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Bulimia Na Adolescencia

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[Transtorno Alimentar no Adolescente]
Instituto Técnico de Moçambique
Nutrição e Segurança Alimentar
Metodologia de Investigação Científica
I Ano; II Semestre; Turma D
Discente:							Docente:
	Celsa Alferes
Elisa Aurélio Malembe				
	Elvira Agostinho
	Tassimiah Manomed
Nalia Feliciano
Maputo, Outubro de 2019
Introdução
Até os anos 1980, questões relacionadas à imagem corporal eram vistas como uma preocupação exclusivamente feminina, porém estudos recentes demonstram que os homens também estão sofrendo com preocupações relativas à imagem corporal e isso se reflete no comportamento alimentar, na prática de exercícios físicos e na adesão às dietas (Facchini, 2006). A obsessão pela magreza e o culto ao corpo esbelto, que marcam a contemporaneidade, parecem estar afetando também jovens do sexo masculino. Dependendo de como esse imperativo sociocultural é subjetivado pelos jovens, contribui para aumentar sua vulnerabilidade e predispô-los ao desenvolvimento de transtornos alimentares. Compreender o modo peculiar como o adolescente com transtorno alimentar vivencia seu corpo e estrutura sua imagem corporal é uma condição preliminar à organização do tratamento.
Os transtornos alimentares estão intimamente vinculados ao modo como o indivíduo vivencia seu corpo e (re) organiza sua imagem corporal na travessia da adolescência. Todavia, em relação aos jovens do sexo masculino que desenvolvem transtorno alimentar, há pouco conhecimento sistematizado acerca de como essas mudanças são vivenciadas ou percebidas e como as experiências corporais afetam a imagem que eles constroem acerca de sua corporeidade. Nesse sentido, o presente estudo tem por objetivo investigar a forma como um adolescente com transtorno alimentar diagnosticado com Bulimia vivencia seu corpo e imagem corporal.
Bulimia
Definição e Características
A bulimia é muito comum entre pessoas que têm um parente próximo que sofreu ou sofre deste problema de saúde. O percentual de risco estimado atribuível a factores genéticos está entre os 30% e os 80%. Outros factores de risco para a doença incluem o stress psicológico, uma pressão cultural para alcançar um determinado objectivo, falta de auto-estima e obesidade. Viver num ambiente familiar no qual o país promovem uma dieta e que se preocupam com o peso, é também um factor de risco. O diagnóstico baseia-se na história clínica da pessoa, no entanto é difícil de identificar porque os que sofrem da doença tendem a ser muito reservados sobre os seus hábitos. Além do mais, o diagnóstico de anorexia nervosa tem precedência sobre o de bulimia. Outros distúrbios semelhantes incluem o transtorno da compulsão alimentar periódica, a síndrome de Kleine-Levin e o transtorno de personalidade limítrofe.
Comidas gordurosas estão fortemente associadas a prazer, relaxamento e afeto, pois um grande número de eventos sociais envolvem comidas que acarretam no ganho de peso.
A pessoa bulímica, de acordo com os critérios diagnósticos do CID 10, tende a apresentar períodos em que se alimenta em excesso, muito mais do que a maioria das pessoas conseguiriam se alimentar em um determinado espaço de tempo, seguidos pelo sentimento de culpa e tentativas para evitar o ganho de peso com jejuns, exercícios, vômitos auto induzidos, laxantes, diuréticos e/ou enemas. Existem também trabalhos acadêmicos recentes relatando que a ingestão alimentar excessiva caracteriza-se muitas vezes pelo sentimento subjetivo de excesso do que excesso propriamente dito.
Sintomas
Preocupação excessiva com o peso e com a silhueta
Ter medo de ganhar peso
Perder o controle sobre o que come
Comer em excesso até sentir desconforto ou dor
Ir ao banheiro imediatamente após as refeições
Forçar o vômito após comer
Fazer uso de diuréticos e laxantes após comer
Usar suplementos diários de perda de peso
Consequências
A bulimia pode ser perigosa e levar a complicações médicas graves ao longo do tempo. Por exemplo, os vômitos frequentes colocam ácido gástrico no esôfago (o tubo que liga a boca ao estômago), o que pode lesar permanentemente essa área.
Desidratação;
Fadiga;
Ressecamento da pele;
Arritmia cardíaca;
Irregularidade ou perda da menstruação;
Obstipação;
Humor depressivo e variável;
Tratamento
O tratamento é realizado por uma equipe multidisciplinar, composta de médico, psicólogo e nutricionista.
O tratamento mais eficaz é o multiprofissional, envolvendo acompanhamento psicológico, psiquiátrico e nutricional. Porém, é frequente que o paciente não reconheça a necessidade de tratamento e se recuse ou adie sem tempo determinado a fazê-lo. Em certos casos, principalmente quando há sério comprometimento à saúde, faz-se necessária a internação do paciente. Terapias comportamentais associados com alguns tipos de antidepressivos e estabilizante de humor têm obtido bons resultados.
A terapia cognitivo-comportamental é uma psicoterapia individual que ajuda o paciente a desenvolver autocontrole, compreender a fonte de suas angústias e frustrações e desenvolver meios mais saudáveis de enfrentar as situações que desencadeiam a compulsão alimentar. Geralmente dura 6 meses para casos leves e moderados e 2 anos para casos mais graves. Remédios podem ser usados acessoriamente. Além de lidar com o transtorno alimentar também costuma envolver tratamento de transtornos depressivos e ansiosos que estejam desencadeando e mantendo os pensamentos, sentimentos e comportamentos não saudáveis.
Tratamento Para Adolescentes
No caso de jovens que ainda vivem com os pais a abordagem mais eficiente de todos é a terapia familiar e aconselhamento dos pais. Nessa abordagem toda a família é estimulada a modificar seus comportamentos alimentares e afetivos para padrões mais saudáveis. É recomendado que envolva uma nutricionista prescrevendo melhoras graduais na dieta e acompanhando os progressos e dificuldades da família.
Prevenção
Apesar de não haver um meio 100% garantido de se prevenir da bulimia, é sempre possível evitar o contato com alguns fatores contribuintes.
Cultive sempre a ideia de um corpo saudável com seu filho ou filha, independentemente da silhueta ou do peso.
Converse com o pediatra de seu filho ou filha. Eles podem notar desde cedo algumas indicações de distúrbios alimentares e as melhores maneiras de evitar que eles se desenvolvam
Converse com um médico também se souber de algum parente da família que já teve ou tem algum tipo de distúrbio alimentar. A pessoa pode ajudar a aprender desde cedo a lidar com a questão e a impedir que o problema evolua também.
Medicamentos
Os medicamentos mais usados para o tratamento de bulimia são:
Daforin
Fluoxetina.
Somente um médico pode dizer qual o medicamento mais indicado para o seu caso, bem como a dosagem correta e a duração do tratamento. Siga sempre à risca as orientações do seu médico e NUNCA se automedique. Não interrompa o uso do medicamento sem consultar um médico antes e, se tomá-lo mais de uma vez ou em quantidades muito maiores do que a prescrita, siga as instruções na bula.
Conclusão
A bulimia é um transtorno alimentar caracterizado por períodos de fadiga seguidos por comportamentos saudáveis para ganha de peso rápido, abuso de cafeína, uso de cocaína e/ou dietas inadequadas. Outros métodos para perder peso podem envolver o uso de diuréticos, estimulantes, jejum de água ou exercício físico excessivo. A maior parte das pessoas com bulimia tem peso corporal normal. O forçar do vómito pode provocar pele espessa nas articulações e erosão dentária. A bulimia está muitas vezes associada a outros distúrbios mentais como depressão, transtornos de ansiedade e problemas como a toxicodependência ou o alcoolismo. Existe também um elevado risco de suicídio e de práticas de automutilação.
Referências Bibliográficas
MORAES, Paula Louredo. "Bulimia"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/doencas/bulimia.htm. Acesso em 24 de setembro de 2019.
HAWTON, K.; SALKOVSKIS, P.M.; KIRK, J. & CLARK, D.M. Cognitive BehaviourTherapy for Psychiatric Problems: a Practical Guide. Oxford University Press, New York, USA, 1989.
OLIVEIRA, Érika Arantes de; SANTOS, Manoel Antônio dos. Perfil psicológico de pacientes com anorexia e bulimia nervosas: a ótica do psicodiagnóstico Medicina (Ribeirão Preto);39(3):353-360, jul.-set. 2006.
PINZON, Vanessa et al. Peculiaridades do tratamento da anorexia e da bulimia nervosa na adolescência: a experiência do PROTAD. Rev. psiquiatr. clín. [online]. 2004, vol.31, n.4 [cited 2013-01-18], pp. 167-169 .
	Bulimia | Introdução
	1

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