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ENTEROCOCCUS E OUTROS COCOS GRAM POSITIVOS

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FACULDADES DE CIÊNCIAS MÉDICAS E JURÍDICAS -FACMED
FACULDADE DO BICO DO PAPAGAIO – FABIC
CURSO DE ENFERMAGEM
JANAINA LOPES DOS REIS
 LUANA COSTA DE ALMEIDA
MAIANE ARAÚJO DA COSTA
ULE HANNA GOMES FEITOSA TEXEIRA
PROFESSOR: DHONNEL OLIVEIRA DA SILVA
AUGUSTINOPOLIS-TO
2019
ENTEROCOCCUS E OUTROS COCOS GRAM-POSITIVOS
INTRODUÇÃO 
O gênero enterococcus é composto de cocos Gram-positivos cuja células, em geral, se apresentam isoladas, organizadas aos pares ou em cadeias curtas. Não possuem a enzima citrocromo –oxidase, sendo negativos no texto da catalase; porém , algumas amostras podem produzir uma pseudocatalase, determinando um teste fracamente positivo.
ENTEROCOCCUS
O gênero ENTEROCOCCUS é composto de cocos gram-positivos cujas células, em geral, se apresentam isoladas, organizadas aos pares ou em cadeias curtas. Os membros deste gênero são anaeróbicos facultativos.
Classificação dos enterococos (“cocos entéricos”), é apresentada no grupo D de Lancefield associados á parede celular.
ENTEROCOCCUS GRAM-POSITIVOS
ANAERÓBICOS FACULTATIVOS
CLASSIFICAÇÃO grupo D de Lancefield.
CARACTERÍSTICAS IMPORTANTES DO GRAM-POISTIVO OU NEGATIVO
As bactérias Gram-positivas retém o cristal violeta devido à presença de uma espessa camada de peptidoglicano (polímero constituído por açúcares e aminoácidos que originam uma espécie de malha na região exterior à membrana celular das bactérias) em suas paredes celulares, apresentando-se na cor roxa.
Já as bactérias Gram-negativas possuem uma parede de peptidoglicano mais fina  que não retém o cristal violeta durante o processo de descoloração e recebem a cor vermelha no processo de coloração final.
TRANSMISSÃO
A transmissão é mediada pela capacidade de aderir aos tecidos do hospedeiro, secretar citolisinas e proteases que causam dano tissular localizado, e resistir à antibioticoterapia. 
INFECÇÃO HOSPITALAR.
PATOGÊNESE
Os enterococos não expressam toxinas potentes. Por esta razão, considera-se que estes microrganismos, tipicamente, apresentam um potencial limitado para causar doenças. Entretanto, cepas resistentes aos antimicrobianos e associadas a infecções graves representados um sério problema, podendo acarretar complicações.
SINAIS E SINTÔMAS
Dentre as principais doenças incluem infecções do trato urinário, de feridas intra – abdominais (geralmente polimicrobianas), bacteremia e endocardite. A maioria das infecções é decorrente da microbiota do paciente; alguns são causadas por disseminação da cepa de um paciente para outro. Pacientes com risco elevado de contrair infecções enterocócicas são os pacientes hospitalizados por períodos prolongados e pacientes em tratamento com antimicrobianos de amplo espectro, que elimina a microbiota normal (particularmente cefalosporinas, que os enterococcus apresentam resistência intrínseca. 
INFECÇÕES ENTEROCÓCICAS: RESUMO CLÍNICO
INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO: disúria e piúria; ocorre mais comumente em pacientes hospitalizados em uso de cateteres urinários e em uso de cefalosporinas de amplo espectro.
PERITONITE: distensão e dor abdominal após trauma ou cirurgia; os pacientes tipicamente apresentam quadro agudo, febril e hemoculturas positivas para o microrganismo.
ENDOCARDITE: infecção do endotélio ou válvulas cardíacas com bacteremia persistente; pode se apresentar na forma aguda ou crônica.
DIAGNÓSTICO
Crescimento rápido em meios comuns, não seletivos. Podem ser diferenciados de microrganismos relacionados por testes simples. Os enterococos são resistentes à OPTOQUINA , não se dissolvem quando expostos à bile e hidrolisam PYR (prova de diagnóstico rápido).
CATALASE – NEGATIVO
PYR POSITIVO
BILE-RESISTENTE
OPTOQUINA-RESISTENTE.
PREVENÇÃO
A prevenção e o controle das infecções requerem restrição cuidadosa do uso de antibióticos e a implementação de práticas apropriadas de controle de infecção. 
EXEMPLO:
Isolamento de pacientes infectados
Uso de máscaras e luvas por todas as pessoas que entrarem em contato com o paciente.
Essas atitudes podem reduzir o risco de colonização com essas bactérias, mas é improvável a completa eliminação de infecções.
CONCLUSÃO
Por mais tratamentos e meios de prevenção existe a dificuldade de identificar com precisão a maioria desses microorganismos isolados, mas o conhecimento da sua presença e das características clinicas é de grande utilidade. 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
MURRAY, P.R, et al. Microbiologia Médica. 4.ed Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.

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