PIM 6 UNIP REDES - PASSEI DIRETO

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UNIP INTERATIVA 
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR VI 
 
 
 
 
 
 
PLANO E DEFINIÇÃO DE SOLUÇÃO DE TI PARA A EMPRESA CHALLENGE 
 
 
 
 XXXXXXXXXXXXXXXXX 
RA: XXXXXXXX 
XXXXXXXXXXXXXXXXX 
RA: XXXXXXXX 
XXXXXXXXXXXXXXXXX 
RA: XXXXXXXX 
 
 
 
 
2019 
 
 
UNIP INTERATIVA 
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR VI 
 
 
 
 
 
 
PLANO E DEFINIÇÃO DE SOLUÇÃO DE TI PARA A EMPRESA CHALLENGE 
 
 
 
 
Trabalho Interdisciplinar do Projeto Integrado 
Multidisciplinar VI (PIM VI), apresentado como 
exigência parcial para conclusão do 2º Semestre 
do Curso Superior de Tecnologia em Redes de 
Computadores, da Universidade Paulista – UNIP. 
 
Orientador: Prof. Antônio Palmeira 
 
 
 
2019 
 
 
RESUMO 
O trabalho em questão irá tratar a solução voltada para redundância e alta 
disponibilidade para a empresa Challenge através da UNIP PIM VI, localizada em São 
Paulo. A empresa fictícia em questão é especializada em serviços de Redes de 
Computadores atuando em IT, ITO e BPO. 
Nesse projeto iremos interligar a matriz da empresa Challenge com suas 
filiais, utilizando Servidores, Switches, Roteadores, equipamentos de 
Telecomunicações distribuídos em uma topologia projetada propriamente para a 
matriz. Levando em consideração que as filiais da empresa estão espalhadas pelo 
Brasil e que suas operações estão centradas em São Paulo as aquisições de 
equipamentos terão suas respectivas justificativas respeitando as práticas Green IT 
tanto no pré, quanto no pós negócio respeitando também a lei 12.305/2010 da Política 
Nacional de Resíduos Sólidos. 
 
 
 
 
 
 
Palavras-chave: Solução de TI, redundância, comunicação de dados. 
 
 
 
ABSTRACT 
 The work in question will address the solution for redundancy and high 
availability for the Challenge company through UNIP PIM VI, located in São Paulo. The 
fictitious company in question specializes in Computer Networking services working in 
IT, ITO and BPO. 
 In this project we will interconnect the matrix of the company Challenge with 
its subsidiaries, using Servers, Switches, Routers, Telecommunication equipment 
distributed in a topology designed properly for the matrix. Taking into account that the 
company's branches are spread throughout Brazil and that its operations are centered 
in São Paulo, the acquisitions of equipment will have their respective justifications 
respecting Green IT practices both in the pre and post business respecting also the 
law 12,305 / 2010 of the National Policy on Solid Waste.Keywords: matrix, branch, 
infrastructure, servers. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Key words: IT solution, redundancy, data communication 
 
 
 
Lista de Figuras 
Figura 1 - Topologia Lógica ____________________________________________________________________ 9 
Figura 2 - Topologia Física ____________________________________________________________________ 10 
Figura 3 - Rack do Servidor ___________________________________________________________________ 10 
Figura 4 - Patch Panel _______________________________________________________________________ 11 
Figura 5 Configurações do Active Directory ______________________________________________________ 17 
Figura 6 Estação se logando no domínio ________________________________________________________ 18 
Figura 7 Propriedades do Sistema” mostrando que a estação está no domínio __________________________ 18 
Figura 8 nslookup ___________________________________________________________________________ 19 
Figura 9 estação recebendo o IP do servidor DHCP ________________________________________________ 20 
Figura 10 Servidor de Arquivos ________________________________________________________________ 21 
Figura 11 Script ____________________________________________________________________________ 21 
Figura 12 Mapeamento de rede na estação ______________________________________________________ 22 
Figura 13 orçamento serviço cloud IBM _________________________________________________________ 23 
Figura 14 Monitoramento Nagios do servidor terra.challenge.hernani ________________________________ 24 
Lista de Tabelas 
Tabela 1 - Plano de endereçamento WAN/MAN __________________________________________________ 12 
Tabela 2 Plano de endereçamento para matriz ___________________________________________________ 13 
Tabela 3 Plano de endereçamento para as filiais __________________________________________________ 13 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sumário 
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 7 
1.1 Objetivo geral ................................................................................................. 7 
1.2 Objetivo Especifico ............................................................................................. 7 
2. GREEN IT ............................................................................................................... 8 
2.1 POLITICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS ............................................. 8 
3. TOPOLOGIAS ......................................................................................................... 9 
3.1 Lógica ................................................................................................................ 9 
3.2 Física ................................................................................................................. 9 
4. PLANO DE ENDEREÇAMENTO .......................................................................... 12 
4.1 PLANO DE ENDEREÇAMENTO WAN/MAN ................................................... 12 
4.2 PLANO DE ENDEREÇAMENTO PARA MATRIZ ............................................ 13 
4.4 PLANO DE ENDEREÇAMENTO PARA AS FILIAIS ........................................ 13 
10.5 SERVIDOR DE ARQUIVOS........................................................................... 20 
??. CONCLUSÃO ...................................................................................................... 25 
7 
 
1. INTRODUÇÃO 
O PIM VI terá como função principal a criação de um projeto de implantação 
na empresa Challenge utilizando conhecimentos adquiridos em “Conhecimentos de 
Sistemas Operacionais de Redes” e “Ferramentas de Gerenciamento de Redes” por 
exemplo. 
Tendo como cenário principal a matriz da empresa Challenge que fica em São 
Paulo com 5 filiais nas cidades de Belo Horizonte, Curitiba, Florianópolis, Rio de 
Janeiro, Distrito Federal além da filial em Detroit-EUA. Cada filial possui uma topologia 
padrão com Servidores, Switches, Roteadores e equipamentos de Telecomunicações 
utilizando ranges de endereçamento IP válido que atendem à demanda interna. 
Partindo dessa afirmação iremos criar um plano de aquisição de 
equipamentos justificando cada escolha desde ativos de rede até sistemas 
operacionais e demais softwares levando em consideração custo para a empresa 
fechando parcerias com fabricantes que estejam de acordo com as práticas de TI 
Verde. 
1.1 Objetivo geral 
Proposta de aquisição e configuração de ativos de rede que garantam 
comunicação estável, redundância e alta disponibilidade para a empresa Challenge. 
1.2 Objetivo Especifico 
 Interligação matriz e filial. 
 Topologia básica de distribuição dos equipamentos de rede, servidores, 
switches, roteadores, equipamentos de Telecom etc. 
 Configuração de ranges de endereçamento IP válido que atendem à 
demanda interna. 
 Configuração dos servidores de DC, DNS, DHCP, ARQUIVOS E BACKUP. 
 Aquisição de ativos de rede com custo benefício equilibrado paraa 
empresa. 
8 
 
2. GREEN IT 
Em um ambiente corporativo, uma empresa é considerada sustentável quando 
promove ganhos em seus três pilares: econômico, ambiental e social. Essa 
abordagem é denominada de “Triple Bottom Line (TBL) (Elkington, 1997)”. Essa nova 
maneira de medir os resultados da empresa refere-se a estratégias associadas à 
sustentabilidade, que impactam diretamente na redução de custos por meio do 
controle da poluição e do uso de tecnologias limpas; eles melhoram a reputação 
através do ciclo de vida e gerenciamento do produto; e gerar novas oportunidades de 
negócios devido à criação de novas tecnologias ou foco em mercados inexplorados. 
Embora a definição de TI Verde esteja associada à questão dos data centers e 
à eficiência energética, o conceito também está relacionado ao projeto, fabricação, 
uso e descarte de equipamentos de TI para melhorar o desempenho e o uso do 
sistema, garantindo a viabilidade econômica, mantida por responsabilidades éticas 
sociais e empresariais. 
O Green IT tem como objetivo reduzir o impacto negativo que causamos na 
natureza. 
2.1 POLITICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS 
A Lei nº 12.305/10 instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), 
regulamentada pela Decreto 7.404/10. A política incentiva à reciclagem e à 
reutilização dos resíduos sólidos, assim como a destinação adequada de cada objeto. 
 
9 
 
3. TOPOLOGIAS 
Topologia de rede refere-se ao layout físico ou lógico de uma rede. Ela define 
a maneira como diferentes “nós” são colocados e interconectados entre si. 
3.1 Lógica 
A topologia lógica da rede, irá ser montada com roteadores layer 3, que fará 
o roteamento e a distribuição dos pacotes para seus devidos destino. 
Figura 1 - Topologia Lógica 
 
Fonte: autores do projeto 
Usando o protocolo MPLS que é uma ferramenta bastante versátil, foi aplicada 
o mecanismo de encaminhamento de troca de etiquetas que é normalmente 
associado a redes de circuitos virtuais (VPN) com os protocolos de roteamento e 
controle de redes de datagrama IP para produzir uma classe de rede que está em 
algum lugar entre os dois extremos convencionais. Isso amplia os recursos das redes 
IP para permitir, entre outras coisas, um controle mais preciso do roteamento e o 
suporte de uma variedade de serviços VPN. 
3.2 Física 
 A topologia física será feita basicamente com switch gerenciáveis ligados a 
patch panel, será adotado também a integração de equipamentos na rede sem fio 
para deixar ainda mais versátil a integração da rede. 
10 
 
Figura 2 - Topologia Física 
 
Fonte: autores do projeto 
 Todos os equipamentos de rede ficaram concentrados em uma sala fechada 
com acesso restrito. Essa sala é onde chega o link da internet e é feito a distribuição 
para os demais pontos de trabalho. 
Figura 3 - Rack do Servidor 
 
Fonte: autores do projeto 
Todo o cabeamento que vai para os switchs passa por um patch panel. 
11 
 
Figura 4 - Patch Panel 
 
 
O patch panel permitirá de forma rápida a identificação dos pontos de rede no 
rack, além de possibilitar a mudança física dos equipamentos na rede evitando queima 
de portas no switch. Assim, não haverá necessidade de ligar e desligar os cabos no 
switch, já que tudo será feito no patch panel. 
 
12 
 
4. PLANO DE ENDEREÇAMENTO 
Um plano de endereçamento IP é um documento normalmente desenvolvido 
por engenheiros de rede / projeto para mostrar como os endereços IP serão 
distribuídos entre os dispositivos de rede com base na arquitetura ou topologia de 
rede, de modo a suportar os serviços necessários. 
Existem duas versões do protocolo IP: o IPV4 é a versão que utilizamos na 
grande maioria das situações. 
O endereço IPv4 é um número de 32 bits que identifica exclusivamente uma 
interface de rede em um sistema. Um endereço IPv4 é gravado em dígitos decimais, 
dividido em quatro campos de 8 bits separados por pontos. 
Cada campo de 8 bits representa um byte do endereço IPv4, essa forma de 
representar os bytes de um endereço IPv4 é geralmente chamada de formato decimal 
pontuado 
4.1 PLANO DE ENDEREÇAMENTO WAN/MAN 
A proposta de endereçamento para o projeto da rede MAN e WAN, considera 
uma relação custo-benefício, visando o crescimento da empresa e a segurança dos 
dados. O endereço a ser usado no projeto e a máscara da rede será especificado para 
cada um dos pontos, Matriz e suas conforme tabela a baixo. 
 
Tabela 1 - Plano de endereçamento WAN/MAN 
Site 1 Site 2 ID subrede IP site 1 IP site 2 Broadcast 
Matriz Belo 
Horizonte 
172.2.0.0 172.2.0.1 172.2.0.2 172.2.0.3 
Matriz Curitiba 172.3.0.0 172.3.0.1 172.3.0.2 172.3.0.3 
Matriz Florianópolis 172.4.0.0 172.4.0.1 172.4.0.2 172.4.0.3 
Matriz Distrito 
Federal 
172.5.0.0 172.5.0.1 172.5.0.2 172.5.0.3 
Matriz Rio de 
Janeiro 
172.6.0.0 172.6.0.1 172.6.0.2 172.6.0.3 
Matriz Detroit 172.7.0.0 172.7.0.1 172.7.0.2 172.7.0.3 
Fonte: autores do projeto 
13 
 
4.2 PLANO DE ENDEREÇAMENTO PARA MATRIZ 
 A matriz conta com 200 postos de trabalhos distintos e alguns outros como 
servidores, câmera IP e impressoras que necessitam de Ip´s fixo. 
Tabela 2 Plano de endereçamento para matriz 
MATRIZ: 172.1.0.0/20 
DESCRIÇÃO IP 
SERVIDOR DC, DHCP, DNS 172.1.0.4 
SERVIDOR DE ARQUIVOS 172.1.0.5 
SERVIDOR DE BACKUP 172.1.0.6 
IMPRESSORAS 172.1.0.7 a 172.1.0.13 
ESTAÇÕES DE TRABALHO 172.1.0.14 a 172.1.0.213 
SWITCHS 172.1.0.214 a 172.1.0.219 
DISPONÍVEIS 172.1.0.220 a 172.1.0.4094 
Fonte: autores do projeto 
4.4 PLANO DE ENDEREÇAMENTO PARA AS FILIAIS 
 As filiais são unidades de representação comercial da empresa, possuem cerca 
de 100 usuários em cada unidade, além de servidores e impressoras que terão Ip´s 
fixos. A tabela 03 abaixo mostra o plano de endereçamento. 
Tabela 3 Plano de endereçamento para as filiais 
BELO HORIZONTE: 172.2.0.0/20 
DESCRIÇÃO IP 
SERVIDOR DC, DHCP, DNS 172.2.0.4 
SERVIDOR DE ARQUIVOS 172.2.0.5 
SERVIDOR DE BACKUP 172.2.0.6 
IMPRESSORAS 172.2.0.7 a 172.1.0.13 
ESTAÇÕES DE TRABALHO 172.2.0.14 a 172.2.0.213 
SWITCHS 172.2.0.214 a 172.2.0.219 
DISPONÍVEIS 172.2.0.220 a 172.2.0.4094 
 
CURITIBA: 172.3.0.0/20 
DESCRIÇÃO IP 
SERVIDOR DC, DHCP, DNS 172.3.0.4 
SERVIDOR DE ARQUIVOS 172.3.0.5 
SERVIDOR DE BACKUP 172.3.0.6 
IMPRESSORAS 172.3.0.7 a 172.3.0.13 
ESTAÇÕES DE TRABALHO 172.3.0.14 a 172.3.0.213 
SWITCHS 172.3.0.214 a 172.3.0.219 
14 
 
DISPONÍVEIS 172.3.0.220 a 172.3.0.4094 
 
FLORIANOPOLIS: 172.4.0.0/20 
DESCRIÇÃO IP 
SERVIDOR DC, DHCP, DNS 172.4.0.4 
SERVIDOR DE ARQUIVOS 172.4.0.5 
SERVIDOR DE BACKUP 172.4.0.6 
IMPRESSORAS 172.4.0.7 a 172.4.0.13 
ESTAÇÕES DE TRABALHO 172.4.0.14 a 172.4.0.213 
SWITCHS 172.4.0.214 a 172.4.0.219 
DISPONÍVEIS 172.4.0.220 a 172.4.0.4094 
 
DISTRITO FEDERAL: 172.5.0.0/20 
DESCRIÇÃO IP 
SERVIDOR DC, DHCP, DNS 172.5.0.4 
SERVIDOR DE ARQUIVOS 172.5.0.5 
SERVIDOR DE BACKUP 172.5.0.6 
IMPRESSORAS 172.5.0.7 a 172.5.0.13 
ESTAÇÕES DE TRABALHO 172.5.0.14 a 172.5.0.213 
SWITCHS 172.5.0.214 a 172.5.0.219 
DISPONÍVEIS 172.5.0.220 a 172.5.0.4094 
 
RIO DE JANEIRO: 172.6.0.0/20 
DESCRIÇÃO IP 
SERVIDOR DC, DHCP, DNS 172.6.0.4 
SERVIDOR DE ARQUIVOS 172.6.0.5 
SERVIDOR DE BACKUP 172.6.0.6 
IMPRESSORAS 172.6.0.7 a 172.6.0.13 
ESTAÇÕES DE TRABALHO 172.6.0.14 a 172.6.0.213 
SWITCHS 172.6.0.214 a 172.6.0.219 
DISPONÍVEIS 172.6.0.220 a 172.6.0.4094 
 
DETROIT: 172.7.0.0/20 
DESCRIÇÃO IP 
SERVIDOR DC, DHCP, DNS 172.7.0.4 
SERVIDOR DE ARQUIVOS 172.7.0.5 
SERVIDOR DE BACKUP 172.7.0.6 
IMPRESSORAS 172.7.0.7 a 172.7.0.13 
ESTAÇÕES DE TRABALHO 172.7.0.14 a 172.7.0.213 
SWITCHS 172.7.0.214a 172.7.0.219 
DISPONÍVEIS 172.7.0.220 a 172.7.0.4094 
Fonte: autores do projeto 
 
 
15 
 
5. INFRAESTRUTURA DE TI 
Foram selecionados hardwares de acordo com necessidades que 
possibilitarão o melhor funcionamento e desempenho da rede e que respeitem as 
práticas de TI Verde. 
Serão priorizados os servidores e hardware das empresas DELL EMC e HP 
pelas práticas de TI Verde e da Política Nacional de Resíduos Sólidos. 
Para a equipamentos de informática no fim da vida útil serão utilizados serviços 
de reciclagem gratuito da DELL EMC. Mesmo o hardware sendo de qualquer 
fabricante é possível a reciclagem. Para orientações de como proceder na reciclagem 
navegar em http://www.dell.com/learn/br/pt/brcorp1/corp-comm/recycling-consumer-
la-br. 
Para cartuchos e toner será Programa de reciclagem HP Planet Partners, que 
é gratuito. Para a solicitar a coleta do material é necessário preenchimento do 
formulário em http://www.hp.com/latam/br/reciclar/formulario.html. 
 
16 
 
6. SOFTWARES, SERVIÇOS E APLICAÇÕES 
Neste projeto serão utilizados os recursos necessários para o funcionamento 
e estabilidade dos serviços e aplicações utilizadas pela empresa Challenge, tais 
como Active Directory, DHCP, DNS, etc., além de sistemas operacionais para as 
mesmas. 
6.1 WINDOWS 
 Os servidores escolhidos para este projeto utilizarão o sistema operacional 
Microsoft Windows Server ® 2012 Standard R2, os desktops dos clientes utilizarão o 
sistema operacional Microsoft Windows 10 professional, essas versões foram 
escolhidas por serem as mais estáveis do mercado, facilidade de acesso à 
documentação, baixo custo de com treinamento, entre outros benefícios. 
O Windows foi escolhido devido à facilidade de 
utilização em nível de usuário, tendo em vista que este é o sistema operacional mais 
comercializado para desktops entre as principais montadoras de computadores e por 
possuir mão de obra mais acessível e com menor valor em comparação com o Linux 
que possui menor valor para aquisição, porém maior custo com profissional 
qualificado e especializado para implantação e treinamento, tornando-se menos viável 
as necessidades do projeto. 
6.2 ACTIVE DIRECTORY 
O Active Directory é uma implementação de serviço de diretório no protocolo 
LDAP que armazena informações sobre objetos em rede de computadores e 
disponibiliza essas informações a usuários e administradores desta rede. É um 
software da Microsoft utilizado em ambientes Windows, presentes no active directory. 
O Active Directory, a exemplo do NIS, surgiu da necessidade de se ter um único 
diretório, ou seja, em vez de o usuário ter uma senha para acessar o sistema principal 
da empresa, uma senha para ler seus e-mails, uma senha para se logar no 
computador, e várias outras senhas, com a utilização do AD, os usuários poderão ter 
apenas uma senha para acessar todos os recursos disponíveis na rede. Podemos 
definir um diretório como sendo um banco de dados que armazena as informações 
dos usuários. 
O AD surgiu juntamente com o Windows 2000 Server. Objetos como usuários, 
grupos, membros dos grupos, senhas, contas de computadores, relações de 
confiança, informações sobre o domínio, unidades organizacionais, etc. Ficam 
armazenados no banco de dados do AD. Além de armazenar vários objetos em seu 
17 
 
banco de dados, o AD disponibiliza vários serviços, como: autenticação dos usuários, 
replicação do seu banco de dados, pesquisa dos objetos disponíveis na rede, 
administração centralizada da segurança utilizando GPO, entre outros serviços. Esses 
recursos tornam a administração do AD bem mais fácil, sendo possível administrar 
todos os recursos disponíveis na rede centralizadamente. 
Para que os usuários possam acessar os recursos disponíveis na rede, estes 
deverão efetuar o logon. Quando o usuário efetua logon, o AD verifica se as 
informações fornecidas pelos usuários são válidas, e em caso positivo, faz a 
autenticação. O AD é organizado de uma forma hierárquica, com o uso de domínios. 
Caso uma rede utilize o AD, poderá conter vários domínios. Um domínio é nada mais 
do que um limite administrativo e de segurança, ou seja, o administrador do domínio 
possui permissões somente no domínio, e não em outros domínios. As políticas de 
segurança também se aplicam somente ao domínio, e não a outros domínios. 
Resumindo: diferentes domínios podem ter diferentes administradores e diferentes 
políticas de segurança. 
O Active Directory é um conjunto de arquivos localizados no servidor de 
domínio, no qual estão todas as informações que permitem controlar o acesso dos 
usuários à rede. Nele ficam registrados os nomes e senhas de usuários, suas 
permissões de acesso a arquivos, impressoras e outros recursos da rede, as cotas de 
disco, os computadores e horários que cada usuário pode utilizar, etc. 
Figura 5 Configurações do Active Directory 
 
Fonte: autores do projeto 
 
18 
 
Figura 6 Estação se logando no domínio 
 
Fonte: autores do projeto 
 Nas propriedades do sistema é possível checar que a estação de trabalho faz 
parte do domínio e que efetuou o logon no domínio conforme mostra a figura 04 
abaixo. 
Figura 7 Propriedades do Sistema” mostrando que a estação está no domínio 
 
Fonte: autores do projeto 
19 
 
6.3 DNS 
 Os serviços de domínio do Active Directory (AD DS) usa serviços de resolução 
de nome de sistema de nome de domínio (DNS) para permitir que os clientes localizem 
os controladores de domínio e dos controladores de domínio que hospedam o serviço 
de diretório para se comunicar entre si. 
AD DS permite fácil integração do “namespace” do Active Directory em um 
“namespace” DNS existente. Recursos, como as zonas DNS integradas ao Active 
Directory torna mais fácil para a implantação de DNS, eliminando a necessidade de 
configurar zonas secundárias e, em seguida, configurar transferências de zona. 
A figura 05 abaixo mostra que o servidor DNS está resolvendo o IP>FQDN>IP. 
Figura 8 nslookup 
 
Fonte: autores do projeto 
6.4 DHCP 
DHCP (Dynamic Host Configuration Protocol) é uma sigla usada no meio 
informático que significa Protocolo de Configuração Dinâmica de Endereços de Rede. 
Através do DHCP é possível fazer uma configuração automática e dinâmica de 
computadores que estejam ligados a uma rede TCP/IP. 
O DHCP utiliza um modelo cliente-servidor, sendo que o servidor DHCP faz 
gestão centralizada (servido central) dos endereços IP que são usados na rede. O 
cliente DHCP consiste em um dispositivo de rede que tenha a capacidade de adquirir 
as configurações do TCP/IP de um servidor DHCP. Esse cliente tenta encontrar um 
ou mais servidores DHCP que ofereçam os padrões desejados para que o seu 
20 
 
computador possa ser configurado de forma automática. O pacote enviado pelo 
servidor DHCP contém especificações do endereço IP, máscara, gateway e 
servidores DNS. 
Graças ao DHCP, os dispositivos da rede recebem as configurações do 
servidor central, sendo que dessa forma, o utilizador não precisa configurar os 
endereços manualmente. O DHCP consiste em um protocolo que é recomendado, 
porque auxilia e torna viável a gestão de grandes redes de Ip’s, e facilita a vida de 
utilizadores que se desloquem muito com seus computadores portáteis. Conforme 
mostra a figura 06 abaixo, a estação está recebendo IP do servidor de DHCP. 
 
Figura 9 estação recebendo o IP do servidor DHCP 
 
Fonte: autores do projeto 
6.5 SERVIDOR DE ARQUIVOS 
Em computação, um servidor de arquivos é um computador conectado a uma 
rede que tem o objetivo principal de proporcionar um local para o armazenamento 
compartilhado de arquivos de computadores que podem ser acessados pelo trabalho 
que estão ligadosà rede de computadores. 
21 
 
Figura 10 Servidor de Arquivos 
 
Fonte: autores do projeto 
Cada equipamento armazenará os arquivos locais dos usuários e deverão ser 
apontados por meio de mapeamento por GPOs no logon em “scripts.bat” pré-
configuradas no Servidor DC, conforme a figura 08 abaixo. 
Figura 11 Script 
 
Fonte: autores do projeto 
22 
 
Figura 12 Mapeamento de rede na estação 
 
Fonte: autores do projeto 
 
6.6 SERVIÇO DE BACKUP 
Os backups são uma parte importante da administração de qualquer servidor. 
Por mais confiável que seja a máquina, desastres acontecem, sem falar na 
possibilidade de erro humano. Sem backups regulares, é apenas questão de tempo 
até que você tenha problemas e perca dados importantes. 
Diferente de um desktop, onde você pode simplesmente fazer uma imagem do 
HD usando um programa ou copias, em um servidor os backups precisam, quase 
sempre, serem feitos com o servidor em operação, sem atrapalharem o acesso dos 
usuários. O nível de dificuldade também é um pouco maior, já que além de arquivos 
23 
 
e pastas, é necessário salvar também arquivos de configuração, bases de dados, 
arquivos compartilhados e assim por diante. 
Será contratado o serviço de backup em nuvem da Acronis para o backup bare-metal 
de todos servidores, conforme orçamento da tabela 04. 
Figura 13 orçamento serviço cloud IBM 
 
Fonte: https://www.acronis.com/en-us 
 
24 
 
7. FERRAMENTAS DE GERENCIAMENTOS 
A gerência de redes é tão fundamental quanto diversos outros serviços 
presentes na rede, pois, é a partir de um gerenciamento eficaz que o administrador 
da rede pode conhece-la melhor. 
Gerenciamento de rede é controlar todos os equipamentos de uma rede, sejam 
os servidores ou computadores de usuários finais a fim de garantir maior eficiência e 
produtividade da rede, de forma a reduzir os erros ou repará-los o mais rápido 
possível. O gerenciamento possibilita ao administrador da rede a conhecer seu próprio 
ambiente que a partir disso, tomará as decisões necessárias quando for preciso. 
 Vamos utilizar o Nagios por ser uma poderosa ferramenta de monitoramento 
de redes, servidores e serviços, ser totalmente open source e ter uma interface 
completamente Web para a exibição e administração de dados. Ela também oferece 
alertas através de SMS, e-mails e abertura de chamadas em sistemas de helpdesk. 
Figura 14 Monitoramento Nagios do servidor terra.challenge.hernani 
 
Fonte: autores do projeto 
 
 
25 
 
8 ORÇAMENTOS 
A tabela abaixo mostra o orçamento para realização do projeto. 
Tabela 4 Orçamento 
Descrição Equipamento/Serviço Qtd Unit. – R$ Mensal - R$ Total – R$ 
PowerEdge T440 | 1HD Hot Plug 
de 1TB | 8GB 
(Servidor DC, DNS, DHCP) 
7 8.499,00 5.449,00 59.493,00 
Dell Poweredge R210 Ii / Xeon 
Quad Core 3.3 / 16gb / 2 Tera 
(Servidor de Arquivos) 
7 3.480,00 2.436,30 24.360,00 
Servidor Dell 2950 - 2 Xeon Quad 
Core 32 Gb / Hd 2 Terabyte 
(Servidor backup) 
7 3.150,00 2.205,30 22.050,00 
Computador Dell Inspiron INS-
3470-U20 8ª Geração Intel Core 
i3 4GB 1TB (estação de trabalho) 
20 2.319,00 4.638,00 46.380,00 
Switch Cisco 24 portas 
10/100/1000 + 2 SFP Gerenciável 
- SG220-26-K9-NA 
48 1.066,00 5.116,80 51.168,00 
Impressora HP Laserjet Pro 
M501DN Branco – USB 
24 3.999,00 9.597,60 95.976,00 
Windows Server 2012 R2 
Standard 
24 2.650,00 5.145,00 51.450,00 
Microsoft Windows 10 Pro 64 
Bits Português 
20 550,00 1.100,00 11.000,00 
Provedor de serviços cloud 1 594,90 594,90 594,90 
 Total: 26.247,10 362.471,00 
 Os valores da tabela acima estão com os valores atualizados da data do 
orçamento, podendo ser alterado conforme valores do mercado. 
Os valores dos equipamentos podem ser divididos em 10 vezes, o valor da 
implantação, o valor do cloud e referente a mensalidade variando de acordo com o 
valor do dólar. 
Portanto, o projeto terá um custo real inicial de 362.471,00 (trezentos e 
sessenta e dois mil, quatrocentos e setenta e um reais e um reais e zero centavos). 
 
 
26 
 
9. CONCLUSÃO 
 
Com esse trabalho podemos concluir que apesar de muitas empresas optarem 
por equipamentos mais baratos sem dar o devido valor a tecnologia necessária para 
seu ambiente interno o mais sensato seria levar em consideração o valor gasto a longo 
prazo pois com a tecnologia em constante evolução é preferível uma solução com um 
custo benefício razoável, mas, que tenha uma constância e que atenda de forma 
satisfatória a empresa causando o menor impacto possível em casa manutenção seja 
ela corretiva ou preventiva. Entretanto uma equipe bem treinada garante a vida útil 
das soluções. 
Através desse projeto conseguimos construir topologias bem organizadas que 
garantem redundância e alta disponibilidade com equipamentos com bom custo 
benefício que trouxe melhorias para empresa aumentando a capacitação de seus 
funcionários bem como sua produtividade sem exceder o orçamento disponível para 
tanto e deixando a empresa mais competitiva e estável no mercado. A utilização dos 
conhecimentos adquiridos em Sistemas operacionais, redes e ferramentas de 
gerenciamento enriqueceu ainda mais nosso vocabulário e isso nos ajudará tanto no 
restante da nossa vida acadêmica quanto em nossa vida profissional. Conseguimos 
pôr em prática o GREEN IT e também a lei 12.305/2010 da Política Nacional de 
Resíduos Sólidos. 
 
 
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REFERÊNCIAS 
FOROUZAN Behrouz A. Comunicação de Dados e Redes de Computadores. 4º 
Edição, 2007. Pag. XXIX. 
OLIVEIRA, Mário; LINS, Rafael Dueire: MENDONÇA, Roberto. Redes MPLS 
Fundamentos e Aplicações. Rio de Janeiro, Brasoft, 2012. Pag. Apresentação, 
Introdução, 25, 26, 27 e 29. 
Backup Bare-Metal automático em 10 passos!. Disponível em 
https://www.profissionaisti.com.br/2014/09/backup-bare-metal-automatico-em-10-
passos/. Acesso em 19 maio 2018. 
Controlador de domínio. Disponível em 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Controlador_ 
de_domínio. Acesso em 19 maio 2018. 
Entenda a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Disponível em http://www.oeco. 
org.br/dicionario-ambiental/28492-entenda-a-politica-nacional-de-residuos-solidos/. 
Acesso em 19 maio 2018.