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História da Cruz Vermelha

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Introdução
Este trabalho tem como intuito contra a origem da Cruz Vermelha Brasileira e da Cruz Vermelha Internacional, tal como, discorrer qual é a função da Cruz Vermelha, seus princípios fundamentais e a sua importância tanto para o Brasil quanto para o mundo como um todo. Sequencialmente, contaremos um pouco da história de Henry Dunant, o principal responsável pelo nascimento da Cruz Vermelha Internacional, como ela chegou ao Brasil e como está espalhada nacionalmente.
Sua história é a história do desenvolvimento das ações humanitárias, da aplicação das convenções de Genebra e da trajetória do Movimento da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho. Desde sua criação em 1863, o único objetivo do Comitê Internacional da Cruz Vermelha tem sido assegurar a proteção e a assistência às vítimas de lutas e conflitos armados. Com sua ação direta no mundo todo, assim como incentivos à aplicação do Direito Internacional Humanitário e à promoção do respeito ao mesmo por parte dos governos e de todos os portadores de armas, a organização alcança seu objetivo.
O trabalho do CICV tem como base as Convenções de Genebra de 1949. Seus Protocolos Adicionais, seus Estatutos – assim como os do Movimento Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelha – e as resoluções das Conferências Internacionais da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho.
Henry Dunant
Jean Henry Dunant nasceu em 8 de maio de 1828 em Genebra, Suíça.
Dunant era apegado a valores e princípios cristões, e nos primeiros anos da maturidade encontrou vazão para suas energias aliando-se a vários movimentos ou causas e engajando-se em atividades caridosas e religiosas. Tornou-se membro de uma organização em Genebra conhecida como Liga dos Donativos, cuja proposta era levar conforto espiritual e auxílio material para os pobres, enfermos e amargurados. Também visitava regularmente a prisão da cidade, onde trabalhava para ajudar a corrigir os transgressores da lei.
Durante uma viagem de negócios à Itália, Dunant chegou a Castiglione della Pieve no mesmo dia de junho de 1859 em que a Batalha de Solferino havia sido combatida perto dali. Quando a cidade ficou abarrotada de vítimas e os serviços médicos do exército disponíveis se revelaram inadequados, Dunant se esforçou para ajudar a aliviar a dor e o sofrimento dos feridos. Desta sua experiência resultou o livro Lembranças de Solferino, publicado em 1862, onde sugeria a criação de grupos nacionais de ajuda para apoiar os feridos em situações de guerra, e propunha a criação de uma organização internacional que permitisse melhorar as condições de vida e prestar auxílio às vítimas da guerra. 
Sua ideia de estabelecer um tratado internacional entre as nações a fim de garantir um tratamento mais humano para os feridos despertou um interesse considerável. Dunant viajou para muitas capitais da Europa. Todas as portas estavam abertas para ele, o que lhe permitiu conversar diretamente com muitas pessoas influentes. Membros da realeza e homens do povo escutaram-no respeitosamente quando explicava suas propostas.
Convenções de Genebra
Até meados do Século XIX não existia um corpo organizado e bem-estabelecido de assistência médica para os feridos em confrontos, tampouco instituições seguras e protegidas para acomodar pessoas feridas.
A divulgação do livro Lembranças de Solferino atraiu outras pessoas para a mesma causa. O grupo de pessoas que viria a ser mais tarde o Comitê Internacional da Cruz Vermelha se reuniu pela primeira vez em fevereiro de 1863, em, Genebra, Suíça, um ano após o lançamento do livro.
Ao final daquele ano, o comitê havia reunido representantes de diferentes governos que aceitaram a proposta de Dunant para a criação de sociedades de ajuda que assistiriam os serviços médicos militares. Em agosto de 1864, o Comitê convenceu os governos a adotarem a primeira Convenção de Genebra. Este tratado obrigava os exércitos a cuidarem dos soldados feridos, independente do lado a que pertencessem, e também apresentou um emblema padronizado para os serviços médicos: uma cruz vermelha sobre um fundo branco. O símbolo da cruz teria a função de destacar este “exército de salvação dos exércitos de guerra.
O que chamamos de convenção de Genebra é um conjunto de 4 convenções realizadas em entre 1864 a 1949. Em resumo, essas convenções estipulam direitos e deveres em tempos de guerra. É uma iniciativa marcada pelo humanismo e se constitui como base dos direitos humanos internacionais.
Em 1949, por iniciativa do CICV, os Estados concordaram em realizar uma revisão das três Convenções de Genebra já existentes até então (as que abordam o tratamento dado a feridos e doentes em campos de batalha, a vítimas de guerras navais e a prisioneiros de guerra) e a adoção de uma quarta: a que protege os civis que vivem sob o controle do inimigo. As Convenções outorgam ao CICV o principal mandato em situações de conflito armado.
Após 2005, as Convenções de Genebra permanecem com a configuração apresentada, sendo parte do Direito Internacional e do esforço da humanidade em caminhar em direção à regulação, diminuição ou mesmo erradicação da guerra como solução para as disputas entre os seres humanos e suas estruturas de organização.
Comitê Internacional da Cruz Vermelha 
O principal papel do CICV era o de coordenação. Mas aos poucos ela passou a participar cada vez mais em operações de campo, à medida que se fazia necessária uma maior intermediação neutra entre as partes. Ao longo dos 50 anos subsequentes, o CICV expandiu seu trabalho, enquanto as sociedades nacionais foram sendo estabelecidas (a primeira no estado alemão de Wurttemberg, em novembro de 1983) e a Convenção de Genebra foi adaptada para incluir também as guerras navais.
Com o passar do tempo, o desenvolvimento de outros grandes conflitos, incluindo as duas Guerras Mundiais (1914 e 1939, respectivamente), fez com que a Cruz Vermelha ganhasse um prestígio cada vez maior. Já no ano de 1901, Henry Dunant teve seu trabalho reconhecido ao receber o Prêmio Nobel da Paz. Atualmente, o CICV não tem se limitado apenas à proteção de prisioneiros militares, mas também a detidos civis em situações de guerra ou em nações que violem os Estatutos dos Direitos Humanos. Preocupa-se ainda com a melhoria das condições de detenção, a garantia do suprimento e distribuição de alimentos para as vítimas civis de conflitos, a prover assistência médica e a melhorar as condições de saneamento especialmente em acampamentos de refugiados ou detidos.
 Também tem atuado em assistência a vítimas de desastres naturais, como enchentes, terremotos e furacões, especialmente em nações com carência de recursos próprios para assistência às vítimas.
O Comitê Internacional da Cruz Vermelha baseia-se no princípio da neutralidade, não se envolvendo nas questões militares ou políticas, de modo a ser digna da confiança das partes em conflito e assim exercer suas atividades humanitárias livremente.
Princípios fundamentais 
 O trabalho do Comitê Internacional da Cruz Vermelha está baseado em sete princípios fundamentais:
	Humanidade – socorre, sem discriminação, os feridos no campo de batalha e procura evitar e aliviar os sofrimentos dos homens, em todas as circunstâncias.
	Neutralidade – para obter e manter a confiança de todos, abstém-se de participar das hostilidades e nunca intervém nas controvérsias de ordem política, racial, religiosa e ideológica. 
	Independência – as Sociedades Nacionais devem conservar sua autonomia, para poder agir sempre conforme os princípios do Movimento Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho.
	Imparcialidade – não faz nenhuma distinção de nacionalidade, raça, religião, condição social e filiação política. 
	Unidade – só pode haver uma única Sociedade Nacional em um país.
	Universalidade – instituição universal, no seio da qual todas as Sociedades Nacionais têm direitos iguais e o dever de entre ajuda.
	Voluntariado – instituição de socorro voluntário e desinteressado. 
O Direito Internacional Humanitário (DIH)
O Direito InternacionalHumanitário (DIH) é um conjunto de normas – entre elas as Convenções de Genebra e as Convenções de Haia – que rege as práticas da guerra com o objetivo de limitar os efeitos dos conflitos armados por razões humanitárias. O DIH também conhecido como “Direito da Guerra” ou “Direito dos conflitos Armados”. Suas principais atividades são:
	Visitar prisioneiros de guerra e civis detidos;
	Procurar pessoas desaparecidas;
	Intermediar mensagens entre membros de uma família separada por um conflito;
	Reunir famílias dispersas;
	Em caso de necessidade, fornecer alimentos, água e assistência médica a civis;
	Difundir o Direito Internacional Humanitário (DIH);
	Zelar pela aplicação do DIH;
 Origem da Cruz Vermelha Brasileira
A história da Cruz Vermelha Brasileira iniciou do ano de 1907, graças à ação do Dr. Joaquim de Oliveira Botelho, Doutorado em Medicina pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, e que se dedicou com afinco à sua profissão e assim aperfeiçoou os seus conhecimentos nos maiores centros científicos. Inspirando naquilo que testemunhara em outros países. DR. Joaquim animou se do desejo de ver, também aqui, fundada e funcionando, uma Sociedade da Cruz Vermelha.
Junto com outros profissionais da área de saúde e pessoas da sociedade promoveu uma reunião em 17 de outubro daquele ano na sociedade de Geografia do Rio de Janeiro, para lançamento das bases das organizações da Cruz Vermelha Brasileira. Em reunião realizada em 5 de dezembro de 1908, foram discutidos e aprovados os Estatutos da Sociedade. Esta data ficou consagrada como a de fundação da Cruz Vermelha Brasileira, que teve como primeiro Presidente o Sanitarista Oswaldo Cruz. O registro e o reconhecimento da entidade nos âmbitos nacional e internacional se deu os anos de 1910 e 1912, sendo que a I Grande Guerra (1914/1918) constitui-se, desde seus primórdios, no fator decisivo para o grande impulso que teria a nova Sociedade. 
 As Damas e a Escola de Enfermeiras da Cruz Vermelha
As “Damas da Cruz Vermelha Brasileira” foi um comitê criado por um grupo de senhoras da sociedade carioca, que teria como primeira tarefa, a formação do corpo de Enfermeiras voluntarias. A semente assim plantada frutificaria e, para permitir o funcionamento de outros cursos sugeridos pela Seção Feminina, foi criada e inaugurada, em março de 1916, a Escola Pratica de Enfermagem, sob a eficiente direção do Dr. Getúlio dos Santos, época Capitão Médico do Exército. Com a declaração da guerra do Brasil aos Impérios Centrais (Alemanha e seus aliados), a Sociedade expandir-se-ia com intensificação dos Cursos de Enfermagem e com a criação de filiais estaduais e municipais, cabendo a São Paulo a primazia. Em 1919, as filias já eram em número de 16. 
Conclusão
A Cruz Vermelha Brasileira é uma instituição modelar, da forma prevista nas Convenções em Genebra, que atua para diminuir o sofrimento humano e mostrar humanidade durante confrontos, como em tempos de paz, levando ajuda a vítimas de catástrofes e desastres.
É reconhecida pelo governo brasileiro como sociedade de socorro voluntário, autônomo, auxiliar dos poderes públicos, em particular, dos serviços militares de saúde, bem como única sociedade nacional da Cruz Vermelha autorizada a exercer suas atividades em todo o território brasileiro.
Questões 
	Quanto a criação da Cruz Vermelha Internacional, marque a alternativa correta.
	A História da Cruz Vermelha Brasileira iniciou no ano de 1917, graças à ação do Dr. Joaquim de O. Botelho.
	A organização humanitária surgiu em 1863, resultado direto dos esforços do Austríaco Henri Dunant.
	A organização humanitária surgiu em 1863, resultado direto dos esforços do Suíço Henri Dunant.
	A organização humanitária surgiu em 1867, resultado direto dos esforços do Austríaco Henri Dunant.
	A organização humanitária surgiu em 1867, resultado direto dos esforços do Suíço Henri Dunant.
Resposta certa: C
	Fatos históricos aconteceram para que hoje a Cruz Vermelha Brasileira seja reconhecida mundialmente. Enumere a sequência que estes fatos aconteceram:
	A primeira Convenção de Genebra, uma iniciativa de Henri Dunant.
	Henri Dunant durante uma viagem de negócios à Itália, por acaso, chegou a Castiglione della Pieve no mesmo dia em que a Batalha de Solferino.
	Fundação da Cruz Vermelha Brasileira, graças à ação do Dr. Joaquim de O. Botelho.
	Livro publicado chamado "Lembrança de Solferino". Publicação que marcou o início de um breve período em que Dunant alcançou o auge da sua carreira.
	Foi criada e inaugurada a Escola Pratica de Enfermagem, sob a direção do Dr. Getúlio dos Santos.
 
	II, IV, I, III, V
	V, III, II, IV, I 
	III, V, I, II, IV 
	IV, III, V, I, II
	I, V, IV, II, III
Resposta certa: A
	Dentre os sete princípios fundamentais, baseado no trabalho do Comitê Internacional da Cruz Vermelha, assinale a alternativa correta:
	A imparcialidade faz distinção de nacionalidade, raça, religião, condição social e filiação política.
	O voluntariado é a instituição de socorro não voluntário e interessado.
	A universalidade é a instituição universal onde nem todas as sociedades nacionais possuem direitos iguais e o dever de interajuda.
	A imparcialidade não faz nenhuma distinção de nacionalidade, raça, religião, condição social e filiação política.
	A pluralidade deve haver com duas sociedades nacionais em um país.
 
 Resposta certa: D.
Fontes e referências Biográficas
História da Cruz Vermelha, por Martin Gumpert
http://site.cfp.org.br/emergencias-e-desastres-2/
http://mundoestranho.abril.com.br/historia/quando-surgiu-a-cruz-vermelha/
http://operamundi.uol.com.br/conteudo/historia/25151/hoje+na+historia+1910+_+morre+o+humanista+suico+jean_henri+dunant+fundador+da+cruz+vermelha.shtml
http://www.cruzvermelha.org.br/pb/movimento-internacional/principios-fundamentais/#axzz4iylA3B6e
http://www.cruzvermelha.org.br/pb/institucional/
http://www.cruzvermelha.org.br/pb/institucional/historia-da-cvb/
http://www.cruzvermelha.org.br/pb/institucional/missao/

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