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APLICAÇÃO DE FERRAMENTAS DE GESTÃO DA QUALIDADE NA MELHORIA DO PROCESSO PRODUTIVO DE UMA SORVETERIA EM MANAUS Samia Lima da Silva samia_lyma@hotmail.com Matheus Barbosa Silva matheusbarbosa.eng@gmail.com Alex Fagundes Brito alex.fagundesb@gmail.com Raimundo Oliveira Sarquis Neto sarquis201@gmail.com O presente artigo tem como finalidade aplicar algumas ferramentas de gestão da qualidade, como gráfico de Pareto e diagrama de Ishikawa, em uma sorveteria de pequeno porte, no intuito de identificar através destes instrumentos os problemas na produção. Para este trabalho fez- se um estudo de caso com visita in loco e coleta de dados, e informações, através de entrevista com os funcionários da empresa, além do reconhecimento visual de todo processo. O estudo aponta quais soluções devem ser tomadas pela organização para diminuir os defeitos resultantes no produto final, visando o controle estatístico da qualidade. Notou-se que não há uma padronização exata, e equipamentos adequados no processo produtivo do sorvete, sendo este o principal motivo da baixa qualidade em algumas fabricações, gerando desperdícios e prejuízo para a empresa. A aplicação das ferramentas de gestão da qualidade propiciaram melhor tomada de decisão, possibilitando melhorias significativas no processo produtivo. Palavras-chave: QUALIDADE, Gestão da qualidade, Ferramentas da Qualidade, melhoria de processos XXXVIII ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO “A Engenharia de Produção e suas contribuições para o desenvolvimento do Brasil” Maceió, Alagoas, Brasil, 16 a 19 de outubro de 2018. XXXVIII ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO “A Engenharia de Produção e suas contribuições para o desenvolvimento do Brasil” Maceió, Alagoas, Brasil, 16 a 19 de outubro de 2018. . 2 1. Introdução No atual mercado, são vários os fatores que determinam o sucesso de uma empresa, e também o seu grau de competitividade, um desses quesitos é a qualidade do produto ou serviço prestado pela organização. Segundo Romualdo da Silva et al. (2006), qualidade não pode ser vista apenas como um diferencial, mas sim como uma forma de manter-se competitivo buscando sempre melhorias na cadeia produtiva e consequentemente na satisfação do cliente. Juran (1990) afirma que a imagem de uma empresa está diretamente relacionada com a qualidade do produto e do serviço que ela oferece. Este artigo tem como objetivo relatar os parâmetros qualitativos no processo produtivo de uma sorveteria caseira, utilizando as ferramentas de controle de qualidade. O sorvete teve origem na China. Há 3.000 anos, os chineses já utilizavam uma mistura de neve com sucos de frutas, a precursora dos sorvetes. Em Roma, o imperador Nero, por volta do ano 62 d.C., enviava escravos até os Alpes para trazer neve, que era misturada com sucos de frutas e mel. Antes do ano 1.300, Marco Polo trouxe ao Ocidente várias receitas de sorvetes. Essa iguaria tornou-se popular na França, por volta de 1500, mas apenas entre a realeza. A nata foi introduzida como ingrediente e, em cerca de 1700, as pessoas saboreavam uma sobremesa muito parecida com o sorvete de hoje. Com o advento de técnicas de congelamento, a produção de sorvete passou a ser feita sem o auxílio da neve. Em meados de 1800, vários cafés e restaurantes da Europa já serviam sorvetes. Já em 1851, foi fundada a primeira fábrica de sorvete, em Baltimore. Alguns anos depois, com a introdução dos freezers, as sorveterias se espalharam pelo mundo todo. No Brasil, a produção industrial de sorvete teve início somente em 1941. (OLIVEIRA, 2013). A empresa estudada caracteriza-se por ser de pequeno porte, informal, e de caráter familiar (apenas dois funcionários), atua no ramo há seis anos e está localizada na cidade de Manaus, Amazonas. 2. Referencial teórico 2.1 Gestão da qualidade XXXVIII ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO “A Engenharia de Produção e suas contribuições para o desenvolvimento do Brasil” Maceió, Alagoas, Brasil, 16 a 19 de outubro de 2018. . 3 Martins e Laugeni (2005) apontam que qualidade pode assumir cinco conceitos distintos, não sendo apenas como a conformidade com as expectativas dos clientes, que são: Transcendental: entende-se qualidade como sendo constituída de padrões elevadíssimos, mundialmente reconhecidos. Focada no produto: a qualidade é constituída de variáveis e atributos que podem ser medidos e controlados, além de ser determinada e percebida pelo cliente. Focada no usuário: segundo Juran, “a qualidade é a adequação ao uso”, mas existem enormes dificuldades na conceituação de termos como: uso, satisfação, durabilidade ou mesmo na identificação clara de usuário/cliente do produto. Focada na fabricação: adequação às normas e às especificações. Focada no valor: Feigenbaum entende que, para o consumidor, a qualidade é uma questão de o produto ser adequado ao uso e ao preço. Para Carvalho e Paladini (2005), a Gestão da Qualidade engloba um conjunto de atividades coordenadas para gerenciar e controlar uma organização com relação à qualidade, abrangendo o planejamento, o controle, a garantia e a melhoria da qualidade. A gestão da qualidade é composta por diversas ferramentas que possibilitam, desde o planejamento estratégico ao operacional, identificar erros e promover melhorias que otimizem os processos de produção de bens e/ou serviços. 2.2 Ciclo PDCA O conceito de melhoria continua foi um pilar fundamental no modelo japonês de qualidade com o uso sistemático do ciclo PDCA. Mello (2008) diz que o ciclo PDCA ou ciclo de Deming é um método gerencial que visa à melhoria continua da organização de forma cíclica e ininterrupta. A grande variabilidade existente nos diversos sistemas de produção é vista, e repercutem de forma bastante negativa na atual corrida pela sobrevivência de uma empresa logo valida o uso de tal método. Figura 1 - Ciclo PDCA XXXVIII ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO “A Engenharia de Produção e suas contribuições para o desenvolvimento do Brasil” Maceió, Alagoas, Brasil, 16 a 19 de outubro de 2018. . 4 Fonte: Adaptado de Casa da Consultoria (2015) O ciclo PDCA é composto por 4 fases: Planejar (Plan): estabelecer os objetivos e processos necessários para alcançar os resultados de acordo com os requisitos dos clientes e com as políticas da organização; Executar (Do): implementar os processos; Verificar (Check): monitorar e medir os processos e produtos em relação às políticas, objetivos e requisitos para o produto e registrar os resultados; Atuar corretivamente (Act): tomar ações para continuamente melhorar o desempenho do processo. O ciclo PDCA e de grande importância, pois permite a cada processo, proporcionar a melhoria do macroprocesso e, consequentemente, a melhoria contínua do Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) (MELLO, 2008). 2.3 Ferramentas da qualidade 2.3.1 Diagrama de Ishikawa De acordo com Rodrigues (2006), o Diagrama de Ishikawa visa estabelecer a relação entre o efeito e todas as causas de um processo. Cada efeito possui várias categorias de causas, que, por sua vez, podem ser compostas por outras causas. XXXVIII ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO “A Engenharia de Produção e suas contribuições para o desenvolvimento do Brasil” Maceió, Alagoas, Brasil, 16 a 19 de outubro de 2018. . 5 Figura 2 - Diagrama de Ishikawa Fonte: Adaptado de Reyes e Vicino(2015) 2.3.2 Gráfico de Pareto Werkema (1995) afirma que o Gráfico de Pareto é um gráfico de barras verticais que dispõe a informação de forma a tornar evidente e visual a priorização de temas. A informação contida permite estabelecer metas numéricas viáveis a serem alcançadas. O gráfico de Pareto consiste na análise da frequência relativa de cada item, ordenando de forma decrescente com o objetivo de determinar o que mais influencia no processo. Figura 3 - Exemplo de Gráfico de Pareto Fonte: Adaptado do Blog da qualidade (2017) 2.3.3 Ferramenta 5W1H XXXVIII ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO “A Engenharia de Produção e suas contribuições para o desenvolvimento do Brasil” Maceió, Alagoas, Brasil, 16 a 19 de outubro de 2018. . 6 O 5W1H é uma ferramenta da qualidade que permite realizar planos de ação que visam à melhoria continua dos processos. A sigla é originaria do inglês composto pelas palavras What (O quê?), Why (por quê?), When (quando), Where (onde), Who (quem?) e How (como?). De acordo com (1995), o 5W1H deve ser planificado para permitir uma rápida identificação dos elementos necessários à implantação do projeto. Existe também a ferramenta 5W2H, onde nesta se considera o custo do processo. 2.3.4 Teste dos por quês O teste dos por quês tem como objetivo encontrar a causa raiz de um problema perguntado no mínimo cinco vezes o motivo do mesmo, podendo ser utilizado como parte complementar do diagrama de causa e efeito. Essa pratica foi desenvolvida por Sakichi Toyoda, o fundador da Toyota. 3. Metodologia Na elaboração deste artigo foram consultadas várias referências para se obter um embasamento sólido sobre tal estudo, principalmente em relação a qualidade. As principais fontes de consulta foram livros e artigos referentes à gestão e controle da qualidade. A pesquisa está classificada em qualitativa. De acordo com Creswell (2010), esse tipo de pesquisa aborda amostragem intencional, coleta de dados abertos, análise de textos ou de imagens, e interpretação pessoal dos achados. Para o desenvolvimento deste trabalho foi realizada uma visita no local, e feita uma observação sistemática dos procedimentos realizados nas instalações da sorveteria. O que se caracteriza como um estudo de caso. Segundo Yin (2005), o estudo de caso poder definido como uma importante estratégia metodológica para a pesquisa, pois permite ao investigador um aprofundamento em relação ao fenômeno estudado, revelando detalhes difíceis de serem enxergados “a olho nu”. Além disso, o estudo de caso favorece uma visão abrangente sobre os acontecimentos da vida real, destacando-se seu caráter de investigação prática de fenômenos contemporâneos. XXXVIII ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO “A Engenharia de Produção e suas contribuições para o desenvolvimento do Brasil” Maceió, Alagoas, Brasil, 16 a 19 de outubro de 2018. . 7 Foram coletados os dados necessários, através da entrevista in loco, com a finalidade de identificar as carências de qualidade do processo, para possibilitar a utilização das ferramentas de controle da qualidade. 4. Estudo de caso 4.1. Caracterização do processo Para melhor descrição, foi feito um fluxograma com a finalidade de entender como está organizado o processo de produção do sorvete. Figura 4 - Detalhes do processo Fonte: Autores (2017) Os ingredientes utilizados na produção do sorvete são: Leite; Emulsificante; Liga neutra Açúcar; Pó saborizante (ou polpa de frutas); O fluxograma mostra que o processo de produção do sorvete na empresa em questão não possui grande complexidade. Além do fluxograma utilizou-se o mapeamento de processos para quantificar o número de atividade que compõe este fluxo. Tabela 1 - Identificação das atividades XXXVIII ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO “A Engenharia de Produção e suas contribuições para o desenvolvimento do Brasil” Maceió, Alagoas, Brasil, 16 a 19 de outubro de 2018. . 8 TEMPO DISTANCIA (m) DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES 1 X Selecionar os ingredientes para o tipo de sorvete a ser produzido. 2 X Levar os ingredientes para o liquidificador industrial. 3 20 minutos x X Processar os ingredientes no liquidificador para obter a calda. 4 X X X Retirar a calda do liquidificador e levar para a sorveteira. 5 25 minutos X X Processar a calda na sorveteira para obter o sorvete . 6 4 m X X Retirar o sorvete da sorveteira e levar para o freezer de congelamento 7 5 horas X X Resfriar o sorvete no Freezer de congelamento. 8 X Retirar o sorvete do freezer para confecção das Bolas de Sorvete. 9 X Confeccionar as bolas de sorvete para fabricação da Moreninha. 10 X Colocar as bolas nas casquinhas de sorvete. 11 X X Colocar a corbetura de chocolate no Sorvete e levar a Moreninha ao freezer 12 10 minutos X X Resfriar a Moreninha no freezer. 13 X X Retirar a Moreninha no freeser e levar para area de embalagem. 14 X X Embalar a Moreninha e levar para o freezer de estocagem final. 15 X Estocagem da Moreninha para o consumo. MAPEAMENTO DE PROCESSO Fonte: Autores (2017) O mapeamento de processos mostra que existem 15 atividades, no entanto o que realmente é desenvolvido são 25 processos conforme tabela abaixo. Tabela 2 - Quantidade de passos no processo N° de processos OPERAÇÃO 11 TRANSPORTE 6 ESPERA 4 INSPEÇÃO 1 ESTOQUE 3 TOTAL 25 TEMPO TOTAL 355 minutos LEGENDAS Fonte: Autores (2017) 4.2 Aplicação das ferramentas 4.2.1 Folha de verificação Através da folha de verificação foi realizada a coleta de dados dos problemas que ocorrem no processo de fabricação do produto final (moreninha). Abaixo consta o modelo utilizado da folha para que os dados fossem coletados. XXXVIII ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO “A Engenharia de Produção e suas contribuições para o desenvolvimento do Brasil” Maceió, Alagoas, Brasil, 16 a 19 de outubro de 2018. . 9 Tabela 3 - Defeitos Tipo de defeito Numero de defeitos Formato 344 Casquinha Queimada 230 TOTAL 574 FOLHA DE VERIFICAÇÃO Fonte: Autores (2017) 4.2.2 Gráfico de Pareto A partir dos dados coletados da folha de verificação buscou-se encontrar o problema que mais interfere na fabricação da moreninha, para assim encontrar a causa raiz do mesmo. Para construção do gráfico montou-se uma tabela com a representatividade de cada problema em relação ao total de defeitos. Tabela 4 - Frequência dos defeitos Tipo de Defeito Quantidade Total Acumulado Porcentagem de cada Defeito Percentagem Acumulada Formato 344 344 60% 60% Casquinha Queimada 230 574 40% 100% Total 574 - 100% - Produção Fonte: Autores (2017) Gráfico 1 - Gráfico de Pareto Fonte: Autores (2017) XXXVIII ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO “A Engenharia de Produção e suas contribuições para o desenvolvimento do Brasil” Maceió, Alagoas, Brasil, 16 a 19 de outubro de 2018. . 10 O gráfico de Pareto informa que o tipo de defeito com maior relevância é referente ao formato da bola de sorvete (produto), ou seja, deformação com representatividade de 60% em relação ao número total de defeitos. 4.2.3 Teste dos por quês Utilizou-se a ferramenta de teste dos por quês mais o Brainstorming para que fosse encontrada a causa raiz dos problemas. Abaixo encontra-se a tabela com o resultado do teste. Tabela 5 – Hipóteses PROBLEMA Formato Casquinha queimada POR QUE..? ConsistênciaFornecedor ruim POR QUE..? Proporção de ingredientes Falta de inspeção POR QUE..? Não há padrão de medida Não há um controle de qualidade POR QUE..? Sem equipamentos de medida Fonte: Autores (2017) Conforme a tabela a causa raiz para o problema de “Formato” é devido a empresa não possuir equipamentos/ferramentas que possibilite a devida proporção para a consistência do produto. Para o problema da “Casquinha queimada” a mesma é resultante da falta de controle de qualidade com o fornecedor, em que não é realizada uma inspeção no momento de chegada do ingrediente. 4.2.2 Diagrama de Ishikawa Apesar do problema de consistência está ligado pela análise dos cinco por quês a um problema de proporção de medida dos ingredientes foi levantado em hipótese que tal problema pode também está ligado a falta de manutenção do liquidificador industrial e sorveteira, com isso foi construído um diagrama de Ishikawa para melhor representar o problema de consistência. Figura 5 - Diagrama de Ishikawa XXXVIII ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO “A Engenharia de Produção e suas contribuições para o desenvolvimento do Brasil” Maceió, Alagoas, Brasil, 16 a 19 de outubro de 2018. . 11 Fonte: Autores (2017) 4.2.3 5WH2 A partir da análise dos problemas e com o uso das ferramentas da qualidade foi construído um plano de ação com objetivo de sanar as causas com maior urgência. O método utilizado foi o 5W1H, onde não foi levantada uma estimativa de custos para os planos traçados. Tabela 6 - Plano de ação Fonte: Autores (2017) XXXVIII ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO “A Engenharia de Produção e suas contribuições para o desenvolvimento do Brasil” Maceió, Alagoas, Brasil, 16 a 19 de outubro de 2018. . 12 As medidas acima foram tomadas devido à empresa não possuir os aparelhos de medida necessários, para isso acaba por gerar perda de matéria prima como também aumento dos custos de fabricação do sorvete. O contrato com os fornecedores visa criar um padrão de qualidade aceitável das matérias primas e uma periodicidade de entrega das mesmas para assim reduzir custos e imprevistos, possibilitando gerar um controle de estoque das matérias primas. 5. Considerações finais Diante do exposto neste trabalho, notou-se que as ferramentas de qualidade podem solucionar diversos tipos de problemas relacionados ao setor produtivo. Isso mostra a importância de saber utilizar esses instrumentos da gestão de qualidade para analisar fatos e ter auxilio na tomada de decisão, alcançando por meio deles melhorias significativas no processo. Na sorveteria estudada, verificou-se que não há uma padronização técnica precisa no processo de produção do sorvete, sendo este o principal motivo para os problemas de qualidade. O processo é feito sem um método estatístico eficaz, para saber o quanto se gasta de insumo realmente em cada lote de produção do sorvete. Além disso, os problemas com insumos (ingredientes) é outro fator que influência e compromete a qualidade do produto, uma vez que, caso um ingrediente não esteja em perfeitas condições, o produto final será depreciado. Por conseguinte, para tornar o processo mais técnico, é necessário que a empresa utilize equipamentos (balança e medidor) que possibilitem quantificar de maneira exata os ingredientes necessários para a produção do sorvete. E tenha uma política de insumos, com fornecedores confiáveis para que a qualidade do sorvete não seja comprometida. Sugere-se como pesquisas futuras a utilização da Engenharia de Métodos para estudar e melhorar a execução do trabalho feito no processo de fabricação do sorvete. Pode-se também utilizar o QFD (Quality Function Deployment – Desdobramento da Função Qualidade) para permitir um aprimoramento completo na qualidade do produto, de acordo com as necessidades do cliente e exigências do mercado. REFERÊNCIAS BLOG DA QUALIDADE, Diagrama de Pareto. Disponível em: < www.blogdaqualidade.com.br/diagrama-de- Pareto/>. Acesso em: 16 de dezembro de 2017 XXXVIII ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO “A Engenharia de Produção e suas contribuições para o desenvolvimento do Brasil” Maceió, Alagoas, Brasil, 16 a 19 de outubro de 2018. . 13 CARVALHO, Marly Monteiro, PALADINI, Edson Pacheco. Gestão da Qualidade: Teoria da Qualidade. Rio de Janeiro: Campos. 2005. CASA DA CONSULTORIA. Ciclo PDCA. Disponível em: <http://casadaconsultoria.com.br/ciclo-pdca/>. Acessado em: 28 de agosto de 2015. CRESWELL, J. W. W. Projeto de pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e misto. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2010. JURAN, J.M. Juran planejando para a qualidade, Editora Pioneira, São Paulo, 1990, 394p. MARTINS, P. G.; LAUGENI, F. P. Administração da produção. São Paulo: Saraiva, 2006. MELLO, Carlos Henrique Pereira et al. ISO 9001:2008, Sistema de Gestão da Qualidade para Operações de Produção e Serviços. São Paulo: Atlas, 2009. 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