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Curva de crescimento microbiano por meio de método de contagem indireto

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1 
 
1 - Introdução 
Quando falamos em crescimento microbiano, estamos referindo ao número e não ao 
tamanho das células. Aos microrganismos em “crescimento” estão, na verdade, 
aumentando seu número e se acumulando em colônias. 
Crescimento de todas as colônias, unidades formadoras de colônias (UFC) em 
condições nutricionais e ambientais adequadas, a população encontra-se numa fase 
de crescimento equilibrado. 
Fase lag: fase adaptativa ou de latência, na qual a célula ativa intensamente seu 
metabolismo, porém não se multiplica. Esta fase é bastante variável conforme a 
espécie. Algumas levam horas e outras, dias; (NASCIMENTTO, 2010). 
Fase log: conhecida como fase logarítmica, caracteriza-se pela fase de divisão 
constante das células, duplicando a população a cada geração. Denomina-se também 
de fase de crescimento exponencial, estabelecendo-se graficamente a representação 
de uma reta ascendente. Ocorre também uma intensa atividade metabólica e as 
células são sensíveis, pois estão em fase de formação dos componentes celulares. 
Caso seja renovado o meio de cultura sistematicamente, esta população de bactéria 
permanece na fase log sem passar à fase seguinte; (NASCIMENTTO, 2010). 
Fase estacionária: fase em que o número de células novas sendo geradas diminui, 
equivalendo-se ao número de células destruídas pelo próprio metabolismo e escassez 
nutricional. Desta forma, a população continua se multiplicando, mas não cresce, 
torna-se estável e com alta competitividade por espaço e nutrientes. Nesta fase, as 
bactérias capazes de formar esporos, iniciam este processo para se manterem viáveis 
em fase mais crítica; (NASCIMENTTO, 2010). 
Fase de declínio: nesta fase, as células raramente se multiplicam. A população 
decresce, pois, as células entram em colapso, devido à escassez nutricional e à 
formação de substâncias tóxicas. Algumas bactérias conseguem se manter viável por 
longo tempo, mesmo nestas condições, outras são severamente afetadas e não mais 
se recuperam. (NASCIMENTTO, 2010). 
2 
 
 
Esta aula, tem por objetivo determinar a curva de crescimento microbiano por meio de 
método de contagem indireto. 
2 - Materiais e Método 
2.1- Materiais 
- Banho-maria a 30ºC; 
- Bico de Bunsen; 
- Autoclave; 
- Balança; 
- Espectrofotômetro e cubetas; 
- Erlenmeyer com tampão de algodão; 
- Ponteiras e micropipeta; 
- Extrato de levedura; 
- Peptona bacteriológica; 
- Dextrose; 
2.2 – Método 
Foi preparado o meio de cultivo em duplicata para 196ml, através de uma regra de 3 
simples descobrimos a quantidade de cada um dos “ingredientes” a ser utilizados: 
 
{
10𝑔 𝑑𝑒 𝑒𝑥𝑡𝑟𝑎𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑙𝑒𝑣𝑒𝑑𝑢𝑟𝑎 − 1000𝑚𝑙
𝑥 − 196𝑚𝑙
 𝑥 = 1,96𝑔 𝑑𝑒 𝑒𝑥𝑡𝑟𝑎𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑙𝑒𝑣𝑒𝑑𝑢𝑟𝑎 
3 
 
{
20𝑔 𝑑𝑒 𝑝𝑒𝑝𝑡𝑜𝑛𝑎 𝑏𝑎𝑐𝑡𝑒𝑟𝑖𝑜𝑙𝑜𝑔𝑖𝑐𝑎 − 1000𝑚𝑙
𝑦 − 196𝑚𝑙
 𝑦 = 3,92𝑔 𝑑𝑒 𝑝𝑒𝑝𝑡𝑜𝑛𝑎 𝑏𝑎𝑐𝑡𝑒𝑟𝑖𝑜𝑙𝑜𝑔𝑖𝑐𝑎 
 
{
20𝑔 𝑑𝑒 𝑑𝑒𝑥𝑡𝑟𝑜𝑠𝑒 − 1000𝑚𝑙
𝑧 − 196𝑚𝑙
 𝑧 = 3,92𝑔 𝑑𝑒 𝑑𝑒𝑥𝑡𝑟𝑜𝑠𝑒 
Também foi preparado um meio de 100ml por nossa colega de classe Evelin para que 
depois de ser autoclavado, venha ser inoculado com Saccharomyces boulardii. 
Logo após a preparação dos meios, os mesmos foram levados à autoclave e 
autoclavados juntos com algumas ponteiras de micropipeta. Após a autoclavagem, foi 
inoculado o meio de 100ml com Saccharomyces boulardii e a partir desse meio, foi 
pipetado 4ml e inoculado os outros meios de 169ml, totalizando 200ml. O Erlenmeyer 
com tampão de algodão com 200ml de meio já inoculado, foi mantido em banho-maria 
a temperatura de incubação de 30ºC. Foram feitas algumas medidas de absorvência 
no Espectrofotômetro com comprimento de onda eletromagnética de 600nm, porem 
em horário de aula não houve nenhum crescimento. Aproximadamente 20h após, o 
seguinte procedimento foi realizado pela professora e as assistentes: 
o Foram inoculados 4ml do caldo de crescimento do grupo 1 em 196ml de 
meio de cultivo estéril; 
o A temperatura de incubação foi iniciada a 30ºC, mas foi aumentada para 
35ºC devido à falta de sensibilidade do banho a 30ºC; 
o Foi media a absorvência através do espectrofotômetro. 
3 - Resultados e Discussão 
Após realizadas 7 medidas de absorvência no início do experimento notou que 
Saccharomyces boulardii não estava em fase de crescimento, mas sim em fase lag. 
Com aconselhamento da professora, foi parado de anotar os valores de absorvência 
pelo tempo nesta fase. A tabela a seguir contém os dados coletados em horário de 
aula. 
4 
 
 
A fase lag, é a fase de adaptamento do microrganismo, segundo a literatura “Esta fase 
é bastante variável conforme a espécie. Algumas levam horas e outras, dias” 
(NASCIMENTTO, 2010). 
Após 20h, foram realizadas outras medidas de absorvência, foi plotado o gráfico de 
Absorvência X tempo em minutos e assim conseguiu-se verificar a curva de 
crescimento da Saccharomyces boulardii. 
Na tabela podemos notar o fim da fase lag e, as fases log e estacionaria do 
crescimento da Saccharomyces boulardii. 
 
Assim como cita a literatura, após a fase lag (■), início da fase log (▲) o crescimento 
tem sido exponencial, “fase de crescimento exponencial, estabelecendo-se 
graficamente a representação de uma reta ascendente” (NASCIMENTTO, 2010). 
Comparando também a fase estacionaria (●) com a literatura podemos ver que a curva 
para de crescer e se mantem continua, pois é a “fase em que o número de células 
novas sendo geradas diminui, equivalendo-se ao número de células destruídas pelo 
próprio metabolismo e escassez nutricional” (NASCIMENTTO, 2010). 
5 
 
A fase de declínio não pode ser plotada por falta de pontos experimentais. 
4 - Conclusão 
Pode se concluir que, após realizado experimentalmente, contagem de 
microrganismos por método indireto, (apesar das dificuldades encontradas) 
conseguimos plotar uma curva de crescimento microbiano que contem a fase lag, log 
e a fase estacionaria, assim como cita a literatura. 
 
5 - Referencias 
NASCIMENTO, J.S. Biologia de microrganismos. Unidade 1, Introdução a 
microbiologia. In. GUERRA, R.A.T. (Org.). Cadernos CB Virtual 4. João Pessoa: 
UFPB, 2010, v.4, p.358.

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