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Complexo de Édipo

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SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA DE PSICANÁLISE 
SCOPSI
CURSO DE FORMAÇÃO EM PSICANÁLISE
LUCIANA FREITAS SILVA
O COMPLEXO DE ÉDIPO E SUA INFLUÊNCIA NA FASE ADULTA.
CAMPO FORMOSO
2019
LUCIANA FREITAS SILVA
O COMPLEXO DE ÉDIPO E SUA INFLUÊNCIA NA FASE ADULTA.
 Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Sociedade Contemporânea de Psicanálise (SCOPSI)
Orientador: Prof. Ronaldo Sávio dos Santos
CAMPO FORMOSO 
2019
LUCIANA FREITAS SILVA
O COMPLEXO DE ÉDIPO E SUA INFLUÊNCIA NA FASE ADULTA.
Artigo apresentado ao Curso de Psicanálise na SCOPSI, como requisito para obtenção da Formação em Psicanálise clínica.
Data da Aprovação: _____/_____/_____
	Resultado: ______________
BANCA EXAMINADORA
Prof. Edécio Francelino dos Santos
DEDICATÓRIA
	A Deus, minha família e professores, que muito me ajudaram a chegar até aqui. 
AGRADECIMENTOS
Dedico este trabalho em primeiro lugar a Deus, que me deu saúde e forças para superar todos os momentos difíceis a que eu me deparei ao longo da minha jornada, ao meu esposo Robson que sempre apostou em meu desempenho e crescimento pessoal e profissional, aos meus filhos Victor, Guilherme e Duda, pela minha ausência durante essa jornada, os quais são minha base. Ao meu amigo José Lino (Zuza) por ter me apresentado o curso e pelos incentivos e apoio que me deste, a todos os profissionais e professores que muito contribuíram para meu crescimento, ao meu supervisor Joedson Dantas pela sua dedicação e orientações, aos meus pacientes pilotos, aos colegas de sala que direta e indiretamente contribuíram nessa formação e ao meu amigo e parceiro de profissão Edson Germano, que sem sombras de dúvidas me apoiou muito nessa trajetória e sem a sua ajuda admito que não sei se teria evoluído até aqui. 
A todos vocês meus sinceros agradecimentos por fazerem parte da minha história e me incentivarem a buscar ser a cada dia um ser humano melhor. 
 “Não me cabe conceber nenhuma necessidade tão importante durante a infância de uma pessoa que a necessidade de sentir-se protegido por um pai,”
 (Sigmund Freud)
O COMPLEXO DE ÉDIPO E SUA INFLUÊNCIA NA FASE ADULTA 
RESUMO
As discussões tecidas nesse artigo visam explanar numa vertente psicanalítica o processo de construção do Complexo de Édipo e suas implicações no decorrer da história de vida do sujeito. E para isso optou-se aqui, além da revisão bibliográfica baseando seus princípios na linha freudiana a utilização de outro recurso metodológico, qual seja, a análise em atendimentos clínicos no período de estágio, onde serão relatados com clareza, os conflitos pontuados, vividos pelos pacientes devido à má dissolução no processo do Complexo de Édipo.
 Palavras Chave: Complexo de Édipo. Fases Psicossexuais. Casos clínicos.
SUMMARY:
The discussions discussed in this article aim to explain in a psychoanalytic way the process of construction of the Oedipus Complex and its implications throughout the life history of the subject. And for that, besides the bibliographical review, based on the Freudian principles, the use of another methodological resource, that is, the analysis in clinical appointments during the probationary period, where the punctuated conflicts experienced by patients due to poor dissolution in the process of the Oedipus Complex.
Keywords: Oedipus Complex. Psychosexual Phases. Clinical Cases.
INTRODUÇÃO
Este artigo irá abordar o Complexo de Édipo, baseando-se nos conceitos psicanalíticos freudianos e experiências vivenciadas em atendimentos a pacientes pilotos. Vale ressaltar que ao iniciar o curso e estudos da psicanálise, havia muitas resistências suscitadas por esse complexo por desacreditar do seu caráter central edipiano, porem com o tempo pode ser analisado minuciosamente, saindo do imaginário e trazendo para o real no nosso contexto de vida, amigos, familiares e experiências em consultório com pacientes pilotos, que por diversas vezes trouxeram como material clinico, como centro das neuroses desencadeadas na infância, que foi paulatinamente, reduzindo meu ceticismo quanto ao complexo edipiano. Sabe-se que o homem durante seu crescimento passa por fases relevantes e necessárias para seu desenvolvimento, e isso inclui as fases psicosexuais. De acordo com Sigmund Freud- pai da psicanálise - o ser humano quando criança passa por uma série de estágios psicossexuais que levam ao desenvolvimento da personalidade adulta. Sua teoria descreveu como a personalidade se desenvolveu ao longo da infância. Mas, como exatamente esses estágios funcionam? Freud acreditava que a personalidade se desenvolvia através de uma série de fases da infância em que as energias do id em busca do prazer  se concentra em certas áreas erógenas. Uma zona erógena é caracterizada como uma área do corpo que é particularmente sensível à estimulação e perpassa pelos cinco estágios psicossexuais: a fase oral, anal, fálica, latente e genital, onde a zona erógena serve como fonte de prazer.
UMA BREVE INTRODUÇÃO DOS ESTÁGIOS PSICOSSEXUAIS:
Fase Oral - Do nascimento até mais ou menos dois anos, a principal fonte de interação da criança nessa fase ocorre através da boca, de modo que o reflexo de enraizamento e sucção é especialmente importante. A boca é vital para a alimentação, e o bebê recebe prazer da estimulação oral por meio de atividades gratificantes como degustação e sucção. O principal conflito neste estágio é o processo de desmame – a criança deve se tornar menos dependente dos pais/cuidadores. Se a fixação ocorre nesse estágio, acredita-se que o indivíduo terá problemas com dependência ou agressão. A fixação oral pode resultar em problemas com beber, comer, fumar ou roer as unhas.
Fase Anal – Período de um a três anos, nesse período o foco principal da libido era controlar os movimentos da bexiga e do intestino. O principal conflito neste estágio é o treinamento de toalete – a criança precisa aprender a controlar suas necessidades corporais. Desenvolver esse controle leva a um sentimento de realização e independência. Segundo Freud, o sucesso nesse estágio depende da maneira como os pais abordam o treinamento do toalete. Os pais que utilizam elogios e recompensas pelo uso do banheiro no momento apropriado incentivam os resultados positivos e ajudam as crianças a se sentirem capazes e produtivas. Freud acreditava que as experiências positivas durante esse estágio serviram de base para as pessoas se tornarem adultos competentes, produtivos e criativos. Ele afirma que, respostas inadequadas dos pais podem resultar em resultados negativos. Se os pais adotam uma abordagem que é branda demais, Freud sugeriu que uma personalidade anal-expulsiva poderia se desenvolver, na qual o indivíduo tem uma personalidade confusa, esbanjadora ou destrutiva. Se os pais são muito rígidos ou começam cedo demais o treinamento, acredita-se que uma personalidade anal-retentiva se desenvolve em que o indivíduo é rigoroso, ordenado, rígido e obsessivo.
Fase Fálica - De três a seis anos de idade, aqui o foco principal da libido está sobre os órgãos genitais, onde a criança descobre a diferença entre masculino e feminino, ela começa a ter um melhor entendimento do que seja o outro. Onde passa a ser alvo de varias proibições que para ela eram desconhecidas. Nesse momento, a criança não pode mais fazer o que bem entende, a família e a sociedade começam a impor regras, limites e padrões. Ela vai agora iniciar a criação da sua própria personalidade, começa o desenvolvimento de características de sua personalidade, começa a sentir a necessidade de teriniciativas e surge o sentimento de culpa. É aqui que se desenvolve o Complexo de Édipo, tendo em vista que caracteriza a diferenciação do sujeito em relação aos pais e possibilita que a criança perceba que seus pais pertencem a uma dimensão cultural e social e que não podem dedicar-se somente a elas.
Essa ideia sexualizada de Freud, embora pareça um pouco exagerada, ajuda bastante no entendimento do desenvolvimento infantil. As crianças já sentem confiança e autonomia. Mas pela sua compreensão de mundo percebem que a razão de sua existência, sua mãe, também dedica um pouco de seu tempo a alguém, seu pai. Isso começa a ser visto como um perigo nessa relação. É uma concorrência. Ela então precisa provar a si mesma que não existe o perigo de uma perda, ou seja, o amor de sua mãe é seu e assim continuará. Ela, então, em uma determinada noite, acorda e resolve tomar a iniciativa de apossar-se do que é seu. Assim sendo, vai para a cama da mãe com a intenção de abraçá-la, marcando sua presença e, se houver alguém por lá, mesmo que seja seu pai, a intenção é empurrá-lo para fora da cama.
Neste contexto, se o processo transcorre normalmente, tudo tende para que a menina se identifique com a mãe e desenvolva atitudes femininas, ao passo em que o menino desenvolve características masculinas, identificando-se com o pai. No entanto, caso haja um grande temor de ficar sem a posse daquele genitor que é hostilizado, pode possivelmente ocorrer no futuro atitudes homossexuais. É basicamente sobre essa fase que iremos minuciosamente estender para explicar sua complexidade. 
Período de Latência - Dos 6 anos até a puberdade, aqui, o desenvolvimento psicossexual está suspenso. Portanto, é um momento sereno comparado com os seis primeiros anos de vida. O estágio de latência é resultado em parte das tentativas dos pais de punir ou desencorajar a atividade sexual em seus filhos. Caso a supressão parental tenha sucesso, as crianças reprimirão seu impulso sexual, dirigindo sua energia psíquica para a escola, as amizades e outras atividades não sexuais.
Fase Genital – E por fim nessa fase que começa na puberdade, onde o sujeito busca objeto sexual fora de si, ou seja, almeja satisfazer suas pulsões sexuais com alguém do sexo oposto, a menos que ocorra o que Freud denomina inversão. Então, é normal que nessa fase se dê mais importância ao grupo do que na família. No entanto, esse comportamento não desobriga que a constelação familiar esteja próxima dos interesses e desejos deste jovenzinho, isto é, lhe reservando sempre um espaço para um diálogo tranquilo e sem cobranças desmedidas, porém, demarcando-lhe limites.
Como se foi visto cada fase tem sua real importância no desenvolvimento pessoal do ser humano. Não desmerecendo as fases anteriores que as crianças passam, mas percebe-se que tudo começa no Complexo de Édipo. Porque se acredita que é a fase onde a criança inicia o processo de descobrimento do seu eu, é onde nasce o superego e também a fase que vai fazê-la decidir sua sexualidade, devido à identificação com um dos seus genitores, e dependendo do percurso desse Complexo e sua dissolução o sujeito manifestará, ainda, muitos conflitos durante a sua idade adulta, ou seja, o Complexo de Édipo influencia diretamente na construção da estrutura psíquica do indivíduo. 
Partindo dessas primícias, iremos a seguir discorrer os motivos expostos por Freud e seus seguidores. Que apesar de ser uma questão subjetiva da Psicanálise ela é realmente lógica. Aliás, poderemos também ir mais longe que a lógica na Psicanálise, pois é possível submeter observações dos fenômenos que a Psicanálise desvendou como a importância incontestável do inconsciente nos atos humanos, as questões que envolvem o Complexo de Édipo, o qual ninguém pode escapar e as inúmeras outras coisas que a Psicanálise permitiu conhecer. 
MAS AFINAL O QUE VEM A SER O COMPLEXO DE ÉDIPO?
O Complexo de Édipo foi um conceito criado por Sigmund Freud. O fundador da psicanálise que teve como parâmetro a mitologia grega do Édipo Rei. Nesse cenário, Édipo, sem saber que Jocasta é sua mãe, casa-se com ela e assassina o próprio pai, inconsciente do grau de parentesco familiar. Quando descobre a verdade, Édipo, cega a si mesmo e sua mãe se suicida.
Esse conceito é universal na psicanálise, visto que desperta sentimentos de amor e ódio direcionados para aqueles que lhes são mais próximos, os pais. O complexo de Édipo ocorre quando a criança está atravessando a fase fálica, ou seja, quando descobre que ao atingir três anos de idade passa a ser alvo de varias proibições que para ele eram desconhecidas. Essa fase é relevante na teoria tendo em vista que caracteriza a diferenciação do sujeito em relação aos pais e possibilita que a criança perceba que seus pais pertencem a uma dimensão cultural e social e que não podem dedicar-se somente a elas. que os pais pertencem a uma realidade cultural e que não podem se dedicar somente a ela porque possuem outros compromissos, como é o caso do trabalho, de amigos e de todas as outras atividades. A figura do pai representa a inserção da criança na cultura, é a ordem cultural. A criança também começa a perceber que o pai pertence à mãe e por isso dirige sentimentos hostis a ele.
Estes sentimentos são contraditórios porque a criança também ama esta figura que hostiliza. A diferenciação do sujeito é permeada pela identificação da criança com um dos pais. Na identificação positiva, o menino identifica-se com o pai e a menina com a mãe. O menino tem o desejo de ser forte como o pai e ao mesmo tempo tem “ódio” pelo ciúme da mãe. A menina é hostil à mãe porque ela possui o pai e ao mesmo tempo quer se parecer com ela para competir e tem medo de perder o amor da mãe, que foi sempre tão acolhedora.
Na identificação negativa, o medo de perder aquele a quem hostilizamos faz com que a identificação aconteça com a figura de sexo oposto e isto pode gerar comportamentos homossexuais, este que por ser um tema muito complexo, obrigando a prática psicanalítica a se deparar com diversos conceitos e analise, seria tema para um novo artigo pela sua extensão psicanalítica. Nesta fase, (negativa) a repressão ao ódio e à vontade de permanecer em “berço esplêndido” é muito forte e o sujeito desenvolve mecanismos mais racionais para sua inserção cultural. 
O Édipo é vivenciado de forma diferente entre menino e menina. Uma criança do sexo feminino, contudo, não entende sua falta de pênis como sendo um caráter sexual; explica-a presumindo que, em alguma época anterior, possuíra um órgão igualmente grande e depois perdera-o por castração. Ela parece não estender essa inferência de si própria para outras mulheres adultas, e sim, inteiramente segundo as linhas da fase fálica, encará-las como possuindo grandes e completos órgãos genitais - isto é, masculinos.Dá-se assim a diferença essencial de que a menina aceita a castração como um fato consumado, ao passo que o menino teme a possibilidade de sua ocorrência. 
Estando assim excluído, na menina, o temor da castração, cai também um motivo poderoso para o estabelecimento de um superego e para a interrupção da organização genital infantil. Nela, muito mais que no menino, essas mudanças parecem ser resultado da criação e de intimidação oriunda do exterior, as quais a ameaçam com uma perda de amor. 
O complexo de Édipo da menina é muito mais simples que o do pequeno portador do pênis; em minha experiência, raramente ele vai além de assumir o lugar da mãe e adotar uma atitude feminina para com o pai. Definindo-se como sendo uma atitude emocional que, segundo as doutrinas psicanalíticas, todas as meninas têm para com a sua mãe; trata-se de uma atitude que implica uma identificação tão completa com a mãe que a filha deseja, inconscientemente, eliminá-la e possuir o pai. Freud referia-se a ele como Complexo de Édipo Feminino, tendo Jung dado o nome "Complexo de Electra", baseando-se no mito de Eletra, filha de Agamemnon. Freud rejeitava o uso de tal termo por este enfatizar a analogia da atitude entreos dois sexos.
 
 No Édipo do menino, há três desejos incestuosos, o de possuir, o de ser possuído e o de suprimir o Outro, já no Édipo da menina, existe primeiro o desejo de possuir a mãe e, mais tarde, de ser possuída pelo pai. Sabe-se que, no Édipo, a atração que ocorre é pelos genitores do sexo oposto, porém, a menina passa por um período denominado pré-edípico, no qual ela deseja possuir a mãe, para depois acessar o pai e vivenciar o complexo de Édipo.O menino não precisa passar por esse período, pois ele deseja desde o princípio o genitor do sexo oposto, sua mãe, sendo esse seu objeto de desejo até ao término do complexo de Édipo. (FREUD, 1924/1976; FREUD, 1931/1976; NASIO, 2007). 
A OBSERVAÇÃO EM ATENDIMENTOS DO COMPLEXO DE ÉDIPO E SUA DEFLUÊNCIA NAS FAMÍLIAS: 
De acordo com Freud todo ser humano deve sua origem a um pai e a uma mãe, não tendo como escapar dessa triangulação que constitui o centro do conflito humano. Essa triangulação perpassa por toda a vida do sujeito, sendo esse acontecimento que definirá a estrutura psíquica do indivíduo. E isso é um dos pilares analisados em atendimento aos casos clínicos.
Destarte, buscar-se-á discutir como o complexo de Édipo implica nas famílias, tendo sido observado, durante o período de estágio supervisionado aos pacientes pilotos. Foram sete meses de aprendizado e experiências, admitindo-se que encarar a prática na clínica de psicanálise não é um trabalho simples e muito menos fácil, a cada dia, em cada sessão, busca-se uma evolução e uma construção de si mesmo, enquanto pessoa e aprendiz, não tendo como negar que vivenciar essa experiência é muito importante para o crescimento pessoal e profissional do futuro psicanalista. 
Foram vários casos com relatos e problemas diferenciados, cada uma trazendo consigo suas particularidades. Porém em se tratando do complexo de Édipo, praticamente ou em quase cem por cento dos casos, percebeu-se conflitos e traumas deixados pela má dissolução dessa fase e o quanto isso influenciou diretamente na construção da estrutura psíquica de cada um deles. A seguir serão explanados alguns casos, talvez os mais evidentes dos efeitos negativos que foram obtidos nessa fase. Lembrando que os pacientes terão nomes fictícios para preservação da imagem e integridade de cada um deles. 
1° Caso:
Sophia uma garota de 15 anos, foi levada pela sua mãe ao consultório, relatando que a mesma sofria de depressão, vivia se auto- mutilando, extremamente agressiva e vivia a brigar e a insistir em um relacionamento que todos viam inclusive o namorado, que não daria certo. Durante a anamnese e sessões foi-se analisados diversos pontos críticos na historia da paciente. Filha de pais separados, criada até os treze anos pelos avós maternos, pois sua mãe quando se casou novamente não a levou para morar com ela e sua nova família, essa que foi constituída por mais três irmãos. O pai nunca presente em sua vida, “ele me ignorava por completo e isso me deixava com muito ódio e guardava muita raiva dele, queria que ele morresse” (sic). Há um ano vivia com um namorado que muito mais brigavam do que se entendia devido ás suas cobranças e sentimento de posse que tinha sobre ele. 
Hipótese Diagnóstica:
Analisou - se que a paciente estava completamente perdida em sua essência devido a sua falta de estrutura familiar. Percebeu-se que vive em conflito com sua mãe, pois inconsciente nunca a perdoou por ter tido uma nova família e tê-la deixado para traz com os avós, afinal como entender que ela não podia criá-la se logo depois nasceram mais três irmãos e os assumiu?! Como aceitar a falta de respostas por não entender o porquê do pai não tê-la assumido? O que fazer com sua indefinição sexual? Sim porque independente da fixação que tinha pelo namorado, sentia atração também por meninas. Quanto excesso de culpas e traumas essa garota não traz consigo? A mãe por sua vez, inconscientemente cheia de culpa e remoço vive buscando reparar o mal que havia feito com sua primogênita, buscando ajuda terapeuta, querendo que ela aceitasse morar com ela e sua família. 
Planejamento terapêutico:
Buscou – se explicar de forma minuciosa o que estava acontecendo com ela, como estavam sendo obtidas aquelas informações do seu inconsciente, o que ela passou em sua infância estava tudo registrado e como tinha desencadeado o vazio que traz dentro de si, o que inconsciente ela busca no namorado. Foi- lhe explicado as fases psicossexuais, sua importância e fixações, como a psicanálise atua no processo de resignificação e a indução aos caminhos que supostamente poderia seguir para mudar seu comportamento e atitudes. 
2° Caso: 
D. Cora, uma paciente com seus 58 anos de idade adentrou o consultório de forma muito angustiada, chorava muito e quase sem conseguir falar, pedia ajuda para se libertar de um sentimento muito ruim que carregava há anos.Esse, ao qual, vez ou outra era tomada por elevados picos de sentimentos ruins, aperto no peito, angústia e tristeza profunda. 
Durante a anamnese, relatou que sentia várias dores no corpo, diagnosticado como fibromialgia, baixa autoestima, entre tantas outras doenças psicossomáticas que trazia consigo, vivendo a base de ansiolíticos a maior parte de sua vida.
Hipótese Diagnóstica:
No decorrer das análises, percebeu-se que se tratava de uma pessoa frustrada em seu casamento, pois casada há 35 anos, sofreu diversas traições do seu cônjuge, e vivem há oito anos na mesma casa, dormindo em quartos separados.Sendo que vez ou outra ele a procura para ter relações sexuais, segundo ela, com o seu consentimento. Ele que nunca foi, segundo ela, um bom pai e muito menos, bom esposo, e que não entendia por que ainda viviam juntos 
Perdeu sua mãe aos três anos de idade, com tuberculose, seu pai por sua vez morreu aos 80 anos de próstata porem, nunca havia sido um pai presente nem amoroso. Traz consigo algumas culpas do passado, como por exemplo, por diversas vezes ter que sair para trabalhar e deixar seus dois filhos, ainda pequenos, sozinhos em casa trancados; ter permanecido em um matrimônio que nunca foi feliz, e relatou que praticamente todas as poucas vezes que mantinham relação sexual, ela nauseava e saia de perto. Acredita-se que já estava desencadeando ou já instalada uma Neurose de Angústia (afecção psicossomática), devido as suas frustrações e medos, sendo um destes, morrer e deixar seus filhos, já adultos, sem proteção. 
Planejamento terapêutico:
A análise é feita em cima do resultado do processo da construção do caso, no qual um saber é elaborado sobre o objeto causa de desejo do analisando, não podemos nos precipitar em querer ver um resultado sem antes conseguir fazer o paciente se conscientizar do seus traumas e causas dos seus sintomas. Foi-se explicado, cada uma das doenças psicossomáticas trazidas pela mesma. Buscou–se conscientizá-la de que precisava assimilar, canalizar toda a energia libidinal que se encontrava em seu inconsciente, que o complexo de Édipo mal resolvido com seu pai pode ter sido transferido para seu esposo. A induzir a pensar nas possíveis causas da sua artrite reumática, estas, que a psicossomática descreve como sendo suas causas, pessoas muito críticas, ressentidas, amarguradas e que gostam de se vitimizar diante de determinadas situações. E todos esses sintomas, ela trazia. O mais surpreendente foi que no decorrer das análises, já houve uma mudança significativa, tanto que, na 9° sessão relatou que havia iniciado por conta própria o processo do desmame dos medicamentos, pois as dores já estavam sendo aliviadas. 
3° Caso:
Uma mãe apresentando sintomatologia psicótica adentrou a recepção do consultório, dizendo que precisava urgentemente trazer seu filho do meio para fazer análises, pois havia descoberto há algum tempo que estava fazendo uso de substâncias psicoativas, e que já não sabia mais o que fazer. Já o teria levado ao psiquiatra, já o havia internado em uma clínica dereabilitação, onde ficou por apenas 15 dias, e não agüentou ficar por mais tempo, por que segundo ele só havia pessoas loucas por lá. 
O Julio, um rapaz de 27 anos, casado, pai de duas meninas, seu trabalho e sua casa ficam muito próximos a casa da sua mãe, dependente financeiro de sua mãe, essa que por sua vez a vida toda controlou sua vida e sua rotina. Em sua primeira consulta, o paciente relatou que havia uma semana que tinha chegado da clinica e que já estava completando quase um mês sem beber nem usar drogas.
Hipótese Diagnóstica:
O analisando, não tem nenhuma perspectiva de mudança de vida, baixa alta-estima, queixa-se de que seus irmãos são mais beneficiados do que ele, vive brigando com a esposa, que segundo ele só casou porque ela engravidou e como ela é “bonitinha” não a mandou embora. 
Diz que a mãe sempre foi controladora, agressiva, estourada e alega tudo que faz por ele. O pai por sua vez “um zero a esquerda”, nunca teve voz altiva em casa, o rejeitou quando nasceu, afinal só queria ter apenas um filho, e vive buscando trabalho fora da cidade para poder está longe, viajando e distante, percepção sua e da mãe. Em sua terceira análise, varias falas foram pontuadas. Uma delas é a não aceitação de sua opção sexual. Foi obrigado pela mãe, aos 21 anos a namorar a esposa porque segundo ela, nunca o tinha visto com garotas, por receios de seu filho ser homossexual o apresentou a essa menina a qual ela (a mãe) a achava muito bonita. 
Percebeu-se que nesse caso existiam no mínimo cinco problemas para serem tratados, adicção, ciclotimia, síndrome do irmão do meio, rejeição e a homossexualidade. Tudo isso graças a uma mãe altamente fálica, mal resolvida, tolhedora e psicótica e um pai ausente.
Planejamento terapêutico:
Precisou iniciar de forma imediata uma hipnoterapia, para tentar resgatar a alto-estima do analisando, colher dados para descobrir se de fato houve abuso sexual na infância, afinal ele não quis falar sobre o assunto, criou-se estratégias para buscar sua autonomia, entre outras ferramentas que foram utilizadas. O paciente segue buscando se restabelecer, é perceptivo que é aberto ao tratamento, porem movido por diversos mecanismos de defesa. 
Até o término desse artigo, já estava completando trinta dias sem uso de nenhum psicoativo.
COMO EVITAR A MÁ RESOLUÇÃO DO COMPLEXO DE ÉDIPO?
Freud já havia abordado essa questão ao discutir o problema da profilaxia em psicanálise. Ele afirma que a tentativa de ativar, no paciente, conflitos pulsionais para tratá-los profilaticamente está fadada ao fracasso, pois o paciente escuta o que temos a dizer, mas não reage. Ele precisa está disposto a mudar, querer de fato passar pelo processo de cura e resignificação. Os casos supracitados demonstram claramente, a importância de se ter uma boa dissolução de cada uma das fases vivenciadas pela criança, principalmente na fase do complexo de Édipo. A fim de desenvolver um adulto bem-sucedido com uma identidade saudável, a criança deve identificar-se com o genitor do mesmo sexo, a fim de resolver o conflito do complexo de Édipo. As análises parecem demonstrar que é a experiência de desapontamentos penosos. A menina gosta de considerar-se como aquilo que seu pai ama acima de tudo o mais, porém chega a ocasião em que tem de sofrer parte dele uma dura punição e é atirada para fora de seu paraíso ingênuo. O menino encara a mãe como sua propriedade, mas um dia descobre que ela transferiu seu amor e sua solicitude para um recém chegado. A reflexão deve aprofundar nosso senso da importância dessas influências, porque ela enfatizará o fato de serem inevitáveis experiências aflitivas desse tipo, que agem em oposição ao conteúdo do complexo. Mesmo não ocorrendo nenhum acontecimento especial tal como os que mencionamos como exemplos, a ausência da satisfação esperada, a negação continuada do bebê desejado, devem, ao final, levar o pequeno amante a voltar as costas ao seu anseio sem esperança. Assim, o complexo de Édipo se encaminharia para a destruição por sua falta de sucesso, pelos efeitos de sua impossibilidade interna.
Freud sugeriu que, enquanto o primitivo id quer eliminar o pai, o mais realista ego sabe que o pai é muito mais forte. De acordo com Freud, o menino, então experimenta o que ele chamou de angustia de castração, um medo literal e figurativo. Ele acreditava que, como a criança se torna ciente das diferenças físicas entre homens e mulheres, ele assume que o pênis do sexo feminino foi removido e que seu pai também vai castrá-lo como um castigo por desejar a sua mãe.
A fim de resolver o conflito, o menino, em seguida, identifica-se com seu pai. É neste ponto que o superego é formado. Superego é uma das estruturas psíquicas do ser humano. Existem três: id, ego e superego, que correspondem ao impulso, à razão e à moral, respectivamente. Elas tentam manter o equilíbrio para que as pessoas não cedam aos seus instintos de maneira irresponsável, se concentrem no que é real e não desviem do que é certo.
Resumindo o superego é herdeiro do complexo de Édipo e a sua formação ocorre após esse último ser desconstruído, já que a criança durante o seu desenvolvimento sente que está em uma “disputa” pelo amor e a atenção do progenitor do sexo oposto. É a partir desse declínio que o superego começa a ser formado, garantindo a construção da moral, ao mesmo tempo em que constrói uma identidade.
O superego torna-se uma espécie de autoridade moral interna, uma internalização da figura paterna que se esforça para reprimir os impulsos do id e fazer o ego atuar em cima destas normas idealistas. Durante esse período, os adultos devem acolher as atitudes afetuosas da criança com naturalidade, sem se escandalizar com as “intenções” que ela manifesta. Também é importante não encorajar nenhuma fantasia que ela desenvolva em relação à figura paterna. O pai deve deixar bem claro qual é o verdadeiro papel que ele ocupa na vida da menina. A criança que desenvolve esse tipo de comportamento não necessariamente leva para o resto da vida Com o passar do tempo, a socialização com outras crianças passa a adquirir mais importância e esse sentimento obsessivo pelo pai começa a atenuar de forma natural. Assim, retorna a admiração pela figura materna, com a qual a menina cria mais identificação. Isso acaba acarretando em suas escolhas tanto em amizades como parceiros. 
Quando se inicia a busca por um relacionamento afetivo, ainda no caso de um menino com Édipo direto, o que entra em cena, é a busca por uma mulher que de certa forma reúnas as características da mãe. Ou seja, um garoto que teve uma mãe forte, que lutou pela sobrevivência da família e cuidou dos filhos com afinco, buscará na parceira estas mesmas características, desejando ser amparado pela esposa da mesma forma que era quando estava sob os cuidados de sua mãe.
Ao entrar em contato com mulheres que se moldem a este perfil este homem se sentirá atraído por este tipo de mulheres, pois as valoriza enquanto pessoas. Já mulheres que fogem deste perfil provavelmente causarão repulsa a este homem. Isso será aplicado a quem ele escolherá como parceira e também será estendido às demais mulheres que farão parte de seu círculo de amizades e dos demais círculos sociais nos quais ele vive. Daí, por exemplo, este indivíduo valorizar uma chefa que luta para chegar aonde chegou e desdenhar outra que a seu ver apenas teve o cargo jogado em seu colo.
Já com relação aos homens que fazem parte do círculo de relações desta pessoa, é provável que ele valorize pessoas que tem características que são distantes das de seu pai, pois ele representa um rival a ser copiado, mas com quem ele não deseja conviver novamente e ser protelado por aquelas mulheres que ele deseja conquistar. Se seu pai foi, por exemplo, uma figura castradora é provável que ele acabe por desenvolver certa dose de rejeição a chefes que ostentem as mesmas características.
Estamos falando apenas de uma faceta definível de um ser humano com base em seu Complexo de Édipo e que é possível que esta pessoa possa apresentarcaracterísticas totalmente diferentes da que mostrei acima. 
Mas o fato notável é que conhecendo os pais de alguém se torna muito fácil elencar algumas possibilidades de comportamento dessa pessoa, seja através da aceitação das características paternas, seja através de uma formação reativa a estas impressões cristalizadas pela criança. Na busca por tais características e tendo por base a negociação feita pelo Ego com o Id e o Superego do indivíduo, veremos a busca adulta por estes parâmetros de relacionamentos expressas na conformação das neuroses de um indivíduo e, através delas, veremos em ação alguns mecanismos de defesa, como, por exemplo, o deslocamento onde percebemos nos outros aquilo que detestamos em nós, ou então o indivíduo passa a exercer a projeção, vendo nos outros as características que gostaria de poder ter. Identificação: é quando absorvemos (ou copiamos) um comportamento de outra pessoa em nossa própria personalidade. Ex: quando um filho cresce e age da mesma maneira opressiva que os pais. Regressão: é quando a mente regride a estágios mais primitivos. Ex: quando uma pessoa fica com ciúme ou brava e age de forma birrenta como uma criança de 03 anos. 
O que não muda é a notória necessidade de agradar ou não agradar alguém na medida em que este alguém reforça nossa fantasia introjetada do Édipo.
CONCLUSÃO:
Como visto, os argumentos tecidos nesse artigo visaram fomentar estudos sobre o processo de construção do Complexo de Édipo e suas implicações no decorrer da história de vida do sujeito. Mostrando que de acordo com Freud todo ser humano deve sua origem a um pai e a uma mãe, não tendo como escapar dessa triangulação que constitui o centro do conflito humano. 
Essa triangulação perpassa por toda a vida do sujeito, sendo esse acontecimento que definirá a estrutura psíquica do indivíduo. É um conceito é universal na psicanálise, visto que desperta sentimentos de amor e ódio direcionados para àqueles que lhes são mais próximos, os pais. E que dependendo do percurso percorrido do Complexo de Édipo e sua dissolução o sujeito manifestará, ainda, muitos conflitos durante a sua idade adulta.
As experiências que foram obtidas como analista nesse processo, só fizeram reforçar a necessidade de se entender cada vez mais o processo que Freud com sua magistralidade e mente brilhante nos deixou como parâmetro de analises das neuroses do individuo. 
É preciso esta ciente que nesse processo encontram-se diversas dificuldades, pois se acredita que muitas questões ainda possam ser levantadas e que não estão resolvidas (se é que isso é possível), e tem que está atento para não haver frustrações quando não obtiver os resultados desejados. O importante é buscar compreender e questionar esses acontecimentos. 
Sabendo-se que se deve acreditar, buscar e exercer o amor ao próximo, pois, nessa jornada, não há nada mais gratificante que acompanhar a evolução de um analisando. Sendo imprescindível, saber trazer ao seu consciente, suas neuroses, angustias, e traumas do inconsciente, a fim de dá um novo sentido aos mesmos. 
REFERÊNCIAS:
BORGES, M. L. S. F. Função materna e função paterna, suas vivências na atualidade. Disponível em: http://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/1595/1/FuncaoMaternaPaterna. pdf> Acesso em: 03 de jan. de 2019.
_______. (1937b) "Construções em análise", v.XXIII, p.275-287.         [ Links ]
FREUD, S. (1910). Um tipo especial de escolha de objeto. Contribuição à Psicologia do amor 
KUPFER, M. C. M. A transmissão do pai e suas conseqüências para a psicanálise de crianças.
LAPLANCHE, J.; PONTALIS, J. B. Vocabulário da psicanálise. Traduzido por Pedro Tamen. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
MONTEIRO, D. de S. F. (org.). A Criança na Contemporaneidade e a Psicanálise: Família e Direito de Família e Psicanálise: Rumo a uma Nova Epistemologia. Rio de Janeiro:Imago, 2003.
http://freudexplicablog.blogspot.com/2008/08/freud-explica-responde-o-complexo-de.htm.
https://psicologado.com.br/abordagens/psicanalise/uma-breve-compreensao-sobre-o-complexo-de-edipo © Psicologado.com.br.
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pt.slideshare.net/tacio111/palestra-semelhanas-e-diferenas-entre-freud-e-jung.
www.robertopaes.com.br – Autor: Roberto Paes).

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