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A sabedoria que move os investimentos

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A sabedoria que move os investimentos
No artigo de hoje veremos mais 3 dicas fundamentais para administrar suas finanças que passaram pelo teste do tempo. Elas têm mais de 2 mil anos e ainda são válidas. Conheça as dicas de economia da Bíblia para ter uma vida equilibrada e de conquistas.
Leandro Strasser
04/12/2018
Parte significativa de nossas vidas gira em torno de ganhar, gastar, economizar, investir, emprestar ou doar dinheiro.
Se você ignorar a necessidade de ter uma boa relação com o dinheiro, virar as costas e não se empenhar em entender conceitos que envolvem crédito, investimentos, liberdade financeira, consumo, ou até mesmo terceirizar importantes decisões financeiras para alguém próximo, provavelmente terá problemas.
As consequências podem ser difíceis de suportar. Em geral, a frequente má gestão de nossas finanças significa estresse, preocupações e obstáculos permanentes para atingir objetivos materiais.
Má gestão das finanças significa estresse, preocupações e
obstáculos permanentes para atingir objetivos materiais
Nesta série  de artigos estou apresentando alguns princípios bíblicos que ajudam a ter uma vida financeira equilibrada. Se você compreender e aplicar esses princípios terá em mãos uma ferramenta útil para criar uma relação bem-sucedida com o dinheiro.
Se você compreender e aplicar esses princípios terá
em mãos uma ferramenta útil para criar uma
relação bem-sucedida com o dinheiro
 
5. Diversifique seus investimentos
Eclesiastes 11: 1-2 “Empregue o seu dinheiro em bons negócios e com o tempo você terá o seu lucro. Aplique-o em vários lugares e em negócios diferentes porque você não sabe que crise poderá acontecer no mundo.”
A recomendação de diversificar os investimentos, que hoje é parte indispensável de qualquer estratégia, foi feita há mais de 2 mil anos, mas somente há algumas décadas foi consolidada na Teoria Moderna de Carteiras.
Combinando esse e outros conceitos, o trabalho pioneiro de Harry Markowitz na década de 50 contribuiu para formalizar matematicamente a máxima de “não colocar todos os ovos em uma única cesta”, e nos ajudar a montar carteiras de investimento.
Séculos se passaram até que ele e outros economistas lançassem as bases do modelo, mas a ideia já estava lá, registrada na Bíblia como uma orientação fundamental.
Se você fosse um comerciante nos tempos bíblicos, esperando ganhar dinheiro vendendo tecidos, não faria sentido carregar todo o seu estoque em um único navio. Se o navio afundasse, você perderia tudo de uma só vez. Se dividisse sua carga em mais de um navio, cada um indo por uma rota diferente, as chances de que todos afundassem seriam muito baixas. Assim, mesmo perdendo um ou dois navios, poderia ganhar o suficiente para obter lucro.
Hoje, do mesmo modo, comprar uma cesta de ações, como o Ibovespa, é sempre mais seguro do que investir em apenas uma ação ou setor econômico.
 
6. Reduza o risco à medida que envelhece
Eclesiastes 5: 13-14 “Eu tenho visto neste mundo esta coisa triste: algumas pessoas economizam dinheiro e sofrem com isso. Perdem tudo num mau negócio e assim não deixam nada para os filhos.”
No texto um pai perde tudo em um investimento ruim e não tem nada para deixar ao seu filho. Mas se a herança do filho está em risco, também pode provocar um desastre na vida do pai.
A perda do dinheiro destinado à aposentadoria em um mundo onde as pessoas vivem mais do que nunca é uma catástrofe. Hoje, alguém com 65 anos pode precisar de dinheiro por pelo menos mais 15 anos.
Significa dizer que você precisa substituir investimentos de risco, como ações, por títulos mais conservadores à medida que envelhece para evitar perder uma grande parte do capital acumulado. Se isso acontecer, provavelmente terá de continuar trabalhando.
 
7. Tenha um plano financeiro
Provérbios 21:5 “Os planos dos diligentes levam ao lucro tão seguramente quando a pressa leva à pobreza.”
A orientação final resume em alguma medida as anteriores, porque ter um plano e colocá-lo em prática só funciona com o apoio de cada uma delas.
Um plano financeiro envolve:
 
1. Identificar seus objetivos
É muito mais fácil se convencer a economizar e investir quando você tem clareza do porquê está economizando. Anote seus objetivos e volte a eles periodicamente para fazer ajustes.
 
2. Avaliar a situação financeira
Avalie o total de seu patrimônio e dívidas. Quanto está ganhando, quanto e em que está gastando e o retorno e risco de seus investimentos.
 
3. Liste as ações a serem tomadas
Agora que você sabe onde está e para onde quer ir, dê os passos necessários para atingir o objetivo.
Por exemplo, seu objetivo é comprar uma casa em cinco anos e você precisa de R$ 150 mil para a entrada. Se tiver R$ 50 mil, sabe que precisa economizar e fazer seu capital render mais R$ 100 mil em cinco anos, uma média de R$ 20 mil por ano. Se está economizando apenas R$ 12 mil, então precisa: (1) economizar mais, o que pode envolver aumentar a renda e/ou cortar gastos, (2) fazer os R$ 50 mil + os R$ 1 mil mensais investidos renderem mais, ou (3) combinar as duas alternativas.
Lembre-se, sem um plano financeiro é fácil passar pela vida, ganhar e gastar dinheiro sem pensar no futuro.
As orientações de nossa série são úteis e se provaram boas por produzirem ótimos frutos e passarem pelo teste do tempo. Aplique-as em sua vida.

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