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TCC - PABLO D DOS SANTOS

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UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO 
GRANDE DO SUL – UNIJUI 
 
 
 
PABLO DUTRA DOS SANTOS 
 
 
 
COMPATIBILIZAÇÃO DE PROJETOS UTILIZANDO A METODOLOGIA 
BIM (BUILDING INFOMATION MODELING) 
 
 
 
 
 
 
 
Ijuí 
2015 
 
PABLO DUTRA DOS SANTOS 
 
 
 
 
 
COMPATIBILIZAÇÃO DE PROJETOS UTILIZANDO A METODOLOGIA 
BIM (BUILDING INFOMATION MODELING) 
 
Trabalho de Conclusão de Curso de Engenharia 
Civil apresentado como requisito parcial para 
obtenção do título de Engenheiro Civil. 
 
 
 
Orientador: Jeancarlo Ribas 
 
 
Ijuí 
2015 
 
 
 
PABLO DUTRA DOS SANTOS 
 
COMPATIBILIZAÇÃO DE PROJETOS UTILIZANDO A 
METODOLOGIA BIM (BUILDING INFOMATION MODELING) 
Este Trabalho de Conclusão de Curso foi julgado adequado para a obtenção do título de 
ENGENHEIRO CIVIL e aprovado em sua forma final pelo professor orientador e pelo membro 
da banca examinadora. 
Ijuí, 15 de novembro de 2015 
Prof. Jeancarlo Ribas 
Mestre pela Universidade Federal de Stanta Maria - Orientador 
Prof. Lia Geovana Sala 
Coordenadora do Curso de Engenharia Civil/UNIJUÍ 
Prof. Rafael Aésio de Oliveira Zaltron 
Especialista em Engenharia Civil (UFOP) - Banca 
RESUMO 
SANTOS, PABLO DUTRA DOS. Compatibilização de projetos utilizando a metodologia 
BIM (Building Information Modeling). 2015. Trabalho de Conclusão de Curso. Curso de 
Engenharia Civil, Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul – 
UNIJUÍ, Ijuí, 2015. 
Com o desenvolvimento tecnológico e o grande avanço na construção civil, buscou-se novas 
alternativas para melhorar a qualidade da construção, que abrange a fase inicial de projetos até a 
fase final da execução. Logo, o presente trabalho tem por objetivo mostrar a modelagem e 
compatibilização de projetos por meio de softwares que possuam a plataforma BIM, propondo 
um modelo computacional capaz de gerar relatórios necessários para dar suporte à construção. 
 
Palavras-chave: Modelagem. Compatibilização. BIM. 
 
 
 
ABSTRACT 
SANTOS, PABLO DUTRA DOS. Compatibilização de projetos utilizando a metodologia 
BIM (Building Information Modeling). 2015. Trabalho de Conclusão de Curso. Curso de 
Engenharia Civil, Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul – 
UNIJUÍ, Ijuí, 2015. 
With technological development and breakthrough in construction , it sought new 
alternatives to improve the quality of construction , covering the initial phase of projects until the 
final stage of implementation . Thus, this paper aims to show the modeling and compliance 
projects through software that have the BIM platform , proposing a computational model capable 
of generating necessary reports to support the construction. 
 
Keywords: Modeling. Compatibility. BIM. 
 
LISTA DE FIGURAS 
Figura 1 - Níveis de adoção do BIM na América do Norte ............................................... 17 
Figura 2 - Gráfico do esforço em função do tempo no sistema BIM ................................ 19 
Figura 3 - Ciclo do BIM .................................................................................................... 20 
Figura 4 - Fluxograma com etapas de pesquisa ................................................................. 24 
Figura 5 - Perspectiva da Fachada Frontal ........................................................................ 25 
Figura 6 – Configuração paredes ....................................................................................... 27 
Figura 7 – Configuração portas ......................................................................................... 28 
Figura 8 – Linhas de revestimentos ................................................................................... 29 
Figura 8 – Configuração de telhado .................................................................................. 29 
Figura 10 – Planta de forma .............................................................................................. 33 
Figura 11 – Viga retangular ............................................................................................... 34 
Figura 12 – Perspectiva projeto estrutural ......................................................................... 34 
Figura 13 – Diametros de tubulações ................................................................................ 36 
Figura 14 – Configuração das tubulações.......................................................................... 37 
Figura 15 – Preferencias de roteamento ............................................................................ 37 
Figura 16 – Vaso sanitário ................................................................................................. 38 
Figura 17 – Vaso sanitário com tubulação ........................................................................ 39 
Figura 18 – Perspectiva HIdrossanitário ........................................................................... 40 
Figura 19 – Diâmetro dos conduítes .................................................................................. 41 
Figura 20 – Conduítes e conexões ..................................................................................... 42 
Figura 21 – Perspectiva projeto elétrico ............................................................................ 42 
Figura 22 – Categorias de projeto ..................................................................................... 44 
Figura 23 – Primeiro relatório de interferências ................................................................ 45 
Figura 24 – Corrimão e pilar com interferências ............................................................... 45 
Figura 25 – Interferência corrimão/escada ........................................................................ 46 
Figura 26 – Caminho do corrimão ..................................................................................... 46 
Figura 27 – Pilar e corrimão sem interferências ................................................................ 47 
Figura 28 – Segundo resultado de interferências .............................................................. 48 
Figura 29 – Categorias de projeto ..................................................................................... 49 
Figura 30 – Tempo de verificação ..................................................................................... 50 
 
 
Figura 31 – Primeiro relatório de interferências ................................................................ 50 
Figura 32 – Conexão com interferências ........................................................................... 51 
Figura 33 – Tubulações e conexões ................................................................................... 51 
Figura 34 – Tubulações sem interferências ....................................................................... 52 
Figura 35 – Segundo relatório de interferências ................................................................ 52 
Figura 36 – Categorias de projetos .................................................................................... 53 
Figura 37 – Primeiro relatório de interferências ................................................................ 54 
Figura 38 – Pilar e conduítes com interferência ................................................................ 54 
Figura 39 – Pilar e conduíte sem interferência .................................................................. 55 
Figura 40 – Segundo relatório de interferências ................................................................ 56 
 
 
LISTA DE TABELASTabela 1 – Parâmetros adotados.........................................................................................31 
Tabela 2 – Bitolas adotadas no dimensionamento..............................................................31 
Tabela 3 – Orçamento Sumário..........................................................................................56 
Tabela 4 – Orçamento global..............................................................................................58 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE GRÁFICOS 
Gráfico1 – Orçamento Sumário..........................................................................................57 
Gráfico 2 – Orçamento Sumário/detalhado........................................................................59 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE SIGLAS 
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas 
NBR Norma Brasileira 
CAD Computer Aided Design 
BIM Building Information Modeling 
CUB Custo Unitário Básico de Construção 
PLEO Planilha Eletrônica de Orçamento 
 
 
 
SUMÁRIO 
1 INRODUÇÃO .................................................................................................. 12 
1.1 Contexto ........................................................................................................... 12 
1.2 Problema .......................................................................................................... 13 
1.2.1 Objetivos de Pesquisa ....................................................................................... 15 
1.2.1.1 Objetivo geral .................................................................................................... 15 
1.2.1.2 Objetivos Específicos ........................................................................................ 15 
1.2.2 Delimitação ....................................................................................................... 16 
2 REVISÃO DA LITERATURA ...................................................................... 17 
2.1 Building Information Modeling (BIM) ......................................................... 17 
2.2 Modelagem de projetos ................................................................................... 21 
2.2.1 Projeto Arquitetônico ........................................................................................ 21 
2.2.2 Projeto Estrutural .............................................................................................. 21 
2.2.3 Projeto de Instalações Prediais ( Elétrica e Hidrossanitária)............................. 22 
3 METODOLOGIA ........................................................................................... 23 
3.1 Estratégia de pesquisa ..................................................................................... 23 
3.2 Planejamento ................................................................................................... 23 
3.2.1 Modelagem de projetos utilizando a metodologia BIM .................................... 25 
3.2.1.1 Projeto Arquitetônico ........................................................................................ 26 
3.2.1.2 Projeto Estrutural ............................................................................................. 30 
3.2.1.3 Projeto de Instalações Prediais ........................................................................ 35 
3.2.2 Analise de compatibilização de projetos ........................................................... 43 
3.2.2.1 Compatibilização entre projeto arquitetônico e estrutural .............................. 43 
3.2.2.2 Compatibilização do projeto Hidrossanitário com Projetos arquitetônico e 
estrutural 48 
3.2.2.3 Compatibilização do projeto Elétrico com Projetos arquitetônico e estrutural53 
3.2.3 Comparativo de orçamentos .............................................................................. 56 
CONSIDERAÇÕES FINAIS .......................................................................................... 60 
3.3 Conclusões ........................................................................................................ 60 
3.4 Sugestões para trabalhos futuros ................................................................... 62 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................... 63 
ANEXO A …………………………………………………………………………...…66 
ANEXO B………………………………………………………………………………78 
12 
 
___________________________________________________________________________________________ 
Pablo Dutra dos Santos (pablodutradossantos@yahoo.com.br). Trabalho de Conclusão de Curso. Ijuí 
DCEENG/UNIJUÍ, 2015 
1 INTRODUÇÃO 
1.1 CONTEXTO 
Em meados dos anos 60, na ocorrência de uma forte demanda imobiliária, começaram a 
aparecer os escritórios técnicos especializados em arquitetura, estrutura e instalações, com 
profissionais que anteriormente trabalhavam de forma conjunta dentro de empresas que 
projetavam e construíam e, portanto, de certa forma coordenavam o desenvolvimento dos seus 
trabalhos. Em meados dos anos oitenta, algumas empresas e segmentos começaram a perceber 
esta necessidade de compatibilizar os projetos, aparecendo os coordenadores e/ou equipes 
internas ou externas de projeto, aumentando os custos das construtoras e dos projetistas, pois o 
trabalho de compatibilização requer uma dedicação maior de ambas às partes. (GRAZIANO, 
2003) 
Com o advento dos computadores e sistemas CAD (Computer Aided Design) na década 
de noventa e a velocidade com que os projetos começaram a ser gerados, graves problemas de 
compatibilização começaram a aparecer. Esses tipos de problema são encontrados e resolvidos na 
fase de desenvolvimento de projeto ou mesmo no momento da execução (SOLANO, 2005). 
Os sistemas baseado na tecnologia BIM podem ser considerados uma nova evolução dos 
sistemas CAD, pois gerenciam a informação no ciclo de vida completo de um empreendimento 
de construção, através de um banco de informações inerentes a um projeto, integrado à 
modelagem em três dimensões. (COELHO, 2008) 
A modelagem de projetos na plataforma BIM (Building Information Modeling) é 
considerada como um dos adventos mais importantes da construção civil. Embora esse novo 
sistema já seja realidade em países europeus e nos Estados Unidos, aqui no Brasil ainda é 
deficiente. Isso ocorre por falta de conhecimento de novas tecnologias que acarreta em várias 
falhas e retrabalhos que oneram severamente o custo das edificações (RIBEIRO, 2010). 
Os projetos elaborados através de uma modelagem 3D nos permite visualizar os possíveis 
problemas que podem acontecer durante a execução de uma edificação, evitando assim, o 
retrabalho e consequentemente viabilizando o empreendimento em termos econômicos e 
13 
 
______________________________________________________________________________
Compatibilização de projetos utilizando a metodologia BIM (Building Information Modeling) 
sustentável. Essa modelagem é realizada por meio de software como Autodesk AutoCAD, Revit, 
Sketchup, entre outros. 
1.2 PROBLEMA 
No atual estágio de desenvolvimento da indústria da construção, especialmente do 
subsetor de edificações, onde a maioria das empresas contrata projetos representados 
graficamente com o auxilia de microcomputadores, onde a Internet permite a utilização de 
sistemas compartilhados, onde a técnica projetual é de domínio público, a compatibilização dos 
projetos não pode se limitar somente aos aspectos da análise do desenho como modelo 
representativo da obra (SOLANO, 2005). 
Tanto no Brasil quanto na maior parte domundo o modelo processual tradicional da 
Construção ainda é predominante, porém isto está mudando. A utilização do CAD 2D (Computer 
Aided Design em duas dimensões) é a segunda geração na representação técnica de um projeto a 
ser construído. A evolução em relação à primeira geração, neste caso, é apenas gráfica, onde o 
computador auxilia o usuário na confecção do desenho. O resultado final, no entanto, é o mesmo: 
linhas “burras” no plano representando objetos, sujeitos a interpretação (MASOTI, 2014). 
Reunindo em um modelo 3D todas as disciplinas de projetos, o BIM oferece não apenas 
um modelo visual do edifício, mas também um conjunto de informações multidisciplinares sobre 
o empreendimento, abrangendo concepção do projeto, orçamento, planejamento, construção e até 
a fase de uso. É possível ainda detectar antecipadamente as incompatibilidades construtivas, além 
de gerar quantitativos automáticos dos materiais e dados sobre custos e prazos de execução 
(ROCHA, 2013) 
Os sistemas que compõem a construção podem conflitar no momento da execução. A 
compatibilização que ocorre na plataforma BIM mostra em três dimensões as instalações e 
possíveis deficiências dos projetos. Na modelagem BIM, todos os elementos do projeto podem 
ser interdependentes (FARINHA, 2012) 
A base de um sistema BIM é o banco de dados que além de exibir a geometria dos 
elementos construtivos em três dimensões, armazena seus atributos e, portanto, transmite mais 
informação do que modelos CAD tradicionais. Além disso, como os elementos são paramétricos, 
14 
 
___________________________________________________________________________________________ 
Pablo Dutra dos Santos (pablodutradossantos@yahoo.com.br). Trabalho de Conclusão de Curso. Ijuí 
DCEENG/UNIJUÍ, 2015 
é possível alterá-los e obter atualizações instantâneas em todo o projeto. Esse processo estimula a 
experimentação, diminui conflitos entre elementos construtivos, facilita revisões e aumenta a 
produtividade (FLORIO, 2007). 
A qualidade dos projetos, por sua vez, é uma das questões fundamentais que se busca ao 
integrar a tecnologia aos processos de projeto. Como importante ferramenta na elaboração de um 
plano de qualidade, a tecnologia BIM permite que o modelo seja submetido a diversos tipos de 
simulações, entre as quais: eficiência energética, conforto ambiental, análise estrutural, 
desempenho, construção, manutenção, etc., conferindo ao projeto a possibilidade de experimentar 
diversas alternativas de modo a atender ou superar as expectativas do cliente (DORNELAS, 
2013). 
Outra característica importante a ressaltar no uso da tecnologia para o planejamento da 
qualidade é a compatibilização geométrica do modelo tridimensional, através de ferramentas que 
detectam automaticamente as interferências entre as especialidades de projeto (arquitetura, 
estrutura, instalações, etc.), diferente do método convencional de sobreposição dos projetos, que 
dá margem a erros e não garante que as revisões sejam efetivamente atualizadas em todos os 
desenhos e documentos. Ao mesmo tempo, destaca-se a compatibilização de informações, pois, 
nesse contexto, o ambiente BIM incorpora, entre outras coisas, dados sobre sequenciamento das 
atividades e dos recursos exigidos na execução. Isso permite identificar, ainda em fase de 
planejamento, sobreposições indevidas nas atividades ou na aquisição de recursos. É possível, 
assim, fazer uma análise da construtibilidade e escolher melhor método construtivo, diminuindo 
custos e o tempo de execução, atendendo aos requisitos definidos. (DORNELAS, 2013) 
Produzir estimativas exige a capacidade não somente de contar blocos cerâmicos, 
portas, janelas, acessórios hidro-sanitários, mas também a visualização destes elementos. Com a 
utilização do modelo BIM, há uma produção de dados concretos nas fases iniciais do processo 
de projeto. Várias versões de tais documentos podem existir e o acesso às últimas versões é de 
crucial importância. O intercâmbio de dados digitais sobre um projeto de construção pode 
substituir a base de processos impressos e pode aumentar a velocidade e a eficiência da 
comunicação, bem como melhorar a gestão dos custos da concepção à conclusão – também 
conhecida como gestão total de custos. O objetivo, no entanto, é integrar todos os dados 
15 
 
______________________________________________________________________________
Compatibilização de projetos utilizando a metodologia BIM (Building Information Modeling) 
multidisciplinares gerado pela obra e otimizar a sua utilização. (MATIPA, 2008 apud 
SANTOS, 2009, p. 38). 
A ideia de um único repositório se torna mais acessível a todos os usuários, a questão 
resume-se à guarda e controle sobre os dados do produto, como ele é criado e 
atualizado. Cada item é descrito apenas uma vez, usando qualquer ferramenta de modelagem. 
Mesmo que a extração automática das quantidades possa ser alcançada pela maioria dos 
sistemas, o problema reside com a utilização da extração de quantitativos especialmente 
em situações onde os orçamentistas são omitidos do processo de projeto. É inevitável que a 
documentação e os dados sejam cada vez mais automatizados a ponto da quantificação e de 
outros processos técnicos exigirem a mínima intervenção humana (MATIPA, 2008 apud 
SANTOS, 2009, p. 38). 
1.2.1 Objetivos de Pesquisa 
1.2.1.1 Objetivo geral 
Fazer a modelagem computacional de todos os projetos de uma edificação, logo após 
elaborar projetos de compatibilização e analisar suas interferências físicas. Fazer também um 
comparativo entre orçamentos, analisando a precisão do modelo BIM frente ao modelo 
convencional de projeto. 
1.2.1.2 Objetivos Específicos 
Utilizando softwares realizar modelagem em uma plataforma BIM, dos seguintes projetos: 
 Projeto arquitetônico 
 Projeto estrutural 
 Projeto elétrico 
 Projeto hidrossanitário 
 Efetuar a compatibilização de projetos, analisar e identificar as interferências físicas; 
 Elaborar relatórios quantitativos de todos os elementos da construção; 
 Realizar e Comparar orçamentos analisando a precisão do orçamento com base na 
modelagem frente ao método convencional de projeto; 
 Emitir os projetos finais e os detalhes de compatibilização; 
16 
 
___________________________________________________________________________________________ 
Pablo Dutra dos Santos (pablodutradossantos@yahoo.com.br). Trabalho de Conclusão de Curso. Ijuí 
DCEENG/UNIJUÍ, 2015 
1.2.2 Delimitação 
Esta pesquisa limita-se a estudar a compatibilização entre projetos através do BIM. 
17 
 
______________________________________________________________________________
Compatibilização de projetos utilizando a metodologia BIM (Building Information Modeling) 
2 REVISÃO DA LITERATURA 
2.1 BUILDING INFORMATION MODELING (BIM) 
Conforme Howell (2015), BIM é uma maneira para projetar, construir e operar 
edificações envolvendo a criação e o uso inteligente de modelos em 3D. Comparado aos 
desenhos tradicionais em 2D, esse modelos refletem para todos os participantes um melhor 
entendimento do projeto direcionando para resultados melhores e mais previsíveis da edificação. 
No cenário da indústria cada vez mais empresas estão mudando pra o uso do BIM, para 
ajudar e dar-lhe uma vantagem competitiva e melhorar a produtividade. Inúmeros estudos e 
pesquisas apontam para a rápida adoção do BIM em toda a indústria da construção ao redor do 
mundo como mostra a figura 1: 
Figura 1 - Níveis de adoção do BIM na América do Norte 
 
Fonte: 2012 SmartMarket Report “The Business of BIM IN North América” apud Howell, 2013 
BIM é definido por Eastman et al. (2014,p.13) como “uma tecnologia de modelagem e 
um conjunto associado de processos para produzir, comunicar e analisar modelos de construção”. 
Eastman et al. (2014, p. 13) também cita os benefícios no projeto, são eles: visualização 
antecipada e mais precisa de um projeto, correções automáticas de baixo nível quando mudanças 
são feitas no projeto, Geração desenhos 2D precisos e consistentes em qualquer etapa de projeto, 
colaboração antecipada entre múltiplas disciplinas de projeto. 
18 
 
___________________________________________________________________________________________ 
Pablo Dutra dos Santos (pablodutradossantos@yahoo.com.br). Trabalho de Conclusão de Curso. Ijuí 
DCEENG/UNIJUÍ, 2015 
O BIM é uma ferramenta de fundamental importância para a gestão nas fases de 
planejamento e fiscalização do projeto, funcionando como estratégia para reduzir os riscos e 
permitir respostas mais rápidas às mudanças, uma vez que é capaz de simular a construção e 
identificar eventuais erros de planejamento (SANTOS, 2014). 
Segundo Kymmell (2008 apud MOTA, 2014, p. 22) os sistemas BIM constituem um 
processo de criação e modelagem de construção que gerencia todas as informações de uma 
edificação: planejamento, custos, produção e manutenção. Uma característica interessante dos 
sistemas BIM é que tendem a tornar o processo de gestão mais transparente, pois o projeto 
arquitetônico é testado com a construção virtual do edifício, ou seja, o modelo tridimensional 
mostra rapidamente o que tem e o que não tem sido alcançado em qualquer projeto complementar 
(estrutura, fundações, instalações, entre outros) e os obstáculos do projeto. Assim, as incoerências 
tornam-se mais facilmente detectáveis no sistema BIM, pois o processo de projeto está baseado 
no modelo tridimensional único. 
Uma vez que o modelo 3D da construção é a fonte para todos os desenhos 2D e 3D, os 
erros e projetos causados por desenhos 2D inconsistentes são eliminados. Além disso, 
uma vez que os sistemas de todas as disciplinas podem ser colocados juntos e 
comparados, interfaces com múltiplos sistemas são facilmente verificadas sistemática 
(para interferências fortes e fracas) e visualmente (para outros tipos de erros). Os 
conflitos são identificados antes que sejam detectados na obra. A coordenação entre os 
projetistas e empreiteiros parcialmente é aperfeiçoada, e os erros de omissão são 
significativamente reduzidos. Isso torna mais rápido o processo de construção, reduz os 
custos, minimiza a probabilizade de siputas jurídicas e proporciona um processo mais 
suave para toda a equipe do empreendimento. (EASTMAN, et al. 2014, p. 19) 
Conforme Delatorre (2012) no processo tradicional, normalmente a construtora entra na 
etapa de orçamento e não participa das etapas iniciais de desenvolvimento de projetos, 
diminuindo as oportunidades de desenvolvimento de soluções de engenharia que reduzem custos 
e, ao mesmo tempo, aumentem a segurança na tomada de decisão conforme ilustrado na figura 2. 
Acreditamos que a tecnologia BIM (Building Information Modeling) vem a agregar neste 
processo por ser uma tecnologia que possui ferramentas que possibilitam o trabalho simultâneo 
de troca de informações entre profissionais. (DELATORRE, 2012) 
 
 
19 
 
______________________________________________________________________________
Compatibilização de projetos utilizando a metodologia BIM (Building Information Modeling) 
Figura 2 - Gráfico do esforço em função do tempo no sistema BIM 
 
Fonte – DELATORRE, 2012. 
“Devido a sua habilidade de automatizar formas padronizadas de detalhamentos, o BIM 
reduz significativamente a quantidade de tempo requerido para a produção de documentos para a 
construção” (EASTMAN et al. 2014, p. 152) 
Considerando um modelo de BIM, único, todas as informações estariam concentradas, 
facilitando o processo de resgate e manipulação das informações, otimizando a tarefa de projetar. 
Além disso, a questão da integração da informação não envolve somente a área de projetos. Para 
além da consistência interna ao projeto, temos que pensar na cadeia produtiva da construção civil 
como um todo. A relação de interdependência entre todos os participantes do setor é enorme e 
direta, começando no projeto, passando por planejamento, subcontratados de obra, obra, pós-
ocupação e manutenção, conforme ilustrado na figura 3 (ADDOR, 2010). 
 
 
 
 
 
20 
 
___________________________________________________________________________________________ 
Pablo Dutra dos Santos (pablodutradossantos@yahoo.com.br). Trabalho de Conclusão de Curso. Ijuí 
DCEENG/UNIJUÍ, 2015 
Figura 3 - Ciclo do BIM 
 
Fonte – <http://buildipedia.com/aec-pros/design-news/the-daily-life-of-building-information-modeling-bim>. 
Segundo Eastman et al. (2014, p. 197) os benefícios de produtividade em projetos BIM 
está associado em uma avaliação dos benefícios de uma tecnologia como BIM, na produção 
reside na redução de erros. Outro beneficio seria a produtividade levando em consideração o 
tempo para executar as tarefas, ou seja, reduzir o numero de horas trabalhadas traria um retorno 
de investimento de uma nova tecnologia. 
A utilização da tecnologia BIM vem proporcionando uma grande revolução no mercado 
na construção civil, pois o modelo permite um melhor planejamento dos processos construtivos, 
reduzindo tempos e economizando recursos. Apesar de ser um modelo complexo em sua parte 
inicial permite ao construtor um amplo nível de detalhes e informações necessárias para a 
execução e avaliação de custos. 
Um dos benefícios mais importantes é derivado da coordenação ativa do construtor. Tal 
benefício pode ser alcançado quando todos os projetistas participam da utilização do 
modelo do edifício no detalhamento de suas partes do trabalho. Isso permite a detecção 
precisa de conflitos espaciais e sua correção antes que eles tornem problemas no 
canteiro. Essa coordenação também possibilita maior uso de pré-fabricação, que reduz o 
21 
 
______________________________________________________________________________
Compatibilização de projetos utilizando a metodologia BIM (Building Information Modeling) 
custo e o tempo no canteiro e aumenta a precisão da construção. (EASTAMN et al, 
2014, p. 205). 
 
2.2 MODELAGEM DE PROJETOS 
A elaboração de projetos para edificações determina a representação prévias do objeto ( 
urbanização, edificação, elemento da edificação, instalação predial, componente construtivo, 
material para construção) mediante o concurso dos princípios e das técnicas próprias da 
arquitetura. (NBR 13531:1995) 
2.2.1 Projeto Arquitetônico 
De acordo com a ABNT NBR 13532, as etapas de execução da atividade técnica do 
projeto de arquitetura são as seguintes: 
 Levantamento de dados para arquitetura; 
 Programa de necessidades de arquitetura; 
 Estudo de viabilidade de arquitetura; 
 Estudo preliminar de arquitetura; 
 Anteprojeto de arquitetura ou de pré-execução; 
 Projeto preliminar de arquitetura; 
 Projeto básico de arquitetura; 
 Projeto para execução de arquitetura; 
2.2.2 Projeto Estrutural 
Conforme ABNT NBR 6118/2003 os requisitos de qualidade pro projeto abordado no 
item documentação da solução adotada, são os seguintes: 
 Produto final do projeto estrutural é constituído por desenhos, especificações e 
critérios de projeto. As especificações e os critérios de projeto podem constar nos 
próprios desenhos ou constituir documento separado. 
 Os documentos relacionados devem conter informações claras, corretas, consistentes 
entre si e com as exigências estabelecidas nesta norma. 
22 
 
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 Projeto estrutural proporciona informações necessárias para a execução da estrutura. 
 Com o objetivo de garantir a qualidade da execução de uma obra, com base em um 
determinado projeto, medidas preventivas devem ser tomadas desde o inicio dos 
trabalhos. Essas medidas devem englobar a discussão e aprovação das decisões 
tomadas, a distribuição desses e outras informações pelos elementos pertinentes da 
equipe multidisciplinar e a programação coerente das atividades, respeitando as regras 
lógicas de precedência. 
2.2.3 Projeto de Instalações Prediais ( Elétrica e Hidrossanitária) 
De acordo com a ABNT NBR 5626/1998, as exigências a observar no projeto de 
instalações de água fria durante a vida útil do edifício que as contem, são: 
 Preservar a potabilidade da água 
 Garantir o fornecimento de água de forma continua, em quantidade adequada e com 
pressões e velocidades compatíveis com o perfeito funcionamento dos aparelhos 
sanitários, peças e utilização e demais componentes; 
 Promover economia de água e de energia; 
 Possibilitar manutenção fácil e econômica; 
 Evitar níveis de ruído inadequado a ocupação do ambiente; 
 Proporcionar conforto aos usuários, prevendo peças de utilização adequadamente 
localizadas, de fácil operação, com vazões satisfatórias e atendendo as demais exigências 
do usuário. 
Os sistemas prediais de esgoto sanitário são regidos pela ABNT NBR 8160/1999 levando 
em consideração a interferência das instalações prediais de água fria da ABNT NBR 5626/1998. 
Segundo a ABNT NBR 5410:2004, tem por objetivo estabelecer as condições a que 
devem satisfazer as instalações elétricas de baixa tensão, a fim de garantir a segurança de pessoas 
e animais, o funcionamento adequado da instalação e a conservação dos bens. 
 
23 
 
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Compatibilização de projetos utilizando a metodologia BIM (Building Information Modeling) 
3 METODOLOGIA 
3.1 ESTRATÉGIA DE PESQUISA 
Esta pesquisa pode ser classificada como estudo de caso, visto que os procedimentos 
técnicos serão realizados através de softwares, com observação e analise de dados reais. Quanto à 
forma de abordagem, pode ser definida como de ordem quantitativa, devido à comparação entre 
os métodos de projetos serem de caráter numérico. 
A metodologia para a modelagem e verificação de compatibilização de projetos consiste 
na inserção de todos os sistemas que compõe uma construção dentro de um único arquivo por 
meio dos softwares. Através da plataforma BIM é possível extrair todos os dados desejáveis da 
construção inclusive quantitativos para geração de custos. Estes custos foram analisados e 
comparados com o sistema convencional de orçamentação. 
3.2 PLANEJAMENTO 
A estrutura da pesquisa dividiu-se em três momentos distintos, sendo eles: modelagem de 
projetos utilizando a metodologia BIM, onde foram modelados os projetos: arquitetônico, 
estrutural, elétrico e hidrossanitário; analise de compatibilização de projetos verificando as 
interferências físicas entre todos os projetos modelados e comparativo de orçamentos entre o 
sistema BIM e o sistema CAD convencional. A figura 4 apresenta o fluxograma com as etapas da 
pesquisa. 
 
 
 
 
 
 
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Pablo Dutra dos Santos (pablodutradossantos@yahoo.com.br). Trabalho de Conclusão de Curso. Ijuí 
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Planejamento da pesquisa 
 Revisão da Bibliografia 
Projeto 
Arquitetônico 
Compatibilização de projetos 
Comparativo de orçamentos 
Resultados 
Conclusão 
Modelagem de projetos 
Projeto 
Estrutural 
Projeto 
Elétrico 
Projeto 
Hidrossanitário
Figura 4 - Fluxograma com etapas de pesquisa 
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Compatibilização de projetos utilizando a metodologia BIM (Building Information Modeling) 
3.2.1 Modelagem de projetos utilizando a metodologia BIM 
A modelagem dos projetos foi feita utilizando softwares computacionais que atendem as 
necessidades de modelagem de projeto, como por exemplo, Autodesk Revit, RevitMep, Eberick, 
etc. O projeto abordado para o estudo (Anexo A) foi composto por uma edificação de oito 
pavimentos, (Figura 05) sendo dividida em, pavimento térreo, para garagem, e pavimento tipo 
para uso residencial totalizando numa área total de 1.893,44m² com as seguintes características: 
 Apartamentos (184,25m²): 3 quartos (1 suíte + closet), banho social, circulação, lavabo, 
hall interno, cozinha, área de serviço e living 4 ambientes. 
 Estacionamento (278,95m²): capacidade para 16 veículos. 
 Depósito (17,05m²): individual para cada apartamento 
 
Fonte: Evolução Engenharia 
Figura 5 - Perspectiva da Fachada Frontal 
 
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3.2.1.1 Projeto Arquitetônico 
A parte inicial do projeto arquitetônico consistiu na elaboração de um pré-projeto, ou seja, 
estudos de locação da obra cumprindo com os recuos exigidos no código de obras do município 
bem como as taxas de uso e ocupação do solo. 
O projeto arquitetônico foi constituído por um conjunto de desenhos que abrange cortes, 
fachadas, perspectivas, planta baixa, planta de cobertura, planta de situação e localização, estes, 
tem por finalidade definir um layout da edificação e algumas configurações de projeto, como: 
espessuras de paredes, peitoril de janelas, etc. Além de servir como base para os projetos 
complementares. 
Primeiramente com o arquivo original do projeto elaborado com o AutoCad, formataram-
se as plantas baixas do projeto arquitetônico, eliminando detalhes e outras informações 
desnecessárias para fazer a modelagem. Transformaram-se as plantas em blocos com uma 
determinada layer para posteriormente ser inserida no software de modelagem. 
O arquivo foi importado para o Revit Architecture para a modelagem dos elementos 
construtivos, ou seja, paredes, portas, janelas, pisos, telhados, entre outros. Observou-se que as 
unidades de projeto a ser importado para não ocorrer erros de dimensões e escalas. Configurou-se 
os níveis de projeto, lançando um nível para cada pavimento considerando os elementos 
construtivos, como, contrapiso, lajes e seus respectivos acabamentos. 
Nesta etapa iniciou-se o processo de configuração de famílias do Revit Architectura, 
começando pelas paredes onde se faz necessário a edição e criação de todas as camadas que 
formam sua estrutura e revestimentos, mantendo as espessuras do projeto arquitetônico. 
Conforme figura 6, selecionou-se o comando de paredes e editando tipo criou-se novas 
paredes levando em consideração a espessura do projeto arquitetônico inicial, com essas 
informações determinou-se as dimensões de cada camada para a sua composição. A estrutura da 
parede foi composta por cinco camadas, sendo elas, uma camada central com função estrutural e 
duas camadas de acabamento nas faces internas e externas. 
 
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Compatibilização de projetos utilizando a metodologia BIM (Building Information Modeling) 
 
Após configuração das paredes, selecionou-se o comando de inserção de portas para que 
fosseliberada a edição de famílias. Conforme figura 7 foi possível editar tipo das portas para 
configurá-la quanto ao material de sua estrutura bem como suas dimensões. O procedimento de 
inserção de janelas acontece na mesma maneira, porém é classificada como outro conjunto de 
famílias. 
O Revit Architecture é composto por um conjunto de famílias e estas podem ser editadas 
em qualquer momento também podem inseridas novas famílias dependendo das necessidades de 
cada projeto. É possível criar uma template através o projeto atual, ou seja, o Revit Architecture 
permite criar um modelo de projeto e a partir dele, elaborar os demais sem a necessidade de 
carregar todas as famílias novamente. 
 
 
Figura 6 – Configuração paredes 
 
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A cobertura da edificação foi inserida pelo comando telhado selecionando telhado por 
perímetro, onde são determinados os limites dos planos inclinados e suas respectivas inclinações. 
Após esse processo configurou-se a estrutura de camadas constituintes do telhado, sendo elas, 
caibros, sarrafos e telhas, essas configurações foram possíveis através das camadas de paredes 
cortina, que por sua vez são configuradas conforme todas as camadas do telhado como mostra 
figura 8. 
Os pisos não estruturais como piso de fundação, ou contrapiso, e os revestimentos 
cerâmicos, são lançados nessa etapa e de maneira semelhante ao telhado, porém com o comando 
de piso selecionado foi determinado suas limitações e configurações das famílias conforme figura 
09. 
 
 
 
 
 
Figura 7 – Configuração portas 
 
29 
 
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Compatibilização de projetos utilizando a metodologia BIM (Building Information Modeling) 
 
 
 
Figura 8 – Configuração de telhado 
 
LINHA LIMITE DO 
REVESTIMNETO 
Figura 9 – Linhas de revestimentos 
 
30 
 
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3.2.1.2 Projeto Estrutural 
O projeto estrutural foi constituído pela fundação, devidamente dimensionada conforme 
os ensaios de solos e os esforços solicitantes da edificação, os pilares e vigas projetadas em 
concreto armado e as lajes pré-moldadas. Todos os elementos estruturais foram dimensionados 
prevendo as cargas permanentes e as cargas acidentais. 
A documentação do projeto estrutural foi constituída por planta de locação das sapatas, 
planta de formas das vigas baldrame, detalhamento de pilares, planta de formas de vigas 
entrepiso, planta de formas de vigas cobertura e detalhamento de todas as vigas. Para o 
dimensionamento da estrutura adotou-se alguns parâmetros de projeto (Tabela 1) bem como 
bitolas de aço (tabela 2). 
No desenvolvimento do projeto estrutural de concreto armado, utilizou-se como 
normativa a NBR 6118 – 2014 e o apoio do software Eberick da AltoQi V9. Nessa etapa foram 
absorvidos todos os parâmetros da estrutura para realizar a modelagem dos elementos estruturais 
para que fossem transformados em plataforma BIM. 
Para o dimensionamento do projeto estrutural foi utilizado configurações conforme NBR 
6118 – 2014. Foi necessário definir as características dos materiais e ambientes a serem utilizados 
na edificação, como classe do concreto, classe de agressividade, resistência do aço, cobrimentos e 
coeficientes das combinações. 
Primeiramente foram lançados os pilares de maneira a condizer com as plantas do projeto 
arquitetônico obedecendo das dimensões e posições. Após determinação das plantas de locação 
dos pilares, iniciou-se o lançamento das vigas baldrame e posteriormente o lançamento das vigas 
do pavimento superior. 
Após toda a estrutura lançada no software Eberick e a definição dos parâmetros de 
dimensões e características da estrutura, realizou-se um processamento global do projeto gerando 
assim um relatório com avisos nos erros a serem corrigidos. Após correção e reprocessamento da 
estrutura chegou-se a definições do projeto. 
 
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Compatibilização de projetos utilizando a metodologia BIM (Building Information Modeling) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tabela 1 – Parâmetros adotados 
 
Tabela 2 – Bitolas adotadas no dimensionamento 
 
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Para efetivamente utilizar a tecnologia BIM foi necessário exportar o modelo criado no 
software Eberick para o RevitArchitecture, contudo o Eberick não possibilita a exportação direta 
para software BIM e portanto toda a estrutura teve de ser modelada manualmente. Essa 
modelagem baseou-se nas plantas de forma do projeto sumário, conforme figura 10, que por sua 
vez seguiu todas as recomendações de dimensionamento usando os padrões aceitos pela NBR já 
mencionada. 
Incialmente utilizando o software Revit architecture foi necessário inserir famílias de 
classificação estrutural e posteriormente configura-las com as dimensões adotadas em projeto 
original conforme figura 10. Após esse processo, tendo como base os níveis já configurados no 
projeto arquitetônico foi possível modelar toda a estrutura e obter todas as vistas conforme figura 
11. 
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Compatibilização de projetos utilizando a metodologia BIM (Building Information Modeling) 
 
Figura 8 – Planta de forma 
 
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Figura 10 – Perspectiva projeto estrutural 
– Perspectiva projeto estrutural 
Figura 9 – Viga retangular 
 
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Compatibilização de projetos utilizando a metodologia BIM (Building Information Modeling) 
Após o lançamento de todos os elementos estruturais foi realizado uma analise minuciosa, 
levando em consideração a localização e as dimensões de cada elemento, bem como suas 
interferências. 
3.2.1.3 Projeto de Instalações Prediais 
A instalação predial foi dividida em projeto elétrico, água fria e esgoto. Cada projeto 
possui um conjunto de informações para resultar no perfeito funcionamento de cada instalação, 
esse conjunto será composto por: 
 Projeto elétrico: circuitos, caixas de passagem, disjuntores, caixas de distribuição, 
tomadas, interruptores, lâmpadas, etc. 
 Projeto água fria: tubulações, conexões, torneiras, chuveiros, reservatórios, bombas de 
recalque, hidrômetros e registros. 
 Projeto esgoto: Fossa séptica, sumidouro, caixas de passagem, caixas de gordura, ralos e 
tubulações. 
3.2.1.3.1 Projeto Hidrossanitário 
 
O projeto hidrossanitário foi composto por um conjunto de tubulações e conexões que 
compõe o projeto de água fria, água quente e esgoto, e para a modelagem desses projetos foram 
transcritos todos os dimensionamentos do projeto inicial. 
Todos os projetos modelados no Revit Architecture foram importadospara o Revit MEP, 
para então ser modelado o projeto Hidrossanitário. 
Inicialmente foram configurados todos os diâmetros para cada sistema de tubulação. Estas 
configurações foram feitas através do menu configurações mecânicas, que possibilita o ajuste dos 
diâmetros (figura 13), rugosidade e tipos de conexão entre as tubulações. Também é possível 
ajustar os parâmetros de fluidos de ar e de tubulação tais como temperatura, viscosidade e 
densidade. 
 
 
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As configurações dos diâmetros nominais usuais de cada tubulação foram obtidas através 
de sites dos fabricantes. 
Num segundo momento configuraram-se as preferencias de roteamento da tubulação 
(figura 15), que determina as conexões a serem inseridas quando se altera o percurso da 
tubulação ou quando ocorre alguma interseção entre as mesmas. Estas configurações das 
tubulações (figura 14 ) são alteradas acessando as propriedades do tipo da tubulação, editar tipo 
(1) e editar preferencias de roteamento (2). 
 
 
Figura 11 – Diâmetros de tubulações 
 
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Compatibilização de projetos utilizando a metodologia BIM (Building Information Modeling) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 12 – Configuração das tubulações 
 
Figura 13 – Preferencias de roteamento 
 
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De posse destas configurações iniciou-se a instalação dos equipamentos hidrossanitários 
dos banheiros, cozinha e lavanderia. Todos esses equipamentos tiveram suas famílias alteradas 
para condizer com as situações usuais de projeto. Com a distribuição dos equipamentos feita 
iniciou-se as instalações de reservatórios, entradas de água e descida das prumadas. 
Para inserir os equipamentos hidrossanitários selecionou-se o menu componentes, e então 
identificou-se os equipamentos desejados a serem inseridos. 
Na figura16, escolheu-se um vaso sanitário como exemplo, e pode-se observar que a 
família selecionada já prevê uma saída (1) e uma entrada (2) com diâmetros já determinados. Na 
paleta de propriedades foi definido o nível de base do equipamento, os deslocamentos, altura das 
tubulações, materiais e acabamentos. 
 
 
 
 
 
Figura 14 – Vaso sanitário 
 
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Compatibilização de projetos utilizando a metodologia BIM (Building Information Modeling) 
Após instalação dos equipamentos e verificação dos diâmetros de entrada e saída iniciou-
se o processo de inserção das tubulações, clicando sobre entrada ou saída do equipamento 
automaticamente iniciou-se o caminho do tubo configurado. Vejamos na figura 17 o resultado do 
exemplo com as tubulações já inseridas. 
 
Esse processo também serve para tubulação de água fria e água quente. Todas as 
configurações de vistas foram editadas conforme andamento do projeto, pois em cada etapa de 
lançamento se fez necessário um grau de detalhamento. 
Cada sistema de tubulação foi separado por cores, sendo elas: 
1. Azul: água fria; 
2. Vermelho: água quente; 
3. Verde: esgoto 
 
 
Figura 15 – Vaso sanitário com tubulação 
 
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A figura 18 mostra o projeto já modelado com todas as tubulações, conexões e 
equipamentos. 
 
3.2.1.3.2 Projeto Elétrico 
 
A modelagem do projeto elétrico também foi feita utilizando o software Revit MEP, 
portanto para facilitar a verificação das interferências se fez necessário o lançamento das 
tubulações elétricas, chamadas de conduítes. Para a modelagem foi adotado conduítes de 
características rígidas roscáveis, bem como quadros de passagem e conexões. 
Com base no projeto original executou-se a distribuição dos conduítes. Da mesma forma 
que o projeto hidrossanitario foi configurada através do menu gerenciar configurações elétricas, 
esse processo se faz necessário pois é nele que adotamos os diâmetros dos conduítes que foram 
utilizados na modelagem, conforme figura 19. 
Figura 16 – Perspectiva Hidrossanitário 
 
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Compatibilização de projetos utilizando a metodologia BIM (Building Information Modeling) 
 
Conforme figura 20, o processo de lançamento das caixas de passagem, caixas de tomadas 
e interruptores ocorreu seguindo um parâmetro onde as caixas de passagem (1) foram colocadas 
no nível do forro em todos os pontos onde houver luminárias. As caixas de tomadas e 
interruptores (2) são alocadas nas paredes portando possuem o mesmo problema de interferência 
dos projetos já citados. Todas as caixas foram conectadas por conduítes (3) para haver a ligação 
entre as mesmas. 
O sistema elétrico foi separado por cores, sendo elas: 
1. Verde: caixas de passagem 
2. Magenta: conduítes 
3. Cinza: conxeções 
 
Figura 17 – Diâmetro dos conduítes 
 
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Na figura 21, pode-se observar que toda a tubulação foi inserida levando em consideração 
os circuitos e as caixas de passagem conforme projeto original, bem como os pontos de tomadas 
interruptores e luminárias. 
Figura 19 – Perspectiva projeto elétrico 
 
Figura 18 – Conduítes e conexões 
 
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Compatibilização de projetos utilizando a metodologia BIM (Building Information Modeling) 
Com a utilização do Revit MEP foi possível observar que existem muitas deficiências em 
relação a modelagem do projeto elétrico, temos como exemplo o lançamento dos circuitos, ou 
seja, ao lançar um circuito foi possível ter a visualização somente em uma vista 2D e portanto 
para isso se fez necessário o lançamento de todos os conduítes, para poder fazer uma analise de 
compatibilizações. 
3.2.2 Analise de compatibilização de projetos 
3.2.2.1 Compatibilização entre projeto arquitetônico e estrutural 
Após modelagem do projeto arquitetônico e estrutural no Revit Achitecture foi executado 
a compatibilização entre os mesmos, essa primeira compatibilização se faz necessária, pois a 
partir destes dois projetos compatibilizados serão feitos os lançamentos dos projetos 
hidrossanitário e elétrico, modelados no Revit MEP. 
A compatibilização ocorreu através do Revit Architecture pelo comando verificação de 
interferências, que funciona como um relatório de verificação de interferência, identificando 
elementos que fazem intersecção um com o outro em um projeto. 
Primeiramente ativou-se o comando de verificação de interferências e selecionou-se as 
categorias a serem comparadas no projeto, conforme figura 22. 
As categorias selecionadas foram escolhidas para serem analisadas, pois cada categoria 
possui um conjunto de famílias distintas e por meio destas o software faz uma analise de 
interferências para posteriormenteidentificar suas interseções. 
 
 
 
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Com todos os elementos desejados selecionados clicou-se em “OK” para dar inicio ao 
processamento de verificação das interferências e em seguida obtivemos os resultados. Foi 
detectado na primeira compatibilização 2907 (figura 23) incompatibilizações, ou seja, elementos 
que entre as categorias selecionadas sofrem alguma interferência. 
 
 
 
Figura 20 – Categorias de projeto 
 
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Compatibilização de projetos utilizando a metodologia BIM (Building Information Modeling) 
 
Para identificar as interferências definiu-se uma delas para ser analisada através do cursor 
mouse, clicou-se sobre a mensagem (2) onde o erro foi acusado e logo após em exibir (1), como 
mostra figura 24. 
 
Conforme figura 25 os corrimãos interferiram com pilares estruturais, envolvendo um 
pilar, para sanar essa interferência os corrimãos devem contornar a seção transversal do pilar. 
 
Figura 21 – Primeiro relatório de interferências 
 
Figura 22 – Corrimão e pilar com interferências 
 
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Logo, com o comando de edição do corrimão acionado foi possível alterar a trajetória do 
mesmo, conforme figura 26. 
Figura 23 – Interferência corrimão/escada 
 
Figura 24 – Caminho do corrimão 
 
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Compatibilização de projetos utilizando a metodologia BIM (Building Information Modeling) 
Após esse processo de identificação de correção chegou-se ao resultado final, conforme 
figura 27 esse resultado nos mostra que a modelagem foi feita de forma equivocada e esse 
processo de analise de compatibilização evita que o projeto vá para a execução, pois iria causar 
retrabalho e consequentemente perda de tempo. 
 
 Com a correção das interferências feitas, gerou-se um novo relatório (figura 28) para uma 
analise de redução das mesmas e concluiu-se que house redução de uma interferência. Essa 
alteração serviu apenas para um pavimento, pois os demais pavimentos ainda não tinham 
recebido corrimão, portanto após essa analise executou-se uma cópia para os demais pavimentos 
tendo como beneficio um elemento já compatibilizado. 
O método de compatibilização quando executado em apenas um pavimento pode tornar a 
solução mais rápida, contudo essa condição só é valida quando edita-se um elemento que não 
altera características de sua família como foi visto no exemplo anterior. 
 
 
Figura 25 – Pilar e corrimão sem interferências 
 
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3.2.2.2 Compatibilização do projeto Hidrossanitário com Projetos arquitetônico e estrutural 
A compatibilização a ser esplanada apresenta analise de interferências entre projeto 
hidrossanitário, projeto arquitetônico e estrutural. Como observou-se anteriormente o comando 
verificação de interferências permite selecionar as categorias do projeto que serão analisados e 
verificados, conforme figura 29. 
Os elementos estruturais que fazem parte de uma edificação não poderão ser alterados, 
pois cada modificação de sua forma poderá gerar perda de resistência causando possíveis futuras 
patologias. Esse foi um dos aspectos que abrange essa analise, pois é comum ter em uma 
edificação de médio e grande porte com interferências entre estruturas e instalações 
hidrossanitárias. 
 
 
 
Figura 26 – Segundo resultado de interferências 
 
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Compatibilização de projetos utilizando a metodologia BIM (Building Information Modeling) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Após a seleção das categorias a serem verificadas, foi colocado o programa para rodar. O 
software necessitou de um tempo para fazer essa analise e esse tempo é possível observar na 
parte inferior da pagina da vista atual do software, como mostra na figura 30. 
 
 
Figura 27 – Categorias de projeto 
 
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A primeira compatibilização nos gerou um relatório com 2085 categorias (figura 31) que 
tiveram alguma interferência. Analisaram-se todas as interferências e com relatório visível 
selecionou uma determinada interferência e identificou-se a possível causa. 
 
Para demonstrar o processo de identificação de interferência e a correção da mesma 
adotamos uma categoria para ser analisada. Essa interferência foi entre conexões de tubo: Joelho 
45_90 – água fria soldável e Quadro estrutural: Concreto-viga Retangular: 15x50 ID 600698. 
Na figura 32 pode-se observar que ao selecionar a categoria que apresenta interferência a 
mesma é destacada no desenho com uma cor alaranjada para melhorar a identificação do 
elemento. 
O Revit MEP permite fazer alterações no desenho sem ter que fechar o relatório de 
interferências, essa característica se fez necessária, pois ao alterar o desenho com intenção de 
inibir a interferências foi possível em tempo real atualizar a análise, gerando um novo relatório 
para novas conclusões. 
 
Figura 28 – Tempo de verificação 
 
Figura 29 – Primeiro relatório de interferências 
 
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Conforme figura 33, observou-se que a conexão e tubulação (2) esta situada a uma altura 
com relação ao piso de 2,85m (1), portanto optou-se como alternativa para evitar essa 
interferência alterar o nível da tubulação. 
Figura 30 – Conexão com interferências 
 
Figura 31 – Tubulações e conexões 
 
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Na figura 34 alterou-se a altura da tubulação (2) referida para 2,75 e analisou-se o 
resultado obtido após essa alteração. Essa modificação foi feita com base na perspectiva do 
desenho e até mesmo antes da próxima analise já se observou que não haveria mais interferências 
com essa conexão e viga (2). 
 
Nesse momento gerou-se um novo relatório (figura 35) e então se analisou a redução das 
interferências. Obteve um resultado positivo, pois com apenas alteração na altura da tubulação 
chegou-se a 2066 interferências, ou seja, foi solucionado 19 incompatibilizações. 
Figura 32 – Tubulações sem interferências 
 
Figura 33 – Segundo relatório de interferências 
 
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Compatibilização de projetos utilizando a metodologia BIM (Building Information Modeling) 
3.2.2.3 Compatibilização do projeto Elétrico com Projetos arquitetônico e estruturalDo mesmo modo que as outras analises, primeiramente selecionou-se as categorias a 
serem analisadas conforme figura 36. 
 
 
 
Figura 34 – Categorias de projetos 
 
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Gerou-se então o relatório de interferências e observou-se que foi detectado 375 
incompatibilizações entre projeto elétrico com projetos arquitetônico e estrutural conforme figura 
37. 
 
Analisando o relatório de incompatibilizações pode-se notar que houve uma interferência 
entre conexões de conduítes (2) e pilares estruturais (1), conforme figura 38. 
 
Figura 35 – Primeiro relatório de interferências 
 
Figura 36 – Pilar e conduítes com interferência 
 
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Compatibilização de projetos utilizando a metodologia BIM (Building Information Modeling) 
A solução para essa incompatibilização foi mover esse conjunto de conexões de conduítes 
e conduítes para fora do pilar de tal forma que não houvesse interferência entre os mesmos. Por 
meio do software Revit MEP, através do comando mover, foi possível mover esses elementos e 
resolver esse problema de interferências como mostra na figura 39. Foi possível observar também 
que como no exemplo anterior, antes mesmos de gerar um próximo relatório, essas interferências 
já foram solucionadas. 
 
A situação apresentada mostrou uma grande redução de interferências, pois após as 
alterações ocorreu uma segunda geração de relatório e apresentou 32 interferências a menos que 
no primeiro relatório, conforme figura 40. 
 
 
 
 
Figura 37 – Pilar e conduíte sem interferência 
 
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3.2.3 Comparativo de orçamentos 
Com os projetos modelados e com informações de execução foi possível elaborar um 
orçamento com uma precisão detalhada, esse orçamento foi elaborado com auxilio do Software 
PLEO (planilha eletrônica de orçamento) tendo como valores de insumos e composições 
atualizadas no mês de setembro de 2015. 
O orçamento sumário (tabela 3) foi realizado pela empresa executora da obra, para fins de 
parâmetros iniciais, e teve como base os valores do CUB (Custo Unitário Básico de Construção). 
Por fim do orçamento adicionou-se custos de projeto e uma margem de administração de 8% no 
valor global. 
 
Figura 38 – Segundo relatório de interferências 
 
Tabela 3 – Orçamento sumário 
 
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Compatibilização de projetos utilizando a metodologia BIM (Building Information Modeling) 
Foi elaborado orçamento tendo em vista duas opções de projeto, sendo elas uma 
edificação composta por sete pavimentos e outra opção com oito pavimentos ambos, com 
mesmas características portando com numero de pavimentos distintos. 
Com base no gráfico 1 pode-se analisar que teve uma diferença de R$198.163,80 
comparando orçamento sumário entre 7 e 8 pavimentos. 
 
Visto que os valores adotados com base no CUB, mesmo sendo uma forma rápida de 
orçamento, não nos gera algo preciso, portanto para isso se fez necessário um orçamento 
detalhado de toda a edificação, partindo da concepção de projeto até os acabamentos finais da 
execução. 
Para a elaboração do orçamento detalhado (tabela 4) adotou-se as características de 
modelagem e de execução onde se optou por oito pavimentos. No anexo B segue orçamento 
discriminado da edificação. 
Gráfico 1 – Orçamento sumário 
 
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Através do gráfico 2 foi possível observar que o orçamento detalhado é superior ao 
orçamento sumário, isso demonstra que a obra seria inviável em termos econômicos. Com essas 
observações também conclui-se que um orçamento com base no CUB não leva em consideração 
muitos detalhes construtivos que uma edificação de porte maior pode necessitar. 
 
 
 
 
 
 
Tabela 4 – Orçamento global 
 
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Compatibilização de projetos utilizando a metodologia BIM (Building Information Modeling) 
 
De posse dos resultados dos orçamentos observou-se que no orçamento detalhado houve 
um acréscimo de 4,20% no valor final da edificação, isso representou um resultado negativo, pois 
observou-se que essa margem corresponde a um valor muito alto, tendo em vista o tamanho do 
empreendimento. 
Também observou que um orçamento detalhado requer um tempo maior para sua 
elaboração, mas que em determinados momentos esse detalhamento evita erros imprevisíveis no 
futuro, por exemplo, aspectos geográficos ou terrenos rochosos como foi o caso da edificação 
analisada. 
 
 
Gráfico 2 – Orçamento sumário/detalhado 
 
R$1.940.000,00
R$1.960.000,00
R$1.980.000,00
R$2.000.000,00
R$2.020.000,00
R$2.040.000,00
R$2.060.000,00
R$2.080.000,00
R$2.100.000,00
Edificios
Orçamento Sumário R$2.001.049,92
Orçamento detalhado R$ 2.088.755,38
va
lo
re
s 
Comparativo orçamentos 
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CONSIDERAÇÕES FINAIS 
3.3 CONCLUSÕES 
Com base nos projetos modelados, analise de resultados de compatibilização, elaboração 
de quantitativos e orçamentos e comparação entre orçamentos podemos resultar das seguintes 
conclusões: 
 A otimização dos projetos elaborados por meio do software Revit, são 
fundamentais para a qualidade e rapidez de compatibilização. Essas analises de 
interferências são mais precisas que outros métodos convencionais em que os 
projetos são analisados por sobreposição de projetos 2D e 3D. 
 Para que ocorra a compatibilização é necessária à configuração adequada do 
software, ou seja, se faz necessário à configuração de cada elemento que compõe a 
edificação e isso induz o projetista a torar o projeto virtual muito mais próximo da 
realidade. 
 O software possui uma plataforma única onde todos os projetos vão interagindo 
separados por assunto e isso torna o projeto muito interessante pois evita o 
retrabalho aumentando a velocidade na elaboração do projeto. Além das interações 
em qualquer momento o Revit possui as vistas em três dimensões, facilitando 
muito na analise de interferências. 
 É de extrema importância uma analise de interferências de relevância, pois nem 
todas as interferências acusadas nos relatórios são erros, por exemplo, uma 
tubulação dentro da parede, essa interferência será acusada pelo relatório, mas 
deverá ser desconsiderada, pois na realidade irá ocorrer essa interferência. 
 Apesar de o Revit ser uma ferramenta de grande importância para a construção 
civil ainda existem muitas deficiências relacionadas ao software, portanto usaram-
se outros softwares para ajudar na geração dos projetos como, AutoCad, Eberick e 
Lumine. 
 
 
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Compatibilização de projetos utilizando a metodologia BIM(Building Information Modeling) 
 
 O Revit MEP possui uma grande riqueza em termos de detalhamento, pois o 
projeto hidrossanitário principalmente é detalhado com muita precisão e suas 
vistas isométricas não deixam duvidas para o executor. 
 Outro grande beneficio dos projetos modelados em uma plataforma BIM é, além 
da interação de todos os projetos, a geração de quantitativos pois através deles é 
possível realizar um orçamento preciso e detalhado da edificação. 
 O orçamento detalhado utilizando o software PLEO mostrou-se muito preciso, 
pois foi possível obter os preços reais de composições e insumos. Um orçamento 
determina a viabilidade de um empreendimento, portanto deve se ter muita 
atenção na sua elaboração. 
 Pode-se concluir que um projeto modelado por meio de uma plataforma BIM 
reduz muitos retrabalhos, pois são projetos com alto grau de detalhamento e um 
controle de compatibilização. É cabível ressaltar que um projeto modelado com o 
sistema BIM passando por varias analises de interferias pode levar mais tempo de 
concepção que um projeto convencional, portando esse tempo gasto em projeto irá 
reduzir muitos retrabalhos durante a execução e consequentemente irá tornar a 
edificação economicamente mais viável. 
 Com os resultados obtidos conclui-se que não foi possível chegar a uma 
compatibilização total dos projetos, contudo com as analises realizadas concluiu-
se que é possível chegar aos resultados desejados, ou seja, um projeto 
perfeitamente compatibilizado. 
 Os projetos modelados em uma plataforma BIM podem chegar a um grau de 
detalhamento muito preciso e de fácil entendimento, visto que além do projeto em 
planta detalhado o modelo gera perspectivas em três dimensões, cortes 
transversais e longitudinais. 
 
 
 
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3.4 SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS 
 Para este projeto fazer correções de todas as incompatibilizações para chegar em 
uma edificações totalmente compatibilizada. 
 Elaborar outras analise de compatibilizações utilizando o mesmo projeto, porém 
com outras categorias. 
 Fazer modelagem e orçamento utilizando outros sistemas construtivos através a 
metodologia BIM. 
 
 
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Compatibilização de projetos utilizando a metodologia BIM (Building Information Modeling) 
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