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ciclo de Krebs

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GLICÓLISE E FERMENTAÇÃO:
No corpo, todos os carboidratos são transformados no açúcar simples glicose, que tanto podem ser utilizados imediatamente nessa forma ou armazenados no fígado e nos músculos como glicogênio para uso subseqüente. À medida que aumenta a intensidade do esforço, aumenta a liberação de insulina que se liga ao seu receptor na membrana das células fazendo com que aumente a translocação do GLUT4 (glucose transporter). Através do GLUT4, a glicose é transportada para o interior da célula iniciando uma série de reações que dependem, principalmente, da atividade da enzima fosfofrutoquinase (PFK). O produto destas reações é o ácido pirúvico, que é absorvido pelas mitocôndrias. Quando a capacidade mitocondrial de absorção é saturada o excedente é transformado em ácido lático. O ácido lático é um co-produto da glicólise anaeróbia, e quando se acumula em altos níveis nos músculos e no sangue, produz fadiga muscular. O sistema ácido lático proporciona uma fonte rápida de energia, a glicose. 
Glicólise anaeróbica ou aeróbica?
• a glicólise é um processo anaeróbico onde seobserva a formação de um produto finalestável (lactato), no citoplasma celular. Emcondições de aerobiose, o metabolismo daglicose prossegue com as demais viasprodutoras de energia (ciclo de Krebs e cadeiarespiratória), mas somente se a célula possuirmitocôndrias funcionais, uma vez que essesprocessos são todos intramitocondriais.
Glicólise Anaeróbica: rendimento energético
• A glicólise ocorre em uma seqüência enzimática de 11reações, divididas em duas fases: a primeira fase vaiaté a formação de duas moléculas de gliceraldeído-3-fosfato caracteriza-se como uma fase de gastoenergético de 2ATPs nas duas fosforilações que
ocorrem nesta fase; a segunda fase caracteriza-se pelaprodução energética de 4 ATPs em reações oxidativasenzimáticas independentes de oxigênio, utilizando oNADH como transportador de hidrogênios da reaçãode desidrogenação que ocorre. O rendimentoenergético líquido final do metabolismo anaeróbico daglicose, portanto é de somente 2ATPs livres.
Reação em condições aeróbicas
• Em condições aeróbicas, porém, o piruvato não éreduzido e sim oxidado nas mitocôndrias pelocomplexo enzimático piruvato-desidrogenase(também chamado piruvato-descarboxilase)havendo a formação de acetil-CoA e a liberação deuma molécula de CO2 por cada piruvato oxidado. Éformado, também, um NADH+H+ na reação dedesidrogenação, indo para a cadeia respiratória,
uma vez que já está dentro das mitocôndrias.
É importante observar que, sendo oxidado opiruvato, o NADH (produzido na glicólise) que seriautilizado para sua redução, é poupado o quepossibilita que os elétrons por ele transportado,possam penetrar na mitocôndrias e convertidosem ATP, em última análise, na cadeia respiratória.
• A primeira fase da glicólise é uma fase de gastoenergético onde os produtos formados são maisenergéticos que a glicose. A segunda fase, resgataa energia investida e libera parte da energiacontida na molécula de glicose.
 Reações de Fermentação
Pode-se considerar as reações da fermentação divididas em duas partes principais: a glicólise e a redução do ácido pirúvico. 
1) A glicólise é o conjunto de reações iniciais da degradação da glicose, semelhantes em todos os tipos de fermentação e na respiração aeróbia. Tem início com a ativação da glicose, que recebe dois grupos fosfato, fornecidos pelo ATP, que se transforma em ADP.
Por este processo de fosforilação a glicose transforma-se em frutose 1,6-difosfato (molécula com 6 carbonos e dois fosfatos) que será quebrada em duas moléculas de gliceraldeído 3-fosfato (molécula com 3 carbonos e um fosfato), pois é altamente instável.
A energia desta quebra permite a ligação de um outro grupo fosfato inorgânico a cada uma destas moléculas, que se tornam gliceraldeído 1,3-difosfato. Estes grupos fosfato, energéticos, são então transferidos para moléculas de ADP, transformando-as em ATP. O gliceraldeído transforma-se, por sua vez, em ácido pirúvico.
Sabe-se que a glicólise ocorre em praticamente todos os seres vivos, mesmo que complementada com outras reações, o que parece confirmar que deverá ter sido o primeiro fenômeno eficiente de produção de energia em células.
2) A segunda parte da fermentação consiste na redução do ácido pirúvico resultante da glicólise. Cada molécula de ácido pirúvico é reduzida pelo hidrogénio que é libertado pelo NADH2 produzido na glicólise, originando, conforme o tipo de organismo fermentativo, ácido láctico, ácido acético ou álcool etílico e dióxido de carbono.
Assim, o rendimento energético líquido deste processo fermentativo é de apenas 2 moléculas de ATP por cada molécula de glicose degradada (recordemos que para ativar a glicose foram investidos 2 ATP e que no final se produzem 4 ATP). Este processo é, portanto, muito pouco eficiente, pois apenas 4% da energia contida na molécula de glicose é disponibilizada para o organismo. A fermentação não utiliza oxigênio e decorre no citoplasma das células, sendo cada etapa catalisada com a ajuda de uma enzima diferente.

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