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pdf aula 5 sia endocrino (1)

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Quem	fez	a	tarefa	da	aula	passada?
Explicar o que é o sabor UMAMI.
Umami (palavra de origem japonesa que significa "deliciosoe apetitoso") é o nome do quinto sabor básico descobertopelo pesquisador japonês Kikunae Ikeda, no ano de 1908.
COMO PERCEBER O UMAMI:1. Coloque um pedaço de tomate ou de queijo parmesão na boca(atenção: sempre um único alimento por vez). Se você desejarealizar as duas experiências, inicie com o tomate e em seguidafaça o mesmo procedimento com o queijo parmesão;2. Deguste lentamente, observando com atenção o gosto (sepreferir feche os olhos para se concentrar ainda mais).
Resultado: Depois de perceber o gosto ácido e doce do tomateou o gosto salgado do parmesão; o que dá continuidade aopaladar é o gosto umami.
Trabalho para AV1 de Fisiologia Humana
Dia de apresentação do trabalho: 05 de outubro
• Formem 10 grupos de 6 pessoas.
• Uma pessoa do grupo deverá escrever o nome e sobrenome
de todos do grupo e me entregar em uma folha avulsa.
• Sorteio dos temas do trabalho de cada grupo.
Tema 1: Organização e divisão anatomofisiológica do sistema nervoso
Tema 2: Potencial de Ação
Tema 3: Bomba de Sódio e Potássio
Tema 4: Neurotransmissores (como são produzidos, tipos e seus efeitos)
Tema 5: Recepção sensorial (caminho da percepção da sensação: ato
reflexo e voluntário, tipos de receptores sensoriais com sua localização e
função)
Tema 6: Sistema endócrino: hipófise
Tema 7: Sistema endócrino: Tireoide e paratireoide
Tema 8: Sistema endócrino: Supra renais
Tema 9: Sistema endócrino: Pâncreas
Tema 10: Sistema endócrino: Gônadas (divisão, função, produção
hormonal)
Como fazer o trabalho:
• O grupo deverá se reunir para estudar o tema e fazer um resumo do que
for mais importante sobre o assunto.
• Cada grupo terá que explicar o seu tema para a turma em forma de
teatro.
• Poderá haver um narrador e os outros deverão ser os atores. Caso nao
queiram o narrador nao precisa, o teatro pode ocorrer com cada
participante falando e interpretando o seu texto.
• Podem fazer uma paródia com música
• Todos do grupo deverão participar.
• O grupo deverá atuar durante 10 minutos para apresentar seu tema.
• Poderão trazer fantasias, adereços, placas explicativas, cartazes,
apresentações em power point, música, vídeos que complementem a
apresentação, roupas diferentes, etc
Roteiro do Trabalho:
• Todos do grupo deverao estudar o tema pelo qual ficaram
responsáveis
• Decidir estratégias que utilizarao (novela, filme, comédia, paródia,
músicas, fantoche, programa de televisao, jornal, etc)
• Definir o roteiro a ser apresentado
• Definir os papeis
• Produção: roupas, perucas, acessórios, figurinos, cartazes, slides no
power point, música, som, etc
• Fazer lista de coisas e providencias e nomear responsáveis por
organizar e viabilizar tudo
• Ensaiar com todos do grupo no mínimo cinco vezes.
Tenho certeza de 
que vocês farão
um ótimo
trabalho!!!!!
Breve Revisão
sobre a aula 
passada
Tipos de sinapses
• Nas sinapses elétricas, as correntes iônicas passam
diretamente pelas junções comunicantes até as outras
células, enquanto nas sinapses químicas a transmissão
é através de neurotransmissores.
Tipos de sinapses
• As sinapses elétricas estao nos músculos lisos e no
músculo cardíaco. Aqui o impulso nervoso passa
diretamente de célula para célula, a conduçao é mais
rápida e nao pode ser bloqueada.
• Os músculos lisos comandam o peristaltismo do nosso
corpo.
POTENCIAL DE AÇÃO
Sinapse Química
INTRODUÇÃO
-COR 
-SABOR
-SOM
CONCEITOS
- Sensação: capacidade de alguns seres vivos codificarem energia química 
e física do ambiente na forma de impulsos nervosos.
- Percepção: capacidade de vincular os sentidos a outros aspectos da vida (comportamento; 
pensamento). Complexidade maior.
FUNÇÕES
- CONTROLE DA MOTRICIDADE (reflexo e/ou planejamento e controle da execução de 
movimentos) 
- REGULAÇÃO DE FUNÇÕES ORGÂNICAS (ex. resposta a variações de 
temperatura)
INTRODUÇÃO AO SISTEMA SENSORIAL
Sistema Nervoso Periférico
• Ganglios
• Nervos
• Receptores Sensoriais
Os sentidos:
1. Visão
2. Audição
3. Tato
4. Olfato
5. Paladar
1. Propriocepçao?
SDE0092 – Fisiologia Humana
Aula 5: Introdução ao sistema endócrino
Vídeo
Fisiologia Humana
Sistema endócrino ou sistema hormonal
AULA 5: Introdução ao sistema endócrino
Tem a função de garantir o fluxo de informações entre
diferentes células possibilitando a integração funcional de
todo o organismo.
Os hormônios são os mensageiros químicos responsáveis pelo
controle e integração entre diferentes órgãos e tecidos.
Definição: substância química não nutriente capaz de conduzir
determinada informação entre uma ou mais células.
Fisiologia Humana
Sistema endócrino ou sistema hormonal
AULA 5: Introdução ao sistema endócrino
Qual a diferença entre hormonios e neurotransmissores?
Ambos são mensageiros químicos que possibilitam a
comunicação entre as células.
Porém, enquanto os neurostransmissores são produzidos
diretamente pelas celulas cerebrais, ( ou seja os neurônios )
e comunicam neurônio-neuronio ou neurônio-célula
muscular ou neurônio glândula, os hormônios são
produzidos pelas glândulas e são levados pelo sangue para
as células alvo.
Fisiologia Humana
Funções do sistema hormonal ou endócrino
AULA 5: Introdução ao sistema endócrino
• Manutenção do meio interno (bioquímica do corpo –
metabolismo).
• Integração e regulação do crescimento e desenvolvimento.
• Controle e manutenção dos diferentes aspectos da
reprodução.
Fisiologia Humana
Glândulas endócrinas
AULA 5: Introdução ao sistema endócrino
O sistema endócrino é formado pelas glândulas endócrinas e seus hormônios.
Os hormônios são secretados diretamente para a corrente sanguínea e atuarão 
em células que possuem receptores específicos:
• Célula secretora: síntese e secreção do hormônio.
• Célula-alvo: reconhece o hormônio (receptor específico) e responde 
modificando sua função.
Fisiologia Humana
Glândulas endócrinas
AULA 5: Introdução ao sistema endócrino
O sistema endócrino é formado
pelas glândulas endócrinas e seus
hormônios.
Fisiologia Humana
Glândulas endócrinas
AULA 5: Introdução ao sistema endócrino
Glandulas Endócrinas: produzem hormônios que são secretados na corrente
sanguínea e vao atingir órgãos alvo.Ex: tireoide (T3 e T4), supra renais
Glândulas Exócrinas: produzem substâncias que são excretadas para fora do 
corpo. Ex: Glândulas Sudoríparas, Glândulas sebáceas, Glândulas lacrimais, 
Glandulas salivares.
Fisiologia Humana
Hormônios
AULA 5: Introdução ao sistema endócrino
Homens e mulheres produzem os mesmos hormonios, a diferença
está na quantidade de produçao e na atuaçao desses hormonios,
que vai depender de células específicas de cada gênero Por
exemplo, o FSH e o LH agem estimulando os testículos nos homens
e os ovários nas mulheres)
Fisiologia Humana
Classificação dos hormônios quanto à sua natureza química
AULA 5: Introdução ao sistema endócrino
Duas Classes:
Hidrossolúveis: incluem os hormônios que são formados por aminoácidos 
– proteínas ou peptídeos.
Ex: prolactina, insulina, glucagon, adrenalina.
• Seus receptores estão localizados nas membranas das células alvo.
Fisiologia Humana
Classificação dos hormônios quanto à sua natureza química
Duas Classes:
Lipossolúveis: possuem precursor lipídico:
• Hormônios esteroides – derivados do colesterol. 
• Derivados da vitamina D.
• Seus receptores estão localizados dentro da célula, ou no citoplasma ou
no núcleo – intracelulares.
Fisiologia Humana
Sistemas de retroalimentação – controle por hormônio
Como a glândula endócrina “sabe” quanto de
hormônio deve liberar no sangue?
A regulação da secreçãode diversos hormônios é
feita por um mecanismo conhecido como feed-
back negativo.
A expressão inglesa feed-back (traduzida como
“retroalimentação”) é usada para indicar a
regulação de uma glândula pelo seu próprio
produto final. O feed-back é negativo porque o
aumento do produto final inibe a atividade da
glândula.
Glandula Pineal
Fisiologia Humana
PinealA pineal é localizada perto do centro do cérebro entre os dois hemisférios. Elaexerce importante papel na regulação dos chamados ciclos circadianos,que são os ciclos vitais (principalmente o sono) e no controle dasatividades sexuais e de reprodução.
Fisiologia Humana
Pineal
Aaron Lerner e colegas da Universidade de Yale descobriram que
a melatonina está presente em altas concentrações na pineal.
A melatonina é um hormônio derivado do aminoácido triptofano
que tem outras funções no sistema nervoso central. A produção
de melatonina pela pineal é estimulada pela escuridão e inibida
pela luz.
Fisiologia Humana
Pineal
A glândula pineal tem na sua constituição cristais de apatita
que vibrariam conforme as ondas eletromagnéticas que
captassem o que explicaria a regulaçao do ciclo menstrual pelas
fases da lua.
Fisiologia Humana
Pineal
A glândula pineal tem sido considerada — desde
René Descartes (século XVII), um órgao com funções
transcendentais.
Fisiologia Humana
Pineal
Já na visão dos hindus é o principal órgao do corpo,
possuidor de dois chacras ou centros de energia
responsáveis pelo desenvolvimento extra-físico, como
receptores e transmissores de energia vital: o chacra do
terceiro olho, central na testa, acima da altura dos olhos,
e o chacra coronário, mais superior, tambem na cabeça.
Eixo Hipotálamo Hipófise
Fisiologia Humana
Eixo hipotálamo e hipófise
O hipotálamo é uma região do encéfalo (SNC) relacionada ao controle de várias
funções e entre elas a função endócrina.
• hipotálamo se relaciona com a glândula hipófise através da haste hipofisária
ou infundíbulo.
Fisiologia Humana
Hipotálamo.
O hipotálamo é influenciado por:
Dor, sono, estado de alerta,
emoção, medo, raiva, sensações
olfatórias...
Magnocelular
Parvocelular
Parvocelular
Fisiologia Humana
Hipotálamo.
O Hipotálamo regula a atividade da hipófise
a) Controlando a síntese e secreção dos hormônios na Adeno-
hipófise
b) Regulando a liberação na Neuro-hipófise.
Fisiologia Humana
Hipófise ou pituitária.
Está envolvida em grande parte das funções endócrinas do corpo.
Dividida basicamente em duas porções:
• Adeno-hipófise ou hipófise anterior (fabrica e libera hormônios)
• Neuro-hipófise ou hipófise posterior (não fabrica, somente
libera hormônios produzidos pelos
neuronios do Hipotalamo.
Fisiologia Humana
Hormônios da Adeno-hipófise
1. TSH – hormônio tireotrófico ou tireotrofina – atua sobre a tireoide. Estimula
a síntese e secreção de T3 e T4 (tiroxina).
2. Gonadotrofinas (LH e FSH) – estimulam o crescimento das gônadas;
gametogênese e produção dos hormônios sexuais.
3. GH – Hormônio do crescimento – atua sobre o crescimento do corpo.
4. Prl – prolactina – preparação e manutenção da glândula mamária para
secreção de leite.
5. ACTH – hormônio adrenocorticotrófico – estimula a síntese de
mineralocorticoides, glicocorticoides e andrógenos pelo córtex das glândulas
supra renais (ou adrenais)
Fisiologia Humana
Neuro-hipófise ou posterior
Não possui aspecto histológico glandular como a
adeno-hipófise.
Esses neurônios do hipotálamo produzem
ADH (hormônio antidiurético) e Ocitocina.
O ADH e a Ocitocina ficam armazenados nas
terminações nervosas da neuro-hipófise.
Fisiologia Humana
ADH – hormônio antidiurético ou vasopressina
Modificado do Atlas de Fisiologia, 2002
urina concentrada 
e volume reduzido 
urina diluída e 
volume aumentado
Neurohipófise
água corporal água corporal
osmolaridade
do sangue
sede
Hormônio 
Antidiurético
reabsorção
de água
reabsorção
de água
osmolaridade
do sangue
HipotálamoÉ o hipotálamo que controla a sede, a
termorregulação, os níveis de
hidratação.
Assim, ele produz um hormônio que
controla a absorção de água, o ADH.
O Hipotálamo produz o ADH e a
neurohipófise controla sua liberação
para o organismo
Fisiologia Humana
Ocitocina
CONTRAÇÃO 
UTERINA
DISTENÇÃO DO COLO DO ÚTERO NO FINAL 
DA GESTAÇÃO
SUCÇÃO DA MAMA
CONTRAÇÃO DAS 
CÉLULAS 
MIOEPITELIAIS
Liberação de ocitocina
+
Fisiologia Humana
Ocitocina
Também conhecido como hormônio do amor devido ao seu papel para a
melhora do humor, da interação social, diminuição da ansiedade e
aumento da ligação entre parceiros.
No homem, a ocitocina é capaz de diminuir a agressividade, deixando-o
mais mais amável, generoso e social, embora sua atuação seja muitas
vezes bloqueada pela ação da testosterona.
Tireoides e 
paratireoides.
Fisiologia Humana
Tireoide e paratireoides
A glândula tireoide tem seu nome derivado 
do grego thyreós – escudo.
Possui formato de “borboleta”: dois lobos
(direito e esquerdo) unidos por um istmo.
Apoia-se anteriormente à traqueia.
Fisiologia Humana
Desenvolvimento e estrutura celular – Tireoide
É a primeira glândula endócrina a se desenvolver no embrião
humano – Terceira semana de desenvolvimento.
A unidade funcional é o folículo – biossíntese e armazenamento dos
hormônios tireoidianos (HT).
As células parafoliculares ou células C, 
presentes no parênquima, produzem o 
hormônio calcitonina – metabolismo 
do cálcio
Fisiologia Humana
Tireoide – síntese hormonal
Os folículos irão produzir os hormônios T3 e T4 a partir do iodo captado da corrente
sanguínea.
Alimentos provenientes do mar ou cultivados próximo ao mar possuem mais iodo
em sua composição, entretanto, a distância do mar reduz drasticamente o nível
de iodo nos alimentos.
A adição de iodo ao sal no Brasil tornou-se obrigatória após uma endemia de
bócio acometer diversas regiões e tinha como objetivo prevenir esta
desordem que acomete a tireoide, o que efetivamente ocorreu.
Porém, o aumento crescente do número de casos de hipertireoidismo levou a
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) a reduzir o teor de iodo que
deve ser adicionado pelas indústrias ao sal.
Fisiologia Humana
Hormônios Tireoidianos
A síntese ocorre dentro dos folículos.
• T4 – tetraiodotironina ou tiroxina (produzido nos folículos,
90% da secreçao de HT, menos ativo)
• T3 – triiodotironina (produzido nos foliculos, 10% da secreçao
de HT, mais ativo)
• Calcitonina (produzida fora dos folículos nas células
parafoliculares, regulam o metabolismo do cálcio)
T3 e T4
Calcitonina
Fisiologia Humana
Regulação da função da Tireoide
AULA 6: Tireoides e paratireoides
São dois os mecanismos que controlam a síntese e a secreção de
T3 e T4.
• Mecanismo exercido pelo TSH hipofisário.
• Mecanismo intratireoidiano – exercido pela concentração de
iodo na célula folicular.
Fisiologia Humana
Regulação da função da Tireoide
• Mecanismo exercido pelo TSH
hipofisário – feedback ou
retroalimentação negativa.
• Principal modulador da função
tireoidiana.
Fisiologia Humana
Ações fisiológicas dos Hormônios Tireoidianos (T3 e T4)
Praticamente todos os tecidos possuem receptores para os HT. Efeitos:
• Termogênese – aumento da produção de calor pela ação sobre a mitocôndria;
• Metabolismo proteico, lipídico e de carboidratos – estimula a diferenciação de
adipócitos, aumenta o consumo de LDL e colesterol. Aumenta a síntese e
degradação de proteínas. Estimula a glicogenólise e gliconeogênese,
potencializa a ação da insulina;
• Aumenta o funcionamento do Sistema Nervoso Simpático cardíaco
• Hematopoese – estimula a produção de hemáceas.
FisiologiaHumana
Ações fisiológicas dos Hormônios Tireoidianos (HT).
Efeitos:
• Tecido ósseo – aumenta a remodelação
óssea. Aumenta a porosidade óssea, sendo
importante na ação pós-menopausa –
osteoporose;
• Crescimento e desenvolvimento – atua na
maturação das epífises ósseas;
• Desenvolvimento do sistema nervoso –
desenvolvimento fetal do sistema nervoso.
Disco 
epifisário
Cretinismo e Hipotireoidismo congênito
• Cretinismo: baixa ou não produção de HT durante a fase
embrionária por um defeito ou ausência da tireoide no feto ou
falta de Iodo na dieta da mãe.
• No Hipotireoidismo congênito – baixa ou não produção de HT
após o nascimento por um defeito ou ausência da tireoide no
bebê, nesses casos a reposição deve ser imediata (primeiras 2
semanas) – exame do pezinho.
Criança de 7 anos 
normal e de 14 
anos com 
cretinismo Radiografias de duas crianças de 17 anos normal 
(esq) e com hipotireoidismo (esquerda). 
Fisiologia Humana
Hipotireoidismo em adulto
AULA 6: Tireoides e paratireoides
• Taxa metabólica reduzida –
intolerância ao frio;
• Diminuição da sudorese;
• Ressecamento da pele,
• Baixo débito cardíaco;
• Ganho de peso – excesso de
tecido adiposo e de líquido;
• Letargia; lentidão mental.
Fisiologia Humana
Hipertireoidismo em adulto
• Taxa metabólica aumentada – Calor;
• Aumento da ingestão de alimento;
• Sudorese excessiva;
• Fraqueza muscular e osteoporose
pela degradação de proteínas;
• Aumento da frequência cardíaca;
• Tremor, nervosismo e insônia;
• Exoftalmia.
Fisiologia Humana
Hipertireoidismo em adulto
AULA 6: Tireoides e paratireoides
Exoftalmia
Fisiologia Humana
Bócio
Bócio, vulgarmente conhecido como
"papo", é um aumento da
glândula tireoide, o qual pode envolver
toda a glândula (bócio difuso) ou apenas
parte dela (bócio nodular).
Fisiologia Humana
Bócio – causas
As Principais causas do bócio: causas são:
• Falta de iodo (bócio endêmico).
• Uso de determinados medicamentos (bócio esporádico).
• Presença de tumores benignos ou malignos na glândula.
• Doenças autoimunes.
• Infecções.
Fisiologia Humana
Calcitonina
Além dos hormônios derivados da
tirosina (T3 e T4) a tireoide produz
um hormônio proteico
denominado calcitonina produzido
pelas células C ou parafoliculares.
Sua secreção é induzida pela
hipercalcemia.
Fisiologia Humana
Ações da calcitonina
• Queda rápida nos níveis plasmáticos de cálcio;
• Inibição da reabsorção óssea pelos osteoclastos (perdem a borda em 
escova e a motilidade);
• Inibição da reabsorção tubular de cálcio e aumenta excreção urinária;
• Inibe a reabsorção óssea e promove a entrada de fosfato para o osso; 
• Ação contrária á do PTH com relação ao cálcio.
Fisiologia Humana
Paratireoides
AULA 6: Tireoides e paratireoides
São em número de 4, duas superiores e duas 
inferiores. Possuem formato elipsoide e estão 
localizadas na face posterior da glândula tireoide.
Fisiologia Humana
Produção do PTH – paratormônio
AULA 6: Tireoides e paratireoides
Sua liberação é controlada pelos níveis plasmáticos de Ca2+;
Sua principal função é manter ou aumentar os níveis plasmáticos de
Cálcio;
Quando os níveis plasmáticos diminuem o PTH é sintetizado e
liberado;
Fisiologia Humana
Importância do Cálcio
AULA 6: Tireoides e paratireoides
• O cálcio se liga a um grande número de proteínas celulares e atua na 
regulação de diversos processos orgânicos, tais como:
• Excitabilidade neuromuscular;
• Coagulação sanguínea;
• Integridade das membranas;
• Transporte celular;
• Reações enzimáticas;
• Liberação de hormônios e neurotransmissores;
• Formação e manutenção da matriz óssea.
Fisiologia Humana
Importância do Cálcio
AULA 6: Tireoides e paratireoides
• É absorvido pela vitamina D no intestino e colocado
disponível na circulação sanguínea.
Fisiologia Humana
Importância do Cálcio
AULA 6: Tireoides e paratireoides
A enorme influência do cálcio sobre as células excitáveis,
especialmente as células cardíacas, obriga o organismo a manter
a concentração do íon dentro de limites bastante estreitos, já
que variações relativamente modestas dessa concentração
podem causar arritmias cardíacas graves ou outras alterações
fisiológicas.
Os níveis normais de cálcio no sangue estão entre 8,5 e 10,2 mg/dL
Fisiologia Humana
Importância do Cálcio
AULA 6: Tireoides e paratireoides
A regulação do Cálcio no corpo se dá pela ação desses três
hormônios:
• O PTH é o principal regulador, aumenta os níveis de cálcio no
sangue quando é preciso (escava o cálcio do osso para deixá-lo
disponivel na corrente sanguinea) eé a síntese de vitamina D
• A calcitonina diminui os niveis de calcio no sangue (aumenta sua
excreçao, diminui sua absorçao)
• A vitamina D aumenta a absorçao do calcio no intestino
Fisiologia Humana
Vitamina D
AULA 6: Tireoides e paratireoides
Não é vitamina, é um hormônio, mas nao
é um hormônio clássico; 
Armazenada – tecido adiposo e fígado
Fontes: 
• Dieta (esterol vegetal, ergosterol-
Vitamina D2); 
• Através da irradiação da pele 
(queratinócitos-Vit. D3). 
Vitamina D
•É a responsável por absorver o cálcio ingerido (no intestino) e colocá-lo
disponível para as funções que dependem dele.
•100% da vit. D necessária pode ser sintetizada na pele durante a
exposição da mesma ao sol, em um adulto. Só 20% pode ser obtida
através da alimentação.
•Existem receptores de vitamina D (VDR) na musculatura
esquelética.
•Níveis mais altos de vitamina D no sangue junto com uma quantidade
satisfatória de cálcio estão associados uma menor incidência de quedas,
e também a um maior nível de força muscular e equilíbrio corporal.
Vitamina D
•Como ver se seus niveis de vitamina D no sangue estão 
corretos?
Dosar a 25 Hidroxivitamina D ou 25OHD
Niveis ideais:
•Adultos acima de 75 nmol/L ou 30 ng/mL
•Idosos acima de 100 n.mol/L ou 40 ng/mL ideais, tomar a
Se seus níveis séricos de Vitamina D estiverem um
pouco abaixo do normal:
Manipular para suplementaçao: Colecalciferol
1000 UI de Colecalciferol por gota (em óleo)
Tomar 7 gotas 1 x semana
Linda Moreira 
Vitamina D
e Força Muscular
• A deficiência de vitamina D é um dos fatores
determinantes da Osteoporose senil e tem se
mostrado mais freqüente do que se imaginava
no idoso. Por isso, os efeitos neuromusculares
da vitamina D (força muscular e equilíbrio) são
extremamente importantes na prevenção de
fraturas.
(Pedrosa e Lazaretti-Castro, 2005)
Vitamina D e Força Muscular
Influência da Vitamina D no músculo:
• Regula o transporte de cálcio (Curry OB, 1974; Bolland R,
1983)
• Síntese Protéica (ativação dos VDR nucleares)
(Birje SJ, 1975; Pointon JJ, 1979)
• Cinética da contração muscular (regula o
metabolismo do Fosfato na forma de ATP) (Glerup H,
2000; Sorensen OH, 1979)
87,7
12,3
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
Com queda Sem queda
Fraturas osteoporóticas de fêmur proximal: 
Características clínicas e epidemiológicas de uma 
população de idosos da cidade de São Paulo.
%
Ramalho col. Sao Paulo Med J 2001;119:48
Vitamina D x Fraturas
• Estudo retrospectivo com população de Glasgow,
Reino Unido, avaliou pacientes com fratura de quadril
sem suplementação de vitamina D: 91,6% tinham
25(OH)D abaixo que 50 nmol/L.
(Gallacher SJ et al., 2005)
• Estudo prospectivo em hospitais Finlandeses: 62%
dos pacientes com fraturas de quadril recentes
tinham níveis de 25(OH)D menores que 37,5 nmol/L.
(Nurmi I et al., 2005)
Vitamina D x Força Muscular x
Quedas
• Idosos tem fraqueza muscular (musculatura
proximal) associada à deficiência de vitamina D e
isso leva à diminuição da mobilidade física geral,
podendo aumentar a incidência de quedas nestapopulação de risco.
• Estudos apontam que idosos com níveis mais
altos de 25(OH)D tem maior força muscular e
menor número de quedas.
Vitamina D x Força Muscular x Quedas
• Comparação entre idosos saudáveis e idosos que caíam: os caidores
tinham menor força muscular, menor equilíbrio e mobilidade,
principalmente se os níveis de 25(OH)D estivessem abaixo de 12
nmol/L. (Dhesi JK et al., 2002)
• Janssen e col, verificou em estudo transversal que idosos com
25(OH)D mais elevada tinham melhor força muscular e caiam menos.
(Janssen HC et al., 2002)
• Bischoff, RCT: intervenção com 800 UI/dia de colecalciferol e 1200
mg/dia de cálcio por 3 anos → redução do risco de quedas em 49%
comparados ao tratamento apenas com cálcio.(Bischoff et al., 2003)
• Estudos não encontraram efeitos positivos da suplementação de
vitamina D na redução de quedas: dose baixa, população plena de
vitamina D. (Latham et al., 2003;Grant AM et al., 2005;Porthouse J, 2005;
Treatment of Vitamin D Deficiency Increases Lower Limb Muscle 
Strength in Institutionalized Older People Independently of Regular 
Physical Activity Practice: a Randomized Double-blind Controlled Trial
Linda Moreira-Pfrimer, Márcia Pedrosa, Luzimar Teixeira, Marise Lazaretti-Castro.
(Annals of Nutrition and Metabolism, 2009. Accepted)
•Estudo duplo-cego, randomizado e prospectivo, com duração de 6 meses.
•Inclusão: Homens e Mulheres > 60 anos; Deambulação; Boa cognição.
56 pacientes: exames bioquímicos
46 pacientes: exames bioquímicos + testes de força muscular
•Intervenção:
G1 – 1000 mg/dia de cálcio + placebo
G2 - 1000 mg/dia de cálcio+colecalciferol
2 primeiros meses – 150.000 UI/mês
4 últimos meses – 90.000 UI/mês
Treatment of Vitamin D Deficiency Increases Lower Limb Muscle Strength 
in Institutionalized Older People Independently of Regular Physical Activity 
Practice: a Randomized Double-blind Controlled Trial
Linda Moreira-Pfrimer, Márcia Pedrosa, Luzimar Teixeira, Marise Lazaretti-Castro.
(Annals of Nutrition and Metabolism, 2009. Accepted)
Teste-reteste FQUA CCI = 0,94 Teste-reteste FJOE CCI = 0,97
Teste de Força Muscular
Treatment of Vitamin D Deficiency Increases Lower Limb Muscle 
Strength in Institutionalized Older People Independently of Regular 
Physical Activity Practice: a Randomized Double-blind Controlled Trial
Linda Moreira-Pfrimer, Márcia Pedrosa, Luzimar Teixeira, Marise Lazaretti-Castro.
(Annals of Nutrition and Metabolism, 2009. Accepted)
↑ 33% ↑ 84%
55 nmol/L
85 nmol/L
Treatment of Vitamin D Deficiency Increases Lower Limb Muscle 
Strength in Institutionalized Older People Independently of Regular 
Physical Activity Practice:a Randomized Double-blind Controlled Trial
Linda Moreira-Pfrimer, Márcia Pedrosa, Luzimar Teixeira, Marise Lazaretti-Castro.
(Annals of Nutrition and Metabolism, 2009. Accepted)
 16,4%
Treatment of Vitamin D Deficiency Increases Lower Limb Muscle 
Strength in Institutionalized Older People Independently of Regular 
Physical Activity Practice:a Randomized Double-blind Controlled Trial
Linda Moreira-Pfrimer, Márcia Pedrosa, Luzimar Teixeira, Marise Lazaretti-Castro.
(Annals of Nutrition and Metabolism, 2009. Accepted)
 24,6%
Treatment of Vitamin D Deficiency Increases Lower Limb Muscle 
Strength in Institutionalized Older People Independently of Regular 
Physical Activity Practice:a Randomized Double-blind Controlled Trial
Linda Moreira-Pfrimer, Márcia Pedrosa, Luzimar Teixeira, Marise Lazaretti-Castro.
(Annals of Nutrition and Metabolism, 2009. Accepted)
Conclusões:
§Deficiência de Vit. D: condição comum entre idosos institucionalizados de São
Paulo.
§6 meses de suplementação com colecalciferol (dose média de 3.600 UI/dia) foi
uma intervenção segura e eficiente para aumentar os níveis de 25(OH)D e
melhorar a força muscular de MMII.
Esses resultados reforçam a idéia de que a suplementação com cálcio + vitamina D
é uma terapia eficiente, simples e barata que pode ser proposta a pacientes
geriátricos frágeis, promovendo o aumento de sua força muscular e,
consequentemente, a melhora de sua qualidade de vida.
VAMOS AOS PRÓXIMOS PASSOS?
1. Glândulas adrenais ou suprarrenais;
2. Pâncreas endócrino.

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