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ATIVIDADES PRIVATIVAS DO ADVOGADO
O art.1º do Estatuto trata dos atos privativos do advogado.
Pratica estes atos o advogado regularmente inscrito.
Não obedecida a inscrição, o ato é nulo e configura exercício ilegal da profissão.
A postulação em juízo é privativa, ressalvando o Habeas Corpus (em qualquer instância), os Juizados Especiais e o Jus Postulandi (na Justiça do Trabalho).
Essas atividades são exemplificativas.
A consultoria jurídica, a assessoria jurídica e a direção jurídica são cargos privativos de advogado.
A constituição da pessoa jurídica, empresa, depende da averbação do advogado na Junta Comercial (sem o advogado, o registro é nulo).
Memoriais e Defesa oral só podem ser praticados por advogado.
Os litígios e acordos extrajudiciais dependem da participação do advogado.
É vedada a divulgação da atividade de advogado em conjunto com qualquer outra atividade, é o que ocorre, por exemplo, na divulgação do advogado e corretor. A fundamentação é a captação ilegal de clientela.
O advogado postula dentro e fora do juízo através da apresentação do mandato. Fora de juízo leia-se órgãos fiscais, participação em licitação e procedimentos administrativos dos órgãos públicos.
Mandato é diferente de procuração, o primeiro é o contrato intuitu personae, o segundo é o instrumento de representação da parte.
O advogado alegando urgência, pode praticar ato sem procuração. Deve apresentar a mesma em 15 dias, prorrogáveis por igual período. A não apresentação importa em ineficácia dos atos.
O advogado pode, sem apresentar motivos, renunciar a sua procuração. Deve comunicar formalmente o cliente, salvo nomeação de outro advogado, ficará responsável pelo prazo de 10 dias.
OAB: Na presença de vários advogados, não necessita comunicação, se um deles quiser continuar a representação.
A procuração geral permite ao advogado praticar todos os atos, enquanto a procuração com poderes especiais somente aqueles designados permitidos e não vedados em lei.
Algumas profissões dispensam a apresentação da procuração, pois a sua investidura pressupõe a representatividade.
OAB: O defensor dativo deve apresentar procuração.
INSCRIÇÃO DO ADVOGADO
Para o início da atividade é necessária a inscrição no Conselho da OAB.
São requisitos cumulativos.
Podem ser exigidos do brasileiro, e alguns deles do estrangeiro.
A qualquer momento detectado a falsidade ou ausência de um dos requisitos, o responsável poderá ser suspenso ou ter sua inscrição cancela.
O único dos requisitos que necessita de manifestação para ser afastado, é o da idoneidade moral que necessita de 2/3 da manifestação dos membros do Conselho Estadual.
DA ADVOCACIA (NO ESTATUTO DA ADVOCACIA E DA OAB)
DA ATIVIDADE DE ADVOCACIA
São atividades privativas de advocacia:
A postulação a qualquer órgão do Poder Judiciário e aos juizados especiais;
As atividades de consultoria, assessoria e direção jurídicas.
Não se inclui na atividade privativa de advocacia a impetração de habeas corpus em qualquer instância ou tribunal.
Os atos e contratos constitutivos de pessoas jurídicas, sob pena de nulidade, só podem ser admitidos a registro, nos órgãos competentes, quando visados por advogados.
É vedada a divulgação de advocacia em conjunto com outra atividade.
O advogado é indispensável à administração da justiça.
No seu ministério privado, o advogado presta serviço público e presta função social.
No processo judicial, o advogado contribui, na postulação de decisão favorável ao seu constituinte, ao convencimento do julgador, e seus atos constituem múnus público.
No exercício da profissão, o advogado é inviolável por seus atos e manifestações, nos limites desta Lei.
O exercício da atividade de advocacia no território brasileiro e a denominação de advogado são privativos dos inscritos na Ordem dos Advogados do Brasil – OAB.
Exercem atividade de advocacia, sujeitando-se ao regime desta Lei, além do regime próprio a que se subordinem, os integrantes da Advocacia-Geral da União, da Procuradoria da Fazenda Nacional, da Defensoria Pública e das Procuradorias e Consultorias Jurídicas dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e das respectivas entidades de administração indireta e fundacional.
O estagiário de advocacia, regularmente inscrito, pode praticar os atos previstos no art.1º, na forma do Regulamento Geral, em conjunto com advogado e sob responsabilidade deste.
São nulos os atos privativos de advogado praticados por pessoa não inscrita na OAB, sem prejuízo das sanções civis, penais e administrativas.
São também nulos os atos praticados por advogado impedido – no âmbito do impedimento – suspenso, licenciado ou que passar a exercer atividade incompatível com a advocacia.
O advogado postula, em juízo ou fora dele, fazendo prova do mandato.
O advogado, afirmando urgência, pode atuar sem procuração, obrigando-se a apresentá-la no prazo de 15 dias, prorrogáveis por igual período.
A procuração para o foro geral habilita o advogado a praticar todos os atos judiciais, em qualquer juízo ou instância, salvo os que exijam poderes especiais.
O advogado que renunciar ao mandato continuará, durante os dez dias seguintes à notificação da renúncia, a representar o mandante, salvo se for substituído antes do término desse prazo.
DA INSCRIÇÃO
Para inscrição como advogado é necessário:
Capacidade civil;
Diploma ou certidão de graduação em direito, obtido em instituição de ensino oficialmente autorizada e credenciada;
Título de eleitor e quitação do serviço militar, se brasileiro;
Aprovação no Exame de Ordem;
Não exercer atividade incompatível com a advocacia;
Idoneidade moral;
Prestar compromisso perante o Conselho.
O Exame de Ordem é regulamentado em provimento do Conselho Federal da OAB.
INFORMAÇÕES RELEVANTES PARA MELHOR COMPREENSÃO
O art.1º do Estatuto da Advocacia e da OAB trata dos atos privativos de advogado, ou seja, daqueles que somente podem ser praticados por pessoas devidamente inscritas no quadro de advogados da OAB, após terem preenchido as exigências do seu art.8º.
Por determinação do art.9º da Lei nº 9.099/95, pode ser dispensada a presença de advogado nas causas de valor até 20 salários mínimos. Todavia, nos recursos para as Turmas Recursais, as partes serão, obrigatoriamente, representadas por advogado (art. 41, §2º, da Lei nº 9.099/95).
O Estatuto traz cinco grupos de pessoas que, caso venham a praticar quaisquer dos atos privativos de advogados, tais atos serão NULOS.
São eles:
Pessoas não inscritas na OAB;
Advogado impedido;
Advogado suspenso;
Advogado licenciado;
Advogado que passar a exercer atividade incompatível com a advocacia.
OBS: PROCURAÇÃO E SUBSTABELECIMENTO
O mandato se opera quando alguém recebe poderes de outrem para praticar atos ou administrar interesses em seu nome (art. 653, CC). Então, mandado judicial é quando alguém (no caso, o advogado, que é o detentor do ius postulandi) recebe de outrem (outorgante) poderes para atuar perante o Poder Judiciário em seu nome.
Para o Estatuto da Advocacia e da OAB, o advogado postula em juízo ou fora dele, fazendo prova do mandato. Todavia, afirmando urgência, pode atuar sem procuração, obrigando-se a apresentá-la no prazo de 15 dias, prorrogável por igual período (art. 5º, §1º, EAOAB).
Para o EAOAB e para o NCED, nos casos de sociedades de advogados, o mandato judicial ou extrajudicial deve ser outorgado individualmente aos advogados e indicar a sociedade de que façam parte, não podendo ser fornecidos poderes para a própria sociedade (pessoa jurídica), muito menos coletivamente (como por exemplo: “outorga poderes para todos os advogados do Escritório de Advocacia Pedro Meira”, sem menção ao nome de um ou mais advogados).
OBS 2: SUBSTABELECIMENTO
O substabelecimento é o instrumento pelo qual aquele advogado que recebeu poderes do cliente os transfere para outro advogado. O substabelecimento pode ser feito com reserva de poderes, isto é, quando o primeiro advogado constituído estende os poderes ao novo advogado (substabelecido). Neste, o advogadoque substabeleceu (substabelecente) permanece na causa. Permite-se também ao advogado substabelecer seus poderes sem reserva, caso em que o novo advogado sucede o antigo, assumindo o patrocínio da causa sem que o antigo conserve nenhum dos poderes.

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