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DIREITO TRIBUTÁRIO Fellipe Pim Origem: foi criado para limitar o direito de tributar, criado no século XV Finalidade do direito tributário Limitar o poder de tributar proteger o cidadão contra os abusos do poder de tributar Direito tributário como ramo do direito público: vai preponderar o interesse público. Autonomia do direito tributário: possui princípios próprios, normas, código tributário nacional, no entanto apesar do direito tributário possui uma certa autonomia, ela não pode ser considerada absoluta, se trata de uma autonomia relativa. Relação do direito tributário com outros ramos do direito: administrativo, civil, penal, processo civil, empresarial, se relaciona com alguns mais e outros menos. PODER DE TRIBUTAR Antecede ao direito tributário, desde as origens da sociedade existe os tributos cobrados nas coletividades, em que cada um tinha que pagar impostos, era dado aos chefes o poder absoluto em que não havia limites para a tributação. Atualmente o poder de tributar é exercido pelo Estado. É um poder político que o Estado tem. Objetivo: arrecadação, como vai ser empregado esse tributo, o direito tributário não tem nenhuma relação, o objetivo desse direito é a arrecadação. Supremacia do interesse público: parte integrante do direito de tributar, o coletivo prevalece sobre o individual. Soberania do Estado: é garantido pelo direito, sendo ferramenta indispensável para a soberania do Estado, não conseguindo este se sustentar sem os tributos arrecadados. LIMITAÇÕES AO PODER DE TRIBUTAR Princípios normas jurídicas CF/88 CTN Principais institutos Princípios do direito tributário Imunidades tributárias Competência tributária PRINCÍPIOS DO DIREITO TRIBUTÁRIO Objetivo: limitação do poder de tributar, nenhum deles favorece o Estado, todos voltados para o povo. Previsão: todos estão previstos na CF/88 Modalidade: princípios explícitos/escritos na CF/88 Consequência da inobservância: gera inconstitucionalidade PRINCÍPIO DA LEGALIDADE TRIBUTÁRIA Legalidade genérica: art. 5º, II, CF/88 Ferramenta que permita que a população consenti com a carga tributária que ela irá pagar. Toda vez que quiser criar ou aumentar um tributo, deverá ser mediante lei (LC, MP, Decreto, LDel). Paralelismo das formas: para extinguir ou reduzir. Obs.: no tocante a criação e portanto a extinção de tributo não há exceção ao princípio da legalidade. Legalidade administrativa: art. 37, CF/88 Legalidade tributária: art. 150, I, CF/88, o poder público só pode criar ou aumentar tributo através de lei. Origem Mundial: Parlamento inglês. Brasil: CF/1891, surgiu na primeira Constituição da época da República, passando a possuir a legalidade tributária na CF. Norma em foco: Lei ordinária Exceções: todas previstas na CF/88 Emenda Constitucional Lei Complementar - art. 153, VII, CF/88 (grandes fortunas), art. 148 CF/88 (empréstimos compulsórios), arT.. 154, I, CF/88 (impostos não previstos/residual). Medida Provisória - art. 62, §2º CF/88, os impostos dos arts. 153, I, II, IV, V, e 154, II, possuem efeito imediato se for criada alguma MP relacionada a eles; sendo de qualquer outro tipo de imposto, só será cobrado se a MP for convertida em lei até o último dia do ano em que foi editada. Decreto-Lei - art. 153, §1º, permissão dos mesmos incisos do ponto anterior, refere-se a alteração de alíquotas. Justificativa: a culpa é do legislativo, pois são eles que fazem a autorização dos aumentos de impostos, no caso em questão, quando se vai a fundo, a culpa principal é do povo, pois é ele quem escolhe os deputados, ele quem escolhe os seus representantes. Funções: Autorização do legislativo: é quem tem o poder de aumentar os tributos Definir aspectos tributários: quem vai definir os aspectos tributários Tipicidade fechada (elementos da citação do tributo): a própria lei tem que estabelecer os elementos, previsto no art. 97 do CTN Hipótese de incidência: situação sobre a qual a pessoa que se enquadra irá pagar o imposto. Ex.: IPVA, precisa ser proprietário de um carro. Base de cálculo + Alíquota: juntando os dois é estabelecido o valor do tributo. Sujeito ativo: titular da competência para exigir o cumprimento, art. 119 CTN. Sujeito passivo: aquele que tem que fazer o pagamento. Prazo: é estabelecido pela lei OBS.: Omissão: se a lei é omissa em relação ao prazo, de acordo com o artigo 16, do CTN, o prazo é de 30 dias após o recebimento da notificação. PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE TRIBUTÁRIA Regra: tem o objetivo de resguardar os contribuinte, de criação ou majoração dos tributos com aplicação imediata. Finalidade: evitar surpresa fiscal e dar uma segurança jurídica aos contribuintes. Modalidade: duas modalidades, autônomas e diferentes e que em via de regra são aplicadas a todos os tributos. Anterioridade anual: foi criada com a constituição. Previsão: art, 150, III, “b”, CF/88. Regra: exercício financeiro Anterioridade nonagesimal: incluída com uma emenda. Previsão: art, 150, III, “c”, CF/88. Regra: tem que respeitar o prazo de 90 dias para criar o imposto. Exceções ao princípio da anterioridade Não aplicação das duas modalidades: art. 150, §1º CF/88 Art. 148, I, CF/88 - A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios: I - para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência; Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre: I - importação de produtos estrangeiros; II - exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados; V - operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários; Art. 154. A União poderá instituir: II - na iminência ou no caso de guerra externa, impostos extraordinários, compreendidos ou não em sua competência tributária, os quais serão suprimidos, gradativamente, cessadas as causas de sua criação. Não aplicação da anterioridade anual: (aplica só a nonagesimal) Art. 195, §6º, CF/88. – Contribuições Sociais. (INSS, CSLL, etc.): A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais: § 6º As contribuições sociais de que trata este artigo só poderão ser exigidas após decorridos noventa dias da data da publicação da lei que as houver instituído ou modificado, não se lhes aplicando o disposto no art. 150, III, "b". Art. 153, IV, CF/88: Compete à União instituir impostos sobre: IV - produtos industrializados; art. 177, §4º, I, b, CF/88 – (CIDE): Constituem monopólio da União: § 4º A lei que instituir contribuição de intervenção no domínio econômico relativa às atividades de importação ou comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados e álcool combustível deverá atender aos seguintes requisitos: I - a alíquota da contribuição poderá ser: b)reduzida e restabelecida por ato do Poder Executivo, não se lhe aplicando o disposto no art. 150,III, b. OBS.: YOUTUBE: DEBATE ELEITORAL CIDE, ELEIÇÃO DE 2002; ANTONI GAROTINHO X BARBA Art. 155, §4ª, IV, c, CF/88 – ICMS. – LUB. COMB: Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: § 4º Na hipótese do inciso XII, h, observar-se-á o seguinte: IV - as alíquotas do imposto serão definidas mediante deliberação dos Estados e Distrito Federal, nos termos do § 2º, XII, g, observando-se o seguinte: c) poderão ser reduzidas e restabelecidas, não se lhes aplicando o disposto no art. 150, III, b. Não aplicação da anterioridade nonagesimal: (aplica só a anual) Art. 153, III CF – IR: Compete à União instituir impostos sobre: III - renda e proventos de qualquer natureza; Art. 155, III, CF – (IPVA): Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: III - propriedade de veículos automotores. Art. 156, I, CF (IPTU): Compete aos Municípios instituir impostos sobre: I - propriedadepredial e territorial urbana; PRINCÍPIO DA IRRETROATIVIDADE TRIBUTÁRIA Princípio geral da irretroatividade: Art. 5, XXXVI, CF/88. – à lei não pode retroagir para prejudicar. Princípio da irretroatividade tributária: Art. 150, III, a, CF/88 – não pode criar ou majorar um tributo e retroagir no fato gerador. Auto-aplicável Objetivo: garantir segurança jurídica PRINCÍPIO DA IGUALDADE TRIBUTÁRIA Princípio constitucional da isonomia: art. 5, caput, CF/88. Igualdade tributário: art. 150, III, CF/88. Uniformidade territorial: Art. 151, I CF/88. Tem que dar o mesmo tratamento entre os estados. A ressalva feita pelo artigo, de isenção, há como exemplo a Zona Franca de Manaus, com intenção de fazer prosperar. Desigualdade válida: há diferenças fiscais quando há desigualdade entre as pessoas. É tanto a ressalva anterior, quanto outras apresentadas pela lei. Obs.: isenção/imunidades. PRINCÍPIO DA CAPACIDADE CONTRIBUTIVA: De acordo com a capacidade o contribuinte irá pagar a quantia proporcional ao seu salário. Histórico constitucional: desde a CF/24 é existente. Previsão constitucional: art. 145, parágrafo 1° CF/88. Progressividade: de acordo com o parágrafo primeiro, há graduação do valor, trabalha com as alíquotas Proporcionalidade: não tem relação com o artigo. Limitação: foi criado para os impostos. Obs.: outros tributos? Sim, como o INSS. Regra programática: regra que não possui eficácia plena, possui como papel principal servir como modelo. Possui dois efeitos: positivo e negativo. Efeito positivo: é que a norma programática seja uma fonte de inspiração, uma diretriz, um modelo, algo a ser seguido pelo legislador inconstitucional. Não é uma regra obrigatória, nem que irá infringir ninguém. Efeito negativo: a normal irá inibir que leis infraconstitucionais adotem uma postura diversa da diretriz estabelecida em tal norma programática. Exemplos: Imposto de Renda, previsto no ser. 153, III, CF/88, e parágrafo 2°, I. ITR, art. 153, VI, CF/88 e parágrafo 4° IPVA, art. 155, III, CF/88, parágrafo 6°, II. IPTU, art. 156, I, CF/88, parágrafo 1°. Obs.: súmula 589 STF, mais de um imóvel. PRINCÍPIO DA VEDAÇÃO AO CONFISCO Previsão constitucional: art. 150, VI, CF/88 Objetivo: preservar o patrimônio e a atividade econômica. Serve para impedir que o governo crie tributo alto, ou seja, preservar o patrimônio das pessoas, a atividade econômica das pessoas, o tributo não pode quebrar o negócio de ninguém Problema na verificação do confisco: não pode o tributo ser exorbitante pois senão a fonte seca e o fisco não têm de onde tirar mais. Na verdade, o problema é que uma acha que o tributo é confiscatório e outros não. Legitimidade de determinação do caráter confiscatório: administração e judiciário. Meio de auferir o confisco: princípio da razoabilidade. Limitação: tributos. a vedação ao confisco é aplicada a todos os tributos, seja taxa, impostos etc. mas uma questão prática é o que se for confiscatório for a multa? Tem que respeitar ou não a limitação. A multa tem caráter punitivo, o tributo tem o caráter de arrecadação. O tributo é sobre coisa lícita. A multa não pode ser confiscatória. (princípio da vedação ao confisco também será aplicada as multas). Obs.: Multa confiscatória? (ADIN. 1075 STF) não pode ser confiscatória. PRINCÍPIO DA LIBERDADE DE TRÁFEGO Previsão constitucional: Art. 150, V, CF – o governo não pode cobrar tributos de forma a impedir as pessoas e mercadorias de trafegarem entre o território brasileiro. Origem histórica: Antigamente no Brasil colônia – capitanias hereditárias, eles cobravam para passar por elas. Finalidade: Com a finalidade de não existir mais isso, foi criado esses artigo na cf, para não mais ocorrer isso ai, pelo motivo da garantia constitucional de ir e vir. No entanto, o pedágio pode, pois tem a previsão legal no final deste artigo. Esse pedágio não é o pedágio que pagamos nas estradas, esse é (preço público) não é tributo, assim, não sendo assunto de tributário. O pedágio aqui em tela é aquele que teve a um tempo atrás, (selo pedágio). IMUNIDADE TRIBUTÁRIA: A imunidade tem poder nacional. Bloqueio constitucional: proteção contra o tributo Pressupõe incompetência tributária: a CF na hora de distribuir os tributos, foi mais favorável a União, lhe dando maior competência, e separou uma parte em que ninguém pode interferir. Previstas na CF: todas Objeto: todos os tributos Impostos - art. 184, parágrafo 5°; art. 150, VI Taxas - art. XXXVI e LXXVI Contribuições - art. 195, parágrafo 7. Obs.: a CF não utiliza a expressão imunidade, apenas fora dela, é chamado de qualquer outro nome, menos esse. Obs: diferente de isenção: a isenção é competência da lei, aquele que tem competência para criar o tributo. A imunidade é conferida pela constituição. Classificação: Subjetiva: sujeito; proteção contra tributos para alguns sujeitos. Ex.: entidades sindicais, partidos políticos, entidades de educação, entidades de assistência social. Objetiva: objeto; proteção contra tributos para objetos. Ex.: livros, revista, jornal, dvd. PRINCIPAIS IMUNIDADES Previsão: art. 150, VII CF Limitação: impostos, focando na limitação tributária, não cobrar esses impostos dos entes federados, não podendo um cobrar do outro. Imunidade recíproca: Previsão: art. 150, VI, “a”, CF Classificação: é um imunidade subjetiva. Finalidade: preservação do pacto federativo (relevante), bem como assegurar a convivência harmônica entre os poderes. Tem a ideia de evitar disputas entre os entes federativos, perseguições/disputas entre partidos, pois o país é grande e diversos partidos políticos estão no poder. Sujeitos: Administração Pública Direta União Estados Município DF Obs.: Administração Pública Indireta: autarquias, fundações,, empresas públicas, sociedades de economia mista. Obs.: Ampliação Previsão: §2º, art. 150, CF Sujeitos: autarquias, fundações de direito público. Patrimônio/renda/serviço: Finalidade essenciais: Obs.: E.T.C. - Correios, 2004 o STF concedeu a comparação de autarquia aos correios, para ter imunidade tributária. Templo de qualquer culto: Previsão: art. 150, VI, “b”, CF Classificação: subjetiva Finalidade: liberdade religiosa, garantir a preservação de valores espirituais Sujeitos: templos de qualquer culto, qualquer religião. Regulamentação: §4º, art. 150 Patrimônio/renda/serviço: Finalidades essenciais: Obs.: Prédio da igreja alugado? (AI 651.138-STF), Súmula 724, confere imunidade tributária independente se o prédio é alugado ou não para a entidade religiosa, criou ainda o STF a Súmula Vinculante 52 para definir por completo a situação. Obs.: Cemitério: STF Partidos políticos e demais entidades: Previsão: art. 150, VI, “c”, CF Classifi cação: imunidade subjetiva Finalidade: relevância social e jurídica das entidades, com intenção de preservar, pois são instituições fundamentais para a sociedade. Sujeitos: entidades Partidos políticos Entidade sindical dos trabalhadores Instituições de educação Instituições de assistência social Obs.: Para a imunidade as entidades devem ser, sem fins lucrativos e atender os requisitos da lei (CTN - art. 14). Obs.: parágrafo 4°, art. 150, CF Súmula 724, STF: Obs.: Entidade patronal: não possui imunidade de acordo com o entendimento do STF. Obs.: Entidade de previdência privada: Súmula 730 STF - A imunidade tributária conferida a instituições de assistência social sem fins lucrativos pelo art. 150, VI, "c", da Constituição, somente alcança as entidades fechadas de previdência social privada se não houver contribuição dos beneficiários (apenas da empresa). Imunidade literária: Previsão: art. 150, VI “d”, CF Classificação: Imunidade objetiva Objeto: Livro, Jornais, periódicos, e o papel Finalidade: Cultura Obs.: Conteúdo: Qualquer Obs.: Apostila: Sim Obs.: Manual de instrução: Não Obs.: Álbum de figurinhas: Sim Obs.: Encartes; folhetos de propaganda: Não Obs.: Filmes e papéis fotográficos: Sim, 657 Súmula STF Obs.: Listas telefônicas:Sim Obs.: Livros eletrônicos: Sim, STF Imunidade musical: Previsão: art. 150, VI, “e”, CF/88 Obs.: Novidade: EC. nº 75/2013 - pirataria Obs.: AI 5058 - STF Finalidade: combater a pirataria. INC, cultura, empresas musicais. Classificação: objetiva Objeto: fonogramas e videofonogramas de acordo com a CF/88 Obs.: Lei 9610/98: art. 5º IX Obs.: Produzidos no Brasil: CF Obs.: Artistas brasileiros: apenas esses. COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA Noções Gerais: poder atribuído ao ente federado (União, Estados, Municípios e DF) Norma jurídica: Constituição Federal Obs.: Norma de competência não cria tributo: não é de competência da CF criar tributo, ela delega quem pode criar, e qual tipo. Competência tributária X Capacidade tributária: Legislativa (art. 6 - CTN) Arrecadar; fiscalizar; cobrar administrativamente; executar; Indelebilidade da competência: art. 7º, CTN Cada ente pode delegar a capacidade para fiscalizar, não podendo delegar a competência. CTN: art. 6º e seguintes do CTN Não exercício da competência tributária: art. 8º CTN DISTRIBUIÇÃO DE COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA Competência privativa: União - art. 153 I - importação de produtos estrangeiros; II - exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados; III - renda e proventos de qualquer natureza; IV - produtos industrializados; V - operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários; VI - propriedade territorial rural; VII - grandes fortunas, nos termos de lei complementar. Estados - art. 155 - I - transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos; II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior; III - propriedade de veículos automotores. Municípios - art. 156 - I - propriedade predial e territorial urbana; II - transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição; III - serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, II, definidos em lei complementar. Competência comum: pode ser cobrado por todos os entes federados. Norma jurídica: art. 145, II e III CF. Objeto: Taxa Contribuições de melhoria Competência cumulativa: Norma jurídica: art. 147 CF Objeto: impostos Hipóteses: União: território federal, podendo cobrar tanto impostos estaduais quanto municipais. DF.: estaduais e municipais. Competência residual: Norma jurídica: art. 154, I, CF. Objeto: imposto residual. A União pode criar imposto residuais, através de uma lei complementar. Competência extraordinária: Norma jurídica: art. 154, II, CF. Objeto: imposto extraordinário. Criado pela União durante guerras. TRIBUTO Conceito: art. 3, CTN Toda prestação pecuniária: dinheiro Obs.: LC nº 104/2001 - criou uma exceção no CTN o art. 156, XI, permitindo o pagamento do tributo de outra forma a não ser dinheiro, sendo ela a dação em pagamento (dar imóvel como forma de quitação da dívida tributária). Compulsória: inexistência de vontade do contribuinte. Que não constitua sanção de ato ilícito. Obs.:Tributo (ato lícito) X Penalidade (ocorre na prática de ato ilícito) Instituída em lei: princípio da legalidade tributária - art. 150, I, CF. Cobrado mediante atividade administrativa plenamente vinculada: Ato administrativo vinculado: o agente público não tem escolha ao praticar o ato, deve seguir as regras já previstas. Ato administrativo discricionário: o agente público têm várias opções para escolha, tem mais liberdade de escolha, de tomar decisão. CLASSIFICAÇÃO DOS TRIBUTOS Quanto à espécie: 1ª corrente: art. 145, CF Impostos - art. 145, I Taxas - art. 145, II Contribuições de melhoria - art. 145, III 2ª corrente: Impostos Taxas Contribuições de melhoria - art. 149 Empréstimo compulsório - art. 148 Quanto à competência: Federal Estatal Municipal Quanto à vinculação: Vinculados Não vinculados Quanto à função: Fiscal: arrecadação (primária) Extrafiscal: demais (secundárias). ESPÉCIES DE TRIBUTÁRIAS Imposto: Previsão constitucional: art. 145, I, CF. Previsão legal: CTN, art. 16 De acordo com o artigo 16 do CTN, o imposto é um tributo não vinculado Fato gerador: possui um fato gerador diferente de qualquer estatal, sendo ele situações específicas definidas em lei. Ex.: Fato gerador do IR é ter renda. Obs.: Situação independente de qualquer atividade estatal específica: nenhum fato gerador pode ser vinculado a qualquer estatal específica. Competência: art. 153 e 154 (União); art. 155 (Estados); art. 156 (Municípios). Finalidade: a principal é a de arrecadar - dinheiro; o estado se capitalizar e ter dinheiro. Fundamento jurídico: relacionado ao poder de império do estado; a supremacia do interesse público (para sustentar a coletividade); Características: Obrigatoriedade: existe um completa ausência de vontade do contribuinte, ninguém pergunta a ele se quer pagar, é compulsório. Incondicionado: não existe nenhuma vinculação nele; pagar o imposto não quer dizer que você como contribuinte terá algo em troca. Definitivo: Custeia serviço público não divisível: como a segurança pública; Taxas: Previsão constitucional: art. 145, II, CF/88 Previsão legal: art. 77 e ss, CTN Tributo vinculado: em cima do serviço prestado ao contribuinte, é vinculada. Fato gerador: Exercício regular do poder de polícia - art. 78 CTN, em prol da supremacia do interesse público, é uma espécie de fiscalização também; Utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestando ao contribuinte ou colocado a sua disposição. Ex.: taxa do judiciário, de esgoto. Competência: comum a todos os entes federados. Finalidade: objetivo principal é a arrecadação. Fundamento jurídico: relacionado ao poder de império do estado; decorre também da supremacia do interesse público (para sustentar a coletividade); Características: Obrigatoriedade: existe um completa ausência de vontade do contribuinte, ninguém pergunta a ele se quer pagar, é compulsório. Condicionado: a contraprestação do serviço público. Definitivo: é definitiva, salvo quando há alguma alteração na lei. Custeia serviço público divisível: algo específico ao contribuinte, por isso a iluminação não é considerada taxa. . PROVA: 5 questões Competência Imunidade Princípios - legalidade = regra e exceções, tipicidade fechada - a lei determina os elementos do tributo (sujeito ativo/passivo, alíquota, prazo para cobrança, omissão [30 dias]); Anterioridade (proteger pra frente) diferença com irretroatividade (proteger o passado); igualdade diferente da capacidade contributiva. Proporcionalmente diferente de progressão. Vedação ao confisco. Liberdade de tráfego. inicio - tem prova que cai, tem outra que não. IMUNIDADE Aula de 20/09 não cai - taxas e impostos
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