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Erik Erikson: Psicanalista e sua Teoria do Desenvolvimento

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ESTÁCIO
Trabalho de psicologia
“Os estudiosos do desenvolvimento humano”
- ERIK H. ERIKSON
Professora: Elaine
GRUPO:
André
José Fábio - 201801134618
Igor
Leonardo
Paulo
Turma: Educação Física 2º Bimestre
Biografia
ERIK ERIKSON (1902-1994) foi um psicanalista que fez grandes contribuições no campo da Psicologia, com seu trabalho sobre desenvolvimento infantil e crises de identidade. Nasceu em Frankfurt, Alemanha, em15 de junho de 1902. Seu pai biológico era um desconhecido dinamarquês que abandonou sua mãe antes dele nascer. Sua mãe era uma mulher judia que o criou sozinha até Erikson completar 3 anos de vida. Ela se casou com um pediatra e todos se mudaram para o sul da Alemanha. Durante sua infância e adolescência, ele se chamava Erik Homburger, pois seus pais lhe ocultaram os detalhes de seu nascimento. Na escola, era satirizado pelas crianças por ser um judeu nórdico (os judeus são normalmente morenos, e como Erikson era na verdade filho de dinamarquês, possuía cabelos loiros e olhos azuis). Depois de se formar na escola, se tornou artista. Frequentou escolas de artes e viajou pela Europa, visitando museus e dormindo embaixo de pontes. 
Viveu como rebelde até seus 25 anos, quando seu amigo Peter Blos convidou-o a Viena para ser tutor da arte para crianças cujos pais ricos foram submetidos a psicanálise da filha de Sigmund Freud, Anna Freud.
Anna notou a sensibilidade de Erikson com as crianças na escola e encorajou-o a estudar psicanálise no Instituto Psicanalítico de Viena, onde os analistas proeminentes August Aichhorn, Heinz Hartmann e Paul Federn estavam entre aqueles que supervisionavam os estudos teóricos. Especializou-se em análise de crianças e foi submetido a uma análise de treinamento com Anna Freud.
Simultaneamente, ele estudou o método Montessori de educação, que incidia sobre o desenvolvimento e estágios sexuais da criança. Em 1933 ele recebeu seu diploma do Instituto Psicanalítico de Viena.
Se especializando em psicanálise infantil. Iniciou seu trabalho clínico nos Estados Unidos neste mesmo ano, e foi analista didático nos Institutos da Associação Americana de Psicanálise, desde 1942. Sua carreira inclui cargos nas escolas de Medicina de Harvard (de onde saiu como professor emérito) e Yale, na Universidade da Califórnia e na Clínica Austin Rigg. Em 2002 foi considerado o 12º psicólogo mais citado do século pela Review of General Psychology, revista científica da American Psychological Association. Afastando-se da ênfase de Freud sobre os componentes biológicos-sexuais do desenvolvimento inicial, seu trabalho focalizou brilhantemente os estágios críticos e criativos do desenvolvimento pessoal, e a resolução de várias crises de identidade, as quais define como "um conflito inevitável que acompanha o crescimento do senso de identidade durante a adolescência". Sua própria história de vida contribuiu para a formulação de seus conceitos e teorias. Focalizou também, o desenvolvimento contínuo da personalidade através de toda a vida, um conceito que ele estudou numa variedade de situações socioculturais. 
Durante sua carreira, Erikson se envolveu em estudos sobre a influência da cultura e da sociedade no desenvolvimento infantil. Ele estudou grupos de crianças nativo-americanas para formular suas teorias. Esses estudos possibilitaram a correlação da formação da personalidade com os valores sociais e familiares. 
A identidade é dada como o resultado de três processos: biológicos, psicológicos e sociais, que estão em contínua interação. Ela também tem dois níveis, a identidade pessoal e identidade cultural, que interagem durante o desenvolvimento e são integradas para garantir a unidade é alcançada quando concluir com sucesso este desenvolvimento. 
Erikson foi notável professor de Desenvolvimento Humano e disse que é importante ter uma teoria do desenvolvimento humano que as tentativas de abordagem dos fenômenos para descobrir onde e quando eles acontecem. 
Ele escreveu diversos trabalhos sobre o desenvolvimento psicossocial do ponto de vista evolutivo, as forças biológicas que interagem com o processo de desenvolvimento psicológico e social do indivíduo. De alguma forma, os problemas entre o indivíduo e a sociedade são registrados na identidade e por sua vez, criar uma nova identidade. 
Erikson morreu em maio de 1994. 
Suas obras principais são Crianças e Sociedade (1950), Identity: Youth and Crisis (1968), A verdade de Gandhi (1969), Brinquedos e razões (1977), Todo o ciclo de vida (1982) e Vital participação dos mais velhos (1986). 
Teoria Psicossocial do Desenvolvimento em Erik Erikson
Erikson propõe uma concepção de desenvolvimento em oito estágios psicossociais, perspectivados por sua vez em oito idades que decorrem 
Cada estágio contribui para a formação da personalidade total (princípio epigenético), sendo por isso todos importantes mesmo depois de se os atravessar.
O núcleo de cada estágio é uma crise básica, que existe não só durante aquele estágio específico, nesse será mais proeminente, mas também nos posteriores a nível de consequências, tendo raízes prévias nos anteriores. desde o nascimento até à morte, pertencendo as quatro primeiras ao período de bebê e de infância, e as três últimas aos anos adultos e à velhice, cada estágio é atravessado por uma crise psicossocial entre uma vertente positiva e uma negativa.
Erikson dá especial importância ao período da adolescência, devido ao fato ser a transição entre a infância e a idade adulta, em que se verificam acontecimentos relevantes para a personalidade adulta.
Na Teoria Psicossocial do Desenvolvimento, este desenvolvimento evolui em oito estágios.
A formação da identidade inicia-se nos primeiros quatro estágios, e o senso desta negociado na adolescência evolui e influencia os últimos três estágios.
Erikson perspectivava o desenvolvimento tendo em conta aspectos de cunho biológico, individual e social.
A teoria psicossocial em análise enfatizava o conceito de identidade, a qual se forma no 5º estágio, e o de crise que sem possuir um sentido dramático está presente em todas as idades, sendo a forma como é resolvida determinante para resolver na vida futura os conflitos. 
Esquema de Desenvolvimento de Erik Erikson
1. Confiança / Desconfiança (até um ano de idade)
Durante o primeiro ano de vida a criança é substancialmente dependente das pessoas que cuidam dela, requerendo cuidado quanto à alimentação, higiene, locomoção, aprendizado de palavras e seus significados, bem como estimulação para perceber que existe um mundo em movimento ao seu redor. O amadurecimento ocorrerá de forma equilibrada se a criança sentir que tem segurança e afeto, adquirindo confiança nas pessoas e no mundo. 
2. Autonomia / Vergonha e Dúvida (segundo e terceiro ano)
Neste período a criança passa a ter controle de suas necessidades fisiológicas e responder por sua higiene pessoal, o que dá a ela grande autonomia, confiança e liberdade para tentar novas coisas sem medo de errar. Se, no entanto, for criticada ou ridicularizada desenvolverá vergonha e dúvida quanto a sua capacidade de ser autônoma, provocando uma volta ao estágio anterior, ou seja, a dependência. 
3. Iniciativa / Culpa (quarto e quinto ano)
Durante este período a criança passa a perceber as diferenças sexuais, os papéis desempenhados por mulheres e homens na sua cultura (conflito edipiano para Freud) entendendo de forma diferente o mundo que a cerca. Se a sua curiosidade “sexual” e intelectual, natural, for reprimida e castigada poderá desenvolver sentimento de culpa e diminuir sua iniciativa de explorar novas situações ou de buscar novos conhecimentos.
4. Produtividade / Inferioridade (dos 6 aos 11 anos)
Neste período a criança está sendo alfabetizada e frequentando a escola, o que propicia o convívio com pessoas que não são seus familiares, o que exigirá maior sociabilização, trabalho em conjunto, cooperatividade, e outras habilidades necessárias. Caso tenha dificuldades o próprio grupo irá criticá-la, passandoa viver a inferioridade em vez da produtividade. 
5. Identidade / Confusão de Papéis (dos 12 aos 18 anos)
O quinto estágio ganha contornos diferentes devido à crise psicossocial que nele acontece, ou seja, Identidade Versus Confusão. Neste contexto o termo crise não possui uma acepção dramática, por tratar-se de a algo pontual e localizado com polos positivos e negativos.
6. Intimidade / Isolamento (jovem adulto)
Nesse momento o interesse, além de profissional, gravita em torno da construção de relações profundas e duradouras, podendo vivenciar momentos de grande intimidade e entrega afetiva. Caso ocorra uma decepção a tendência será o isolamento temporário ou duradouro. 
7. Produtividade / Estagnação (meia idade)
Pode aparecer uma dedicação à sociedade à sua volta e realização de valiosas contribuições, ou grande preocupação com o conforto físico e material. 
8. Integridade / Desesperança (velhice)
Se o envelhecimento ocorre com sentimento de produtividade e valorização do que foi vivido, sem arrependimentos e lamentações sobre oportunidades perdidas ou erros cometidos haverá integridade e ganhos, do contrário, um sentimento de tempo perdido e a impossibilidade de começar de novo trará tristeza e desesperança.
Erik H. Erikson e a Educação Física
A teoria de Erik H. Erikson tem uma relação muito próxima com a educação física, pois como sabemos através dos métodos estudados e aplicados por Erikson, o ser humano tem um desenvolvimento inicial desde a geração parando apenas com a morte.
Os estágios psicossociais envolvem algumas fazes do ciclo vital além da infância, e não podemos negar a importância dos estágios infantil, pois afinal é neles que dá todo um desenvolvimento psicológico e motor, onde observamos que o que construímos na infância em termo de personalidade não é totalmente concreto e pode se mudado aos poucos por experiencias futuras (Rabello Passos,2001)
Para Erik H. Erikson cada estágio é uma ‘’crise’’ na personalidade e abrange 8 estágios durante o ciclo vital.
Primeiro estágio; confiança/desconfiança, ocorre aproximadamente durante o primeiro ano de vida, de 0 a 18 meses. Virtude esperança
Segundo estágio; autonomia/dúvida e vergonha, ocorre aproximadamente entre 18 meses a 3 anos de idade. Virtude vontade
Terceiro estágio; iniciativa/culpa, ocorre aproximadamente entre 3 a 6 anos de idade. Virtude proposito
Quarto estágio; produtividade/inferioridade, decorre na idade escolar antes da adolescência de 6 a 12 anos de idade, onde a criança está mais apta a aprender e desenvolver as partes cognitivas e locomotora dentre outras habilidades. Virtude habilidade
Quinto estágio; identidade/ confusão, marca o período da adolescência (quem sou eu). Virtude felicidade
Sexto estágio; intimidade/isolamento, idade adulto jovem. Virtude amor
Sétimo estágio; produtividade/estagnação (meia idade). Virtude consideração 
Oitavo estágio; integridade/desespero (velhice). Virtude sabedoria.
O desenvolvimento psicossocial acontece por que o ser humano é um sistema aberto e está em constante interações com o meio através das interações sociais, proporcionando a formação da personalidade e obtenção de características próprias.
O desenvolvimento é um processo que se inicia no momento da geração e termina com a morte, e que é influenciado pelos fatores: Biológicos, motores, morais, cognitivos, emocionais, social e afetivo, ou seja, podemos considerar o desenvolvimento como um conjunto, com transformações ao longo dos estágios da vida.
A Educação Física tem um papel importante nos estágios inicias da vida das crianças, principalmente a partir do quarto estágio que compreende dos 6 aos 12 anos de idade, onde a criança está mais receptiva a aprendizagem, pois a educação física atua como uma facilitadora para estimular o aprendizado e desenvolvimento integral das crianças, sendo através de atividades que tenham desafios, fazendo com que elas explorem as atividades de forma que desafie suas aptidões motoras e cognitivas.
O profissional de educação física com base nos estudos e conhecimento prévio, pode e deve elaborar um plano de aulas e atividades adequadas que ofereça uma experiencia de aprendizagem e desenvolvimento, harmonioso entre os aspectos cognitivos, motores e psicossocial, colaborando para a formação e socialização da criança.
O desenvolvimento do ser humano está sempre atividade constante, sempre há uma informação nova a ser aprendida, porem se paramos de estimular consequentemente nosso corpo dará uma estagnada, com a pratica de uma atividade física essas informações, estarão sempre sendo estimuladas.
Para nossa sorte nosso corpo é uma máquina muito perfeita e um sistema que está sempre receptivo a novos estímulos, e em constante transformação, com isso aprendemos coisas novas a cada segundo, por isso que no método de Erikson, não há uma idade limite para se aprender algo, no caso da atividade física nunca é tarde para se começar a praticar.
Com uma orientação de um educador físico conseguisse uma melhora de vida com a pratica regular, e com uma pratica adaptada consegui não apenas uma melhora física mais sim motora e cognitiva.
Por ser uma disciplina tão rica e adaptável a Educação física pode ser inserida em qualquer estágio de nossas vidas desde a infância até a velhice, ela pode ser usada para a formação muscular para a regeneração, estimulo cognitivo para o lazer, dentre tantas outras atividades ao logo da vida, sempre no intuito de melhoria de vida. 
Referências bibliográficas:
- Maria Aparecida Melo Girão JUNHO/2009 
Fonte:https://psicologado.com.br/psicologia-geral/desenvolvimento-humano/teoria-psicossocial-do-desenvolvimento-em-erik-erikson © Psicologado.com.br
- http://www.oocities.org/eduriedades/erikerikson.html
-https://psicoativo.com/2016/10/biografia-de-erik-erikson-vida-pessoal-profissional-e-psicanalise.html
-http://anasardinha.com.br/biblioteca/biografia-dos-autores-de-psicologia/Erikson-Erik/
Carapicuíba 2018

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