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Aula 3 - FORMAS DE TRIBUTAÇÃO - LUCRO PRESUMIDO

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ESCRITA FISCAL
AULA 3
AULA 3
Formas de Tributação; as pessoas jurídicas em geral com fins econômicos podem ser tributadas com base no Lucro Real, Presumido, Arbitrado ou no Simples Nacional. Qualquer pessoa jurídica, por menor que seja, pode optar pela tributação com base no Lucro Real. A tributação com base no Lucro Presumido ou Arbitrado nem sempre é possível em razão do montante de receita bruta, atividade ou condição da pessoa jurídica.
As formas de tributação das pessoas jurídicas é um tema intrigante e que exige muita atenção dos empresários, contadores e demais envolvidos nos processos de gerenciamento, assessoria, prestação de serviços e, principalmente, na tomada de decisões.
Nos cálculos comparativos entre as formas de tributação, devem ser levados em consideração;IRPJ,CSLL,PIS,COFINS,IPI,ICMS,ISSQN,INSS Contribuição Patronal.
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Simples Nacional; um regime tributário diferenciado, simplificado e favorecido, aplicável a Microempresas e Empresas de Pequeno Porte.
- Microempresa: Considera-se ME (Microempresa), para efeito do Simples Nacional, a sociedade empresária, a sociedade simples, a empresa individual de responsabilidade limitada e o empresário que aufiram, em cada ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais).
- Empresa de Pequeno Porte: Considera-se Empresa de Pequeno Porte, para efeito do Simples Nacional, a sociedade empresária, a sociedade simples, a empresa individual de responsabilidade limitada e o empresário que aufiram, em cada ano-calendário, receita bruta superior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e igual ou inferior a R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais).
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O Simples Nacional tem como principais objetivos:
Integrar os fiscos federal, estadual e municipal;
Melhorar o ambiente de negócios do país;
Racionalizar procedimentos para o fisco e para as empresas;
Unificar o recolhimento de tributos em nível federal, estadual e municipal;
Facilitar o cumprimento das obrigações tributárias;
Reduzir a carga tributária;
Diminuir a informalidade e incentivar a formação de novas empresas.
O Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN) é vinculado ao Ministério da Fazenda e possui a seguinte composição: 
União, representada por quatro membros da Secretaria da Receita Federal do Brasil;
Estados e Distrito Federal, representada por dois membros indicados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz);
Municípios, representado por um membro indicado pela Associação Brasileira das Secretarias de Finanças das Capitais (Abrasf) e um membro indicado pela Confederação Nacional de Muncípios (CNM).
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Impostos abrangidos pelo Simples Nacional; o Simples Nacional implica no recolhimento mensal, mediante documento único de arrecadação, dos seguintes impostos:
Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ); 
Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI); 
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL); 
Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins); 
PIS/Pasep; 
Contribuição Previdenciária Patronal (CPP), 
INSS parte da empresa; Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS); 
Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS).
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Opção pelo Simples Nacional 
A opção pelo Simples Nacional dar-se-á somente pela internet, por meio do Portal do Simples Nacional, sendo irretratável para todo ano-calendário.
Apuração e Vencimento
No Simples Nacional a apuração do imposto é mensal e o prazo para recolhimento do DAS, é o 15º. dia útil do mês subseqüente ao fato gerador.
Obrigações Fiscais
As pessoas jurídicas optantes pelo Simples Nacional estão sujeitas a DASN (Declaração Anual do Simples Nacional) uma vez por ano, entre outras.
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Lucro Presumido
Assim como o próprio nome já diz, presume-se o lucro da empresa para fins de tributação. É uma forma de tributação onde usa-se como base de calculo do imposto, o valor apurado mediante a aplicação de um determinado percentual sobre a receita bruta
- Cálculo do IRPJ e CSLL ; a alíquota do IRRF é 15%.
-Cálculo do PIS e COFINS; a alíquota para a COFINS é de 3% e para o PIS é de 0,65% independente de ser atividade comercial, industrial ou prestadora de serviços.
-Apuração e Vencimento; no Lucro Presumido a apuração do IRPJ e CSLL é trimestral e o vencimento é o ultimo dia do mês subsequente ao encerramento do trimestre. Já o PIS e a COFINS são apurados mensalmente e pagos no mês subsequente ao de apuração.
-Obrigações Fiscais; as pessoas jurídicas optantes pelo Lucro Presumido estão sujeitas a entrega da DIPJ (Declaração de Imposto de Renda da Pessoa Jurídica), DCTF e DACON, entre outras.
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Lucro Real
A expressão Lucro Real significa o próprio lucro tributável, para fins da legislação do imposto de renda, distinto do lucro líquido apurado contabilmente.
-Cálculo do IRPJ e CSLL; a alíquota do IRPJ é de 15% e a alíquota da CSLL é de 9%. No Lucro Real, o IRPJ e CSLL incidirão sobre o lucro efetivo da empresa,ou seja, a receita diminuindo os custos e as despesas.
-Cálculo do PIS e COFINS; a alíquota do PIS é 1,65% e da COFINS é 7,60%.No Lucro Real, o PIS e a COFINS serão calculados mediante a apuração de crédito pelas entradas e débito pelas saídas.
-Apuração e Vencimento
No Lucro Real a apuração do IRPJ e CSLL pode ser mensal ou trimestral, conforme a opção da empresa. Já o PIS e a COFINS são apurados mensalmente e pagos no mês subsequente ao de apuração.  
Obrigações Fiscais 
As pessoas jurídicas optantes pelo Lucro Real estão sujeitas a entrega da DIPJ (Declaração de Imposto de Renda da Pessoa Jurídica), DCTF e DACON, entre outras.

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