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Definição de dose letal

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Definição de dose letal
A dose letal é uma medida indicativa da taxa de toxicidade de uma substância ou irradiação. Por exemplo, na expressão DL50, a massa de substâncias é capaz de matar pela ingestão 50% dos sujeitos experimentados nas condições precisamente indicadas. Trata-se geralmente de animais de laboratório como ratos ou camundongos. A dose letal se exprime em gramas de maneira ativa por quilograma dos sujeitos experimentados. Ela pode igualmente ser utilizada por uma substância inalada, mas nesse caso, falamos mais precisamente da concentração letal.
Toxicidade (II)
É a capacidade oculta, própria, que uma substância química possui.
É a medida do potencial tóxico de uma substância.
Não existem substâncias químicas atóxicas (sem toxicidade) e também não existem substâncias químicas totalmente seguras, ou seja, que não tenham efeitos lesivos ao organismo. Por outro lado, existem substâncias químicas que podem ser utilizadas e administradas com segurança.A toxicidade de uma substância depende da frequência da exposição, da duração da exposição e da via de administração. Tudo depende da dose e da exposição ao nosso organismo. Existe uma relação direta entre a frequência e a duração da exposição na toxicidade dos agentes tóxicos. Para se avaliar a toxicidade de uma substância química, é necessário conhecer: o tipo de efeito que ela produz, a dose necessária para produzir o efeito, informações sobre as características ou propriedades da substância, informações sobre a exposição e sobre o indivíduo.A toxicidade de uma substância pode ser classificada de várias formas:
Segundo o tempo de resposta
Aguda - É aquela em que os efeitos tóxicos em animais são produzidos por uma única ou por múltiplas exposições a uma substância, por qualquer via, durante um curto período, inferior a um dia. Geralmente as manifestações ocorrem rapidamente.
Sub crônica - É aquela em que os efeitos tóxicos, em animais, produzidos por exposições diárias repetidas a uma substância, por qualquer via, aparecem durante um período de aproximadamente 10% do tempo de vida do animal ou alguns meses.
Crônica - É aquela em que os efeitos tóxicos ocorrem depois de repetidas exposições, por um período longo de tempo, geralmente durante toda a vida do animal ou aproximadamente 80% do seu tempo de vida.
Segundo a severidade
Leve - É aquela em que os distúrbios produzidos no corpo humano são rapidamente reversíveis e desaparecem com o término da exposição ou sem intervenção médica.
Moderada - É aquela em que os distúrbios produzidos no organismo são reversíveis e não são suficientes para provocar danos físicos sérios ou prejuízos à saúde.
Severa - É aquela em que ocorrem mudanças irreversíveis no organismo humanas, suficientemente severas para produzirem lesões graves ou mesmo a morte.
“A dose certa é o que diferencia um veneno de um remédio.”
Ou seja, tal como já foi referido, a toxicidade de uma substância depende de inúmeros fatores sendo que todas as substâncias têm certo potencial tóxico mesmo que sejam fabricadas e/ou consumidas com o propósito de curar alguma doença. Dependente da dose está o grau/nível de toxicidade de uma substância. A propósito da toxicidade patente em todas as substâncias vamos falar e apresentar a dose letal (Dl50) ou seja, a quantidade (em MG) necessária de administração de uma substância química para um indivíduo ter 50 % de probabilidade de morrer, por kg.
DL50(III)
A Dose Letal (DL 50) é a dose de uma substância química que provoca a morte de 50% de um grupo de animais da mesma espécie, quando administrada pela mesma via. Exprime-se em miligrama do produto tóxico por cada quilograma de massa corporal (MG/kg). Quanto mais baixo for o DL50 de uma substância mais perigosa se torna, pois é necessário ingerir uma quantidade muito menor da substância em questão para provocar a morte.
O DL50 varia de espécie para espécie e tem consequências diferentes dependendo do tempo de exposição ao agente, da dose que é administrada e do modo como é administrada. Uma determinada substância pode entrar nos organismos, que serão afetados, de diversas formas: por via oral, por via dermal ou por inalação.
Dependendo da substância em questão, o DL50 pode ser mais perigoso quando administrado por inalação do que quando está em contacto com a pele ou por ingestão. No entanto existem substâncias, como a nicotina, que se tornam mais perigosas quando administradas por via oral do que por inalação. Daí que os fumadores sejam mais prejudicados quando fumam do que os fumadores passivos.
Há substâncias que se forem ingeridas com uma concentração muito elevada, apesar de só numa dose e durante muito pouco tempo, tornam-se mais perigosas do que administradas em várias doses de baixa concentração. Existem substâncias que se forem inaladas ou ingeridas em doses muito fracas não mostram efeito de imediato. No entanto por não serem expulsas vão-se acumulando e começam a desencadear reações nos organismos que ingeriram o produto.
Existem dois tipos de estudos que são feitos para determinar o DL50 das substâncias:
Estudos laboratoriais ou estudos “in vitro” – estes estudos são feitos com cobaias (animais ou plantas) às quais lhes são administradas as doses do produto que se quer estudar até à morte de 50% da população em questão. Os números obtidos são adaptados para outras espécies nomeadamente para os seres humanos, visto que não se fazem experiências destas em Homens.
Estudos epidemiológicos – nestes estudos são analisadas populações de pessoas que por alguma razão, por exemplo, um acidente esteve exposto a um determinado produto tóxico.
DL50 de substancias do nosso dia-a-dia (IV)
Nicotina: Um cigarro tem entre 10 e 20 miligramas de nicotina. Estima-se que dessa quantidade 1 a 2 miligramas vão entrar na corrente sanguínea do fumador através dos pulmões. Sendo a dose letal da nicotina 50 MG/kg e feitas às contas, para uma pessoa de 60 kg, seriam precisos aproximadamente 300 MG, 150 cigarros, ou 7 maços fumados de seguida para esta ter 50% de hipóteses de morrer. Entre os efeitos do consumo da nicotina estão: doenças cardíacas, diferentes tipos de cancro, deficiências auditivas nos bebês de mulheres fumadoras, distúrbios renais, pode piorar a asma, causar Leucemia, Contusões em atividades físicas, redução da memória, derrame cerebral, ataque cardíaco, doenças pulmonares, distúrbios circulares, úlceras pépticas, diabetes e em longo prazo infertilidade.·.
THC: Todas as drogas possuem uma substância psicotrópica, o THC (tetrahidrocanabinol). Este composto químico age principalmente no sistema nervoso central, onde altera temporariamente a função cerebral, a percepção, a consciência, o humor, e o nosso comportamento. Estas alterações podem ser vistas como vantagens na medida em que trazem euforia e um aumento relativo da concentração, sendo o THC muito utilizado na medicina; Porém o seu uso corrente pode causar uma dependência física e psicológica, o vício, e neste caso as consequências já são diferentes, como a ansiedade, o pânico, distúrbios na memória, desajustes no controlo motor e alterações da percepção sensorial e temporal. O DL50 do THC é de 1270 MG/kg. Sendo que o cannabis contém 22% desta substancia, e que um fumador regular consome em média 1g de cannabis por dia; Se este fumador pesasse 60 kg, seria preciso ser fumados 346000 g de cannabis de seguida para este ter 50% de hipóteses de morrer. Apesar de ser um valor muito alto, e bastante improvável, não deixa de ser perigoso!
Polónio-210Polónio-210 é um dos elementos radioativos mais perigosos que existe. Foi descoberto pelos vencedores do Nobel Pierre e Marie Curie em 1898, e ganhou seu nome em homenagem à Polónia, terra natal de Curie. Esta espécie de “veneno” emite principalmente radiação alfa que não afeta quem o transporta, mas sim quem o ingere ou inala. Para a saúde humana, os efeitos podem ser desastrosos, a radiação causa danos graves nas moléculas orgânicas, concentrando a sua ação principalmentenos rins, e no fígado. O DL50 do polónio-210 é de 1 a 2 MG/kg, o que faz dele um elemento bastante perigoso. Apesar de não darem conta, as pessoas estão em contacto permanentes com quantidades muito pequenas de polônio. Uma das funções do polónio-210 é remover eletricidade estática de equipamentos em várias indústrias, evitando choques. Além disso, a energia produzida por este elemento é tão alta que apenas 0,5 g chegam rapidamente aos 500 graus Celsius, assim o polónio-210 já foi usado como fonte de energia termoelétrica em satélites, que precisam produzir o máximo de energia com o mínimo de peso. Mesmo o manuseamento de um miligrama de polónio-210 é muito perigoso, sendo necessária a utilização de equipamentos especiais. O polónio-210 é também um dos compostos do tabaco, que apesar de ser numa quantidade mínima, é uma das principais causas do cancro nos fumadores. Este composto, já foi anteriormente usado em crimes e suicídios, tendo sido bastante eficaz, na medida em que os únicos vestígios que deixava eram no sangue e na urina da vítima.·.
Naftalina: Tradicionalmente utilizada no combate às traças, a naftalina tem uma lenta passagem da forma sólida para a de vapor, ela é rapidamente absorvida pela via inalaria, oral e dérmica, devido à ação dos solventes orgânicos e os lipídios, tendo efeitos tais como a palidez, fraqueza, anemia, febre, distúrbios gastrointestinais, insuficiência renal, confusão mental, vertigens, restrição do campo visual, redução da sensibilidade à dor, inflamações cerebrais, convulsões ou mesmo coma. A dose letal estimada para o produto é de 5 a15 g para adultos e 2 a 3 g para crianças. Supondo que um pacote de bolinhas de naftalina que está numa gaveta tem 30gr. Passando esta para o estado gasoso, pode ser inalada ou ingerida intencionalmente ou não, sofrendo a vítima efeitos perigosíssima. Há que relembrar que as crianças estão mais vulneráveis a este tipo de intoxicação, na medida em que a dose letal neste caso é menor do que no caso dos adultos.
Etanol: O DL50 do etanol é de 7000 MG por kg. Seria precisa serem ingeridas 420 g de álcool etílico para uma pessoa de 60 kg terem 50% de probabilidade de morrer. Imaginemos agora que um jovem com o mesmo peso está numa festa e bebe um litro de uma bebida alcoólica com 40% de álcool; Isto significa que 40 g dos 420 g que seriam necessários para este ter 50% de probabilidades de morrer, já estão ingeridos! Há que relembrar que se este individuo consumir outro tipo de substância como, por exemplo, uma droga, o valor necessário para que este tenha 50% de hipóteses de morrer diminuirá muito, tornando-se mais perigoso. Nos primeiros momentos após a ingestão de álcool, podem aparecer os efeitos estimulantes como euforia, maior facilidade para falar. Com o passar do tempo, começam a aparecer os efeitos depressores como falta de coordenação motora, descontrole e sono. Quando o consumo é muito exagerado, pode até mesmo provocar o estado de coma. Os efeitos do álcool variam de intensidade de acordo com as características pessoais como o peso, a altura, a estrutura física, O consumo de bebidas alcoólicas também pode desencadear alguns efeitos desagradáveis em longo prazo, como por exemplo, doenças no fígado, problemas do aparelho digestivo, no sistema cardiovascular (hipertensão e problemas no coração).
Bibiografia 
http://doseletaldl50.blogspot.com.br/

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