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Apostila Laboratório Eletrônica Analógica

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Prévia do material em texto

Versão Original da Apostila por: 
 
Prof. Márcio do Carmo B. P. Rodrigues 
 
 
 
 
 
Modificada e Atualizada por: 
 
Prof. Ricardo Viol dos Santos 
 
 
 
 
Março/2018 
 
2 
 
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sudeste de Minas Gerais 
Campus Juiz de Fora 
Departamento de Educação e Tecnologia 
Núcleo de Eletrônica e Automação 
 
 
Sumário 
 
 
Prática 01: Familiarização com o Laboratório de Eletrônica - Parte 1 
 
Trabalho Preparatório ................................................................................................................................ ........ 4 
Roteiro da Prática .................................................................................................... ........................................... 5 
 
Prática 02: Familiarização com o Laboratório de Eletrônica - Parte 2 
 
Trabalho Preparatório ................................................................................................................................ ........ 9 
Roteiro da Prática .................................................................................................... ........................................... 10 
 
Prática 03: Curva Característica de um Diodo 
 
Trabalho Preparatório ................................................................................................................................ ........ 14 
Roteiro da Prática ................................................................................................... ............................................ 16 
 
Prática 04: Circuitos Retificadores 
 
Trabalho Preparatório ....................................................................................................... ................................. 18 
Roteiro da Prática .......................................................................................................... ..................................... 20 
 
Prática 05: Retificador com Filtro Capacitivo 
 
Trabalho Preparatório ................................................................................................................................ ........ 23 
Roteiro da Prática ................................................................................................... ............................................ 25 
 
Prática 06: Circuitos Ceifadores (Limitadores de Tensão) 
 
Trabalho Preparatório ................................................................................................................................ ........ 28 
Roteiro da Prática ................................................................................................... ............................................ 30 
 
Prática 07: Fonte de Tensão Estabilizada 
 
Trabalho Preparatório ....................................................................................................... ................................. 35 
Roteiro da Prática .......................................................................................................... ..................................... 37 
 
Prática 08: Transistor (Curva Característica de Saída) 
 
Trabalho Preparatório ............................................................................................................................. ........... 43 
Roteiro da Prática ............................................................................................... ................................................ 44 
 
 
 
3 
Prática 09: Transistor (Circuitos de Polarização CC) 
 
Trabalho Preparatório ................................................................................................................................ ........ 50 
Roteiro da Prática ................................................................................................... ............................................ 51 
 
Prática 10: Transistor (Circuitos de Saturação e Operação como Chave) 
 
Trabalho Preparatório ................................................................................................................................ ........ 55 
Roteiro da Prática ................................................................................................... ............................................ 56 
 
Prática 11: Dispositivos Optoeletrônicos 
 
Trabalho Preparatório ....................................................................................................... ................................. 60 
Roteiro da Prática .......................................................................................................... ..................................... 61 
 
Referências Bibliográficas 66 
 
 
Eletrônica Analógica Prática 01: Familiarização com o Laboratório de Eletrônica – Parte 1 
4 
 
 
 
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sudeste de Minas Gerais 
Campus Juiz de Fora 
Departamento de Educação e Tecnologia 
Núcleo de Eletrônica e Automação 
 
ELETRÔNICA ANALÓGICA (ELA005) 
Prática 01: Familiarização com o Laboratório de Eletrônica – Parte 1 
TRABALHO PREPARATÓRIO 
 
 
1. Faça a leitura do roteiro referente à Prática 01; 
 
2. Determine por meio da análise matemática e de sua simulação computacional os valores 
teóricos, esperados nas medições a serem realizadas na Prática 01, preenchendo a tabela a 
seguir. 
 
 
 
 
+
-
10 V
R
1
R
2
1 k
2,2 k
 
 
Figura 1 – Circuito CC Série 
Tabela 1 – Valores para o Circuito CC 
 
 
Valor 
Calculado 
Valor 
Simulado 
Tensão em R1 
(1 kΩ) 
 
Tensão em R2 
(2,2 kΩ) 
 
Corrente no 
circuito 
 
 
 
 
3. Preencha a Folha de Resposta 01 e envie ao professor em PDF. 
 
Eletrônica Analógica Prática 01: Familiarização com o Laboratório de Eletrônica – Parte 1 
5 
 
 
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sudeste de Minas Gerais 
Campus Juiz de Fora 
Departamento de Educação e Tecnologia 
Núcleo de Eletrônica e Automação 
 
ELETRÔNICA ANALÓGICA (ELA005) 
Prática 01: Familiarização com o Laboratório de Eletrônica – Parte 1 
ROTEIRO DA PRÁTICA 
 
1.1. Objetivo 
 
Proporcionar ao estudante um primeiro contato com os principais instrumentos de 
medição, componentes e equipamentos utilizados em um Laboratório de Eletrônica, introduzindo 
seus princípios básicos de operação. 
 
1.2. Lista de Material 
 
 Resistores de 1 kΩ; 2,2 kΩ; 47 kΩ; 56 kΩ e 1 MΩ; 
 Ohmímetro, voltímetro e amperímetro (ou multímetro - VAΩ); 
 Fonte CC Ajustável + Cabo de Força; 
 Matriz de contatos; 
 Dois pares de cabos banana-jacaré; 
 Um par de cabos banana-ponteira. 
 
1.3. Procedimento Experimental 
 
Identificação de Resistores 
 
1.3.1. O elemento mais básico de circuitos elétricos é o resistor. O valor da resistência elétrica, dado 
em Ohm (cujo símbolo é Ω), deste tipo de componente é fixo. São encontrados resistores 
apresentando resistência elétrica desde alguns centésimos de Ω até mais de milhões de Ω. O valor 
da resistência elétrica de um resistor é representado em seu corpo, através de um código de cores, 
conforme mostrado na Fig. 1.1 [1]. O valor atribuído a cada cor é apresentado na Tab. 1.1. 
 
 
1ª e 2ª Faixas: indicam os dois primeiros 
algarismos do valor nominal da resistência; 
 
3ª Faixa: indica o valor multiplicativo do 
valor nominal da resistência; 
 
4ª Faixa: indica a tolerância do valor nominal 
da resistência.Fig. 1.1 – Representação do código de cores em um resistor. 
 
 
Eletrônica Analógica Prática 01: Familiarização com o Laboratório de Eletrônica – Parte 1 
6 
Tab.1.1 – Código de cores para resistores. 
 
COR 
1ª Faixa 
(1º dígito) 
2ª Faixa 
(2º dígito) 
3ª Faixa 
(fator multiplicativo) 
4ª Faixa 
(tolerância) 
Preto - 0 (x100) - 
Marrom 1 1 (x101) 1% 
Vermelho 2 2 (x102) 2% 
Laranja 3 3 (x103) - 
Amarelo 4 4 (x104) - 
Verde 5 5 (x105) - 
Azul 6 6 (x106) - 
Violeta 7 7 - - 
Cinza 8 8 - - 
Branco 9 9 - - 
Ouro - - (x10-1) 5% 
Prata - - (x10-2) 10% 
- - - - 20% 
 
 Exemplo: 
 
Marrom – Preto – Vermelho – Ouro: as duas primeiras cores formam um número de dois 
dígitos (marrom é 1 e preto é 0). Portanto, temos o número 10. O vermelho na 3ª faixa 
indica que devemos multiplicar esse número por 102. Portanto, o valor da resistência é 
10 x 10² = 1000 Ω, com tolerância de 5% (cor ouro na 4ª faixa). 
 
Caso tenha dificuldade ao ler as cores, utilize a fórmula: 
 
VALOR = [ 10 x (1ª COR) + (2ª COR) ] x 10
(3ª COR) 
 
VALOR = (10 x Marrom + Preto) x 10Vermelho = (10 x 1 + 0) x 102 = 10 x 10² = 1000 Ω 
 
 Identifique cada resistor do conjunto fornecido, anotando na Tab. 1.2 os valores 
correspondentes ao código de cores impresso em seus corpos. Estes valores são chamados 
de valores nominais. 
 
Tab. 1.2 – Valores nominais de resistência dos resistores 
 
 Valor Nominal (Código de Cores) Valor Ôhmico (Ohmímetro) 
 Resistência () Tolerância (%) Resistência () Desvio (%) 
Resistor 1 
Resistor 2 
Resistor 3 
Resistor 4 
Resistor 5 
 
 
 
Eletrônica Analógica Prática 01: Familiarização com o Laboratório de Eletrônica – Parte 1 
7 
 O valor real, chamado de valor ôhmico, pode ser medido através de um instrumento 
denominado ohmímetro. Meça a resistência elétrica de cada resistor utilizando o 
ohmímetro e preencha as colunas correspondentes na Tab. 1.2. 
 
Associação de Resistores 
 
1.3.2. Para montar circuitos e realizar as práticas, iremos utilizar uma matriz de contatos conhecida 
como “protoboard”, que possui contatos elétricos entre linhas ou colunas. A forma mais comum 
de contatos de um protoboard é mostrada na Fig. 1.2. 
 
 
Fig. 1.2– Protoboard (matriz de contatos). 
 
 Coloque os resistores de 1 kΩ e 2,2 kΩ em série e meça com o ohmímetro a resistência 
equivalente. O valor encontrado deve ser próximo a 3,2 kΩ; 
 
 Coloque os resistores de 47 kΩ e 56 kΩ em paralelo e meça a resistência equivalente. O 
valor encontrado deve ser próximo a 25,5 kΩ. 
 
Circuito de Corrente Contínua 
 
1.3.3. Iremos utilizar o módulo de fonte de corrente contínua, exibido na Fig. 1.3. Estes módulos 
possuem ao todo três fontes CC: uma fonte de valor fixo igual a 5V e duas fontes independentes 
cujo valor pode ser ajustado entre 0 V e 30V. 
 
 
 
Fig. 1.3 – Módulo CC 
 
 
Eletrônica Analógica Prática 01: Familiarização com o Laboratório de Eletrônica – Parte 1 
8 
 Monte o circuito da Fig. 1.4 na protoboard. Para isso, ajuste a fonte de tensão CC em 10 V. 
 
+
-
10 V
R
1
R
2
1 k
2,2 k
 
Fig. 1.4– Circuito resistivo em corrente contínua. 
 
 Calcule os valores esperados para as tensões de cada resistor e anote-os na Tab. 1.3. 
 
 Calcule o valor da corrente elétrica, em Ampère (A), que circula pelo circuito e anote o 
valor encontrado na Tab. 1.4. 
 
Tab. 1.3 – Tensões nos resistores do circuito sob ensaio. 
 
 Tensão Calculada (V) Tensão Medida (V) 
R1 (1 kΩ) 
 
 
R2 (2,2 kΩ) 
 
 
 
Tab.1.4 – Corrente elétrica no circuito sob ensaio. 
 
Corrente calculada (A) Corrente medida (A) 
 
 
 
 
 Após montar o circuito na protoboard, meça as tensões nos resistores, conectando o 
voltímetro em paralelo com cada um dos componentes, conforme ilustrado nas Fig. 1.5 (a) 
e Fig. 1.5 (b). Anote estes valores na Tab. 1.3. 
 
+
-
10 V
R
1
R
2
1 k
2,2 k
V
+ -
+
-
10 V
R
1
R
2
1 k
2,2 k
-
V
+
(a) (b)
 
+
-
10 V R2
1 k
2,2 k
A
+-
i
 
(c) 
 
Fig. 1.5– Medição de tensão e corrente elétrica. 
(a) Tensão em R1; (b) Tensão em R2; (c) Corrente no Circuito 
 
 Meça a corrente elétrica. Para isso, desligue a fonte e conecte, em série com os resistores e a 
fonte, um amperímetro, como mostrado na Fig. 1.5 (c). 
Eletrônica Analógica Prática 02: Familiarização com o Laboratório de Eletrônica – Parte 2 
9 
 
 
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sudeste de Minas Gerais 
Campus Juiz de Fora 
Departamento de Educação e Tecnologia 
Núcleo de Eletrônica e Automação 
 
ELETRÔNICA ANALÓGICA (ELA005) 
Prática 02: Familiarização com o Laboratório de Eletrônica – Parte 2 
TRABALHO PREPARATÓRIO 
 
 
1. Faça a leitura do roteiro referente à Prática 02; 
 
2. Simule o circuito da Figura 2.1 e preencha a Tabela 2.1 abaixo. 
 
 
Fig. 2.1 – Circuito resistivo em corrente alternada. 
 
Tab. 2.1 – Tensões medidas no circuito CA. 
 
 
Tensão de 
Pico (V) 
Tensão Pico-
a-Pico (V) 
Tensão Eficaz 
(V) 
Tensão 
Média (V) 
Período (ms) 
Tensão da 
Fonte 
 
Tensão em R2 
 
 
 
 
3. Simule três fontes (uma de onda senoidal, através do VSIN; uma triangular e outra 
quadrada, ambas pelo VPULSE), uma de cada vez, em série com uma resistência de 1 Ω, 
valor de pico de 5 V, com valor médio igual a zero e frequência de 1 kHz. Preencha a 
Tabela 2.2 para um tempo total de simulação no qual seja possível visualizar apenas quatro 
períodos completos. 
 
Tab. 2.2 – Gerador de Sinais 
 
Onda Senoidal Onda Triangular Onda Quadrada 
Tensão pico-
a-pico (V) 
Tensão RMS 
(V) 
Tensão pico-
a-pico (V) 
Tensão RMS 
(V) 
Tensão pico-
a-pico (V) 
Tensão RMS 
(V) 
 
 
 
 
 
4. Preencha a Folha de Resposta 02 e envie ao professor em PDF. 
Eletrônica Analógica Prática 02: Familiarização com o Laboratório de Eletrônica – Parte 2 
10 
 
 
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sudeste de Minas Gerais 
Campus Juiz de Fora 
Departamento de Educação e Tecnologia 
Núcleo de Eletrônica e Automação 
 
ELETRÔNICA ANALÓGICA (ELA005) 
Prática 02: Familiarização com o Laboratório de Eletrônica – Parte 2 
ROTEIRO DA PRÁTICA 
 
2.1. Objetivo 
 
Proporcionar ao estudante um primeiro contato com os principais instrumentos de 
medição, componentes e equipamentos utilizados em um Laboratório de Eletrônica, introduzindo 
seus princípios básicos de operação. 
 
2.2. Lista de Material 
 
 Transformador 127/6+6 V + cabo de alimentação + 2 jumpers; 
 Multímetro VAΩ + par de cabos banana-ponteira; 
 Matriz de contatos; 
 Resistores de 47 kΩ e 56 kΩ; 
 Osciloscópio digital + cabo de força + uma ponteira; 
 Gerador de sinais + cabo de força + cabo BNC-Jacaré. 
 
2.3. Procedimento Experimental 
 
Transformador Abaixador 
 
2.3.1. A fonte de tensão de corrente alternada (CA) será fornecida pela rede elétrica, com o uso de 
um transformador abaixador. Alimente o primário do transformador em 127 V (tomada) e, com o 
multímetro, meça as tensões eficaz e média do transformador, completando a Tab. 2.1. Após 
completar a tabela,guarde o multímetro e o par de cabos banana-ponteira. 
 
Tab. 2.1 – Tensões no Transformador 
 
 Tensões Medidas 
 
Medições 
Entre os terminais 
extremos 
Entre um terminal 
extremo e o tap central 
Tensão no 
Primário (AT) 
VRMS (CA) 
VMÉDIO (CC) 
Tensão no 
Secundário (BT) 
VRMS (CA) 
VMÉDIO (CC) 
 
2.3.2. Realize a montagem do circuito da Fig. 2.1 na protoboard. Perceba que a fonte senoidal em 
questão é o secundário do transformador (lado de BT) e esta tensão corresponde à tensão entre os 
terminais externos. 
 
Eletrônica Analógica Prática 02: Familiarização com o Laboratório de Eletrônica – Parte 2 
11 
2.3.3. Realize a montagem do circuito da Fig. 2.1 na protoboard. Perceba que a fonte senoidal em 
questão é o secundário do transformador (lado de BT) e esta tensão corresponde à tensão entre os 
terminais extremos. 
 
 
 
Fig. 2.1 – Circuito resistivo em corrente alternada. 
 
2.3.4. Agora iremos utilizar o osciloscópio, que é um instrumento de medição que permite 
visualizar formas de onda de tensão. Na Fig. 2.2 é ilustrado o painel frontal de um osciloscópio 
digital, destacando suas principais funções (que serão utilizadas nesta prática). Identifique-as no 
osciloscópio que se encontra na sua bancada. 
 
Fig. 2.2– Osciloscópio digital: painel frontal, principais funções. 
 
 
 
ATENÇÃO 
 
 NÃO conecte a ponteira do osciloscópio ao primário do transformador nem aos bornes da fonte 
trifásica existente na bancada (se for o caso). 
 
 NÃO conecte as garras jacaré (gnd) dos canais do osciloscópio a diferentes pontos do circuito. 
 
Caso os procedimentos descritos acima não forem observados, pode haver dano ao osciloscópio, às 
ponteiras e aos elementos do circuito. 
 
 
 
 
Eletrônica Analógica Prática 02: Familiarização com o Laboratório de Eletrônica – Parte 2 
12 
2.3.5. Meça a tensão da fonte alternada com o auxílio do osciloscópio. Para isso: 
 
 Conecte a ponteira de medição no circuito conforme indicado na Fig. 2.3(a); 
 
 
Fig. 2.3 – Medição de tensão no circuito CA utilizando o osciloscópio. 
 
 Ajuste a escala horizontal (tempo) em 5 ms e a escala vertical (tensão) em 10 V do 
canal que está sendo utilizado; 
 Regule o nível de trigger de modo que a forma de onda fique “parada” na tela caso ela 
esteja em “movimento”. 
 
Há duas formas de se fazer medições utilizando o osciloscópio: (i) observando a tela e coletando os 
valores visualmente se orientando pela escala graduada; (ii) através do menu MEASURE. 
 
2.3.6. Meça, utilizando a escala graduada do osciloscópio, o valor de pico (valor máximo) desta 
forma de onda e o anote na Tab. 2.2. Faça o mesmo com o valor de pico-a-pico (diferença de tensão 
entre o valor máximo e o valor mínimo) e com o período desta forma de onda; 
 
Tab. 2.2 – Tensões medidas no circuito CA. 
 
 MEDIÇÃO PELA 
OBSERVAÇÃO DA ESCALA 
GRADUADA 
MEDIÇÃO UTILIZANDO O MENU MEASURE 
Tensão 
de Pico 
(V) 
Tensão 
Pico-a-
pico (V) 
Período 
(ms) 
Tensão 
de Pico 
(V) 
Tensão 
Pico-a-
pico (V) 
Período 
(ms) 
Tensão 
Eficaz 
(V) 
Tensão 
Média 
(V) 
Fonte de 
Tensão 
 
R2 
(56 kΩ) 
 
 
 
2.3.7. Agora, meça os mesmos valores anteriores utilizando o menu “measure” (medidas). 
Adicionalmente, meça também o valor eficaz e a tensão média da fonte de alimentação pelo menu 
em questão. Anote estes valores em seus respectivos lugares da Tab. 2.2 e compare-os com os 
valores observados pelo uso da escala graduada do osciloscópio. 
 
2.3.8 Repita os três passos anteriores para medir a tensão no resistor R2 (56 kΩ), conectando a 
ponteira do osciloscópio da forma indicada na Fig. 2.3 (b), preenchendo o restante da Tab. 2.2. 
 
 
Eletrônica Analógica Prática 02: Familiarização com o Laboratório de Eletrônica – Parte 2 
13 
2.3.9. Guarde o transformador, os jumpers, a protoboard e resistores. 
 
Gerador de Sinais 
 
2.3.10. Diferentes formas de onda podem ser obtidas em laboratório utilizando o equipamento 
denominado gerador de sinais. 
 
 
 
Fig. 2.4– Gerador de Sinais: painel frontal 
 
 Conecte um cabo do tipo “BNC-jacaré” na saída do gerador de sinais, ligando suas 
extremidades na ponteira do osciloscópio. No osciloscópio, ajuste a escala horizontal 
(tempo) em 250 µs e a escala vertical (tensão) em 2 V. 
 
 Senóide: no gerador de sinais, selecione uma onda senoidal ( ). Utilizando os knobs do 
gerador de sinais, ajuste a forma de onda de tensão gerada numa senóide de 5 V de pico e 
freqüência igual a 1 kHz. Utilizando o menu measure do osciloscópio, meça o valor de pico-
a-pico e o valor RMS do sinal gerado, anotando-os em seus respectivos locais na Tab. 2.3. 
 
 Ondas Triangulares: acione, agora, o botão de “onda triangular ( )” do gerador de sinais 
e meça também os valores de pico-a-pico e RMS do sinal gerado, anotando-os na Tab. 2.3. 
 
 Ondas Quadradas: faça o mesmo para uma onda quadrada, acionando o botão “ ” do 
gerador de sinais e anotando os valores na Tab. 2.3. 
 
 Repita os procedimentos anteriores para sinais com frequência de 10 kHz. Caso apareça 
algum “?” no menu measure, altere as escalas. 
 
Tab. 2.3 – Formas de onda obtidas com o gerador de sinais. 
 
 Onda Senoidal Onda Triangular Onda Quadrada 
Frequência 
(kHz) 
Tensão de 
pico-a-pico 
(V) 
Tensão 
RMS 
(V) 
Tensão de 
pico-a-pico 
(V) 
Tensão 
RMS 
(V) 
Tensão de 
pico-a-
pico (V) 
Tensão 
RMS 
(V) 
1 
 
 
 
 
 
10 
 
 
 
 
 
 
Eletrônica Analógica Prática 03 – Curva Característica de um Diodo 
14 
 
 
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sudeste de Minas Gerais 
Campus Juiz de Fora 
Departamento de Educação e Tecnologia 
Núcleo de Eletrônica e Automação 
 
ELETRÔNICA ANALÓGICA (ELA005) 
Prática 03: Curva Característica de um Diodo 
TRABALHO PREPARATÓRIO 
 
1. Faça a leitura do roteiro referente à Prática 03; 
 
2. Observe que as formas de medição de corrente e tensão no diodo, nas duas partes da 
atividade prática, são diferentes, conforme Figuras 3.1 e 3.2 abaixo. 
 
 
Fig. 3.1 – Polarização direta. 
 
 
Fig. 3.2 – Polarização reversa. 
 
Explique as razões da utilização destas diferentes formas de arranjo de dos elementos de 
medição. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A
+
-
+ -
470 /5W
Osciloscópio
Ch1
ID
VD
+
-
470 /5W
Osciloscópio
Ch1
ID
VD
A
+
-
Eletrônica Analógica Prática 03 – Curva Característica de um Diodo 
15 
3. Simule os circuitos das Figuras 3.3 e 3.4 no mesmo arquivo de PSPICE e preencha a Tabela 
3.1. Utilize o modelo DBREAK para o diodo. 
 
 
Fig. 3.1 – Polarização direta 
 
Fig. 3.2 – Polarização reversa 
 
 
Tab. 3.1 – Tensões e Correntes no Diodo 
 
 Tensão no Diodo Corrente no Diodo 
Polarização Direta 
Polarização Reversa 
 
4. Relembre o uso da função “plot” do Matlab. Para isso, utilizando um conjunto de pelo 
menos 21 pontos, plote o gráfico da função y = x2 para o intervalo -10 ≤ x ≤ 10. 
 
5. Preencha a Folha de Resposta 03 e envie ao professor em PDF. 
 
Eletrônica AnalógicaPrática 03: Curva Característica de um Diodo 
16 
 
 
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sudeste de Minas Gerais 
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Núcleo de Eletrônica e Automação 
 
ELETRÔNICA ANALÓGICA (ELA005) 
Prática 03: Curva Característica de um Diodo 
ROTEIRO DA PRÁTICA 
 
3.1. Objetivo 
 
Levantar a curva característica de um diodo. 
 
3.2. Lista de Material 
 
 Resistor de 470 Ω; 
 Diodo 1n4007; 
 Multímetro VA Ω; 
 Matriz de contatos; 
 Fonte de alimentação CC variável; 
 Osciloscópio digital (com 1 ponta de prova); 
 2 Pares de Banana-Jacaré; 
 
3.3. Procedimento Experimental 
 
3.3.1. Com o uso de um multímetro, teste o diodo 1n4007 fornecido, verificando as indicações para 
polarização direta e reversa, anotando-as na Tab. 3.1. 
 
Tab. 3.1 – Testando o diodo utilizado no ensaio. 
 
 Indicação do multímetro 
Polarização direta 
Polarização reversa 
 
 
3.3.2. Monte o circuito da Fig. 3.1. 
 
 
Fig. 3.1 – Polarização direta. 
 
A
+
-
+ -
470 /5W
Osciloscópio
Ch1
ID
VD
Eletrônica Analógica Prática 03: Curva Característica de um Diodo 
17 
3.3.3. Ajuste, cuidadosamente, a tensão fornecida pela fonte, de modo a obter os valores de tensão 
direta sobre o diodo indicados na Tab. 3.2 , anotando os respectivos valores de corrente. 
 
Tab. 3.2 – Polarização direta. 
 
VD (V) 0 0,10 0,20 0,30 0,40 0,50 0,55 0,60 0,65 0,70 
ID (mA) 
 
3.3.4. Monte o circuito da Fig. 3.2. 
 
 
Fig. 3.2 – Polarização reversa. 
 
3.3.5. Ajuste, cuidadosamente, a tensão fornecida pela fonte, de modo a obter os valores de tensão 
reversa sobre o diodo indicados na Tab. 3.3, anotando os respectivos valores de corrente. 
 
Tab. 3.3 – Polarização reversa. 
 
VD (V) 0 -5 -10 -15 -20 
ID (μA) 
 
3.3.5. A partir dos dados das tabelas 3.2. e 3.3, plote, com o auxílio do software MATLAB, a curva 
característica do diodo 1n4007. Utilize o comando plot. 
+
-
470 /5W
Osciloscópio
Ch1
ID
VD
A
+
-
Eletrônica Analógica Prática 04: Circuitos Retificadores 
18 
 
 
 
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sudeste de Minas Gerais 
Campus Juiz de Fora 
Departamento de Educação e Tecnologia 
Núcleo de Eletrônica e Automação 
 
ELETRÔNICA ANALÓGICA (ELA005) 
Prática 04: Circuitos Retificadores 
TRABALHO PREPARATÓRIO 
 
1. Leia atenciosamente o roteiro referente à Prática 04; 
 
2. Faça a simulação computacional dos circuitos apresentados nas Figuras 4.1, 4.2 e 4.3, anotando 
os valores indicados nas Tabelas 4.1, 4.2 e 4.3. 
 
 
 
 
Fig. 4.1 – Transformador com tap central. 
Tab. 4.1 – Tensões no secundário do 
transformador de tap central. 
 
 VS1 VS2 
Valor de pico 
Valor de pico-a-
pico 
 
Valor eficaz 
(RMS) 
 
Valor médio 
Frequência 
 
 
 
 
 
 
Fig. 4.2 – Retificador de meia onda. 
 
Tab. 4.2 – Medições efetuadas no circuito 
retificador de meia onda. 
 
 
1Sv
 
Lv
 
Valor de pico 
Valor de pico-a-
pico 
 
Valor eficaz 
(RMS) 
 
Valor médio 
Frequência 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
vS1
127 V
60 Hz
vL
D1
1n4007
1 k
RL
Eletrônica Analógica Prática 04: Circuitos Retificadores 
19 
 
 
 
Fig. 4.3 – Retificador de onda completa (tap 
central). 
 
Tab. 4.3 – Medições efetuadas no circuito 
retificador de onda completa (tap central). 
 
 
1Sv
 
Lv
 
Valor de pico 
Valor de pico-a-
pico 
 
Valor eficaz 
(RMS) 
 
Valor médio 
Frequência 
 
 
3. Preencha a Folha de Resposta 04 e envie ao professor em PDF. 
 
 
 
Observação: 
 
Modelagem do Transformador no PSPICE 
 
Por simplicidade, considere o transformador com tap central como duas fontes, conectadas 
conforme apresentado na Fig. 4.4. 
 
 
 
Fig. 4.4 – Simulação de um transformador com tap central no PSpice 9.2 (Esquemático) 
 
 
Obs.: Uma vez que a relação de transformação do transformador utilizado em laboratório é 110V: 6+6 V, o 
valor de pico (VAMPL) de cada fonte deve ser ajustado como 10,4 V, de modo a simular sua conexão à 
rede de 60 Hz e de tensão nominal igual a 127 V. 
 
 
vS1
127 V
60 Hz
vL
D1
1n4007
1 k
RL
D2
1n4007
Eletrônica Analógica Prática 04: Circuitos Retificadores 
20 
 
 
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sudeste de Minas Gerais 
Campus Juiz de Fora 
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Núcleo de Eletrônica e Automação 
 
ELETRÔNICA ANALÓGICA (ELA005) 
Prática 04: Circuitos Retificadores 
ROTEIRO DA PRÁTICA 
 
4.1. Objetivos 
 
 Observar o comportamento dos circuitos retificadores monofásicos de meia-onda e onda 
completa (tap central); 
 
4.2. Lista de Material 
 
 Resistores de 1k Ω; 
 2 diodos 1n4007; 
 Transformador 127 V: 6 V + 6 V (2A) + 3 Jumpers; 
 Protoboard; 
 Osciloscópio digital (com 2 ponteiras). 
 
4.3. Procedimento Experimental 
 
Transformador Abaixador 
 
4.3.1. Alimente o primário do transformador em 127 V (tomada). 
 
4.3.2. Iremos utilizar os dois canais do osciloscópio, porém conectando apenas a referência da 
ponteira do canal 1 do osciloscópio – garra jacaré – ao circuito. Retire a referência da ponteira do 
outro canal. 
 
 
 
ATENÇÃO 
 
 NÃO conecte a ponteira do osciloscópio ao primário do transformador nem aos bornes da fonte 
trifásica existente na bancada (se for o caso). 
 
 NÃO conecte as garras jacaré (gnd) dos canais do osciloscópio a diferentes pontos do circuito. 
 
Caso os procedimentos descritos acima não forem observados, pode haver dano ao osciloscópio, às 
ponteiras e aos elementos do circuito. 
 
 
 
 
 
 
Eletrônica Analógica Prática 04: Circuitos Retificadores 
21 
4.3.3. Com o auxílio do osciloscópio, meça as tensões no secundário do transformador com tap 
central, conforme indicado na Fig. 4.1, anotando os parâmetros indicados na Tab. 4.1. 
 
 
Fig. 4.1 – Transformador com tap central. 
 
Tab. 4.1 – Tensões no secundário do transformador de tap central. 
 
 
1Sv
 
2Sv
 
Valor de pico 
Valor de pico-a-pico 
Valor eficaz (RMS) 
Período 
Frequência 
 
 
4.3.4. Pela utilização das duas ponteiras, podemos verificar a defasagem entre as tensões 
indicadas. 
 
 
Retificador de Meia Onda 
 
4.3.5. Monte o circuito retificador de meia onda, mostrado na Fig. 4.2, efetuando as medições 
indicadas na Tab. 4.2. Salve as respectivas formas de onda. 
 
 
Fig. 4.2 – Retificador de meia onda. 
 
Tab. 4.2 – Medições efetuadas no circuito retificador de meia onda. 
 
1Sv
 
Lv
 
Valor de pico 
Valor de pico-a-pico 
Valor eficaz (RMS) 
Valor médio 
Frequência 
 
 
vS1
127 V
60 Hz
vL
D1
1n4007
1 k
RL
Eletrônica AnalógicaPrática 04: Circuitos Retificadores 
22 
4.3.6. Obtenha, também, a característica de transferência deste circuito. Desenhe essa curva no 
espaço a seguir. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Retificador de Onda Completa com Transformador de Tape Central 
 
4.3.7. Execute a montagem do circuito retificador de onda completa com tape central da Fig. 4.3, 
efetuando as medições indicadas na Tab. 4.3, salvando as respectivas formas de onda. 
 
 
Fig. 4.3 – Retificador de onda completa (tap central). 
 
Tab. 4.3 – Medições efetuadas no circuito retificador de onda completa (tap central). 
 
 
1Sv
 
Lv
 
Valor de pico 
Valor de pico-a-pico 
Valor eficaz (RMS) 
Valor médio 
Frequência 
 
 
4.3.8. Obtenha a característica de transferência deste circuito, desenhando-a a seguir: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
vS1
127 V
60 Hz
vL
D1
1n4007
1 k
RL
D2
1n4007
Eletrônica Analógica Prática 05: Retificador com Filtro Capacitivo 
23 
 
 
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Departamento de Educação e Tecnologia 
Núcleo de Eletrônica e Automação 
 
ELETRÔNICA ANALÓGICA (ELA005) 
Prática 05: Retificador com Filtro Capacitivo 
TRABALHO PREPARATÓRIO 
 
1. Leia atenciosamente o roteiro referente à Prática 5; 
 
2. Simule o circuito da Fig. 5.1 para os valores de resistores e capacitores das Tabelas 5.1 e 5.2, 
preenchendo-a com os valores esperados (simulados). Obs.: “RL → ” significa “circuito sem carga”. 
 
 
 
Fig. 5.1 – Retificador de meia-onda com filtro capacitivo. 
 
Tab. 5.1 – Valores esperados para a Tensão de saída 
do retificador de meia-onda 
 
Sem capacitor Lv 
RL=1 k RL=4,7 k 
Frequência de ondulação 
Valor de pico-a-pico (V) 
Valor médio 
 
Tab. 5.2 – Valores esperados para a tensão de saída 
do retificador de meia-onda com filtro capacitivo. 
 
C = 4,7 µF Lv 
RL=1 k RL=4,7 k RL →  
Frequência de ondulação - 
Valor de pico-a-pico (V) 
Valor médio 
 
C = 220 µF Lv
 
RL=1 k RL=4,7 k RL →  
Frequência de ondulação - 
Valor de pico-a-pico (V) 
Valor médio 
127 V
60 Hz
vL
D1
1n4007
RLC
+
Eletrônica Analógica Prática 05: Retificador com Filtro Capacitivo 
24 
3. Simule o circuito da Fig. 5.2 para os valores de resistores e capacitores das Tabelas 5.3 e 5.4, 
preenchendo-a com os valores esperados (simulados). Obs.: “RL → ” significa “circuito sem carga”. 
 
Fig. 5.2 – Retificador de onda completa com transformador de tap central 
 
Tab. 5.3 – Valores esperados para a tensão de saída 
do retificador de onda completa (tap central) 
 
Sem capacitor Lv 
RL=1 k RL=4,7 k 
Frequência de ondulação 
Valor de pico-a-pico (V) 
Valor médio 
 
Tab. 5.4 – Valores esperados para a tensão de saída 
do retificador de onda completa (tap central) com filtro capacitivo 
 
C = 4,7 µF Lv 
RL=1 k RL=4,7 k RL →  
Frequência de ondulação - 
Valor de pico-a-pico (V) 
Valor médio 
 
C = 220 µF Lv
 
RL=1 k RL=4,7 k RL →  
Frequência de ondulação - 
Valor de pico-a-pico (V) 
Valor médio 
 
4. Como medir, em laboratório, com o uso de um osciloscópio, a ondulação (ripple) de tensão na 
saída do retificador com filtro capacitivo? 
 
 
 
 
 
 
 
5. Preencha a Folha de Resposta 05 e envie ao professor em PDF. 
 
127 V
60 Hz
vL
D1
1n4007
RLC
+
D2
1n4007
Eletrônica Analógica Prática 05: Retificador com Filtro Capacitivo 
25 
 
 
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Núcleo de Eletrônica e Automação 
 
ELETRÔNICA ANALÓGICA (ELA005) 
Prática 05: Retificador com Filtro Capacitivo 
ROTEIRO DA PRÁTICA 
 
5.1. Objetivos 
 
 Observar o efeito da filtragem capacitiva na tensão de saída de um circuito retificador, bem 
como a influência da variação da carga sobre esta tensão. 
 
5.2. Lista de Material 
 
 Transformador 127 V: 6 V+ 6 V (2A) + Jumpers; 
 Resistores de 1 kΩ e 4,7 kΩ; 
 Capacitores de 4,7 µF e 220 µF; 
 2 diodos 1n4007; 
 Protoboard; 
 Osciloscópio digital (com uma ponteira). 
 
5.3. Procedimento Experimental 
 
 
 
ATENÇÃO 
 NÃO conecte a ponteira do osciloscópio ao primário do transformador nem aos bornes da fonte 
trifásica existente na bancada. 
 NÃO conecte as garras jacaré (gnd) dos canais do osciloscópio a diferentes pontos do circuito. 
 
Caso os procedimentos descritos acima não forem observados, pode haver 
dano ao osciloscópio, às ponteiras e aos elementos do circuito. 
 
 Os capacitores utilizados na montagem são eletrolíticos (cuidado com a polaridade!) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Eletrônica Analógica Prática 05: Retificador com Filtro Capacitivo 
26 
Retificador de meia onda: 
 
5.3.1. Monte o circuito retificador de meia-onda da Fig. 5.1 e efetue a medição do valor médio e da 
ondulação (V) de sua tensão de saída para cada um dos valores de capacitor de filtragem e 
resistência de carga indicados nas Tabelas 5.1 e 5.2. 
 
 
 
Fig. 5.1 – Retificador de meia-onda com filtro capacitivo. 
 
 
Tab. 5.1 – Tensão de saída do retificador de meia-onda 
 
Sem capacitor Lv 
RL=1 k RL=4,7 k 
Frequência de ondulação 
Valor de pico-a-pico (V) 
Valor médio 
 
 
Tab. 5.2 – Tensão de saída do retificador de meia-onda com filtro capacitivo. 
 
C = 4,7 µF Lv 
RL=1 k RL=4,7 k RL →  
Frequência de ondulação 
Valor de pico-a-pico (V) 
Valor médio 
 
C = 220 µF Lv
 
RL=1 k RL=4,7 k RL →  
Frequência de ondulação 
Valor de pico-a-pico (V) 
Valor médio 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
127 V
60 Hz
vL
D1
1n4007
RLC
+
Eletrônica Analógica Prática 05: Retificador com Filtro Capacitivo 
27 
Retificador de onda completa com tape central: 
 
5.3.2. Repita o item 5.3.1 para o caso do retificador de onda completa com transformador de tap 
central da Fig. 5.2, anotando os valores medidos nas Tabelas 5.3 e 5.4. 
 
 
Fig. 5.2 – Retificador de onda completa com transformador de tap central. 
 
 
Tab. 5.3 – Tensão de saída do retificador de onda completa 
 
Sem capacitor Lv 
RL=1 k RL=4,7 k 
Frequência de ondulação 
Valor de pico-a-pico (V) 
Valor médio 
 
 
Tab. 5.4 – Tensão de saída do retificador de onda completa com filtro capacitivo. 
 
C = 4,7 µF Lv 
RL=1 k RL=4,7 k RL →  
Frequência de ondulação 
Valor de pico-a-pico (V) 
Valor médio 
 
C = 220 µF Lv
 
RL=1 k RL=4,7 k RL →  
Frequência de ondulação 
Valor de pico-a-pico (V) 
Valor médio 
 
 
127 V
60 Hz
vL
D1
1n4007
RLC
+
D2
1n4007
Eletrônica Analógica Prática 06: Circuitos Ceifadores (Limitadores de Tensão) 
28 
 
 
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Núcleo de Eletrônica e Automação 
 
ELETRÔNICA ANALÓGICA (ELA005) 
Prática 06: Circuitos Ceifadores (Limitadores de Tensão) 
TRABALHO PREPARATÓRIO 
 
1. Faça a leitura do roteiro referente à Prática 06; 
 
2. Simule cada um dos circuitos da tabela a seguir e extraia as formas de onda da tensão de entrada 
e da tensão de saída para cada caso. 
 
Tabela 6.1 – Circuitos Limitadores de Tensão 
 
 
Fig. 6.1 – Limitador positivo 
 
 
Fig. 6.2 – Limitador negativo 
 
 
Fig. 6.3 – Limitador positivo e negativo 
 
 
Fig. 6.4 – Limitador com Diodo Zener 
 
 
 
Fig. 6.5 – Limitador Duplo Zener 
 
 
 
 
 
3. Preencha a Folha de Resposta 06 e envie ao professor em PDF. 
 
Eletrônica Analógica Prática 06: Circuitos Ceifadores (Limitadores de Tensão) 
29 
Observação para a Simulação: 
 
 Diodo Zener no PSPICE: modelo dbreakz; 
 
 Será necessário editar o valor de tensão zener, conforme apresentado no tutorial de PSPICE e 
resumido a seguir: 
 
a) Selecione o elemento (este ficará em vermelho); 
b) Selecione na barra de menu a opção Edit  Model; 
c) Na caixa de diálogo que será aberta, clique no botão Edit Instance Model (Text); 
d) Insira o texto “BV=5.1” (sem aspas) na penúltima linha e clique em OK. 
 
 Atenção: 
 
 Para simular circuitos com diodo zener, o diretório do arquivo (todas as pastas que compõem o 
endereço do local do arquivo no seu computador) não pode conter acentos gráficos; 
 
 Uma vez realizado o procedimento acima, o arquivo do PSPICE não poderá ser movido de pasta no 
Windows nem renomeado, senão resultará em erro. A edição do modelo cria um arquivo de 
biblioteca que estará vinculado ao local inicial onde o arquivo estava presente. Portanto, antes de 
realizar o procedimento acima, salve um backup do arquivo antes de editar o modelo. 
Eletrônica Analógica Prática 06: Circuitos Ceifadores (Limitadores de Tensão) 
30 
 
 
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Núcleo de Eletrônica e Automação 
 
ELETRÔNICA ANALÓGICA (ELA005) 
Prática 06: Circuitos Ceifadores (Limitadores de Tensão) 
ROTEIRO DA PRÁTICA 
 
6.1. Objetivos 
 
 Observar o funcionamento de circuitos limitadores de tensão (também conhecidos como 
circuitos ceifadores). 
 
6.2. Lista de Material 
 
 Resistor de 10 k ; 
 Diodos 1n4007 (x2) e 1n4733 (x2); 
 Gerador de Sinais (com 1 cabo coaxial BNC/jacaré); 
 Protoboard; 
 Cabos para conexões; 
 Osciloscópio digital (com 2 ponteiras). 
 
6.3. Procedimento Experimental 
 
Gerador de Sinais 
 
6.3.1. Com o auxílio do osciloscópio, configure o gerador de sinais para uma fonte senoidal com 
tensão eficaz (RMS) de 5 V e frequência de 100 Hz. Configure também no menu Measure a seguinte 
sequência de medidas: 
 
 CH1 – Ciclo RMS (Cyc RMS); 
 CH1 – Frequência (Freq); 
 CH1 – Médio (Mean); 
 CH2 – Máx; 
 CH2 – Mín; 
 
6.3.2. Ajuste a forma de onda de tensão no visor do osciloscópio, de maneira que seja possível 
visualizar ao menos um período de forma de onda. Para isso, altere as escalas e posições (vertical 
e/ou horizontal). Desenhe-a na Fig. 6.1, indicando a amplitude do sinal (tensão máxima e mínima) 
e as escalas ajustadas (horizontal e vertical). 
 
Limitador Positivo 
 
6.3.3. Faça a montagem do circuito da Fig. 6.2 na protoboard, se atentando à forma de conexão do 
diodo. A fonte de alimentação senoidal será o gerador de sinais previamente ajustado. O canal 1 
do osciloscópio medirá a tensão de entrada e o canal 2 a tensão de saída. 
 
Eletrônica Analógica Prática 06: Circuitos Ceifadores (Limitadores de Tensão) 
31 
 
 
Fig. 6.1 – Forma de onda da tensão de entrada dos circuitos ceifadores 
 
 
 
Fig. 6.2 – Limitador positivo 
 
6.3.4. Analise a forma de onda de tensão na saída do circuito limitador positivo, ajustando-a no 
visor conforme feito no item 6.3.2. Desenhe-a na Fig. 6.3 (a), indicando a amplitude do sinal 
(tensão máxima e mínima) e as escalas ajustadas (horizontal e vertical). 
 
6.3.5. Analise a curva característica de transferência do circuito limitador positivo. Para isso, mude 
o a exibição dos sinais no osciloscópio para o modo XY (botão Display). Desenhe-a na Fig. 6.3 (b), 
indicando as escalas horizontal e vertical ajustadas. 
 
 
Fig. 6.3 – Forma de onda das tensões e curva característica para o limitador positivo 
 
 
 
Eletrônica Analógica Prática 06: Circuitos Ceifadores (Limitadores de Tensão) 
32 
Limitador Negativo 
 
6.3.6. Modifique o circuito anterior para o circuito limitador negativo da Fig. 6.4. 
 
6.3.7. Verifique novamente a forma de onda de tensão na saída e a curva característica de 
transferência, desenhando-as na Fig. 6.5 (indique as escalas utilizadas para cada caso e a amplitude 
da tensão de saída). 
 
 
 
Fig. 6.4 – Limitador negativo 
 
 
Fig. 6.5 – Forma de onda da tensão de saída e da curva característica para o limitador negativo 
 
 
Limitador Positivo e Negativo 
 
6.3.8. Verifique a forma de onda de tensão na saída e a curva característica de transferência para o 
circuito limitador positivo e negativo da Fig. 6.6, desenhando-as na Fig. 6.7 (indique as escalas 
utilizadas para cada caso e a amplitude da tensão de saída). 
 
 
 
Fig. 6.6 – Limitador positivo e negativo. 
Eletrônica Analógica Prática 06: Circuitos Ceifadores (Limitadores de Tensão) 
33 
 
 
Fig. 6.7 – Forma de onda da tensão de saída e da curva característica para o limitador positivo e negativo 
 
 
Regulador Zener 
 
6.3.9. O diodo zener é um dispositivo semicondutor projetado para operar na região reversa. 
 
 Quando polarizado diretamente, ele funciona como um diodo convencional, apresentando 
queda direta de 0,7 V, desde que a tensão aplicada seja suficiente (maior que 0,7 V); 
 
 Quando polarizado reversamente, ele apresenta queda reversa igual à VZ (tensão zener) 
que varia para cada modelo (veja a Tab. 6.1), desde que a tensão aplicada seja suficiente 
(maior que VZ); 
 
 Se a polarização for insuficiente em ambos os casos, ele funciona como um circuito aberto. 
 
Tab. 6.1 – Tensões Zener de modelos comerciais 
 
Modelo Zener Tensão Zener (VZ) 
1n4733 5,1 V 
1n4734 5,6 V 
1n4742 12 V 
 
 
6.3.10. Monte o circuito limitador com zener da Fig. 6.8. 
 
 
 
Fig. 6.8 – Circuito com regulador zener 1n4733 
Eletrônica Analógica Prática 06: Circuitos Ceifadores (Limitadores de Tensão) 
34 
6.3.11. Verifique novamente a forma de onda de tensão na saída e a curva característica de 
transferência, desenhando-as na Fig. 6.9 (indique as escalas utilizadas para cada caso e a amplitude 
da tensão de saída). 
 
 
Fig. 6.9 – Forma de onda da tensão de saída e da curva característica para o limitador com zener 
 
 
Limitador Duplo Zener 
 
6.3.12. Verifique a forma de onda de tensão na saída e a curva característica de transferência para o 
circuito limitador duplo zener Fig. 6.10, desenhando-as na Fig. 6.11 (indiqueas escalas utilizadas 
para cada caso e a amplitude da tensão de saída). 
 
 
 
Fig. 6.10 – Limitador duplo zener 
 
 
Fig. 6.11 – Forma de onda da tensão de saída e da curva característica para o limitador duplo zener 
Eletrônica Analógica Prática 07 – Fonte de Tensão Estabilizada 
 
35 
 
 
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ELETRÔNICA ANALÓGICA (ELA005) 
Prática 07: Fonte de Tensão Estabilizada 
TRABALHO PREPARATÓRIO 
 
1. Faça a leitura do roteiro referente à Prática 07; 
 
2. Nessa prática iremos utilizar os dois tapes extremos do transformador como tensão de 
entrada do retificador. Portanto, modele o secundário do transformador como uma fonte 
senoidal de 15 VRMS e frequência 60 Hz. 
 
3. Simule o circuito da Fig. 7.1 (retificador de onda completa com ponte de diodos), 
analisando as formas de onda das tensões de entrada e de saída, preenchendo a Tab. 7.1. 
 
 
 
Fig. 7.1 – Retificador de Onda Completa em Ponte 
 
Tab. 7.1 – Medições efetuadas no retificador de onda completa 
 
 Tensão Máxima Tensão Mínima Valor de pico-a-pico (V) Valor médio 
VS 
VL 
 
 
4. Simule o circuito da Fig. 7.2 (retificador de onda completa com filtro capacitivo), 
analisando a forma de onda da tensão de saída durante o regime permanente, preenchendo 
a Tab. 7.2. 
 
 
Fig. 7.2 – Retificador de Onda Completa com Filtro Capacitivo 
Eletrônica Analógica Prática 07 – Fonte de Tensão Estabilizada 
 
36 
Tab. 7.2 – Medições efetuadas no retificador de onda completa com filtro capacitivo 
 
 Tensão Máxima Tensão Mínima Valor de pico-a-pico (V) Valor médio 
VC 
 
OBS.: A tensão mínima solicitada é o valor mínimo de tensão no regime permanente, 
depois que o capacitor carrega-se até o valor máximo pela primeira vez. Caso deseje 
utilizar o botão Cursor Min, utilize a ferramenta Zoom Area para selecionar o trecho 
correspondente ao regime permanente primeiro. 
 
 
5. Simule a fonte de tensão com regulador zener da Fig. 7.3, sabendo que a tensão zener do 
1n4742 é igual a 12 V (use o modelo dbreakz, tomando o cuidado necessário descrito no 
enunciado do trabalho preparatório 06). Verifique a forma de onda da tensão de saída para 
cada um dos valores descritos na Tab. 7.3, preenchendo-a. 
 
 
 
Fig. 7.3 – Fonte de tensão estabilizada (zener). 
 
Tab. 7.3 – Medições efetuadas na fonte de tensão estabilizada (zener) durante regime permanente 
 
 RL=470 
 
RL=1 k RL=5,6 k 
 VC VL VC VL VC VL 
Tensão Máxima (V) 
Tensão Mínima (V) 
Tensão Pico a Pico (mV) 
Tensão Média (V) 
 
6. Preencha a Folha de Resposta 07 e envie ao professor em PDF. 
 
 
vS
127 V
60 Hz vL
D1
RL
D2
4x 1n4007
D3D4
+ 470 F DZ
1n4742
RS
150 
vC
Eletrônica Analógica Prática 07: Fonte de Tensão Estabilizada 
37 
 
 
 
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Campus Juiz de Fora 
Departamento de Educação e Tecnologia 
Núcleo de Eletrônica e Automação 
 
ELETRÔNICA ANALÓGICA (ELA005) 
Prática 07: Fonte de Tensão Estabilizada 
ROTEIRO DA PRÁTICA 
 
7.1. Objetivos 
 
 Implementar fontes de tensão estabilizadas utilizando diodo zener e o circuito integrado da 
família LM78XX. 
 
7.2. Lista de Material 
 
 Resistores de 150 Ω, 470 Ω, 1 kΩ e 5,6 k Ω; 
 Capacitor de 470 µF; 
 4 diodos 1n4007; 
 1 diodo zener 1n4742 (12 V); 
 1 LM7812; 
 Transformador 127 V: 6 V + 6 V (2A); 
 Protoboard; 
 Cabos para conexões; 
 Osciloscópio digital (com 1 ponteira). 
 
7.3. Procedimento Experimental 
 
 
 
ATENÇÃO 
 
 NÃO conecte a ponteira do osciloscópio no lado de AT do transformador. 
 
Caso os procedimentos descritos acima não forem observados, pode haver 
dano ao osciloscópio, às ponteiras e aos elementos do circuito. 
 
 
Retificador de Onda Completa com Ponte de Diodos 
 
7.3.1. Monte o retificador de onda completa com ponte de diodos da Fig. 7.1. Verifique a forma de 
onda na saída, desenhando-a na Fig. 7.2, indicando a amplitude do sinal (tensão máxima e 
mínima) e as escalas ajustadas (horizontal e vertical). Efetue também as medições indicadas na 
Tab. 7.1. 
 
ATENÇÃO: As tensões VS e VL possuem diferentes referenciais, sendo impossível efetuar a 
medição conjunta com dois canais de osciloscópio. Efetue a medição de cada uma delas 
separadamente. 
Eletrônica Analógica Prática 07: Fonte de Tensão Estabilizada 
38 
 
 
 
 
 
 
Fig. 7.1 – Retificador de Onda Completa em Ponte 
 
 
 
Fig. 7.2 – Forma de Onda na Saída 
 
 
Tab. 7.1 – Medições efetuadas no retificador de onda completa 
 
 Tensão Máxima Tensão Mínima Valor de pico-a-pico (V) Valor médio 
VS 
VL 
 
 
Retificador de Onda Completa com Filtro Capacitivo 
 
7.3.2. Introduza um capacitor de 470 µF em paralelo com a carga, conforme Fig. 7.3. 
 
 
Fig. 7.3 – Retificador de Onda Completa com Filtro Capacitivo 
 
7.3.3. Verifique a forma de onda na saída, desenhando-a na Fig. 7.4, indicando a amplitude do sinal 
(tensão máxima e mínima) e as escalas ajustadas (horizontal e vertical). Porém, dessa vez, você terá 
que alterar também a posição vertical para conseguir visualizar melhor a forma de onda. Portanto, 
anote também a posição vertical ajustada. 
 
7.3.4. Efetue as medições indicadas na Tab. 7.2. 
 
 
 
 
Eletrônica Analógica Prática 07: Fonte de Tensão Estabilizada 
39 
 
 
 
Fig. 7.4 – Forma de Onda na Saída 
 
 
Tab. 7.2 – Medições efetuadas no retificador de onda completa com filtro capacitivo 
 
 Tensão Máxima Tensão Mínima Valor de pico-a-pico (V) Valor médio 
VC 
 
 
Fonte de Tensão Estabilizada com Diodo Zener 
 
7.3.5. Monte a fonte estabilizada utilizando o diodo zener 1n4742, conforme circuito da Fig. 7.5, 
para o resistor de 1 kΩ. Verifique a forma de onda na saída, desenhando-a na Fig. 7.6, indicando a 
amplitude do sinal (tensão máxima e mínima) e as escalas ajustadas (horizontal e vertical). 
 
 
 
Fig. 7.5 – Fonte de tensão estabilizada (zener). 
 
 
7.3.6. Efetue as medições indicadas na Tab. 7.3 para as tensões VC e VL. Para as medições da tensão 
sobre o capacitor, lembre-se de ajustar a forma de onda melhor no visor do osciloscópio. 
 
vS
127 V
60 Hz vL
D1
RL
D2
4x 1n4007
D3D4
+ 470 F DZ
1n4742
RS
150 
vC
Eletrônica Analógica Prática 07: Fonte de Tensão Estabilizada 
40 
 
 
 
Fig. 7.6 – Forma de Onda na Saída 
 
 
Tab. 7.3 – Medições efetuadas na fonte de tensão estabilizada (zener) 
 
 VC VL 
 RL=5,6 k RL=1 k  RL=470  RL=5,6 k RL=1 k  RL=470  
Tensão pico-
a-pico (V) 
 
Tensão 
Média (V) 
 
 
 
Fonte de Tensão Estabilizada com Regulador LM7812 
 
Existem reguladores de tensão mais complexos e mais eficientesque o regulador zener, 
apresentados na forma de circuitos integrados, que utilizam realimentação da tensão de saída para 
estabilizá-la. Estes circuitos integrados apresentam, ainda, proteção contra aquecimento excessivo 
(thermal shutdown) e limitação de corrente interna. 
 
Como exemplo, podemos citar os reguladores de tensão LM317 (que é capaz de fornecer tensão na 
faixa de 1,25 V a 37 V e corrente de até 1,5 A) e os circuitos integrados da família LM78XX (capaz 
de fornecer corrente de até 1 A, em tensões nominais de 5 V a 24 V). 
 
A título de curiosidade, o diagrama de blocos e circuito interno dos circuitos da família LM78XX é 
apresentado nas Figuras 7.7 e 7.8, respectivamente. 
 
Eletrônica Analógica Prática 07: Fonte de Tensão Estabilizada 
41 
 
 
Fig. 7.7 – Diagrama de Blocos do LM78XX [4,5] 
 
 
 
 
 
Fig. 7.8 – Circuito Interno do LM78XX [4,5] 
 
 
 
 
 
Eletrônica Analógica Prática 07: Fonte de Tensão Estabilizada 
42 
 
7.3.7. Faça a montagem do circuito da fonte estabilizada utilizando o circuito integrado LM7812, 
conforme ilustrado na Fig. 7.9(a). A pinagem deste CI é fornecida na Fig. 7.9(b). Não dobre os 
terminais do LM7812 (use jumpers). 
 
 
 
(a) 
 
(b) 
 
Fig. 7.9 – Fonte de tensão estabilizada (LM7812). 
(a) Esquema elétrico; (b) Pinagem dos CI’s da família 78XX. 
 
 
7.3.8. Efetue as medições indicadas na Tab. 7.4 para a tensão VL. 
 
 
Tab. 7.4 – Medições efetuadas na fonte de tensão estabilizada (LM7812) 
 
 VL 
 RL=5,6 k RL=1 k  RL=470  
Tensão pico-
a-pico (V) 
 
Tensão 
Média (V) 
 
 
 
 
vS
127 V
60 Hz vL
D1
RL
D2
4x 1n4007
D3D4
+ 470 F
7812
input output
gnd
vC
Eletrônica Analógica Prática 08: Transistor (Curva Característica de Saída) 
43 
 
 
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Prática 08: Transistor (Curva Característica de Saída) 
TRABALHO PREPARATÓRIO 
 
 
1. Faça a leitura do roteiro referente à Prática 08; 
 
2. Compreenda o procedimento de identificação dos terminais de um TBJ. Iremos realizar 
esse procedimento em laboratório. 
 
3. Responda à questão abaixo. 
 
 
Para estudar a curva característica de um transistor, um estudante de Engenharia Mecatrônica 
resolveu utilizar o circuito da Figura 1. O objetivo desse estudo seria obter as curvas características 
para correntes de base nos respectivos valores de 60 µA, 70 µA e 80 µA. 
 
 
Figura 1 - Circuito Emissor-Comum com Polarização Fixa 
 
Contudo, o aluno se deparou com um problema em relação à limitação dos instrumentos de 
medidas, sendo estes um osciloscópio e um multímetro. A resolução de ambos é igual a 1 mA e, 
portanto, o aluno não conseguiria medir as correntes desejadas. 
 
Como ele poderia resolver a situação? Descreva para este aluno os procedimentos a serem 
adotados na prática, incluindo valores de interesse, e esquematize a ligação do circuito resultante 
para medição na Figura 1 acima. 
 
 
 
Eletrônica Analógica Prática 08: Transistor (Curva Característica de Saída) 
44 
 
 
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ELETRÔNICA ANALÓGICA (ELA005) 
Prática 08: Transistor (Curva Característica de Saída) 
ROTEIRO DA PRÁTICA 
 
8.1. Objetivos 
 
 Realizar a identificação do tipo e dos terminais de um TBJ; 
 Levantar uma família de curvas características de saída de um TBJ. 
 
8.2. Lista de Material 
 
 Matriz de contatos (Protoboard); 
 Transistores BC 548 e BC 556; 
 Multímetro Digital + Par de Cabos Banana-Ponteira; 
 Resistores de 270 Ω e 10 k Ω; 
 Potenciômetro de 100 kΩ (linear); 
 Fonte CC + 2 Pares de Cabos Banana-Jacaré; 
 Osciloscópio Digital + 2 Ponteiras; 
 Cabos para conexões. 
 
8.3. Procedimento Experimental 
 
PARTE 1 – Identificação de um transistor 
 
8.3.1. O TBJ é um dispositivo semicondutor de três terminais, projetado originalmente para 
funcionar como um amplificador: uma pequena corrente em um dos terminais (base) produz uma 
circulação de corrente de alta intensidade entre os outros dois terminais (coletor e emissor). 
 
8.3.2. O TBJ é constituído por três camadas semicondutoras, podendo ser de dois tipos: NPN ou 
PNP. As mesmas funções podem ser executadas por ambos, mudando apenas a forma como as 
fontes de alimentação são conectadas no circuito. 
 
8.3.3. O tipo do TBJ (NPN ou PNP) e os terminais (Base, Emissor ou Coletor) podem ser 
identificados por meio de uma representação baseada em um modelo de dois diodos, exibido na 
Fig. 8.1. 
 
8.3.4. O procedimento de identificação (e teste propriamente dito) deve ser realizado com o uso de 
um multímetro digital ajustado na função de teste de diodos, de acordo os seguintes passos 
descritos a seguir. 
 
 
Eletrônica Analógica Prática 08: Transistor (Curva Característica de Saída) 
45 
 
Fig. 8.1 – Representação da construção de TBJ utilizando diodos. 
 
 
PASSO 01: Supor que o TBJ é do tipo NPN e identificar a base. 
 
Supondo que o TBJ seja do tipo NPN, tente identificar qual de seus terminais do TBJ é a base. Para 
isso, fixe a ponta de prova positiva (vermelha) em um dos terminais do TBJ e verifique se há 
condução quando a ponta de prova preta é conectada aos demais terminais (um de cada vez). Será 
o terminal base, aquele que apresentar condução em relação aos outros dois terminais do TBJ. 
 
PASSO 02: Caso seja constatado que o TBJ é do tipo PNP, identificar a base. 
 
Caso houver dois terminais que apresentem condução para apenas um dos outros terminais, o TBJ 
é do tipo PNP. Identifique a base do TBJ com procedimento semelhante ao descrito no PASSO 01, 
porém, neste caso, a base será o terminal que não apresentar condução em relação a nenhum dos 
demais. 
 
PASSO 03: Identificar o coletor e o emissor pela queda de tensão direta. 
 
Uma vez identificados o tipo de TBJ e qual terminal é a base, verifique as quedas de tensão direta 
de cada junção (JEB e JBC). A queda de tensão direta medida em relação ao terminal emissor é 
ligeiramente maior que a medida em relação ao terminal do coletor, pois a dopagem do emissor é 
maior que a do coletor. 
 
Observação: em caso de dúvida, consulte a folha de dados do fabricante. 
 
8.3.5. Realize o procedimento acima e identifique os tipos e os terminais dos transistores fornecidos 
para realização desta prática, preenchendo a Tab. 8.1. 
 
 
 
 
 
 
 
 
n p n
E C
B
p n p
E C
B
JEB JBC
JEB JBC
E C
B
E C
B
DEB DBC
DEB DBC
Eletrônica Analógica Prática 08: Transistor (Curva Característica de Saída) 
46 
Tab. 8.1 – Identificação de TBJs. 
 
Transistor 1 Transistor 2 
Código: Código: 
Tipo: Tipo: 
ΔVEMISSOR: ΔVEMISSOR: 
ΔVCOLETOR: ΔVCOLETOR:PARTE 2 – Medição dos Valores Ôhmicos 
 
8.3.6. Com o auxílio de um multímetro, efetue a medição dos valores ôhmicos dos resistores de 
270 Ω e de 10 kΩ, anotando seus valores no espaço reservado da Tab. 8.2. 
 
8.3.7. Iremos utilizar um potenciômetro de 100 kΩ nesta prática. O potenciômetro é um resistor 
variável de três terminais, na qual à medida que o braço deslizante gira, o seu ponto de contato 
com o elemento resistivo muda, variando assim, a resistência entre o terminal do braço deslizante 
(meio) e os terminais da resistência fixa (exteriores). A Fig. 8.2 ilustra o comportamento do 
potenciômetro: 
 
 
 
Fig. 8.2 – Variação da resistência do potenciômetro entre terminal central e suas extremidades [6] 
 
 
8.3.8. Meça o valor da máxima e mínima resistência permissível através do uso do potenciômetro e 
preencha a Tab. 8.2. 
Eletrônica Analógica Prática 08: Transistor (Curva Característica de Saída) 
47 
Tab. 8.2 – Valores Ôhmicos dos Componentes Resistivos 
 
 VALORES ÔHMICOS 
270 Ω 
 
 
10 kΩ 
 
 
Mínima Resistência do 
Potenciômetro 
 
Máxima Resistência do 
Potenciômetro 
(Resistência Fixa) 
 
 
 
PARTE 3 – Curva Característica de Saída do BC548 
 
8.3.9. Existem várias formas de ligar um TBJ (configurações e polarizações). Iremos neste primeiro 
momento utilizar a configuração nomeada emissor comum com polarização fixa (emissor sem 
fonte de alimentação, diretamente aterrado sem resistor). 
 
8.3.10. Faça a montagem do circuito da Fig. 8.3, utilizando o transistor BC548. Tenha atenção 
especial com a conexão do osciloscópio ao circuito. 
 
 
 
Fig. 8.3 – Levantamento de família de curvas características de saída de um TBJ 
 
 
8.3.11. Para cada valor de IB (corrente na base), uma curva de saída (IC x VCE) é obtida. Desse modo, 
um TBJ pode ter uma família de curvas, tal qual exemplificado na Fig. 8.4. O objetivo será obter 
duas destas curvas (para dois valores diferentes de corrente IB). 
 
Eletrônica Analógica Prática 08: Transistor (Curva Característica de Saída) 
48 
 
 
Fig. 8.4 – Família de curvas de saída IC x VCE para o TBJ BC548 
 
 
8.3.12. Ajuste por meio do potenciômetro uma corrente de base de 50 µA. Para isso, monitore a 
tensão no resistor de 10 kΩ e estime qual a tensão que iria aparecer neste resistor para uma 
corrente de 50 µA circulando por este (medição indireta de corrente). 
 
8.3.13. O objetivo será levantar a curva característica IC x VCE. Para isso, iremos variar a tensão de 
alimentação VCC de modo que a tensão VCE assuma os valores apresentados na Tab. 8.3. Para 
coletar os valores de IC, iremos utilizar a medição indireta no resistor RC (ou seja, IC = VRC/RC). 
 
8.3.14. Repare a forma como os dois canais do osciloscópio foram conectados no circuito. Para que 
fosse possível utilizar o mesmo referencial, o canal 1 irá medir a tensão VEC. Como queremos 
monitorar a tensão VCE, temos que observar o negativo deste valor. Por sua vez, o canal 2 estará 
monitorando a tensão VRC sobre o resistor RC diretamente. 
 
8.3.15. Colete os valores e preencha a Tab. 8.3. 
 
Tab. 8.3 – Curva característica IC x VCE para IB = 50 µA. 
 
VCE (V) VRC (V) IC = VRC/RC 
0,0 
0,5 
1,0 
2,0 
5,0 
7,0 
10,0 
12,0 
15,0 
 
Eletrônica Analógica Prática 08: Transistor (Curva Característica de Saída) 
49 
8.3.16. Refaça o procedimento descrito nos itens 8.3.12 a 8.3.15 para uma corrente de base de 75 µA, 
anotando os valores na Tab. 8.4. 
 
Tab. 8.4 – Curva característica IC x VCE para IB = 75 µA. 
 
VCE (V) VRC (V) IC = VRC/RC 
0,0 
0,5 
1,0 
2,0 
5,0 
7,0 
10,0 
12,0 
15,0 
 
8.3.17. Plote as duas curvas VCE x IC com os dados coletados no mesmo conjunto de eixos 
(recomenda-se o MATLAB) e observe que para valores maiores de corrente de base, a curva tende 
a estar acima. 
Eletrônica Analógica Prática 09: Transistor (Circuitos de Polarização CC) 
50 
 
 
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Prática 09: Transistor (Circuitos de Polarização CC) 
TRABALHO PREPARATÓRIO 
 
 
1. Faça a leitura do roteiro referente à Prática 09. 
 
2. Simule, no PSPICE, os circuitos de polarização apresentados nas Figuras 9.1, 9.2 e 9.3, obtendo 
os valores solicitados nas Tabelas 9.2, 9.3 e 9.4. Para isso, considere o modelo do TBJ “Q2N3904” 
existente neste software de simulação computacional. 
 
3. Preencha a Folha de Resposta 09 e envie ao professor em PDF. 
Eletrônica Analógica Prática 09: Transistor (Circuitos de Polarização CC) 
51 
 
 
 
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Prática 09: Transistor (Circuitos de Polarização CC) 
ROTEIRO DA PRÁTICA 
 
9.1. Objetivos 
 
 Analisar experimentalmente os tipos de polarização de um transistor na configuração 
emissor comum; 
 
9.2. Lista de Material 
 
 Fonte CC + 1 par banana-jacaré + cabo de energia; 
 Resistores de 150 Ω; 180 Ω; 330 Ω; 3,3 kΩ; 6,8 kΩ; 150 kΩ e 220 kΩ; 
 Transistores BC 338 e BC 548; 
 Matriz de contatos; 
 Multímetro Digital + 1 par banana-ponteira; 
 
 
9.3. Procedimento Experimental 
 
9.3.1. Ambos os TBJs BC338 e BC548 são do tipo NPN. Iremos montar três circuitos de polarização 
distintos e analisar como as grandezas elétricas associadas se comportam para cada um dos TBJs 
utilizados. Para medir os valores de corrente, iremos utilizar a medição indireta, através da 
medição da tensão em resistores específicos. Desse modo, será necessário conhecer o valor real de 
resistência dos resistores a serem utilizados. 
 
 
PARTE 1 – Medição dos Valores Ôhmicos 
 
9.3.2. Com o auxílio de um multímetro, efetue a medição dos valores ôhmicos de cada um dos 
resistores, anotando seus valores na Tab. 9.1. 
 
Tab. 9.1 – Valores ôhmicos dos resistores 
 
 150 Ω 180 Ω 330 Ω 3,3 kΩ 6,8 kΩ 150 kΩ 220 kΩ 
Valor 
Ôhmico 
 
 
 
 
 
 
Eletrônica Analógica Prática 09: Transistor (Circuitos de Polarização CC) 
52 
 
PARTE 2 – Polarização Fixa 
 
9.3.3. O circuito de polarização fixa, também conhecido como polarização com corrente de base 
constante é exibido na Fig. 9.1. Anote os valores ôhmicos medidos para os resistores nos campos 
correspondentes. 
 
 
Fig. 9.1 – Polarização fixa 
 
9.3.4. A Tab. 9.2 apresenta as grandezas que serão coletadas para o circuito em questão. Perceba 
que as correntes serão obtidas pela medição indireta, ou seja, durante a prática, meça as tensões 
necessárias com o voltímetro e depois faça os demais cálculos para obtenção das correntes e do 
ganho. 
 
9.3.5. Faça a montagem do circuito da Fig. 9.1, utilizando o transistor BC 338 e obtenha os valores 
dos parâmetros descritos na Tab. 9.2 para o TBJ emquestão. Em seguida, repita o procedimento 
para o BC 548. 
 
Tab. 9.2 – Medições efetuadas no circuito de polarização fixa 
 
 
Valor Experimental 
BC 338 BC 548 
VE 
VB 
VC 
VBE 
VCE 
 
 
 
⁄ 
 
 
 
⁄ 
IE = IC + IB 
 
 
 
⁄ 
 
RB
220 k
RC
Valor Nominal:
Valor Medido:
+ 12 V
Q1
330 Valor Nominal:
Valor Medido:
Eletrônica Analógica Prática 09: Transistor (Circuitos de Polarização CC) 
53 
 
PARTE 3 – Polarização Estável do Emissor 
 
9.3.6. O circuito de polarização estável do emissor é exibido na Fig. 9.2. Ele difere do circuito 
anterior pela presença do resistor RE. 
 
 
Fig. 9.2 – Polarização estável do emissor 
 
 
9.3.7. Faça a montagem do circuito da Fig. 9.2, utilizando o transistor BC 338 e obtenha os valores 
dos parâmetros descritos na Tab. 9.3. Em seguida, repita o procedimento para o BC 548. 
 
 
Tab. 9.3 – Medições efetuadas no circuito de polarização estável do emissor 
 
 
Valor Experimental 
BC 338 BC 548 
VE 
VB 
VC 
VBE 
VCE 
 
 
 
⁄ 
 
 
 
⁄ 
IE = IC + IB 
 
 
 
⁄ 
 
 
 
RB
150 k
RC
Valor Nominal:
Valor Medido:
+ 12 V
Q1
150 Valor Nominal:
Valor Medido:
RE
Valor Nominal:
Valor Medido:
180 
Eletrônica Analógica Prática 09: Transistor (Circuitos de Polarização CC) 
54 
 
PARTE 4 – Polarização por Divisor de Tensão 
 
9.3.8. O circuito de polarização por divisor de tensão é exibido na Fig. 9.3. 
 
 
 
Fig. 9.3 – Polarização com divisor de tensão na base. 
 
 
9.3.9. Faça a montagem do circuito da Fig. 9.3, utilizando o transistor BC 338 e obtenha os valores 
dos parâmetros descritos na Tab. 9.4. Em seguida, repita o procedimento para o BC 548. 
 
Tab. 9.4 – Medições efetuadas no circuito de polarização por divisor de tensão 
 
 
Valor Experimental 
BC 338 BC 548 
VE 
VB 
VC 
VBE 
VCE 
 
 
 
⁄ 
 
 
⁄ 
 
 
 
⁄ 
IE = IC + IB 
 
 
 
⁄ 
 
RB1
6,8 k
RC
Valor Nominal:
Valor Medido:
+ 12 V
Q1
150 Valor Nominal:
Valor Medido:
RE
Valor Nominal:
Valor Medido:
180 
RB2
3,3 kValor Nominal:
Valor Medido:
Eletrônica Analógica Prática 10: Transistor (Circuitos de Saturação e Operação como Chave) 
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Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sudeste de Minas Gerais 
Campus Juiz de Fora 
Departamento de Educação e Tecnologia 
Núcleo de Eletrônica e Automação 
 
ELETRÔNICA ANALÓGICA (ELA005) 
Prática 10: Transistor (Circuitos de Saturação e Operação como Chave) 
TRABALHO PREPARATÓRIO 
 
 
1. Faça a leitura do roteiro referente à Prática 10. 
 
2. Simule, no PSPICE, o circuito para a análise da saturação (Fig. 10.3), obtendo os valores 
solicitados nas Tabelas 10.3 e 10.4. Para isso, considere o modelo do TBJ “Q2N3904” existente neste 
software de simulação computacional. 
 
3. Preencha a Folha de Resposta 10 e envie ao professor em PDF. 
 
 
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ELETRÔNICA ANALÓGICA (ELA005) 
Prática 10: Transistor (Circuitos de Saturação e Operação como Chave) 
ROTEIRO DA PRÁTICA 
 
10.1. Objetivos 
 
 Observar a saturação de um transistor; 
 Observar a operação de um transistor como chave estática. 
 
10.2. Lista de Material 
 
 Fonte CC; 
 Resistores de 150 Ω; 220 Ω; 470 Ω; 5,6 kΩ; 33 kΩ; 47 kΩ; 56 kΩ e 120 kΩ; 
 Transistor BC548; 
 LED 5 mm vermelho; 
 Matriz de contatos; 
 Cabos para conexões; 
 Multímetro Digital. 
 
10.3. Procedimento Experimental 
 
PARTE 1 – Medição dos Valores Ôhmicos 
 
Para medir os valores de corrente, iremos utilizar a medição indireta, através da medição da 
tensão em resistores específicos. Desse modo, será necessário conhecer o valor real de resistência 
dos resistores a serem utilizados. 
 
10.3.1. Com o auxílio de um multímetro, efetue a medição dos valores ôhmicos dos resistores 
listados na Tab. 10.1. 
 
Tab. 10.1 – Valores ôhmicos dos resistores 
 
 150 Ω 220 Ω 33 kΩ 47 kΩ 56 kΩ 120 kΩ 
Valor 
Ôhmico 
 
 
 
 
 
 
 
 
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PARTE 2 – Circuito com LED 5mm (Vermelho) 
 
Um diodo emissor de luz (LED) é um tipo 
de diodo capaz de emitir luz visível, quando 
energizado. Os LEDs, quando polarizados 
diretamente, operam com uma queda de tensão 
que pode variar entre 1,7 V e 3,3 V, para 
correntes de 10 mA a 50 mA, emitindo luz nas 
cores vermelha, amarela, laranja, verde, branca 
e azul (existem, ainda, LEDs que emitem luz 
fora do espectro visível, na faixa do 
infravermelho). 
 
Fig. 10.1 – Diodo LED 
 
 
 
10.3.2. Monte o circuito da Fig. 10.2, com RS = 470 Ω e obtenha os valores de tensão e corrente no 
LED. Para obtenção do valor de corrente, faça a medição indireta através do resistor. Preencha a 
Tab. 10.2. 
 
 
Fig. 10.2 – Circuito com Diodo LED 
Tab. 10.2 – Tensão e Corrente no LED 
 
VLED (V) 
 
 
VRS (V) 
 
 
ILED (mA) 
 
 
 
 
 
 
PARTE 3 – Região de Saturação 
 
A saturação ocorre quando o 
TBJ como amplificador solicita uma 
corrente muito alta para IC e o circuito 
externo não consegue fornecer este 
valor de corrente. Assim, o valor real 
da corrente no coletor é menor do que 
o desejado em condições normais de 
operação, porém é o valor máximo de 
corrente que o circuito externo 
consegue fornecer. Por este motivo, 
dizemos que o TBJ opera como se 
fosse uma chave fechada entre coletor 
e emissor, deixando toda a corrente 
possível passar. 
 
 
 
Fig. 10.3 – Circuito para análise da saturação 
 
10.3.3. Monte o circuito da Fig. 10.3 utilizando o transistor BC548. 
 
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10.3.4. Determine as grandezas elétricas do circuito, preenchendo a Tab. 10.3. 
 
Tabela 10.3 – Grandezas Elétricas no TBJ para RB = 120 kΩ 
 
VE VB VC VBE VCE IB IC IE 
 
 
 
 
10.3.5. Através dos valores coletados para IB e IC, calcule o ganho β do TBJ. 
 
 
 
 
 
 
10.3.6. Agora iremos colocar o TBJ em saturação, aumentando o valor solicitado para IC. Varie a 
resistência de base (RB), com o intuito de aumentar a corrente de base (e consequentemente, a 
corrente requisitada no coletor), e determine as grandezas elétricas no TBJ dispostas na Tabela 
10.4. 
 
Tabela 10.4 – Correntes no TBJ saturado 
 
RB IB IC VCE βSAT (IC/IB) 
56 kΩ 
47 kΩ 
33 kΩ 
 
 
PARTE 4 – Operação como Chave (Saturação, Corte) 
 
Enquanto na saturação, a corrente entre o coletor e o emissor é a máxima que o circuito físico 
permite (operação como chave fechada), quando o TBJ está em corte, ou seja, sem corrente de base,

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