História Medieval

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Acadêmico:
	Mariana Guimaraes da Silva (1097558)
	
	Disciplina:
	História Medieval (HIS27)
	Avaliação:
	Avaliação Final (Discursiva) - Individual e sem Consulta ( Cod.:421422) ( peso.:4,00)
	Prova:
	7106240
	Nota da Prova:
	8,25
	
	
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	1.
	Desde o final do século II, a presença dos povos bárbaros no Império Romano Ocidental tornou-se cada vez mais comum. Estes povos, vizinhos do Império, estavam sendo progressivamente assentados como colonos em terras imperiais, na condição de federados. A condição de federados foi uma estratégia diplomática encontrada pelos romanos, a fim de conter os invasores, assim como de submetê-los ao novo governo, agora romano. Descreva o papel do rei entre os bárbaros e como eram as possibilidades políticas dos federados.
	Resposta Esperada:
O rei, entre os bárbaros, tinha um papel sagrado: visto como de origem divina, era o chefe dos ofícios religiosos, muito mais que um simples líder militar.
Os povos federados ganhavam o direito de ter o seu próprio governo, isentos dos impostos romanos, mas, para isso, forneciam soldados ao exército sempre que necessário.
	2.
	O ressurgimento do comércio, a organização financeira e a ampliação das rotas comerciais na baixa Idade Média costumam ser apontadas como os principais fatores responsáveis pela aceleração das mudanças que conduzirão à decadência do sistema feudal como um todo. Toda uma nova demanda de produtos e dinâmica de comércio se instaura, conforme ilustra a imagem a seguir. Todavia, outros processos serão estruturados, a fim de atender a este novo contexto. Disserte sobre as mudanças que se apresentaram a partir do renascimento do comércio no final da Idade Média.
FONTE DA IMAGEM: Disponível em: <http://www.brasilescola.com/upload/e/Transformacoes%20na%20Sociedade%20Feudal%20-%20BRESCOLA.jpg>. Acesso em: 3 jun. 2013.
	
	Resposta Esperada:
Desde os movimentos das cruzadas, os comerciantes europeus, especialmente italianos, passaram a competir com os muçulmanos pelas rotas, imediações terrestres e as costas do Mediterrâneo e do Mar Negro, a fim de concorrer comercialmente no mercado de cerâmicas, tecidos, temperos aromáticos, entre outras especiarias.
Organizaram-se feiras periódicas, entre as quais as mais famosas foram as de Champagne, Flandres e Lyon. Logo ocorreu a inclusão da economia monetária, com sistemas e normas financeiras e com a presença de moedas, letras de câmbio, penhor mercantil, seguro marítimo. 
Por representar espaços privilegiados ao comércio, as feiras apresentavam condições favoráveis a estas atividades, sendo que os senhores feudais garantiam a proteção e, ao mesmo tempo, cobravam os respectivos  impostos.
Outros aspectos que se desenvolveram também foram as trocas de conhecimentos e tecnologias. Os viajantes ampliaram suas relações de conhecidos e clientes. Trocaram informações sobre os gêneros que estavam sendo negociados, os gêneros que poderiam adquirir, os processos de produção ou fabricação que os produtos engendravam. 
Como exemplo disto tem-se a transmissão dos conhecimentos sobre a fabricação de vidros e dos tecidos de seda, os segredos da tinturaria, da metalurgia, da química, além da troca de produtos agrícolas que ocorriam e eram típicos de uma determinada região. No contexto desta dinâmica, aperfeiçoaram-se como um todo a agricultura, o artesanato e a manufatura no interior da Europa, e a região se tornou menos dependente do comércio transcontinental.
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