre elas a função endócrina. • hipotálamo se relaciona com a glândula hipófise através da haste hipofisária ou infundíbulo. Fisiologia Humana Hipotálamo. O hipotálamo é influenciado por: Dor, sono, estado de alerta, emoção, medo, raiva, sensações olfatórias... Magnocelular Parvocelular Parvocelular Fisiologia Humana Hipotálamo. O Hipotálamo regula a atividade da hipófise a) Controlando a síntese e secreção dos hormônios na Adeno- hipófise b) Regulando a liberação na Neuro-hipófise. Fisiologia Humana Hipófise ou pituitária. Está envolvida em grande parte das funções endócrinas do corpo. Dividida basicamente em duas porções: • Adeno-hipófise ou hipófise anterior (fabrica e libera hormônios) • Neuro-hipófise ou hipófise posterior (não fabrica, somente libera hormônios produzidos pelos neuronios do Hipotalamo. Fisiologia Humana Hormônios da Adeno-hipófise 1. TSH – hormônio tireotrófico ou tireotrofina – atua sobre a tireoide. Estimula a síntese e secreção de T3 e T4 (tiroxina). 2. Gonadotrofinas (LH e FSH) – estimulam o crescimento das gônadas; gametogênese e produção dos hormônios sexuais. 3. GH – Hormônio do crescimento – atua sobre o crescimento do corpo. 4. Prl – prolactina – preparação e manutenção da glândula mamária para secreção de leite. 5. ACTH – hormônio adrenocorticotrófico – estimula a síntese de mineralocorticoides, glicocorticoides e andrógenos pelo córtex das glândulas supra renais (ou adrenais) Fisiologia Humana Neuro-hipófise ou posterior Não possui aspecto histológico glandular como a adeno-hipófise. Esses neurônios do hipotálamo produzem ADH (hormônio antidiurético) e Ocitocina. O ADH e a Ocitocina ficam armazenados nas terminações nervosas da neuro-hipófise. Fisiologia Humana ADH – hormônio antidiurético ou vasopressina Modificado do Atlas de Fisiologia, 2002 urina concentrada e volume reduzido urina diluída e volume aumentado Neurohipófise água corporal água corporal osmolaridade do sangue sede Hormônio Antidiurético reabsorção de água reabsorção de água osmolaridade do sangue HipotálamoÉ o hipotálamo que controla a sede, a termorregulação, os níveis de hidratação. Assim, ele produz um hormônio que controla a absorção de água, o ADH. O Hipotálamo produz o ADH e a neurohipófise controla sua liberação para o organismo Fisiologia Humana Ocitocina CONTRAÇÃO UTERINA DISTENÇÃO DO COLO DO ÚTERO NO FINAL DA GESTAÇÃO SUCÇÃO DA MAMA CONTRAÇÃO DAS CÉLULAS MIOEPITELIAIS Liberação de ocitocina + Fisiologia Humana Ocitocina Também conhecido como hormônio do amor devido ao seu papel para a melhora do humor, da interação social, diminuição da ansiedade e aumento da ligação entre parceiros. No homem, a ocitocina é capaz de diminuir a agressividade, deixando-o mais mais amável, generoso e social, embora sua atuação seja muitas vezes bloqueada pela ação da testosterona. Tireoides e paratireoides. Fisiologia Humana Tireoide e paratireoides A glândula tireoide tem seu nome derivado do grego thyreós – escudo. Possui formato de “borboleta”: dois lobos (direito e esquerdo) unidos por um istmo. Apoia-se anteriormente à traqueia. Fisiologia Humana Desenvolvimento e estrutura celular – Tireoide É a primeira glândula endócrina a se desenvolver no embrião humano – Terceira semana de desenvolvimento. A unidade funcional é o folículo – biossíntese e armazenamento dos hormônios tireoidianos (HT). As células parafoliculares ou células C, presentes no parênquima, produzem o hormônio calcitonina – metabolismo do cálcio Fisiologia Humana Tireoide – síntese hormonal Os folículos irão produzir os hormônios T3 e T4 a partir do iodo captado da corrente sanguínea. Alimentos provenientes do mar ou cultivados próximo ao mar possuem mais iodo em sua composição, entretanto, a distância do mar reduz drasticamente o nível de iodo nos alimentos. A adição de iodo ao sal no Brasil tornou-se obrigatória após uma endemia de bócio acometer diversas regiões e tinha como objetivo prevenir esta desordem que acomete a tireoide, o que efetivamente ocorreu. Porém, o aumento crescente do número de casos de hipertireoidismo levou a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) a reduzir o teor de iodo que deve ser adicionado pelas indústrias ao sal. Fisiologia Humana Hormônios Tireoidianos A síntese ocorre dentro dos folículos. • T4 – tetraiodotironina ou tiroxina (produzido nos folículos, 90% da secreçao de HT, menos ativo) • T3 – triiodotironina (produzido nos foliculos, 10% da secreçao de HT, mais ativo) • Calcitonina (produzida fora dos folículos nas células parafoliculares, regulam o metabolismo do cálcio) T3 e T4 Calcitonina Fisiologia Humana Regulação da função da Tireoide AULA 6: Tireoides e paratireoides São dois os mecanismos que controlam a síntese e a secreção de T3 e T4. • Mecanismo exercido pelo TSH hipofisário. • Mecanismo intratireoidiano – exercido pela concentração de iodo na célula folicular. Fisiologia Humana Regulação da função da Tireoide • Mecanismo exercido pelo TSH hipofisário – feedback ou retroalimentação negativa. • Principal modulador da função tireoidiana. Fisiologia Humana Ações fisiológicas dos Hormônios Tireoidianos (T3 e T4) Praticamente todos os tecidos possuem receptores para os HT. Efeitos: • Termogênese – aumento da produção de calor pela ação sobre a mitocôndria; • Metabolismo proteico, lipídico e de carboidratos – estimula a diferenciação de adipócitos, aumenta o consumo de LDL e colesterol. Aumenta a síntese e degradação de proteínas. Estimula a glicogenólise e gliconeogênese, potencializa a ação da insulina; • Aumenta o funcionamento do Sistema Nervoso Simpático cardíaco • Hematopoese – estimula a produção de hemáceas. FisiologiaHumana Ações fisiológicas dos Hormônios Tireoidianos (HT). Efeitos: • Tecido ósseo – aumenta a remodelação óssea. Aumenta a porosidade óssea, sendo importante na ação pós-menopausa – osteoporose; • Crescimento e desenvolvimento – atua na maturação das epífises ósseas; • Desenvolvimento do sistema nervoso – desenvolvimento fetal do sistema nervoso. Disco epifisário Cretinismo e Hipotireoidismo congênito • Cretinismo: baixa ou não produção de HT durante a fase embrionária por um defeito ou ausência da tireoide no feto ou falta de Iodo na dieta da mãe. • No Hipotireoidismo congênito – baixa ou não produção de HT após o nascimento por um defeito ou ausência da tireoide no bebê, nesses casos a reposição deve ser imediata (primeiras 2 semanas) – exame do pezinho. Criança de 7 anos normal e de 14 anos com cretinismo Radiografias de duas crianças de 17 anos normal (esq) e com hipotireoidismo (esquerda). Fisiologia Humana Hipotireoidismo em adulto AULA 6: Tireoides e paratireoides • Taxa metabólica reduzida – intolerância ao frio; • Diminuição da sudorese; • Ressecamento da pele, • Baixo débito cardíaco; • Ganho de peso – excesso de tecido adiposo e de líquido; • Letargia; lentidão mental. Fisiologia Humana Hipertireoidismo em adulto • Taxa metabólica aumentada – Calor; • Aumento da ingestão de alimento; • Sudorese excessiva; • Fraqueza muscular e osteoporose pela degradação de proteínas; • Aumento da frequência cardíaca; • Tremor, nervosismo e insônia; • Exoftalmia. Fisiologia Humana Hipertireoidismo em adulto AULA 6: Tireoides e paratireoides Exoftalmia Fisiologia Humana Bócio Bócio, vulgarmente conhecido como "papo", é um aumento da glândula tireoide, o qual pode envolver toda a glândula (bócio difuso) ou apenas parte dela (bócio nodular). Fisiologia Humana Bócio – causas As Principais causas do bócio: causas são: • Falta de iodo (bócio endêmico). • Uso de determinados medicamentos (bócio esporádico). • Presença de tumores benignos ou malignos na glândula. • Doenças autoimunes. • Infecções. Fisiologia Humana Calcitonina Além dos hormônios derivados da tirosina (T3 e T4) a tireoide produz um hormônio proteico denominado calcitonina produzido pelas células C ou parafoliculares. Sua secreção é induzida pela hipercalcemia. Fisiologia Humana Ações da calcitonina • Queda rápida nos níveis plasmáticos de cálcio; • Inibição da reabsorção óssea pelos osteoclastos (perdem a borda em escova e a motilidade); • Inibição da reabsorção tubular de cálcio e aumenta excreção urinária; • Inibe a reabsorção óssea e promove a entrada de fosfato para o osso; • Ação contrária á do PTH com relação ao cálcio. Fisiologia Humana Paratireoides AULA 6: Tireoides e paratireoides São em número de 4, duas superiores e duas inferiores. Possuem formato elipsoide e estão localizadas na face posterior da glândula tireoide. Fisiologia Humana Produção do PTH – paratormônio AULA 6: Tireoides e paratireoides Sua liberação é controlada pelos níveis plasmáticos de Ca2+; Sua principal função é manter ou aumentar os níveis plasmáticos de Cálcio; Quando os níveis plasmáticos diminuem o PTH é sintetizado e liberado; Fisiologia Humana Importância do Cálcio AULA 6: Tireoides e paratireoides • O cálcio se liga a um grande número de proteínas celulares e atua na regulação de diversos processos orgânicos, tais como: • Excitabilidade neuromuscular; • Coagulação sanguínea; • Integridade das membranas; • Transporte celular; • Reações enzimáticas; • Liberação de hormônios e neurotransmissores; • Formação e manutenção da matriz óssea. Fisiologia Humana Importância do Cálcio AULA 6: Tireoides e paratireoides • É absorvido pela vitamina D no intestino e colocado disponível na circulação sanguínea. Fisiologia Humana Importância do Cálcio AULA 6: Tireoides e paratireoides A enorme influência do cálcio sobre as células excitáveis, especialmente as células cardíacas, obriga o organismo a manter a concentração do íon dentro de limites bastante estreitos, já que variações relativamente modestas dessa concentração podem causar arritmias cardíacas graves ou outras alterações fisiológicas. Os níveis normais de cálcio no sangue estão entre 8,5 e 10,2 mg/dL Fisiologia Humana Importância do Cálcio AULA 6: Tireoides e paratireoides A regulação do Cálcio no corpo se dá pela ação desses três hormônios: • O PTH é o principal regulador, aumenta os níveis de cálcio no sangue quando é preciso (escava o cálcio do osso para deixá-lo disponivel na corrente sanguinea) eé a síntese de vitamina D • A calcitonina diminui os niveis de calcio no sangue (aumenta sua excreçao, diminui sua absorçao) • A vitamina D aumenta a absorçao do calcio no intestino Fisiologia Humana Vitamina D AULA 6: Tireoides e paratireoides Não é vitamina, é um hormônio, mas nao é um hormônio clássico; Armazenada – tecido adiposo e fígado Fontes: • Dieta (esterol vegetal, ergosterol- Vitamina D2); • Através da irradiação da pele (queratinócitos-Vit. D3). Vitamina D •É a responsável por absorver o cálcio ingerido (no intestino) e colocá-lo disponível para as funções que dependem dele. •100% da vit. D necessária pode ser sintetizada na pele durante a exposição da mesma ao sol, em um adulto. Só 20% pode ser obtida através da alimentação. •Existem receptores de vitamina D (VDR) na musculatura esquelética. •Níveis mais altos de vitamina D no sangue junto com uma quantidade satisfatória de cálcio estão associados uma menor incidência de quedas, e também a um maior nível de força muscular e equilíbrio corporal. Vitamina D •Como ver se seus niveis de vitamina D no sangue estão corretos? Dosar a 25 Hidroxivitamina D ou 25OHD Niveis ideais: •Adultos acima de 75 nmol/L ou 30 ng/mL •Idosos acima de 100 n.mol/L ou 40 ng/mL ideais, tomar a Se seus níveis séricos de Vitamina D estiverem um pouco abaixo do normal: Manipular para suplementaçao: Colecalciferol 1000 UI de Colecalciferol por gota (em óleo) Tomar 7 gotas 1 x semana Linda Moreira Vitamina D e Força Muscular • A deficiência de vitamina D é um dos fatores determinantes da Osteoporose senil e tem se mostrado mais freqüente do que se imaginava no idoso. Por isso, os efeitos neuromusculares da vitamina D (força muscular e equilíbrio) são extremamente importantes na prevenção de fraturas. (Pedrosa e Lazaretti-Castro, 2005) Vitamina D e Força Muscular Influência da Vitamina D no músculo: • Regula o transporte de cálcio (Curry OB, 1974; Bolland R, 1983) • Síntese Protéica (ativação dos VDR nucleares) (Birje SJ, 1975; Pointon JJ, 1979) • Cinética da contração muscular (regula o metabolismo do Fosfato na forma de ATP) (Glerup H, 2000; Sorensen OH, 1979) 87,7 12,3 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 Com queda Sem queda Fraturas osteoporóticas de fêmur proximal: Características clínicas e epidemiológicas de uma população de idosos da cidade de São Paulo. % Ramalho col. Sao Paulo Med J 2001;119:48 Vitamina D x Fraturas • Estudo retrospectivo com população de Glasgow, Reino Unido, avaliou pacientes com fratura de quadril sem suplementação de vitamina D: 91,6% tinham 25(OH)D abaixo que 50 nmol/L. (Gallacher SJ et al., 2005) • Estudo prospectivo em hospitais Finlandeses: 62% dos pacientes com fraturas de quadril recentes tinham níveis de 25(OH)D menores que 37,5 nmol/L. (Nurmi I et al., 2005) Vitamina D x Força Muscular x Quedas • Idosos tem fraqueza muscular (musculatura proximal) associada à deficiência de vitamina D e isso leva à diminuição da mobilidade física geral, podendo aumentar a incidência de quedas nestapopulação de risco. • Estudos apontam que idosos com níveis mais altos de 25(OH)D tem maior força muscular e menor número de quedas. Vitamina D x Força Muscular x Quedas • Comparação entre idosos saudáveis e idosos que caíam: os caidores tinham menor força muscular, menor equilíbrio e mobilidade, principalmente se os níveis de 25(OH)D estivessem abaixo de 12 nmol/L. (Dhesi JK et al., 2002) • Janssen e col, verificou em estudo transversal que idosos com 25(OH)D mais elevada tinham melhor força muscular e caiam menos. (Janssen HC et al., 2002) • Bischoff, RCT: intervenção com 800 UI/dia de colecalciferol e 1200 mg/dia de cálcio por 3 anos → redução do risco de quedas em 49% comparados ao tratamento apenas com cálcio.(Bischoff et al., 2003) • Estudos não encontraram efeitos positivos da suplementação de vitamina D na redução de quedas: dose baixa, população plena de vitamina D. (Latham et al., 2003;Grant AM et al., 2005;Porthouse J, 2005; Treatment of Vitamin D Deficiency Increases Lower Limb Muscle Strength in Institutionalized Older People Independently of Regular Physical Activity Practice: a Randomized Double-blind Controlled Trial Linda Moreira-Pfrimer, Márcia Pedrosa, Luzimar Teixeira, Marise Lazaretti-Castro. (Annals of Nutrition and Metabolism, 2009. Accepted) •Estudo duplo-cego, randomizado e prospectivo, com duração de 6 meses. •Inclusão: Homens e Mulheres > 60 anos; Deambulação; Boa cognição. 56 pacientes: exames bioquímicos 46 pacientes: exames bioquímicos + testes de força muscular •Intervenção: G1 – 1000 mg/dia de cálcio + placebo G2 - 1000 mg/dia de cálcio+colecalciferol 2 primeiros meses – 150.000 UI/mês 4 últimos meses – 90.000 UI/mês Treatment of Vitamin D Deficiency Increases Lower Limb Muscle Strength in Institutionalized Older People Independently of Regular Physical Activity Practice: a Randomized Double-blind Controlled Trial Linda Moreira-Pfrimer, Márcia Pedrosa, Luzimar Teixeira, Marise Lazaretti-Castro. (Annals of Nutrition and Metabolism, 2009. Accepted) Teste-reteste FQUA CCI = 0,94 Teste-reteste FJOE CCI = 0,97 Teste de Força Muscular Treatment of Vitamin D Deficiency Increases Lower Limb Muscle Strength in Institutionalized Older People Independently of Regular Physical Activity Practice: a Randomized Double-blind Controlled Trial Linda Moreira-Pfrimer, Márcia Pedrosa, Luzimar Teixeira, Marise Lazaretti-Castro. (Annals of Nutrition and Metabolism, 2009. Accepted) ↑ 33% ↑ 84% 55 nmol/L 85 nmol/L Treatment of Vitamin D Deficiency Increases Lower Limb Muscle Strength in Institutionalized Older People Independently of Regular Physical Activity Practice:a Randomized Double-blind Controlled Trial Linda Moreira-Pfrimer, Márcia Pedrosa, Luzimar Teixeira, Marise Lazaretti-Castro. (Annals of Nutrition and Metabolism, 2009. Accepted) 16,4% Treatment of Vitamin D Deficiency Increases Lower Limb Muscle Strength in Institutionalized Older People Independently of Regular Physical Activity Practice:a Randomized Double-blind Controlled Trial Linda Moreira-Pfrimer, Márcia Pedrosa, Luzimar Teixeira, Marise Lazaretti-Castro. (Annals of Nutrition and Metabolism, 2009. Accepted) 24,6% Treatment of Vitamin D Deficiency Increases Lower Limb Muscle Strength in Institutionalized Older People Independently of Regular Physical Activity Practice:a Randomized Double-blind Controlled Trial Linda Moreira-Pfrimer, Márcia Pedrosa, Luzimar Teixeira, Marise Lazaretti-Castro. (Annals of Nutrition and Metabolism, 2009. Accepted) Conclusões: §Deficiência de Vit. D: condição comum entre idosos institucionalizados de São Paulo. §6 meses de suplementação com colecalciferol (dose média de 3.600 UI/dia) foi uma intervenção segura e eficiente para aumentar os níveis de 25(OH)D e melhorar a força muscular de MMII. Esses resultados reforçam a idéia de que a suplementação com cálcio + vitamina D é uma terapia eficiente, simples e barata que pode ser proposta a pacientes geriátricos frágeis, promovendo o aumento de sua força muscular e, consequentemente, a melhora de sua qualidade de vida. VAMOS AOS PRÓXIMOS PASSOS? 1. Glândulas adrenais ou suprarrenais; 2. Pâncreas endócrino.
Compartilhar