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RESUMO TEORIA DOS JOGOS ANDERSON SENNA pronto-convertido

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1 
 
UNIVALI - UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAI 
CAMPUS DE ITAJAI 
 CENTRO DE CIENCIAS SOCIAIS E JURIDICAS – CEJURPS 
CURSO: DIREITO 
DESCIPLINA: DIREITO PROCESSUAL PENAL I 
PROFESSOR: GUILHERME AUGUSTO CORREA REHDER 
ACADÊMICO: ANDERSON DE SENA 
 
 
 
 
 
 
 
RESENHA – A TEORIA DOS JOGOS APLICADA AO PROCESSO 
 PENAL 
 
 
 
 
 
 
 
ITAJAI, 02 DE OUTUBRO DE 2019 
 
2 
 
 
 
Capitulo 1 – processo penal a partir da teoria dos jogos 
e da guerra 
 
 
 INTRODUÇAO: 
 
A teoria dos jogos e uma teoria matemática criada para modelar 
e inovar o sistema processual tem por objetivo exemplificar o 
processo penal como se fosse um jogo, onde têm os jogadores e 
o julgador, em defesa dessa teoria o autor denomina o processo 
penal com as regras de um jogo de xadrez trazendo os exemplos 
mais tradicionais da historia do direito processual. O objetivo 
deste trabalho é mostrar como o conjunto processual penal tem 
como estratégia mostrar situações onde os jogadores escolhem 
diferentes ações, a teoria dos jogos veio para comparar a 
resolução dos conflitos sociais com um jogo sendo simples a sua 
resolução. A partir de jogo simples, e os conceitos de soma – 
zero estratégia econômicas, matriz de ganhos, tendo por sua 
base o equilíbrio de NASH, o jogo é dinâmico com possibilidades 
de mudanças. A Teoria dos Jogos está atualmente bem visível no 
dia a dia da sociedade, principalmente nos noticiários 
relacionados à política, como, por exemplo, na grande operação 
Lava Jato. Em razão disso, o processo penal vem apresentando 
3 
 
grandes mudanças em sua aplicação. Cada doutrinador, baseado 
nas regras, normas e nos princípios, desenvolve seu 
entendimento diverso, afetando diretamente no 
desenvolvimento do jogo. 
 
 
 A Teoria dos Jogos 
 
 Tudo começou quando o matemático John Von 
Neumann, que entre outras coisas é responsável pela 
criação da arquitetura básica do computador moderno, 
sentiu-se frustrado com a grande imprevisão das 
ciências sociais. As tentativas anteriores em trazer 
a matemática a essa área eram baseadas no sucesso de 
outras disciplinas tradicionais, como a física e o cálculo. 
 O problema, logo se percebeu, eram as pessoas. O ser 
humano desafiava as leis da racionalidade ao competir, 
cooperar, fazer coligações e até agir contra seu 
próprio interesse na certeza de estar fazendo a coisa 
certa, reagindo uns aos outros, aos seus ambientes e a 
informações que podem ou não estar corretas. 
 
 No mundo físico, equações, estruturas e objetos são 
calculáveis, observáveis e planejáveis. 
 
4 
 
 É verdade que existem grandes desafios também 
nessa área, mas um átomo não age movido por 
conceitos como lucro, ganância, vingança e amor. Era 
preciso algo diferente para estudar esse objeto 
tão complexo. 
 
A partir de um artigo publicado em 1928, Von Neumann 
estabeleceu os primeiros esboços de uma teoria 
científica especializada em lidar com o conflito 
humano matematicamente. O livro “Theory of Games 
and Economic Behavior” de 1944, que escreveu com o 
economista Oskar Morgenstein, é considerado o 
trabalho que estabeleceu a Teoria dos Jogos como 
campo de estudo. 
 
A teoria proposta, de modo surpreendentemente 
simples, trabalhava o mundo social a partir de modelos 
baseados em jogos de estratégia. 
 Era criada uma ferramenta que permitia analisar esse 
mundo mediante conceitos precisos e elegantes. 
 
 Na evolução humana o jogo sempre esteve presente 
desde o primórdio, nas primeiras civilizações, mas 
precisamente em 1920, surge a idéia de trazer como se 
fosse um jogo para solucionar as questões sociais, 
5 
 
trazendo então para um raciocínio lógico, como também 
nos jogos assim era a idéia de comparar os conflitos 
sociais como se fosse um , podendo assim ter uma 
solução mais preciso e equiparada, tanto como na 
filosofia como nos pensamentos lógicos. 
 
 
Na teoria dos jogos, temos uma comparação clássica, de 
como o direito processual penal nada mais é do que um 
jogo processual. 
 Como todo jogo, por exemplo, o futebol, vôlei , 
xadrez, etc.. Existe nas suas estruturas e regras de 
conhecimento, sendo que não importa onde, quando e o 
lugar do jogo, os jogadores precisam conhecer as regras 
desse jogo e seus objetivos. Pensando de como seria seu 
adversário e qual será as suas estratégia naquela partida 
é preciso ter certo conhecimento do jogo, por exemplo, 
o de futebol os jogadores precisam saber de como os 
seus adversários jogam. 
 
Quando inicia uma partida de futebol, sempre vamos ter 
a parte (A) e a parte (B) , e para que esse jogo seja de 
ordem e bem sucedido precisa ter também um juiz que 
esse lembrará as regras do jogo para os jogadores 
sempre que esses cometeram alguma falta e assim ele 
6 
 
segue com o critério de que o poder que ele exerce 
naquele momento do jogo é absoluto e imparcial, pois 
no caso do jogo pro juiz não importa o time que ganha e 
sim a qualidade da partida, cuidando sempre de que os 
jogadores sigam as regras do jogo. 
 
 Os dois times tem o mesmo objetivo de ganhar aquela 
partida, independente de como e o que precisaram 
fazer para conseguir chegar ao resultado , a vitoria. 
 A função do juiz aqui é de, sempre que os jogadores 
cometerem alguma falta, ele os lembrará , não que os 
jogadores não sabem das regras , mas lembrando de que 
eles farão de tudo pra chegar a vitoria. 
 Assim como n jogo de futebol que é comparado a teoria 
dos jogos processuais, temos também a parte (A) e a 
parte (B) . as partes que ira ganhar não se sabe, mas o 
verdadeiro jogador que se dedica pode presumir de 
quem será a vitoria. 
 No processo penal também temos as mesmas 
complexibilidade de como no inicio de um jogo de 
futebol, ali os jogadores não sabem que irá vencer, mas 
podem presumir a vitoria,nunca terão a real certeza de 
quem será a vitoria .N No inicio do processo, temos a 
fase do conhecimento , onde os jogadores do processo 
ira se reinteirar sobre os fatos, tanto como os jogadores 
7 
 
e julgadores conhecem as regras do jogo , e eles 
começam o jogo, o juiz entra em campo com os 
jogadores, pois é ele que cuidara para que não haja 
trapaça durante o jogo processual, as provas juntadas 
pelos jogadores aqui o juiz é quem vai alisá-las se são 
licitas ou ilícitas, pois neste jogo processual não importa 
o porte físico do jogador como no futebol , e sim o porte 
da capacidade intelectual e o empenho técnico de cada 
um deles , esse empenho de cada um será determinante 
para a vitoria,um precisa da absolvição já o outro a 
condenação o importante para cada jogador é a vitoria, 
mesmo jogando de lados diferente e sabendo que a 
decisão será proferida de acordo com a capacidade 
daquele que jogou melhor. 
 
 como a metáfora teoria dos jogos no processo 
penal, nesta nova dinâmica na questão do resultado final 
não depende de total eficiência dos jogadores, e sim do 
que são capazes de prova durante o processo para o 
julgador, pois no período durante as jogadas, existe a 
figura do juiz que analisa as provas tanto documental,e 
também nas provas testemunhal e nas provas periciais . 
assim entra nos sistema processual as declarações e as 
decisões, que segunda o livro a teoria dos jogos 
denominade subjogos. 
8 
 
 
Os subjogos , são aquelas jogadas que determinam 
algumas decisões proferidas pelo julgador, mas não da 
fim ao processo, são meramente decisões, que durante o 
processo tem que ser tomada, tipo como no jogo de 
futebol quando o juiz expulsa um jogador de campo, ou 
da um cartão amarelo assim o advertindo, mas o jogo 
continua e não pode parar sem o apto final , nas 
declarações do julgador o processo continua pois são 
decisoes que não tem finalidade de sentenciar , e sim 
ditar aqueles regras que durante o jogo o juiz lembra aos 
jogadores que precisam tomar cuidado se não um dos 
deles podem ser vencido em um momento de descuido. 
 Conforme a descrita das teorias dos jogos,mesmo 
os jogadores tendo visão diferente do processo, pois o 
defensor busca a liberdade de seu cliente , e ministério 
publico na figura do promotor de justiça busca a 
condenação do réu , durante essa guerra dos processos 
será de suma importância a coerência e as atitudes do 
jogadores ,sendo que uma boa partida e dentro das 
regras processuais. 
 A decisão se Dara com a aplicação de um equilíbrio , 
como na teoria de NASh, uma vez que o jogadores 
racionais fariam a melhor opção pessoal, entretanto essa 
situação é confrontado por todos pelo dilema do 
9 
 
prisioneiro já que não seria um ótimo pareto , a saber a 
melhor racionalidade individual significa resultado 
prejudicial para ambos. 
 
 
 Cooter e Ulem , afirmam “ o direito freqüentemente se 
defrontam em situações em que a poucos tomadores de 
decisões e em que a ação ótimo a ser executada por uma 
pessoa depende do outro agente econômico escolher. 
Essas situaçõe são como o jogo, pois as pessoas precisam 
decidir por uma estratégia , uma estratégia e um plano 
de ação que responde as reações de outras pessoas. A 
teoria do jogo lida com qualquer situação em que as 
estratégia será o mais importante” 
 
“Desenvolvida pelo matemático suíço John Von 
Neumann no início do século XX, a “Teoria dos Jogos” 
analisa a forma como agentes econômicos ou sociais 
definem sua atuação no mercado, considerando as 
possíveis ações e estratégias dos demais agentes 
econômicos. Esta teoria analisa as características dos 
agentes da economia, as estratégias de cada um deles e 
os possíveis resultados, diante de cada estratégia, para 
avaliar as prováveis decisões que esses agentes tomarão. 
Todavia, a “Teoria dos Jogos” ganhou nova dimensão, 
10 
 
assumindo papel de suma importância, inclusive no 
campo jurídico, a partir da teoria de doutoramento 
desenvolvida por Nash, que aprofundou os estudos de 
equilíbrio entre os agentes econômicos, mormente em 
relação à aplicação desta teoria em ambientes não 
cooperativos. A teoria de Nash se trata da solução para 
determinado mercado competitivo, no qual nenhum 
agente pode maximizar seus resultados, diante da 
estratégia do outros agentes. A análise combinada das 
estratégias de mercado a serem escolhidas levará, 
segundo Nash, a um resultado do qual nenhum dos 
agentes individualmente experimentará prejuízo, em 
vista da estratégia de mercado de outros agentes, 
garantindo o êxito da atividade econômica e a salutar 
manutenção do mercado. “ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Capitulo 2 – sistemas e devido processo legal 
substancial 
 
 os princípios estaria situado em uma estrutura do 
processo penal e divide - de , historicamente em dois 
sistema de , o sistema de inquisição ( o inquisitório ) e o 
acusatório . refere-se essa estrutura de mista , pois os 
dois princípios são aplicado dentro do mesmo processo. 
A origem : “A origem do sistema acusatório remonta ao 
Direito grego, o qual se desenvolve referendado pela 
participação direta do povo no exercício da acusação e 
como julgador. Vigorava o sistema de ação popular para 
os delitos graves (qualquer pessoa podia acusar) e 
acusação privada para os delitos menos graves, em 
12 
 
armonia com os princípios do Direito Civil” (LOPES 
JÚNIOR, 2012, p. 124). 
SISTEMA INQUISITÓRIO 
O sistema inquisitório remonta à Inquisição, 
como a própria nomenclatura indica. A Inquisição não 
tinha relação qualquer com o fenômeno criminoso, não 
objetivava enfrentar altos índices de criminalidade da 
época. O seu principal foco era o desvio em relação aos 
dogmas estabelecidos pela Igreja Católica Apostólica 
Romana, que alegava estar ameaçada pela proliferação 
das novas crenças heréticas, no contexto da reforma 
religiosa do século XVI. A estrutura repressiva 
inquisitorial apresentava características peculiares, 
tendo como fundamentação uma série de verdades 
absolutas que giravam em torno do arcabouço 
ideológico oferecido pelo dogmatismo religioso da época 
(KHALED JÚNIOR, 2010, p.295). 
Diante das regras segundo a teoria dos jogos. 
Assim o sistema inquisitório o principio inquisitivo 
marca uma cadeia de significantes , e o sistema 
acusatório é o principio que traz a informação , seguindo 
as regras de suas atuações , quando o inquisitório ao 
acusatório, eles não são praticado pelos mesmos . na 
teoria dos princípios o inquisitório surgiu para 
desenvolver e atender os interesses da igreja , que tinha 
o poder sobre a sociedade e ela era quem fazia a 
“justiça” entendendo como se fosse um juiz julgador , 
ela tinha um poder sobre as investigações, onde cobra 
13 
 
do magistrado uma atitude em que reprimia o acusado 
a confessar o crime, não importante com as reações , 
fazendo assim de tudo para exprimir a verdade real do 
acusado, sendo ele através da tortura e outros meias 
maquiavélicos para que ouves se o culpado para 
determinado crime , sem que o torturado tivesse o 
direito do contraditório, publicidade, ou ate mesmo em 
um devido processo legal, tendo assim uma postura não 
tão humana para a extração da prova , longe do fair play 
. 
 
 
 
- Dilema do prisioneiro: 
 
 O prisioneiro fica praticamente sem saída, pois se dois 
criminosos forem presos , esse serão interrogados 
separadamente, onde um é posto contra o outro 
indiretamente , nas seguintes formas; são colocados em 
uma sala separadamente e interrogados ,se ambos 
assumirem a culpa são condenados, mas se um delatar 
o outro este ficara livre alem de ganhar a liberdade 
também ganha uma quantia em dinheiro , mas se os dois 
permaneceram calados esses ganharam a liberdade; 
Entretanto, se agissem irracionalmente, poderiam obter 
um resultado melhor, pagando uma pena de um só ano 
14 
 
de prisão. Este é um jogo não cooperativo, ou seja, os 
jogadores não estão preocupados em obter o melhor 
resultado em conjunto, mas sim o melhor ganho 
individual que puderem. 
O mercado dos lucros : 
 
Embora o sistema capitalista tenha sido um recurso da 
criminologia no final do século XIX , no decorrer do 
século XX uma nova ideologia de sistema aparece para 
modificar o mercado do sistema processual ,em suas 
mudanças dos paradigmas , depois do neoliberalismo 
temos um estado não mais em sua função de partida 
para atuar em beneficio ao individuo, mas sim um 
estado que se reporta agora com a função de que o 
individuo não é assegurado mais pelo estado , pois o 
estado esta em função de que é dentro do sistema dos 
lucros que o importa , e não mais preocupado com a 
coletividade e vontade do cidadão , mas a preocupação 
do estado é sim um processo o questionado quanto ao 
custo que gera. Com uma novo idealismo não mais com 
o caráter de garantias individuais. Agora surge um 
estado garantidor nãos mias dasrelações sujeito / 
estado , com uma única função do novo mercado de 
cuidar do sistema como um todo em suas atividades 
econômicas , para que o sistema se mantenha ainda 
15 
 
meio que ineficiente , pois o estado busca a nova 
econômia como o objeto do sistema processual. 
 No inicio do século XXI é difuso , pois não a mais uma 
preocupação em estado interessado nas relações dos 
indivíduos , pois agora o cidadão não visto mais como 
meio de o estado intervir sem que seja provocado, e sim 
o crime tendo como se fosse um produto do mercado, o 
interesse do coletivo em que o estado era pra ter em 
relação a sociedade para resolver seus conflitos, o esta 
do não tem mais uma relação dentro da sociedade como 
garantidor dos direitos individuais , o crime para ele se 
transformou em um produto, em que se tem um valor 
econômico a dispor para a intervenção na sociedade. 
Como o produto a decorrer dos séculos , dentre os mais 
economicamente positivo entra com toda força no inicio 
do século, O estado então deixa de ser o garantidor com 
a relação de gratuidade, passa como se fosse um 
movimento de marcado para o sujeito privado, então o 
individuo não procura o estado para um a defesa de 
gratuidade, mas agora com o produto do crime vendido 
pelo estado , o sujeito procura empresas privadas para a 
sua defesa, assim o estado consegue segurar uma 
sistema processual , pois as empresas privadas tendo 
como produto o crime, podem e consegue movimentar 
economicamente o sistema , sendo não mais assegurado 
16 
 
estado. Os lucros obtidos pelo novo sistema tem a 
eficiência de garantir um para o individuo uma melhor 
“condenação” o individuo crime, agora pode estar mais a 
vontade, pois o o produto/empresas tem uma melhor 
condição financeira para colocar uma valor em uma 
condenação ou em uma absolvição , é esse valor de 
marcado do crime que movimenta todo o sistema 
processual penal , tendo um ate o direito de estar nas 
bolsas de valores e tão importante e chegar a ter 
participações como se fosse ações vendidas em mercado 
de valores. Como define Luigi ferrajoli é preciso ao dizer 
que: “ Infelizmente” , a ilusão panjudicialista ressurgiu 
em nossos tempos por meio da concepção do direito e 
do processo penal como remédios ao mesmo tempo 
exclusivos e exaustivos para toda infração da ordem 
social, desde a grande criminalidade ligada na 
degeneração endêmicas e estruturais do tecido civil e do 
sistema político ate as transgressões mais minúsculas 
das inumeráveis leis que são cada vez mais 
freqüentemente sancionadas penalmente, por causa da 
conhecida efetividade dos controles e das sanções 
penais. Resulta disso um papel de suplência geral da 
função judicial em relação a todas outras funções de 
Estado – das funções políticas e de governo às 
administrativas e disciplinas – e um aumento 
17 
 
completamente anormal da qualidade dos assuntos 
penais” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Capitulo 3 – a decisão favorável como meta do jogo 
processual. Presunção de inocência e como narrar 
historias : 
 
 
 
 A Decisão : 
 A meta do jogo processual busca os mesmo objetivos 
em tripartida, ambos fazem jus a propositura da vitoria, 
mas com objetivos distintos , em quanto aos jogadores 
de um lado existe a figura do acusador que o objetivo é 
uma, buscar a condenação dentro de uma verdade 
18 
 
mostrada tão somente em meros relatos ou diligências 
que muitas das vezes arbitraria mas o que importa para 
esse jogador é a condenação, para que o jogador 
acusador consiga mostra para o estado o seu poder de 
conhecimento sobre a propositura pleiteada, uma vez 
que nem sempre busca o interesse do coletivo mas o 
interesse propriamente dita. Tendo o poder de mostrar 
para a sociedade , a satisfação de que o estado esta 
presente para resolver e ou resguardar as garantias do 
indivíduos que fazem parte da de uma parcela da 
sociedade que buscam oprimir aqueles que estão as 
“margens da lei” para eles o estado se tem como um 
garantidor dos direitos daqueles que seguem uma 
paradigma do politicamente correto. 
 Do lado oposto existe a figura o defensor publico, o 
advogado que dentro do mercado processual, já 
privatizado, em busca do crime defendido para que seja 
ele o ganhador do jogo processual, esse sim estar 
inserido dentro da divisão social pois a busca incansável 
é a absolvição do individuo que anda em cima da lei, ou 
melhor por cima da lei, essa parte da sociedade tem por 
objetivo a busca de uma estrutura processual em qual 
faz “jus” a absolvição dos que estão inseridos nas 
margens da questão social, fazendo com que o estado 
seja o inimigo do cidadão que estão dentro dos 
19 
 
paradigmas ditas pelo estado , em busca da relação não 
acusatória e sim absolutória de absolvição busca tão 
somente em que esse individuo acusado pelo estado que 
seu representante o quer restringir de liberdade , o que 
esta na defesa só quer garantir a “liberdade” porque se 
pensarmos nos jogadores do processo as vezes se 
portam tão sucessivos quanto ao ramo do conhecimento 
e cegamente querem persuadir o julgador a sua verdade 
não importando com os impactos sociais ,mas buscando 
mais uma modelo econômico rentável do que a própria 
aplicação da lei no curso do processo, e querendo que o 
julgador prolate a sentença , condenatória ou a absoluta 
absolvição. Sabendo que o interesse do julgador é uma 
decisão dentro da verdade real. Cardozo , juiz da corte 
suprema americana, escrito de 1960, já alertava “O 
trabalho de decidir causas se faz diariamente em 
Centena de tribunais de todo o planeta. Seria de 
imaginar que qualquer juiz descrevesse com finalidade 
procedimentos que já aplicou mais de milhares de vezes. 
Nada poderia ser mais longe da verdade. 
 Durante o longo do séculos vimos a figura do julgador 
dentro do campo e do jogo processual , em busca da 
verdade real, a dedicação de mostrar as suas 
capacidades de ser um juiz e de poder decidir o futuro da 
sociedade que estão as margens da lei, busca a certeza e 
20 
 
usa de convencimento próprio dentro das regras do 
jogo, a decisão em que menos ira atormentá-lo, na 
incerteza de uma decisão em que as provas “reais” são 
aqueles verdadeiras e que ele acredita traz em sua 
mente uma culpa de fazer ou não fazer a coisa certa, o 
absolutismo da ignorância muitas vezes se sobre saem 
aquela decisão condenatória que proferida em um 
momento mostra a sua felicidade do dever cumprido, 
mas na verdade ao longo dos anos traz a experiência de 
que , aquela condenação foi equivoca, ou a absolvição 
que parecia ser a mais correta, foi o que contribuiu para 
chamada de “equivoco processual” os julgadores 
dentro da área de conhecimento nem sempre o 
conhecimento busca a melhor sentença, muitos 
acreditam tanto na verdade real que se fosse um 
sentimento da incerteza ficam esperando uma resposta 
do alem, para aqueles cujo paradigma esta 
relativamente ligados a religião , esses buscam as vezes 
uma resposta tão divina que parecem que ouvem vozes 
dentro das faculdades mentais , na existência metafísica 
dos processos penais. A divindade como resposta ? para 
aqueles julgadores que buscam algo mais para 
fundamentar as suas decisões , dizem ter uma resposta 
divina sobre aquela caso concreto,. Dita de outra forma 
as características os documentos acolhidas dentro dos 
21 
 
argumentos variam de acordo com o órgão julgador 
,para obter uma resposta mais concreta sobres as 
decisões dos julgadores , baseados em uma relaçãoprocessual mostrado para o juiz dentro da teoria 
argumentativa que lhe cabe tomar a melhor decisão,mas 
que ela seja diferida de modo pelo qual estabeleça da 
parte do julgador o principio da imparcialidade, se for ele 
“justo” com a sustentação mais razoável do equilíbrio do 
jogo processual, sustendo que a inautenticidade se faz 
presente dentro do conhecimento do julgador, saber 
como funciona o sistema usado no convencimento 
daquele julgador assim mostrando o entendimento em 
que seja incapaz de visualizar dentro da partida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
22 
 
Capitulo 4 – jogo processual estrutura e funcionamento 
 
 Regras estruturais do funcionamento 
 
 
Dando inicio ao jogo processual, existem em sua 
estrutura as posições de cada um dos jogadores , como 
na teria dos jogos tendo como exemplo o jogo de futebol 
que também tem comprometimento com regras , assim 
no jogo processual temos regras quanto as cadeiras de 
cada jogador , as regras estruturais definirão quem são 
os seus jogadores e julgadores, assim os intervenientes, 
determinando a cada um a sua competências, 
determinando assim o lugar e qual órgão julgador será 
competente para em fim dar inicia a uma partida 
respeitando de acordo com o jogo processual as suas 
regras. Tendo em vista em que o jogo se inicia, 
entretanto todos os jogadores já sabem a determinação 
das jogados serão importante durante as jogadas, mas 
esse jogo como todo jogo também tem inicio, meio e 
terá um final. Durante a partida deverão ser respeitadas 
as regras, tais como o limite do tempo , a prescrição, 
duração razoável do processo, os limites dos prazos a 
serem respeitados , cada jogador sabem e entendem 
sobre o jogo então cada um ocupa o seu lugar para atuar 
23 
 
dentro do campo processual, respeitando os atos e 
procedimentos proferidos pela parte competente, 
ambos assumem o risco de sofrer penalidades durante o 
jogo. Se todos os jogadores e julgadores envolvidos agir 
e ou atuar respeitando as regras na esfera ética e 
intelectual do jogo, assim terá o seu final dentro das 
possibilidades uma decisão mais razoável para os que 
buscam respeitar as estruturas e regras do jogo. 
 
 As características conclusiva, podem ser alteradas 
de acordo com a publicidade dos fatos, o 
fator mídia, podem trazer um resultado diferente . 
se determinado crime vier a repercutir em cadeia 
nacional através das mídias e meios de comunicação 
este terá uma decisão não tanto agradável para uma das 
partes , considerando que aquele crime que venha ao 
conhecimento público, esta já terá uma condenação pela 
sociedade. O crime comercializado como um produto 
quando mais bárbaro for melhor, a sociedade terá uma 
participação em comum neste jogo , pois cada individuo 
já tem a sua sentença quando em sua maioria já 
determina ate como essa pena pode ser aplicada, muitos 
que praticam o crime na concepção social tem que pagar 
pelo mal que fez , a sociedade já logo aplica a pena 
quase sempre de modo sanguinário dependendo do 
24 
 
crime , ainda mias se ele for o tal chamado de crime 
bárbaro neste sentido a sociedade retroagem aos 
primórdios e agem com as mesmas atitudes praticadas 
pelas primeiras civilizações, quando os crimes eram 
sentenciados com penas de morte, ou apedrejamento, 
apedrejar em peça publicas e por ai vai... devido a 
publicidade do crime o individuo já fica condenado 
instantaneamente por uma massa de indivíduos e 
repudia tais crimes.Conforme sustenta sloterdijk: “ 
Durante a época do império (Romano), a provisão de 
fascínios bestializadores para as massas romanas havia 
se tronado uma técnica de dominação indispensável, 
rotineiramente aprimorada, e que, graças a formula 
“pão e circo” de Juvenal , persiste ate hoje nas 
memórias”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
25 
 
Capitulo 5 - decisões o resultado do jogo 
 
A decisão e o resultado no processo penal segundo a 
teoria dos jogos,não é um ato de conhecimento e sim de 
compreensão , na teoria o jogador que tem o papel de 
acusar, sendo um horizonte as sentenças dentro de um 
evento semântico , o jogador acusador precisar estar 
sempre na contramão , apresentando provas e 
conclusões claras para que a sentença esteja em 
conformidade com a regras do jogo , a verdade real 
processual em decisão é um mecanismo quem em 
Frances é definida diretamente em um sistema de 
mecanismo de “ bricolage singular” mesmo que o 
resultado não seja perfeito, o que vale dizer sobre a 
verdadeira fase processual é nem sempre a verdade real 
é verdadeira , mas como a responsabilidade de o dever 
de dar uma resposta a sociedade e dentro da estrutura 
do campo das regras do jogo tem muitas das vezes em 
que e verdade parece como se fosse uma coisa fictícia , 
ela precisa aparecer não importando com e como os 
fatos e ou os procedimentos, a questão é proferir uma 
decisão mais próximo da realidade da verdade real. 
O julgador é uma pessoa física, com residência fixa e 
com documentos aqueles que todo cidadão tem , 
identificando que ele antes de ser um julgador também é 
26 
 
um pai de família, um esposo, um cidadão da sociedade 
comum tem suas preferências ideológicas, sociais, 
criminológicas, processuais, etc,. 
 Para que os jogadores tenham êxito em seus 
argumentos , ele precisa saber onde esta pisando, 
conhecer o julgador em que o processo esta é um 
processo demorado e exige dos jogadores uma atenção 
precisa, para que fazem as suas defesas dentro dos 
princípios que aquele julgador acredita assim ficara mais 
fácil obter o resultado pretendido. 
Dentro das questão cientifica , em relação ao direito as 
decisões , as interposições e seus recursos dentro do 
processo precisa de uma atividade cerebral de altíssimo 
nível, a nossa capacidade de tentar interpretar as coisas, 
vem através daquilo que vimos e acreditamos, os 
mecanismos cerebrais que definira a capacidade de 
compreensão das coisas, somos a todo momento 
sujeitos a ser influenciados pela complexibilidade 
cerebral , damos destaques as decisões proferidas em 
um tribunal por um colegiado, são sempre complexas 
pois a todo o momento pela persuasão dos colegas a 
mudar de opinião 
 
 
 
27 
 
Conclusão: 
 
 
Com uma breve leitura à obra de Alexandre Morais da 
Rosa, único doutrinador que trouxe ao Brasil a referida 
teoria baseado no Processo Penal, é possível perceber 
que a Teoria dos Jogos está presente em praticamente 
todos os atos praticados dentro do processo penal, sem 
ao menos perceber. Fez-se necessário, inicialmente, 
entender o que é e como acontece o processo penal. O 
Direito Processual Penal é uma das tantas divisões do 
Direito Público e tem por finalidade a regulamentação 
das funcionalidades do Estado no processo. O Estado 
dispõe do direito de punir a partir da violação do Direito 
Penal, entretanto, antes de instituir uma pena, deve 
sempre oportunizar o contraditório a defesa. 
Apresentada a contestação, acontecerá a fase probatória 
onde serão produzidas todas as provas necessárias para 
que o juiz possa averiguar as circunstâncias dos fatos, 
para, ao final, declarar a culpabilidade do réu, 
imputando lhe a pena cabível. Existe, portanto, o que se 
chama de conflito de interesses. De um lado, o Estado 
pretendendo punir o agente e, de outro, a pessoa 
apontada como infratora, exercendo seu direito de 
defesa constitucionalmente garantido, a fim de garantir 
28 
 
sua liberdade.O processo penal passou por diversas 
modificações ao longo dos anos até chegar à forma em 
que se encontra hoje. Mudanças essas que foram 
causadas pela sociedade, provocando a implementação 
dos sistemas processuais penais, momento em que o 
Estado trouxe para si a aplicação do direito, com o 
objetivo de proteger a coletividade. Durante essas 
mudanças, o processo penal passou a ser visto de 
diversas formas, sendo criado, então, mais de um 
sistema processual que são denominados de sistema 
acusatório, sistema inquisitório e sistema misto. 
Contudo, não se pode atrelar os sistemas processuais 
penais a uma evolução histórica, eis que surgiram da 
necessidade e, desde então, não obtiveram significativas 
alterações. O sistema acusatório foi criado com o 
objetivo de equiparar a hipossuficiência da defesa com a 
plenitude organizacional do Estado, promovendo, 
portanto, a justiça. No sistema inquisitório do Processo 
Penal o juiz tinha o poder de julgar, acusar e defender, 
podendo, portanto, solicitar as provas a serem 
produzidas, sendo passível ainda a tortura e falso 
testemunho, para, em seguida, julgar o processo por sua 
livre convicção. Na fase probatória, o juiz tinha liberdade 
para colher as provas que entendia pertinentes. 
Diferente do sistema acusatório, aqui, o acusado 
29 
 
permanecia preso durante todo o processo, sendo, na 
maioria das vezes, torturado até a confissão. O réu era 
tratado como objeto, não lhe sendo proporcionado o 
direito ao contraditório. Diante disso, o sistema 
inquisitório começou a perder forças, passando a 
mesclar-se com o sistema acusatório. Assim, surgiu o 
sistema misto, com a finalidade de defender o sistema 
acusatório, o qual, na maioria das vezes, era acionado 
somente por vingança, sendo pouco procurado pelos 
ofendidos devido à falta de recursos ou desinteresse. 
Nesse sistema, o Ministério Público apresentava a 
acusação e o Juiz as investigava. Com o surgimento do 
sistema misto, aumentou as garantias do réu, 
assegurando a ele o direito de defesa no curso da 
instrução probatória. Atualmente, segundo os 
doutrinadores, utilizamos o sistema acusatório, porém 
não puro. Os doutrinadores usam o termo não puro, pois 
o juiz, apesar de não produzir provas, pode solicitá-las de 
ofício para elucidar os fatos. Outra influência, para que 
seja considerado não puro, é a presença do inquérito 
policial no processo penal, onde as provas acostadas nos 
autos do inquérito policial, que foram utilizadas para 
proceder a denúncia, são também analisadas no 
momento do julgamento. No desenvolvimento das 
teorias, ao explicar o conceito de teoria, que não é 
30 
 
unívoco, e quais são os requisitos exigidos para que ela 
se desenvolva em uma disciplina, a fim de entender sua 
finalidade. Teorias são idéias não comprovadas, 
baseadas em fatos verdadeiros e, se certificadas, 
ganham autoridade legal. Fatos e teorias são inter-
relacionados, tanto que não existe teoria sem ser 
baseada em fatos. São indispensáveis a abordagens 
científicas, consistindo em instrumento científico 
apropriado para explicação dos fatos. Tem a função de 
resumir através das generalizações empíricas e das inter-
relações de afirmações comprovadas, o que já se sabe 
acerca do assunto em desenvolvimento. Um novo fato 
ou uma nova descoberta podem provocar o início de 
uma nova teoria. As teorias podem ser rejeitadas e 
reformuladas, pois estão em constantes alterações, 
sendo simultaneamente observados novos fatos, dado 
que surgem dúvidas em seu conceito antigo, não se 
enquadrando mais em sua nova visão. Ocorre, também, 
a redefinição e o esclarecimento das teorias, destarte o 
foco de interesse da teoria. Acontece que dada teoria se 
formou baseada sobre aspectos gerais, contudo, 
surgiram hipóteses específicas, que, conseqüentemente, 
exigiram sua explicação a renovação e a redefinição. É 
necessário, ainda, perceber que as teorias podem ter 
seus conceitos clareados, pois uma das exigências 
31 
 
fundamentais da pesquisa é a de que os conceitos sejam 
definidos como suficientes. Assim, é possível concluir 
que a teoria serve para explicar fatos que acontecem em 
determinado momento, sem que possam entender, mas 
depois de um estudo aprofundado será possível vê-la 
com outros olhos. No entanto, será possível perceber 
que apesar de não ser conhecida e pouco estudada, a 
Teoria dos Jogos é aplicada ao Processo Penal, de forma 
imperceptível, pois são as ações tomadas por cada 
jogador que caracterizam a Teoria dos Jogos. A Teoria 
dos Jogos enxerga o Processo Penal como um jogo, onde 
acontecem interações entre jogadores, regulamentadas 
pelo Estado que impõe as regras do jogo, quem serão os 
jogadores e qual a função de cada um. Para se chegar ao 
resultado pretendido, faz-se necessário, primeiramente, 
elaborar a estratégia que deseja alcançar, após, deverá 
ficar atento a todas as jogadas lançadas pelos demais 
jogadores e elaborar uma análise para escolher a melhor 
tática a ser jogada naquele momento processual. O mais 
importante no momento de escolher a estratégia é 
encontrar o Equilíbrio de Nash. Ao iniciar o jogo 
processual, analisa-se primeiramente a organização do 
jogo em dois momentos, primeiro articulam-se os 
sentidos em face da normatividade abstrata e, segundo, 
mapeia os jogadores, analisando sua expectativa de 
32 
 
jogada, seu modo de compreender e operar as decisões, 
observar as recompensas que almeja, a fim de antecipar 
seu comportamento. Considerando que o referencial 
teórico da Teoria dos Jogos deveria ser formal, não 
responde como tal, visto que os afetos e sentimentos 
humanos podem gerar variáveis. Além da atuação 
racional, existe a vontade de ganhar. Conhecer o 
adversário não significa prever todas suas jogadas, 
confiar cegamente no adversário pode trazer prejuízo ao 
jogo. Os interesses, recompensas e jogos ocultos 
ultrapassam a perspectiva abstrata em nome do 
resultado. No jogo processual penal as regras são jogar 
limpo, aplicar o fair play e evitar comportamentos 
contraditórios, pois, quando menos se espera, o jogador 
é pego pelo doping, que estraçalha sua reputação, 
denigre sua imagem perante outros jogadores e 
julgadores, prejudicando sua atuação em outros jogos, 
passando-se por antiético. A exploração das regras do 
jogo é um forte mecanismo de pressão como blefes, 
truques, trunfos e ameaças, que são formas de 
comunicação durante a aplicação das táticas. Elas podem 
ser usadas em debates orais ou escritas. Ressalta-se a 
importância de saber quando aplicar cada ação, pois, 
entre jogar com profissionais ou jogar com amadores, 
existe uma grande diferença. Diante do exposto, pode-se 
33 
 
concluir que o resultado do jogo depende da interação 
humana, bem como das táticas e estratégias aplicadas 
pelos jogadores no processo, sendo que podem ser 
táticas, estratégias, dominantes,dominadas. Assim, 
aplicou-se um questionário a fim de averiguar a 
aplicabilidade da Teoria dos Jogos no Processo Penal. A 
bricolage é uma forma de decisão, onde o julgador 
permite que as partes produzam todas as provas que 
desejarem, trazendo ao processo o maior número de 
informações possíveis, para, no momento da decisão, o 
julgador organizar as informações apresentadas pelas 
partes e julgar o processo. Aplicada à Teoria dos Jogos, 
além da organização das informações, que podem seguir 
diversas linhas de entendimento, tem a influência das 
concepções já definidas, assentadas como efeitos da 
política, ideologia e pré-conceitos pessoais (in) 
conscientes. Através do levantamentode dados, feito 
com operadores do Direito, através da elaboração de um 
questionário com treze questões elaboradas de forma 
direta e indireta, foi possível concluir que a Teoria dos 
Jogos é aplicada no Processo Penal, porém, poucos dos 
operadores conhecem essa teoria. Na análise dos 
questionários aplicados aos Defensores Públicos de 
ambas as Comarcas, é possível perceber que apesar de 
terem pouco conhecimento, responderam as questões 
34 
 
diretas e indiretas com base na Teoria dos Jogos, 
comprovando que a teoria existe e é diariamente 
aplicada nos processos penais das Comarcas estudadas. 
Já na análise dos demais questionários, que foram 
aplicados aos Magistrados e Promotores, foi possível 
verificar que não possuem conhecimento acerca da 
Teoria dos Jogos, pois, em ambas a questão, direta e 
indireta, mesmo respondendo com coerência as 
perguntas, é nitidamente visíveis que não possuem 
conhecimento, ressaltando que em alguns casos 
deixaram de responder as perguntas diretas, frustradas 
por falta de conhecimento acerca da Teoria dos Jogos. 
Percebeu-se maior interesse pela Teoria dos Jogos entre 
os Defensores, os quais, além de possuir uma restrição 
legal e administrativa menor em relação aos Magistrados 
e Promotores, possuem uma necessidade de se 
equivaler de medidas adversas por lidar com a parte de 
maior hipossuficiência. 
 
 
 
 
 
 
 
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Bibliografia: 
 
ROSA, Alexandre Morais da. A teoria dos jogos aplicada ao 
Processo penal. 2ª . Edição, são Paulo . 2015,empório do 
direito/ editora rei dos livros

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