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Nos anos mais recentes, tem havido um renascimento no interesse pela bioquímica vegetal e investimentos globais em pesquisa nesse importante setor é uma tendência. As plantas são uma fonte renovável de energia e seus produtos são essenciais para a sobrevivência da humanidade neste planeta. A expansão atual em biologia molecular vegetal tem mostrado que nosso conhecimento sobre o metabolismo básico vegetal necessita ser refinado para manter-se ao nível dos avanços que são possíveis na engenharia genética. Este conhecimento torna-se particularmente importante quando se observa a taxa de crescimento populacional global e a consequante demanda de alimentos, medicamentos e outros produtos vegetais de importância comercial. 1. INTRODUÇÃO O organismo vivo pode ser considerado um laboratório biossintético não só no que se refere aos compostos químicos (carboidratos, proteínas, lipídios) utilizados como alimentos pelos seres humanos e pelos animais, mas também no que se refere a uma infinidade de compostos (glicosídeos, alcalóides, terpenóides) que exercem efeitos fisiológicos. Na maioria das vezes são estes últimos os responsáveis pelas atividades terapêuticas de plantas e animais. São chamados de substâncias do metabolismo secundário, ou, metabólitos secundários, ou, quando responsáveis por efeitos terapêuticos, princípios ativos. COMPLEMENTANDO: os princípios ativos são distingüidos dos componentes inertes, que também estão presentes nos medicamentos de origem vegetal e animal. A celulose, a lignina, a suberina e a cutina costumam ser consideradas componentes inertes dos medicamentos de origem vegetal. Além disso, o amido, a albumina, os corantes e outras substâncias podem não desempenhar atividade farmacológica definida, sendo também considerados componentes inertes. Nos medicamentos de origem animal, a queratina, a quitina, as fibras musculares e o tecido conjuntivo são considerados inertes. Muitas vezes a presença de substâncias inertes pode modificar ou impedir a absorção ou a potência dos princíp ios ativos. Para eliminar os efeitos indesejáveis dos materiais inertes no medicamento em estado natural ou em suas preparações, extraem-se os princípios ativos, que são cristalizados e purificados para fins terapêuticos. 2 2. METABOLISMO PRIMÁRIO E METABOLISMO SECUNDÁRIO Metabolismo primário é aquele que se refere a todas as vias metabólicas necessariamente envolvidas com o metabolismo essencial, vital para a célula. Já o metabolismo secundário, como o próprio nome diz, é secundário, não essencial para a sobrevivência do organismo. O estudo do metabolismo fundamental e vital para organismos viventes tem levado ao conhecimento detalhado dos processos envolvidos. Uma complexa rede de reações catalisadas por enzimas é agora evidente, o qual começa com dióxido de carbono e fotossíntese e leva até diversos compostos denominados metabólitos primários, por ex., aminoácidos, acetil-coenzima A, ácido mevalônico, acúcares e nucleotídeos. Esta intricada rede de reações bioquímicas vitais é conhecida como metabolismo primário. Para facilitar o entendimento pode-se imaginar o metabolismo geral como um complexo e moderno projeto de rede ferroviária, onde as principais estações intermediárias das linhas são os compostos orgânicos primários e os terminais das ramificações são os compostos secundários. Os metabólitos secundários são distinguidos mais precisamente dos metabólitos primários pelos seguintes critérios: eles têm uma distribuição restrita, sendo encontrados principalmente em plantas e microorganismos e são muitas vezes característicos de determinados gêneros, espécies ou cepas. Eles são formados através de vias especializadas a partir de metabólitos primários. Metabólitos primários, ao contrário, têm uma ampla distribuição em todos os organismos viventes e são intimamente envolvidos nos processos essenciais para a vida. Os metabólitos secundários não são essenciais à vida, embora sejam importantes para os organismos que os produzem.. Qual é essa importância, entretanto, permanece ainda em grande parte desconhecida. É interessante notar que os metabólitos secundários são biossintetizados a partir de um punhado de metabólitos primários: -aminoácidos, acetil-coenzima A, ácido mevalônico e intermediários do ácido shikímico. São estes “pontos iniciais” para a elaboração dos metabólitos secundários que permitem a sua classificação e também a sua discussão como pequenos grupos. 3. FOTOSSÍNTESE Na fotossíntese, a energia luminosa é convertida em energia química e o carbono é “fixado” em compostos orgânicos. Ela é realizada em duas séries de reações químicas que ocorrem em seqüência. Na primeira, conhecida como fase luminosa, a clorofila e outros pigmentos absorvem a luz do sol e utilizam sua energia para produzir as moléculas que transferem energia - trifosfato de adenosina (ATP) e adenina dinucleotídeo fosfato, coenzima II (NADPH2). Tais reações químicas consomem água (H2O) e liberam 3 oxigênio (O2). Na segunda série, também chamada fase escura, as enzimas utilizam a energia armazenada no ATP e NADPH2 para combinar dióxido de carbono (CO2) com água, produzindo açúcares. O primeiro produto da fotossíntese, a glicose, sofre ação rapidamente de enzimas que a convertem em amido, que não se dissolve em água e fica armazenado em minúsculos grãos, dentro das células vegetais. Outras enzimas convertem o amido em sacarose, que vai pelo floema para as raízes, os ramos e as flores, partes da planta nas quais não ocorre fotossíntese. As enzimas das raízes e dos frutos convertem a sacarose em amido para ser armazenado. A fotossíntese ocorre em estruturas lentiformes chamadas cloroplastos; dentro deles se empilham finos discos, chamados tilacóides. As regiões do cloroplasto que contêm pilhas de tilacóides são chamadas grana. A fase luminosa da fotossíntese ocorre nos tilacóides, que contêm clorofila e as enzimas necessárias para produzir ATP e NADPH2. As moléculas dessas substâncias se deslocam dos tilacóides para o líquido circundante, chamado estroma, onde ocorrem as reações no escuro. Uma membrana dupla envolve o cloroplasto inteiro. O mecanismo de acoplamento quimio- osmótico da fosforilação. Neste processo os prótons são bombardeados através da membrana dos tilacóides, do exterior (estroma) para o interior ((espaço do tilacóide), como resultado do arranjo doa carreadores de elétrons na membrana. A concentração de prótons no espaço dos tilacóides eleva-se, em parte, devido à lise da água e em parte devido à oxidação da plastoquinona (PQ) na face mais interna da membrana. Quando os prótons fluem a favor do gradiente do espaço do tilacóide retornando ao estroma, o ADP é fosforilado à ATP pela ATPsintase. Para cada três prótons que passam através da ATP sintase, um ATP é sintetizado. O C de CF0 e CF1 significa "cloroplasto". Em: RAVEN, P.H. Biologia Vegetal, Guanabara Koogan, 1996. Um resumo do ciclo de Calvin. A cada volta completa, uma molécula de dióxido de carbono entra no ciclo. Seis voltas são resumidas aqui - o número necessário para produzir duas moléculas de gliceraldeído 3-fosfato e portanto uma molécula de glicose. Seis moléculas de ribulose 1,5-bisfosfato (RuBP), um composto de cinco carbonos, combinam-se com seis moléculas de dióxido de carbono produzindo 12 moléculas de 3-fosfoglicerato, um composto de três carbonos. Estes são reduzidos a 12 moléculas de gliceraldeído 3-fosfato. Então estas moléculas de três carbonos são rearranjadas para formar as seis moléculas decinco carbonos da RuBP. As moléculas "extras" de gliceraldeído 3-fosfato representam o ganho líquido do ciclo de Calvin; elas servem como ponto de partida para a síntese de açúcares, amido e outros componentes celulares. A energia que "movimenta" o ciclo de Calvin é o ATP e o NADPH produzidos pelas reações dependentes de luz. Em: RAVEN,P.H., Biologia Vegetal, Guanabara Koogan, 1996. 4 4. BIOSSÍNTESE DOS METABÓLITOS SECUNDÁRIOS Os processos de biossíntese que levam à formação dos componentes secundários usados como medicamentos foram objeto da investigação científica durante quase todo o século XX. Já em 1912, o químico suiço G. Trier afirmava que os aminoácidos e seus derivados simples servem de precursores para os alcalóides estruturalmente complexos. No entanto, foi só quando se teve acesso aos compostos orgânicos marcados por isótopos, na segunda metade do século, que se obteve a confirmação de que esta e outras hipóteses químicas sugeridas poderiam ser concretizadas. FIQUE POR DENTRO DA FOTOSSÍNTESE: a equação geral da fotossíntese é: CO2 + 2H2A + energia luminosa (CH2O) + H2O + 2A na qual H2A representa a água ou alguma outra substância que possa ser oxidada (isto é, a partir da qual elétrons possam ser removidos) e o (CH2O) representa carboidrato. A primeira etapa da fotossíntese é a absorção da energia luminosa pelas moléculas dos pigmentos. Os pigmentos envolvidos na fotossíntese dos eucariontes incluem as clorofilas e os carotenóides, que se encontram empacotados nos tilacóides dos cloroplastos constituindo unidades fotossintetizantes denominadas fotossistemas. A luz absorvida pelas moléculas dos pigmentos impulsiona os seus elétrons para níveis mais elevados de energia. A maneira pela qual moléculas dos pigmentos se organizam nos fotossistemas permite que elas sejam capazes de transferir esta energia para as moléculas especiais de pigmentos encontradas nos centros de reação. A maioria dos organismos fotossintetizantes possui dois fotossistemas, o Fotossistema I e o Fotossistema II. Nem todas as reações fotossintetizantes exigem luz; há as “reações dependentes de luz” e as “reações independentes de luz”. No modelo atualmente mais aceito sobre as reações dependentes de luz, a energia luminosa entra no Fotossistema II, onde é aprisionada pelas moléculas de clorofila P680 do centro de reação. A partir de P680, os elétrons são impulsionados para níveis mais elevados de energia, onde são aceitos por um aceptor de elétrons. À medida que os elétrons são removidos de P680, eles são substituídos por elétrons de baixa energia das moléculas da água, havendo a produção de oxigênio. Os pares de elétrons, à medida que têm sua energia dissipada, passam para o Fotossistema I percorrendo uma cadeia transportadora de elétrons; esta passagem gera um gradiente de prótons que direciona a síntese de ATP a partir de ADP e fosfato (fosforilação). Enquanto isso, a energia absorvida pelo Fotossistema I é transferida para as moléculas de clorofila P700 dos centros de reação do Fotossistema I. Os elétrons energizados são finalmente aceitos pela molécula da coenzima NADP+ e os elétrons removidos de P700 são substituídos por elétrons provenientes do Fotossistema II. A energia produzida pelas reações dependentes de luz é armazenada em moléculas de NADPH e no ATP formado na fotofosforilação. A fotofosforilação também ocorre no fluxo cíclico de elétrons, um processo que não necessita do Fotossistema II. Nas reações independentes de luz, que ocorrem no estroma dos cloroplastos, o NADPH e o ATP produzidos pelas reações dependentes de luz são utilizados para reduzir o dióxido de carbono à forma de carbono orgânico. Este processo de redução é conseguido através do ciclo de Calvin, onde a molécula de dióxido de carbono é combinada com um composto inicial, um açúcar de 5 átomos de carbonos chamado 1,5-bifosfato (RuBP), para formar 2 moléculas do composto de 3 átomos de carbono, o 3-fosfoglicerato (PGA). A cada volta do ciclo, um átomo de carbono é incorporado ao ciclo. 6 voltas no ciclo produzem 2 moléculas de 3 carbonos, o gliceraldeído 3-fosfato. A cada volta do ciclo, RuBP é regenerada. Embora a glicose comumente seja representada como um produto final da fotossíntese, a maior parte do carbono fixado é convertida em sacarose ou amido. 5 Um exame mais detalhado desse metabolismo vegetal revela numerosas interconexões metabólicas entre as várias classes de produtos naturais, conforme representado na figura abaixo (baseado em esquema apresentado em Robbers e outros, Farmacognosia e Farmacobiotecnologia, 1997): Processo metabólico Produtos do Metabólitos 2 arios 1 ario do carbono metabolismo 1 ario correspondentes Fotossíntese Glicólise açúcares Fosfoenolpiruvato Piruvato Acetil-CoA Ciclo dos ác. tricarboxílicos CO2 CO2 O2 Eritrose PO4 Ácido chiquímico a.a aromáticos a.a. alifáticos Malonil-CoA Isopreno Esqualeno Carboidratos Proteínas Ácidos graxos (lipídeos) Glicosídeos Polissacarídeos complexos Antibióticos aminoglicosídeos Fenilpropanóides Alcalóides Peptídeos Penicilinas Cefalosporinas Gorduras e ceras Eritromicinas Tetraciclinas Antraquinonas Terpenóides Esteróides 4.1. VIA DO ÁCIDO CHIQUÍMICO Um composto de importância indiscutível foi isolado em 1885 a partir do fruto de Illicium religiosum. Foi dado o nome de ácido chiquímico a este composto, nome este derivado de "shikimi-no-ki" , o qual era o nome em japonês da planta. Ácido chiquímico é um intermediário chave na biossíntese de aminoácidos aromáticos, L-fenilalanina, L- tirosina e L-triptofano, em plantas e microorganismos. Estes três aminoácidos são precursores individualmente importantes para numerosos metabólitos secundários. A via biossintética para aminoácidos aromáticos através do ácido chiquímico é denominada via do chiquimato ou via do ácido chiquímico. Tem sua origem no metabolismo dos carboidratos e apresenta diversas características interessantes. Talvez esta via pudesse ser chamada de via do clorismato uma vez que no ácido clorísmico que a via biossintética fragmenta em diferentes linhas que terminam nos aminoácidos aromáticos vitais e diversos outros compostos. Parece, entretanto, que a biossíntese de metabólitos microbianos divergem um tanto na linha principal no estágio próximo ao ácido dehidroquínico. 6 Em plantas superiores o polímero lignina e vários metabólitos secundários aromáticos, notadamente muitos alcalóides e flavonóides, são formados a partir dos aminoácidos aromáticos L-fenilalanina e/ou L-tirosina (para alguns alcalóides bem como alguns metabólitos microbianos, o triptofano é a fonte para seus particulares anéis aromáticos). Há, para esses metabólitos, vias comuns que levam à biossíntese de inter intermediários fenilpropanóicos (C6-C3). Biossíntese dos compostos aromáticos pela via do ácido chiquímico Extraído de EVANS, W.C., Trease and Evans ' Pharmacognosy, 14 ed., WB Saunders Company Ltd, 1996 A via do ácido chiquímico é também importante na formação de alguns taninos, vanilina e unidades de fenilpropano das flavonas e cumarinas. 7 4.2. VIA DOS POLICETÍDEOS O ácido acético é encontrado nos sistemas viventes como seu éster de coenzima A. Este é um tioéster reativo e um composto pivô na biossíntese. Por outro lado é envolvido na formação de importantes ácidos graxos de cadeia longa e seus produtos de transformação. Por outro lado ainda, é a fonte de pequenos fragmentos na biossíntese de numerosos metabólitossecundários. Há, portanto, um grande grupo de metabólitos cujas estruturas são simplesmente baseadas, assim como os ácidos graxos, na quase exclusiva repetição de unidades de acetato. A condensação linear de Claisen envolvendo diversos resíduos acetil derivados do malonil-CoA leva, com concomitante perda de CO2, a estruturas policetídeas (acetogenina) - -(CH2-CO)n-. A condensação direta (sem redução) e ciclização origina várias estruturas aromáticas. A biossíntese dos policetídeos aromáticos tem que ser distingüida da via biossintética dos ácidos graxos, onde os policetídeos sofrem redução e desidratação para formar hidrocarbonetos alifáticos. As estruturas policetídeas ligadas a enzimas são muito reativas e devem ser temporariamente estabilizadas por ligação com hidrogênio ou quelação sobre as enzimas de superfície. Diferentes mecanismos de ciclização são provavelmente guiados pela topologia das diferentes enzimas que catalisam a formação de diferentes fenólicos. Os sistemas de anéis aromáticos são ou formados por condensação aldólica, isto é, reação do grupo carbonila com grupo CH2, ou condensação de Claisen, isto é, reação do grupo tioéster com um grupo CH2. Dois exemplos de ciclização de policetídeo por condensação aldólica (isto é, C-3 para C-8) ou condensação de Claisen (isto é, C-1 para C-6). Em : Trease and Evans' Pharmacognosy. Um mecanismo típico envolvendo condensações aldólicas de um hipotético composto policetometileno pode levar à antraquinona crisofanol em Rhamnus frangula (Rhamnaceae). As variações entre as estruturas fenólicas derivadas de policetídeos decorrem de 1) a unidade inicializadora da cadeia, isto é, uso de propionil-CoA, butiril-CoA, malonil- CoA ou hidroxicinamoil-CoA (por exemplo, 4-cumaroil-CoA na biossíntese de flavonóides); 2) o número de unidades de malonil-CoA envolvidas; 3) modificações posteriores por oxidação ou redução; 4) introdução de substituintes e conjugações (por exemplo, O- ou C- glicosilações). 8 4.3. VIA DO ÁCIDO MEVALÔNICO (ou, do isopreno) Os policetídeos formam um grupo de metabólitos que são baseados em padrões de repetição de unidades de acetato. Há um outro grupo de metabólitos, amplamente espalhados na natureza e ricos em diversidade química, que é baseado em outra unidade repetidora: o isopreno. Cerca de 100 anos atrás, começou a ser identificado como um produto da decomposição térmica da borracha e outros, compostos naturais de fragrância de baixo peso molecular. Como resultado de extensa investigação, Ruzicka publicou, em 1953, sua "regra biogenética de isopreno", a qual preconizava que a aposição de unidades de isopreno, ligadas cabeça a cauda, poderia ser usada para explicar não somente a formação de borracha e de monoterpenos mas também muitos outros produtos naturais, incluindo alguns tais como esteróis e triterpenos, de constituição complexa. Exemplos de sínteses envolvendo a via dos policetídeos. Em: Trease and Evans Pharmacognosy cabeça cauda Molécula de isopreno: 9 Com o objetivo de investigar a validade da regra do isopreno, pesquisadores iniciaram aprofundados estudos bioquímicos. Dentre os grandes avanços, um dos principais foi a descoberta em 1956 do ácido mevalônico e a demonstração de sua incorporação, pelos tecidos vivos, em todos os compostos para os quais a regra do isopreno era aplicada. Ácido mevalônico (ácido 3,5-dihidroxi-3-metilvalérico) é um ácido de 6 átomos de carbono e, como tal, não é a unidade de "isopreno ativa" que forma os blocos construtores básicos dos compostos isoprenóides. Em virtude dos estudos posteriores, foi estabelecido que o composto de 5 átomos de carbono que se estava buscando há tanto tempo era o isopentenil pirofosfato; é derivado do ácido mevalônico pirofosfato por decarboxilação e desidratação. A síntese isoprenóide então procede pela condensação do isopentenil pirofosfato com o isomérico dimetilalil pirofosfato para produzir geranil pirofosfato. Posteriores unidades de C5 são adicionadas por adição de mais isopentenil pirofosfato. Estágios preliminares na biossíntese de compostos isoprenóides. Em: Trease and Evans' Pharmacognosy 10 Os múltiplos de unidades de isopreno em terpeno (terpeno = 2 isoprenos) servem para classificar em: C10, monoterpenos; C15, sesquiterpenos; C20, diterpenos; C30, triterpenos, aos quais os esteróides são intimamente relacionado; C25, sesterpenos. Aplicação da regra do isopreno, ilustrando a incorporação de unidades C5. Em: Trease and Evans' Pharmacognosy. prof a Nilce Nazareno de Caetano Disciplina de Farmacognosia I Departamento de Farmácia UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
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