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PSICOLOGIA APLICADA AO DIREITO - CCJ0144
PSICOLOGIA APLICADA AO DIREITO (13/12/2017)
Contextualização
Esta disciplina pretende ser um espaço de reflexão, sobre algumas questões que parecem 
fundamentais no campo do Direito. Apresenta um caráter prático, refletido na realização 
de exercícios sobre casos concretos na área e relatos de experiências, além de alguns 
conceitos teóricos, necessários para contextualizar a prática do psicólogo na área jurídica.
O percurso realizado pelos estudantes nesta disciplina tem um duplo sentido. Por um 
lado, proporcionar situações de contato com a prática da Psicologia no judiciário, 
interpretando-a e discutindo-a, mediante a análise do trabalho profissional e do 
acompanhamento de nossa realidade social. Por outro lado, pretende-se proporcionar aos 
estudantes a possibilidade de terem contato com aspectos subjetivos que envolvem esta 
prática, desenvolvendo uma compreensão interdisciplinar.Esta disciplina é ministrada no 
período inicial e o conhecimento adquirido é utilizado em várias disciplinas no decorrer 
do curso. À luz das Diretrizes Curriculares e do PPC, esta disciplina levará o acadêmico 
do curso de Direito a construir habilidade técnica, humana e conceitual, desenvolvendo a 
leitura crítica, o espírito cientifico e a atitude interdisciplinar, fundamental para a sua 
formação profissional.
 
 
Ementa
Breve história do encontro entre a Psicologia e o Direito. Noções introdutórias de 
Psicologia. A Família. Abordagem psicológica da violência. A psicologia e suas 
interfaces com os sistemas jurídico e Judiciário. As práticas psicológicas e suas 
aplicações no Judiciário.
Objetivos Gerais
Compreender conceitos psicológicos fundamentais sobre as relações humanas em 
diferentes situações. Conhecer a intercessão entre a Psicologia e o Direito. Estudar as 
questões conflitivas no campo jurídico. Conhecer os vários campos de atuação da 
Psicologia no contexto jurídico e suas formas de avaliação.
 
Objetivos Específicos
Relacionar as diferentes teorias existentes na Psicologia. Demonstrar a importância do 
trabalho do psicólogo na área jurídica. Comparar as formas jurídicas de abordagem das 
questões conflitivas. Analisar as diferentes atuações e avaliações do psicólogo no campo 
jurídico.
 
Conteúdos
UNIDADE 1. Breve história do encontro entre a Psicologia e o Direito
1.1 O que é Psicologia? Um breve percurso histórico
1.2 Psicologia científica e senso comum
1.3 Objetos de estudo da Psicologia e fenômenos psicológicos
1.4 Teorias da Psicologia
1.5 A Psicologia no Brasil
1.6 A interseção entre a Psicologia e o Direito
UNIDADE 2. Noções introdutórias de Psicologia
2.1 A formação do indivíduo
2.2 Desenvolvimento humano
2.3 Personalidade: algumas abordagens
2.4 Psicologia social: algumas questões da Psicologia social.
2.5 Questionamentos sobre a noção de normalidade.
2.6 Lei Antimanicomial.
 UNIDADE 3. A Família
3.1 A família e suas transformações: um breve histórico
3.2 Tipos de famílias
3.3 A construção da parentalidade: relações afetivas
3.4 Conjugalidade X Parentalidade: separações e recasamentos
3.5 O princípio constitucional do melhor interesse da criança
3.6 Guarda compartilhada
3.7 Alienação parental
3.8 Alguns exemplos para reflexão
3.9 Paradoxos da contemporaneidade que merecem uma discussão
UNIDADE 4. Abordagem psicológica da violência
4.1 Introdução
4.2 Definição de violência e agressividade
4.3 Algumas teorias sobre a agressividade
4.4 Formas de violência
4.5 Comportamentos antissociais
4.6 Transtorno desafiador opositivo
4.7 Transtorno de conduta
4.8 Transtorno de personalidade antissocial
4.9 Bullying e assédio moral
4.10 O psicólogo e a violência
UNIDADE 5. A psicologia e suas interfaces com os sistemas jurídico e judiciário
5.1 Direito e Justiça
5.2 Psicologia, o Judiciário e a busca do acesso à justiça
5.3 Justiça Restaurativa X Justiça Retributiva ou Tradicional
5.4 Caracterização do conflito
5.5 Mecanismos de autocomposição dos conflitos
5.6 Técnicas para obter uma comunicação construtiva levando à solução de conflitos
UNIDADE 6. As práticas psicológicas e suas aplicações no judiciário
6.1 A prática do psicólogo na área Cível e de Família
6.2 A prática do psicólogo e as questões da infância, juventude e do idoso
6.3 Atuação do Psicólogo nas Varas Criminais e no Sistema Penitenciário
6.4 A prática do psicólogo nos juizados especiais criminais e juizado da violência 
doméstica e familiar contra a mulher
6.5 O processo de avaliação psicológica no judiciário: questões fundamentais 
6.6 Perito psicólogo x assistente técnico
6.7 Documentos elaborados pelo psicólogo no judiciário
6.8 Questões éticas ligadas ao psicólogo no judiciário 
Procedimentos de Avaliação
O processo de avaliação será composto de três etapas, Avaliação 1 (AV1), Avaliação 2 
(AV2) e Avaliação 3 (AV3) 
As avaliações serão realizadas através de provas teóricas e de atividades acadêmicas de 
ensino composta por exercícios práticos constantes em cada plano de aula, e que estão de 
acordo com as especificidades de cada disciplina. A soma de todas as atividades que 
possam vir a compor o grau final de cada avaliação não poderá ultrapassar o grau 
máximo de 10, sendo permitido atribuir valor decimal às avaliações. Caso a 
disciplina, atendendo ao projeto pedagógico de cada curso, além de provas teóricas e/ou 
práticas contemple outras atividades acadêmicas de ensino, estas não poderão ultrapassar 
20% da composição do grau final.
A AV1 contemplará o conteúdo da disciplina até o último assunto ministrado, 
incluindo as atividades acadêmicas apresentadas em cada plano de aula.
As AV2 e AV3 abrangerão todo o conteúdo da disciplina, incluindo as atividades 
acadêmicas apresentadas em cada plano de aula.
Para aprovação na disciplina o aluno deverá:
1. Atingir resultado igual ou superior a 6,0, calculado a partir da média aritmética entre 
os graus das avaliações, sendo consideradas apenas as duas maiores notas obtidas dentre 
as três etapas de avaliação (AV1, AV2 e AV3). A média aritmética obtida será o grau 
final do aluno na disciplina.
2. Obter grau igual ou superior a 4,0 em, pelo menos, duas das três avaliações.
3. Frequentar, no mínimo, 75% das aulas ministradas.
 
Bibliografia Básica
FIORELLI, José Osmir; MANGINI, Rosana Cathya Ragazzoni. Psicologia Jurídica. 8ª 
Ed. São Paulo: Atlas, 2017.
GONÇALVES, Gonçalves,Hebe; BRANDÃO, Eduardo Ponte (Orgs.). Psicologia 
Jurídica no Brasil. 3ª Ed. Rio de Janeiro: Nau, 2011.
MOURA, Solange Ferreira de (Org.). Livro didático de Psicologia aplicada ao Direito. 
1ª. Rio de Janeiro: Editora da Universidade Estácio de Sá, 2014.
Bibliografia Complementar
BOCK, Ana Mercês Bahia; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de Lourdes Trassi. 
Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia. 13. ed. reform. e ampl. São Paulo: 
Saraiva, 2005.
FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: nascimento da prisão. 21. ed. Petrópolis: Vozes, 
1999.
GONÇALVES, Hebe Signorini; BRANDÃO, Eduardo Ponte (Org.). Psicologia jurídica 
no Brasil. 2. ed. Rio de Janeiro: NAU, 2005
RODRIGUES, Aroldo; ASSMAR, Eveline Maria Leal; JABLONSKI, Bernardo. 
Psicologia social. 24. ed. Petrópolis: Vozes, 2000.
TRINDADE, Jorge. Manual de Psicologia Jurídica para operadores do Direito. 2. ed. 
Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2007
Outras Informações
Esta disciplina contém atividades que deverão ser realizadas no decorrer do 
desenvolvimento da matéria. 
Anexo ao Plano de Ensino está o Mapa conceitual da Disciplina que é uma representação 
gráfica da matéria, indicando as relações entre as palavras e os conceitos utilizados para 
facilitar e ordenar a sequência de conteúdos apresentados, estimulando a organização do 
pensamento e a aprendizagem.

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