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PSICOPATOLOGIA II AULAS

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PSICOPATOLOGIA Aulas 
Abordagem extra-moral.
Normalidade: 
Fenômeno x Experiência X Sentido
Critérios Criticáveis
Completo bem-estar físico, mental e social
Ausência de doença
Arbitrariedade utópica
Norma e Frequência
Subjetiva (percepção do sujeito)
Funcional (não adaptativo produz sofrimento).
Abordagem Moral
Antagoniza os sentidos.
Normal e patológico são categorias rígidas e naturais
Afirmação de normal desconsiderando o sofrimento
É hierárquica
Afirma o individual (Neoliberal – Pensamento)
Busca a remissão (acabar com a extensão do sintoma)
Medicalizante
Positivismo de Auguste Comte – Fenômeno observável e repetível
-Objetiva- matemátizavel- observável – Causa e efeito x complexidade e implicação. (Ciência contemporânea/ psicologia)
-Evolução – progresso
-Transdisciplinar / interdisciplinar / multidisciplinar:
-Ciência- Filosofia- mitologia- senso comum.
Os pré socráticos (Phisis)
Heráclito de Éfesos: Para ele tudo muda tudo virá a ser, se fará diferente
Parmênides de Eléia: Já dizia que nada muda. O ser tem a sua essência, sua identidade.
Sofistas / Socráticos
O pensamento socrático irá dar uma nova formulação ao pensamento da verdade em que diz que o SER=É e NÃO SER = NÃO É.
O mundo identitário passa pela filosofia de Platão que provoca a busca de se sair da caverna, em busca da própria identidade, sair da caverna, sair da mentira.
Logo surge a igreja com sua moral 
No século Vll 
Temos na França de Descartes e David Hume, sendo um pela razão e o outro pela experiência
No século XlX temos Frederic Nietsche e Heráclito, sendo um com a genealogia da moral e o outro com a experiência.
Nietsche e sua filosofia contemporânea do certox errado, bom x mal, verdade x mentira.
No positivismo surge Auguste Comte na França
Na psiquiatria existem dois campos para se trabalhar.
Psiquiatria nosológica: Vai dar conta da classificação do elenco desses fenômenos em torno de um eixo. Cada vez mais chegar perto, classificar o que é o fenômeno observável.
Psiquiatria clínica: Vai olhar para o fenômeno e tentar entender o que é o fenômeno.
Surge daí uma necessidade de classificar os fenômenos vistos. Através da comunicação e da pesquisa. 
Exemplo: Como vou saber como e quando este fenômeno acontece, onde ocorre, em que países ocorrem mais vezes onde menos vezes e etc.
Histórico de classificação que temos
O primeiro a tentar classificar os fenômenos foi o escocês Wiliam Culler, em 1772.
Ele vai entender a psicopatologia como sistema nervoso. Ele cunha as patologias de neuroses.
Pinel: Vai dar alguns nomes para classificar os fenômenos: Mania, que é o momento de uma aceleração corporal neurótica/ a melancolia, que hoje tem o nome de depressão/ demência por nascença ou que se vê no envelhecimento ou no Alzheimer / a idiotice, como por exemplo, a síndrome de down, entre outros.
Esquirol em 1845: Com a mesma estrutura de Pinel, insere a insanidade parcial, além da mania, melancolia, idiotice, a insanidade parcial sendo uma categoria como certo transtorno de personalidade.
Krapelin (Século xx): Surge com duas classificações que irão complementar a de Pinel. Esquizofrenia e seguido com o termo PMD (Psicose maníaco depressiva) Ele vai entender as novidades nestes dois fenômenos.
Ainda no Início do século XX surge a APA: Associação de Psiquiatria norte americana: Vai se reunir para desenvolver um método consistente, definir modos de classificar os transtornos mentais. E ai vai chamar essa classificação como DSM1, sua primeira versão. Para poder padronizar chegam a 106 desordens e classificações. 
A psicanálise que se reuniu para construir este catálogo. E hoje contra o DSM.
Em 1968 acontece o lançamento do DSM2 já com 182 desordens e transtorno mental, ganhando novas sub-divisões.
Em 1980 acontece o primeiro corte com o modelo psicanalítico, vai ter uma reclamação da psiquiatria tradicional em relação ao distanciamento do modelo biológico e neurológico, dos psicanalistas, pois acham que tomam a apa do modelo biológico e neurológico incorporando o modelo critico aderindo a categorias biológicas e aí surge o DSM3 .
Isso não acontece por acaso, pois pondo o modelo biológico, entra o mercado farmacêutico. 
Sob a liderança do Robert Spitzer, é criado critérios descritivos para o acompanhamento dos fenômenos do campo da psicopatologia. Todas as explicações etiológicas saem do campo do DSM para o campo do critério analítico tal como o catalogo do DSM3 com 265 classificações.
A psiquiatria passa a ser do campo da medicina do corpo.
Em 1987 o DSM tem a sua versão revisada passando a ser DSM 3-R.
Em 1994 surge o DSM4 
Em 2013 surge o DSM5 e este é o mais recente.
Na passagem do DSM 4 para o DSM 5 acontece o fato marcante. 
O americano Allan Francis foi quem coordenou o DSM4, o qual ele já achava com um numero de classificações abusivas. E na passagem do DSM 4 para DSM5 classificam 420 transtorno e o Francis vai dizer; “transformamos problemas cotidianos em transtornos mentais.” Ele diz que a maior tristeza dele foi ter participado da criação dessa classificação.
Principal problema é o da fidedignidade. “Os sintomas de classificação tem pouco valor, se os psiquiatras não conseguem concordar ao fazer diagnóstico.” Ou seja, cada médico dá o seu diagnóstico, então não há fidedignidade.
1º Inconsistência do paciente: 5%
2º Técnica inadequada: 33%
3º Uso inadequado dos critérios: 62%
O Experimento de Rosenhan: foi um experimento sobre a validade do diagnóstico psiquiátrico que realizou o psicólogo David Rosenhan em 1972. Os resultados foram publicados na revista Science com o título "On Being Sane in Insane Places" ("Sobre Estar Sadio em Lugares Insanos").[1]
Ele desconfiava dos laudos dos psiquiatras, que retornavam da guerra por laudos psiquiatras, então lançou um estudo que teve duas partes. A primeira usou colaboradores sadios, chamados de pseudopacientes, foram dez. Entre eles artista, dona de casa, professores entre outros. Todos eles tinham que simulara alucinações auditivas, como zumbidos, numa tentativa de obter a admissão em doze conceituados hospitais psiquiátricos de cinco estados dos Estados Unidos. E todos foram considerados doentes da psicopatologia e internados. Que possuíam transtorno psicótico esquizofrênico. 
Detalhe que os loucos sabiam distinguir, diziam que eles não estavam loucos.
Quando o experimento passou ao momento da verdade, os médicos não acreditaram, mantendo o conceito de que sim, eles eram psicóticos, não queriam dar o braço a torcer.
O David chegou a conclusão que em 70% dos médicos cometem o erro 2, que é diagnosticar errado grande parte dos seus pacientes.
A medicina humilhada criticou absurdamente, dizendo que era impossível, que o David havia sabotado os dados.
Aí ele resolveu fazer o experimento do erro tipo 2, onde pessoas patológicas seriam enviados a estes 15 médicos, 15 pessoas para que eles dissessem se tinham alguns transtornos, essa segunda parte consistiu em pedir às instituições psiquiátricas que tentassem detectar os pseudopacientes. 
No primeiro caso, nenhum pseudopaciente foi detectado. No segundo, o hospital catalogou de impostores ou suspeitos, uma grande quantidade de pacientes reais. O estudo é considerado como uma importante crítica ao diagnóstico psiquiátrico. Só que não houve nenhum enviado. Os que testaram nada mais eram que pessoas com psicopatologias, deles mesmos que acabaram sendo liberados.
Terceira aula.
Os médicos seguem diretrizes básicas para o trato da saúde. 
Cabe ao clínico fazer a singularidade do diagnóstico. Uma descrição dos principais sintomas. Os manuais não fornecem as linhas diagnosticas. Só descrevem os principais sintomas. As diretrizes serão tomadas pelos clínicos e pelo sistema de saúde. As linhas teóricas de psicologia tem suas próprias diretrizes.
Os médicos não trabalham com linhas teóricas, seguem as diretrizes básicas do ministério da saúde.
Transtorno é entendido como perturbação. Como algo que se perturba, por certo estado. Isso querdizer que os transtornos são transitórios.
DSM usa o termo neurose psicose como critério descritivo. 
Tudo que se opõe a psicose fica no campo da neurose, como por exemplo transtorno afetivo da personalidade.
Usado de forma ocasional e não de forma estrutural. 
O DSM é dividido em 5 eixos principais. O 01 Transtornos psiquiátricos, o 02 transtornos de personalidade, eixo 03 transtornos físicos ou doenças médica geral presente, o eixo 04 problemas psicossociais e ambientais que contribuem para o transtorno e o eixo 05 que é a escala de avaliação global do funcionamento por determinado período, que é muito utilizado pelo SUS. Essa avaliação global é o ultimo eixo do DSM que foi criado devido a acharem que os anteriores eram insuficientes estando em separado.
Um adendo: Depressão: Endógena, quando é devida a fatores constitucionais, internos, de origem biológica e/ou predisposição hereditária. Este tipo de Depressão tem uma causa fundamentalmente biológica e não existe relação palpável ou proporcional entre o momento depressivo e as eventuais vivências causadoras.
Já a exógena seria devida a fatores do ambiente, como por exemplo, o estresse, circunstâncias adversas, problemas profissionais, familiares, momentos de perda, de ruptura, etc, ou seja, trata-se de uma Depressão causada fundamentalmente por fatores ambientais externos.
Tudo é classificado pela CID de uma dor de cabeça a pior doença que houver. São oferecidos critérios diagnósticos diferenciados para todas as doenças até 3 diferenciais. Fazendo da CID 10 mais flexível em relação a diagnósticos. A CID é mais ampla que a DSM. Tudo na CID é codificado.
Hoje já tem a mais nova que é a CID 11.
A CID é a base para identificar tendências e estatísticas de saúde em todo o mundo e contém cerca de 55 mil códigos únicos para lesões, doenças e causas de morte. O documento fornece uma linguagem comum que permite aos profissionais de saúde compartilhar informações de saúde em nível global. 
Mas a classificação não tem experiência para responder sobre a subjetividade das pessoas. Trás apenas um linear, um parâmetro.
Diretriz de cuidado ( O que fazer?) Pode ser dividido em duas partes: Primeiro, linhas teóricas: Psicoterapias
E a segunda o que o SUS dá: Enfermagem, serviço social, psicologia etc.
Depressão Comum
Históricos Mentais Comuns
-Alimentares
-Fóbicos Ansiosos: Pânico, Fobia Social, T.E.P.T. (Transtorno de Estresse Pós Traumático), Transtorno Ansiedade Generalizador, Fobias Específicas.
Adições – CAPS AD.
-Queixas inespecíficas e somáticas. É muito comum aparecer no consultório, SPA, etc, pessoas com reclamações inespecíficas. Como por exemplo, um rapaz que chegou no consultório reclamando aperto na barriga, por exemplo. Indisposição na vida, descontentamento com a relação, identificava com depressão, mas uma dor no estômago, peso no respirar. As vezes parecia não ser uma dor física, muito parecido com angústia.
Olhamos essas queixas de forma especial, não sendo nada, temos de ouvir um pouco mais. Muitas das reclamações são já aviso ou disparadores de um futuro transtorno. Tá mal do corpo, pode estar mesmo mal pela subjetividade, problema em casa, no trabalho, etc.
Diretrizes: 
-Terapia Interpessoal Grupal
-Incentivo a atividade física regular
-Psicoeducação
-Fortalecimento de Redes Social
Acompanhamento longitudinal
Tratamento Farmacológico Estabilizador
Agravo: Transtornos mentais comuns: Suicídio
Suicídio: 
Ideação suicida: Pensamento de fazer alguma coisa. Ideação já atravessou a todos. Como por exemplo, dizer; “vontade de sumir”, “podia morrer agora”.
Intenção Suicida- (Desejo, Pensamento.) A intensão suicida é o desejo de morrer e aqui se planeja, aqui começa a pesquisar, saber qual a melhor forma de morrer. Aqui se deseja morrer propriamente. Ex: Penso me morrer jogando o carro da ponte, poderia tomar chumbinho, me jogar de algum lugar...
Comportamento suicida- Ação tomada. Ex: Comprou a medicação mas não tomou, não teve êxito na ação de início do suicídio. Esteve no parapeito da janela, mas não pulou.
Tentativa suicida- Consequência não fatal. Pulou do prédio, mas não morreu. Tomou medicação, mas fez lavagem estomacal e não foi a óbito.
Risco suicida- Probabilidade. Percebe-se que ali existe um risco eminente, por fator genético ou por comportamento observável. Aquela pessoa que a toda hora toma atitudes em prol do seu suicídio.
DIRETRIZES
-Apoio de rede social: Não deixar essa pessoa desamparada.
-Ativar a família por cuidado em tempo integral. Convocar a família por tempo integral. Cuidadores integrais. 
-Orientar a falar sobre suicídio, pois isso reduz a ansiedade. 
-Oferecer acompanhamento terapêutico periódico. Se há risco social, atender mais, chegar atender todos os dias se necessário. 
-Favorecer a referência terapêutica
Transtornos Mentais graves e Persistentes
-Depressão Endógena Grave
-Transtorno Afetivo Bipolar
-Psicose Aguda ou persistente
-TOC
-Transtorno de personalidade
DIRETRIZES
Terapia interpessoal
Intervenção Familiar
Reabilitação Psicossocial
Estímulo a Atividade em Grupo
Terapias: Ocupacional, Arteterapia, musicoterapia e integrativas.
Psicoeducação com o familiar: 
Lembrar que o sujeito de gozar dos direitos assim como os demais.
Eles podem ter dificuldades para se recuperarem e funcionarem em ambientes estressantes.
Com inclusão de pessoas nas atividades sociais
Evitar expressas críticas e hostilidade 
Evitar internações prolongadas
Conviver fora do ambiente hospitalar
Transmitir a possibilidade de recuperação
Estimular atividades sociais e educacionais
Reforçar o direito da pessoa de tomar decisões sobre o tratamento
A importância de manter a saúde integral ( atividade física, higiene pessoal, dieta, etc)
Tipos de problemas com drogas:
1- Uso: Podendo ser ocasional.
2- Intoxicação: Pode ser REVERSÍVEL e RECENTEMENTE INGERIDA. Não necessariamente algo de uso assíduo. 
3- Abuso: Uso recorrente / contínuo / lesivo / mal adaptativo que afeta o social
4- Uso nocivo: Padrão de uso que afeta a saúde física e mental.
5- Dependência: Repercussões psicológicas, físicas, sociais. Onde existe a interação sujeito/substância. Estreitamento dos interesses, perda da liberdade de escolhas, embora saiba dos danos. Tempo + interesse afetivo onde somente voltado a conseguir mais drogas. Pensamento voltado a obtenção e consumo. Grande envolvimento da pessoa com a substância.
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Termos comuns.
Binge: Nome que se dá a comportamento intenso e compulsivo de usar uma droga.
Craving: Desejo intenso.
Tolerância: Diminuição do efeito
Abstinência: Sinais de pausa do uso da substância que era consumida de forma pesada e contínua. O organismo começa a pedir a substância. Com o comportamento alterado, torna a buscar a droga a fim de diminuir o desconforto.
DSM-V: Ganha um item so para dependência química, sendo retirado do transtorno de ansiedade.
TOC
OBSSESSÃO: Pensamento impulsos ou imagens recorrentes e persistentes que são vivenciadas como intensivas e indesejáveis, reconhecendo como próprios.
COMPULSIVO: Comportamentos repetitivos ou atos mentais, onde o sujeito se sente compelido a executar em respostas a obsessão.
Critérios: Presença de obsessão, compulsão ou ambas.
Estes quadros toma tempo, causa sofrimento, prejuízos no campo, profissional, social, familiar ou e pessoal. 
O transtorno obsessivo compulsivo não se deve por efeito de substâncias.
Associados ao TOC:
TOC: O transtorno obsessivo compulsivo 
TDC: Transtorno Dismórfico Corporal
T. Acumulação: Guarda tudo que encontra.
Tricotilomania: Arrancar os cabelos.
Tricotilofagia: Arrancar os cabelos e comer
Skin-Pickiny: O Transtorno de Escoriação (ou skin picking) consiste na repetição crónica de tocar, arranhar, furar ou escoriar determinadas regiões da pele de modo intenso. Muito confundido com suicídio.
Signos comuns:

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