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Caso concreto 2 - Direito Civil

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Universidade Estácio de Sá 
Direito Civil I 
Caso Concreto -2 
Questão Discursiva: 
Renata deu à luz sua filha Mariza, que, em razão de má formação na gestação, 
sobreviveu por algumas horas e veio a falecer pouco depois do parto. Considerando 
que o pai de Mariza faleceu dias antes do nascimento e em dúvida sobre as 
consequências dos fatos narrados, Renata procura um advogado que afirma que com o 
nascimento Mariza adquiriu personalidade e capacidade de direito, mas não titularizou 
direitos subjetivos e, ao morrer, não haveria potencial sucessão. Assiste razão ao 
advogado? E se Mariza fosse natimorta, quais seriam as consequências? 
Resposta: Segundo a Teoria Natalista, a personalidade inicia do nascimento com vida. 
No caso acima, não assiste razão ao advogado, uma vez que, Mariza, ao nascer com 
vida, ainda que por alguns instantes, adquiriu personalidade jurídica e, por 
consequência, seus direitos subjetivos. Logo, nesse caso haveria potencial à sucessão. 
No entanto, caso Mariza fosse natimorta, ela não adquiriria o direito sucessório, tendo 
em vista que não seria considerada pessoa, uma vez que não respirou fora do ventre 
materno. 
Questão Objetiva: 
Os tutores de José consideram que o rapaz, aos 16 anos, tem maturidade e 
discernimento necessários para praticar os atos da vida civil. Por isso, decidem conferir 
ao rapaz a sua emancipação. Consultam, para tanto, um advogado, que lhes aconselha 
corretamente no seguinte sentido: 
a) José poderá ser emancipado em procedimento judicial, com a oitiva do tutor sobre 
as condições do tutelado. 
b) José poderá ser emancipado via instrumento público, sendo desnecessária a 
homologação judicial. 
c) José poderá ser emancipado via instrumento público ou particular, sendo necessário 
procedimento judicial. 
d) José poderá ser emancipado por instrumento público, com averbação no registro de 
pessoas naturais 
Resposta: Letra A

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