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Resumo Orientação Profissional

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Orientação Profissional
U1S1 – Fundamentação teórica da Orientação Profissional
Era Tribal: Seguia uma hierarquia. Sexo determinante.
Grécia Antiga: Cidadão livre: escolhia. Cidadão não livre: função de produzir a existência material.
Feudalismo: A sociedade dividia-se em camadas sociais-clérigos, nobres, senhores e vassalos.
Transição do feudalismo para o capitalismo: O trabalhador só pode alcançar sua sobrevivência se vender sua força de trabalho para os proprietários dos meios de produção.
Revolução Industrial: A escolha profissional passa a ter real importância e a ganhar caracteristicas que você conhece agora,
	A escolha profissional não pode ser considerada um problema natural humano, ela surge com o capitalismo e a necessidade de sobrevivência.
O que é trabalho? 
A sociedade moderna passou a ver o trabalho como uma liberdade do ser humano para criar e recriar o mundo. Ele se completa e caracteriza uma identidade profissional.
O indivíduo se constrói e se reconstrói no reconhecimento de participação que possui na sociedade, e essa participação acontece por meio de sua produção, consequência de seu trabalho.
A relação da subjetividade com o trabalho
O trabalho funciona como uma ponte entre o mundo subjetivo e o mundo objetivo. Encontrar maneiras de fazer que o sujeito se transforma, busca melhores possibilidades, desenvolver-se e reinventar-se. No trabalho o sujeito enxerga maneiras de ser, de estar e de se expressar.
No mundo capitalista, em que a força de trabalho é considerada mercadoria, o homem pode experimentar a sensação de também ser uma mercadoria, instalando-se, assim, um processo de alienação.
O trabalho e o mundo adolescentes
Escolher a carreira profissional é um dos principais marcos do final da adolescência. Trata-se de uma fase conturbada na vida dos jovens, “quem ele quer ser e quem ele não quer ser”.
Luta interna: se descobrir. Rejeita os valores familiares e abraça valores sociais.
Escolher o que parece possível naquele contexto. Escolhas feitas com base em esteriótipos e preconceitos.
A falta de informação e o não reconhecimento dos reflexos das escolhas equivocadas fazem muitos jovens experimentarem nos primeiros anos da graduação o desanimo e a frustração com a formação profissional.
Orientação Profissional
Objetivo: Auxiliar as pessoas nesse momento de escolha. Facilitar o ato de escolher, por meio da compreenção de sua vida específica, das influências de seus anseios pessoais, do anseio de sua família e de grupos sociais sobre suas escolhar.
Curiosidade: Os primeiros contatos do sujeito com algumas profissões acontece na infância, na atividade diária de brincar. 
U1S2 – Demandas envolvidas na Orientação Profissional
Processo de escolha de carreira
Parece que fazer uma escolha atualmente está mais difícil, uma vez que nos deparamos com uma infinidade de possibilidades, o que nem sempre acontecia no passado. 
Sociedade atual: “Tempo é dinheiro”. 
Nesse processo de escolha, o jovem considera não só as suas expectativas, mas também os valores e crenças pertencentes ao grupo familiar.
Fatores presentes na escolha da carreira
A escolha profissional se torna mais complexa quando avaliamos a postura da sociedade em termos da construção de imagem das carreiras profissionais. Os modelos baseados em estereótipos veiculados pela mídia realizam uma divisão e hierarquização das profissões, usando como critérios a etnia, o status econômico, o gênero, entre outros. Assim, a identidade profissional se estabelece afetando e afirmando o autoconceito que o indivíduo tem de si e este processo de construção da maturidade vocacional pode ser também diferenciado entre os gêneros.
Ingresso na carreira
Os medos, anseios, satisfação e insatisfação no processo de formação profissional estão relacionados a uma percepção até que real de um futuro mercado exigente e seletivo de trabalho. Porém, de maneira geral, os jovens percebem as dificuldades de partir para o mercado de trabalho, mas a maneira e o grau de intensidade com que lidam com estas dificuldades está relacionada a uma identificação com a sua escolha e ao fato de assumir mais responsabilidades com a própria formação.
U1S3 – Tipos e contextos de orientação profissional
Educação profissional: uma relação entre educação, trabalho e profissão
A orientação vocacional está voltada à tarefa de colocar o homem certo no lugar certo, ou seja, identificar onde o sujeito se encaixa no mundo do trabalho. Busca medidas, avaliações de características pessoais, traços de personalidade que se encaixam em uma ocupação.
Não se trata de uma visão, concepção de uma carreira profissional descoberta na adolescência, mas, sim, admite-se que a carreira profissional vem sendo construída com a história biopsicossocial do sujeito, visto que é um processo que se desenvolve com a vida do indivíduo em suas relações com o social e o ambiente.
Como podem ser os programas de orientação para o trabalho nas escolas?
	Extracurricular: um curso fora da grade curricular
	Disciplina própria: uma disciplina específica na grade curricular.
	Integrado a uma disciplina geral: insere o assunto em outras disciplinas ligadas a Cinências Humanas ou Sociais.
	Integrado ao currículo: seria um tema transversal em todo currículo, com o objetivo de interligar educação e trabalho.
Orientação profissional em clínica
A orientação profissional na instância clínica surge:
Bohoslavsky
Atendimento individual, de curto período (15 a 20 sessões), abordando contextos definidos, o que nos remete ao conceito de psicoterapia breve.
S. Ferenczi e O. Rank
Intervenção com tempo e objetivos limitados. As estratégias clínicas são configuradas para atender a um foco específico de conflito do cliente.
	Os testes são vistos por autores da atualidade como uma das ferramentas possíveis para o processo de orientação profissional. Vale a pena ressaltar que é uma das possibilidades de compreensão do outro, e não a única. Os testes devem ter um caráter complementar, e não obrigatório.
Orientação profissional nas organizações
Dentro das empresas também encontramos espaço e necessidades para trabalharmos a orientação profissional, vista, nesse contexto, como a reorientação profissional e/ou planejamento de carreira. Os adultos são impulsionados no mundo do trabalho para a mudança por diversos fatores:
	Avanço da tecnologia
	Profissões que se extinguem
	Profissões que são criadas
	Situações de crise que geram desempregos
	Avanço da idade que obriga a aposentaria etc.
	Como destaca Vasconcelos e Oliveira (2004), as pessoas querem que sua atividade profissional garanta sua sobrevivência, mas não é só sobreviver que estão buscando, pois desejam também o trabalho como fonte de realização profissional. Essa realização traz não só o atendimento das necessidades básicas, mas também prazer e felicidade em estar produzindo.
A reorientação profissional tem por objetivo facilitar a atualização do profissional ao mundo do trabalho, auxiliá-lo na ruptura com a antiga escolha e clarificar novas reais possibilidades, propiciar a reflexão das relações que estabelece com o trabalho ao longo da vida.
Exemplificando
Quando criança, ao brincarmos de imitar o mundo adulto, vamos incorporando a cultura e os valores que nortearão suas ideias e seus sentimentos sobre a vida. O jovem já traz essa visão de mundo, mas em muitos momentos ela não atende a todas as complexidades dessa nova etapa da vida, pois esse jovem se vê no impulso de questionar e construir sua visão mais particular do que é viver.
Na idade adulta, nossos pensamentos amadurecem e assumimos a missão de conceituar o que é importante para nossa vida, com uma série de informações e considerações diferentes. O adulto também busca realização e felicidade, só que atrelada à família, amigos e status profissional.
Unidade 2 O desenvolvimento da orientação profissional
U1S1 – O público-alvo
Adolescência e escolha de carreira
Essa
fase compreende não só uma maturação biológica, mas também uma transformação psíquica e social, que depende do físico e do contexto social.
Erikson: o jovem construindo sua identidade
Segundo Erikson, o início da adolescência se dá pela crise de identidade versus confusão de papéis. A crise desta fase deveria levar o jovem a formar um autoconceito que fosse coerente e realista, consolidar um senso de si, sua identidade. Portanto, a tarefa do jovem é reiterar o seu eu, decidindo o que deseja fazer e o deseja ser.
Vida adulta
O início da vida adulta é marcada pela adaptação a esta nova fase da vida, mas neste período podemos afirmar que as pessoas ainda continuam se desenvolvendo. Para Erik Erikson, a idade adulta se inicia com o estágio que nos traz a crise de intimidade versus isolamento (19 aos 25 anos) e no meio da vida (26 aos 40 anos) o adulto experimenta a crise de generatividade versus estagnação.
Redefinição de carreira
A reorientação profissional tem como objetivo auxiliar o adulto a realinhar a sua vida profissional, este processo sempre acontece com o desencadear da necessidade e dos questionamentos da situação anterior de trabalho. São alguns dos motivos para a redefinição de carreira:
	Necessidade de atividades mais compatíveis com nossa etapa de vida.
	Possíveis mudanças de emprego, que desencadeiam problemas de adaptação.
	Importância de se preparar para a aposentadoria, que implica em lidar com a perda do papel profissional.
Globalização e o mercado de trabalho
Globalização é um fenômeno que ocorre na área política e econômica e modifica as fronteiras mundiais, caracteriza-se por uma nova forma de ver e pensar o mundo. Entendemos que a globalização contribui para as transformações na quantidade e na qualidade do trabalho no mundo. Perfis profissionais são extintos, enquanto outros são criados, novas profissões apontam no cenário, atendendo ao novo mercado de trabalho. Portanto, o orientador deve manter-se atualizado quanto a essas mudanças e considerar os aspectos psicológicos desse fenômeno.
U2S2 – Demandas envolvidas na orientação profissional
Processo de escolha de carreira
Parece que fazer uma escolha atualmente está mais difícil, uma vez que nos deparamos com uma infinidade de possibilidades, o que nem sempre acontecia no passado. Para contribuir na complexidade do processo de escolha, nossos jovens estão inseridos em uma sociedade que preza pelo pragmatismo e tempo, portanto, compramos o lema “tempo é dinheiro”, como se resolver a questão da vida rapidamente nos trouxesse muito mais chances de ascensão e sucesso. Neste processo de escolha, o jovem considera não só as suas expectativas, mas também os valores e crenças pertencentes ao grupo família.
Fatores presentes na escolha da carreira
A escolha profissional se torna mais complexa quando avaliamos a postura da sociedade em termos da construção de imagem das carreiras profissionais. Os modelos baseados em estereótipos veiculados pela mídia realizam uma divisão e hierarquização das profissões, usando como critérios a etnia, o status econômico, o gênero, entre outros. Assim, a identidade profissional se estabelece afetando e afirmando o autoconceito que o indivíduo tem de si e este processo de construção da maturidade vocacional pode ser também diferenciado entre os gêneros.
Ingresso na carreira
Nos entraves da formação profissional, o foco está significativamente no mercado de trabalho e nas suas dificuldades de inserção. Os medos, anseios, satisfação e insatisfação no processo de formação profissional estão relacionados a uma percepção até que real de um futuro mercado exigente e seletivo de trabalho. Porém, de maneira geral, os jovens percebem as dificuldades de partir para o mercado de trabalho, mas a maneira e o grau de intensidade com que lidam com estas dificuldades está relacionada a uma identificação com a sua escolha e ao fato de assumir mais responsabilidades com a própria formação.
U2S3 – Carreiras e campos de atuação
O conhecimento de carreira e seus campos de atuação
Como saber que profissões serão mais importantes e relevantes no futuro? A resposta é difícil, porque o mercado de trabalho sempre encontra maneiras de se reconfigurar. Antigamente, era comum vermos funcionários que iniciavam em cargos hierárquicos baixos e, ao longo do tempo, serem conduzidos pela empresa, por meio de promoções, a cargos mais altos. Hoje, com a oferta de profissionais em alta no mercado, a empresa não tem interesse em gerenciar a carreira de seus funcionários, que agora devem assumir esse compromisso por conta própria.
Neste contexto, Schein (1996) conceitua, portanto, a “carreira Interna” e a “carreira externa” do indivíduo. Atualmente, parece ser consenso de mercado que tanto a carreira interna como a externa dependerão do próprio indivíduo.
O trabalho na atualidade: perspectivas da construção de carreiras
Atualmente, podemos entender como óbvio um futuro que indica a necessidade de competências múltiplas para podermos competir no mercado de trabalho. Precisamos demostrar um domínio amplo de conhecimentos, que em muitas situações esbarram em outras áreas de atuação. As tomadas de decisões profissionais requerem um conhecimento profundo e geram impactos não só nos resultados das empresas, mas também nas próprias necessidades do indivíduo.
Par que você possa conhecer um pouco mais do processo de sua carreira externa, vamos te indicar alguns caminhos confiáveis.
Classificação Brasileira de Ocupações – CBO 
A Classificação Brasileira de Ocupações (CBO) é um documento que consiste na classificação enumerativa e descritiva das principais ocupações do mercado de trabalho brasileiro.
Profissões regulamentadas
A regulamentação profissional de uma categoria eleva a formalização para que qualquer trabalhador se insira neste mercado. Define por leis as profissões regulamentadas, as quais têm direitos, garantias e normas de conduta e atuação próprias daquela profissão.
Códigos de ética profissional
A ética profissional é um conjunto de regras que determinam a conduta profissional esperada dentro do contexto da atuação profissional. Visitar os códigos de ética das profissões nos traz o conhecimento de quais são os valores e condutas inerentes àquela profissão.
Pesquisa de campo
Na pesquisa de campo, o foco será a observação do fenômeno como ele se apresenta na realidade, usando estes conceitos da pesquisa podemos ir à busca de observar e entender uma profissão, no seu real campo de atuação.

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