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SOLDAGEM TIG 1 - REVISÃO BIBLIOGRÁFICA No processo TIG, o calor gerado por um arco formado entre a extremidade de um eletrodo de tungstênio, que não é consumível, e a peça a ser trabalhada é usado para fundir a região da junta. A solda pode ser formada tanto pela fusão conjunta das arestas posicionadas de topo sem adição de material de enchimento, como pela alimentação de metal de adição na própria poça de fusão. O gás inerte que protege a solda evita oxidação determina as características de aquecimento do arco e auxilia na limpeza da solda. Na Figura 1, podemos observar todas essas características mencionadas. Figura 1 – Soldagem TIG Fonte: www.eutectic.com.br Esse processo é usado em uma atmosfera inerte sem fluxo, com isso a possiblidade de defeitos na solda diminui. As tochas TIG são compactas e podem ser usadas onde o acesso é difícil, utiliza baixa velocidade de soldagem auxiliando em soldagens de juntas de perfis complexos. Largamente utilizado na indústria aeroespacial devido à alta qualidade da solda, em indústrias que utilizam materiais não ferrosos e na fabricação de vasos de pressão. Indicado principalmente para peças pequenas e chapas finas que necessitam de uma soldagem mais precisa, possui um ótimo acabamento do cordão de solda e excelentes propriedades mecânicas para a perfeição na soldagem. 2 - PARÂMETROS DE SOLDAGEM Material de base: Tipo do material: ABNT 1020 Faixa de espessura: 4 mm Gás de proteção: Tipo de gás: Argônio Vazão do gás: 7,5 litros/min Pré vazão do gás: 0,5 micro segundos Pós vazão do gás: 10 micro segundos Especificações elétricas: Tipo de corrente: CC. Polaridade: Inversa. Faixa de Tensão: 12V Técnica de soldagem: Stick-out: 10 mm Tipo de eletrodo: Simples Material do eletrodo: 99% Tungstênio e 1% Tório (amarelo) Material do eletrodo: 98% Tungstênio e 2% Tório (vermelho) Material do eletrodo: 100% Tungstênio (verde) N° de passes: 1 3 - MATERIAL E EQUIPAMENTOS Foi utilizado uma fonte elétrica LINCOLN Eletric SQUARE WAVE TIG-355, mostrado na Figura 2, eletrodo não consumível de Tungstênio e o gás de proteção de Argônio. Figura 2 – Fonte elétrica. 4 - PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL As duas barras de aço foram fixadas na mesa se soldagem, foram inseridos os parâmetros de soldagem na fonte elétrica, aproximou-se a ponta do eletrodo da área da junta, sem encostar na peça, mostrado na Figura 3 abaixo, e a colocação dos EPI’s. Iniciou a soldagem criando uma poça de material de base, essa poça foi mantida até o final do cordão fazendo movimentos circulares para melhor qualidade da solda. 5 - CONCLUSÃO Esse processo é muito útil em situações onde é necessário ótimo acabamento e em soldagem de chapas de pequenas espessuras. Pode ser usada para quase todos os metais e o processo pode ser manual ou automático. É um tipo de solda que não apresenta respingos de metal e nem escória e o processo em si é muito silencioso em comparação com a maiorias os outros tipos de processos de soldagem, tornando o processo mais seguro. O processo de TIG foi meu último processo realizado no laboratório, e esse foi o processo que mais me agradou dentre todos realizados durante o semestre, pois sem experiência realizei um bom cordão de solda, com ótimo acabamento, foi um processo silencioso e sem respingos. 6 - RESULTADOS A partir da solda realizada em aula foi observado que a qualidade e o acabamento são ótimos. No começo da soldagem tive um pouco de dificuldade de manter a poça de metal, seguir a solda em linha reta para não sair da área da junta e fazer o movimento circular ao mesmo tempo. A solda realizada teve um bom acabamento, cordão de solda continua e parcialmente reto sem sair da área da junta. Acredito ter realizado boa solda, mostrada na Figura 4 abaixo, pois na parte de baixo pode-se observar que a ZAC é pequena e contínua, caracterizando uma velocidade de solda boa e constante. Figura 4 – Solda realizada em aula. 7 - REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA www.esab.com.br www.wikipedia.org www.eutectic.com.br www.gerdau.com.br
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