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Segunda Guerra Mundial

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Segunda Guerra Mundial
Período entre guerras 
 O período Entre Guerras é uma fase da História do século XX que vai do final da Primeira Guerra Mundial até o início da Segunda Guerra Mundial, ou seja, entre 1918 a 1939. Este período é marcado por vários acontecimentos mundiais de extrema importância como: 
*Tratado de Versalhes: foi o tratado que definiu a Alemanha como culpada da primeira guerra e a puniu de várias formas.
*Fascismo na Itália: O fascismo ganha força na Itália através de Mussoline, em 1922 os fascistas assumem o poder.
*Tratado de Latrão na Itália: Neste documento o papa Pio XI reconhece a Itália como país e Mussolini concede ao Vaticano a soberania como Estado Independente.
*Quebra da bolsa de New York: em 1929 a cidade de New York sofreu uma crise de produção, que ficou conhecida como ‘’A Grande Depressão’’. Está crise afetou vários países, um deles é o Brasil.
*Na Alemanha, Hitler chega ao poder por meio de eleições parlamentares, em 1930. O mesmo se torna chanceler da Alemanha e começa a implantar o regime nazista.
*Em 1933, entra em vigor o “New Deal”, plano econômico criado pelo governo Roosevelt para tirar a economia norte americana da recessão.
*Em 1936 tem início a Guerra Civil Espanhola. No ano seguinte, aviões alemães bombardeiam a cidade espanhola de Guernica. Era o apoio de Hitler aos franquistas contra os republicanos.
*Em 1938, a Alemanha anexa a Áustria. No ano seguinte, a Polônia é invadida pela Alemanha. França e Inglaterra declaram guerra à Alemanha. Começa a Segunda Guerra Mundial. 
 Tratado de Versalhes
O Tratado de Versalhes foi um acordo celebrado pelos países envolvidos na Primeira Guerra, visando pôr fim ao conflito. Foi celebrado em Paris, na França em 28 de junho de 1919, entrando em vigor em 10 de janeiro de 1920. O tratado pôs fim às hostilidades iniciadas em 1914 entre potências europeias, suas colônias e aliados ao redor do mundo, devolvendo ao continente a paz e determinando as consequências do conflito e os rumos das relações no continente e fora dele.
Um dos principais pontos definidos pelo Tratado foi a instituição da “Liga das Nações’’, órgão internacional que atuaria como regulador da situação política do mundo, buscando resolver atritos e disputas da forma mais efetiva, zelando pela manutenção da paz e da prevenção ao uso da força. 
O Tratado determinava que a Alemanha arcasse com todos os prejuízos causados pela guerra. De maneira considerada por muitos estudiosos como injusta, o Tratado imputava à Alemanha toda a responsabilidade pelo conflito e por suas consequências, principalmente perdas econômicas. Os alemães então acabaram por ter de arcar com pesadas indenizações, que foram impostas sobretudo por ingleses e franceses, que visavam pagar os prejuízos às indústrias e agricultura que proviam o desenvolvimento econômico desses países. Essa exigência fragilizou consideravelmente a economia alemã, já baqueada pela própria guerra.
Além disso, a Alemanha também perdeu partes de seu território para os países vizinhos, uma vez que esses territórios acabaram por serem considerados pagamentos de indenizações de Guerra. Territórios disputados e tomados da França desde a unificação alemã foram devolvidos aos franceses, como a Alsácia Lorena. Ainda no oeste e norte, houve concessão de alguns territórios alemães à Bélgica e à Dinamarca. A leste, pedaços do território alemão foram cedidos pelas potências vencedores à Lituânia e à Polônia. Também houve, nesse contexto, a aceitação da independência da Áustria.
Somado a tudo isso, o Tratado de Versalhes, ao redesenhar os mapas do mundo, extinguindo países, criando outros e dividindo ainda outros, causou ainda mais tensões em várias regiões, plantando as sementes para novos conflitos que assolaram todo o século XX, como por exemplo a questão curda (advinda da dissolução do Império Turco Otomano) ou entre Hutus e Tútsis na região dos grandes lagos, no centro da África, ao delegar o domínio da região aos belgas, semeando as crises em Ruanda, Burundi, República Democrática do Congo. 
Política de alianças
No final do século XIX vários países europeus industrializados forjavam alianças e acordos que culminaram, no ano de 1914, na Primeira Guerra Mundial. A Alemanha havia passado pelo processo de unificação entre 1870-1871, tornando um Estado forte e industrializado, o líder alemão Bismarck derrotou a França na Guerra Franco-Prussiana (1871). Com essa derrota, a França perdeu para a Prússia (Estado que liderou a unificação alemã) as regiões da Alsácia e Lorena.
Os alemães, temerosos de alguma retaliação francesa e a fim de manter as fronteiras que haviam adquiridos, desenvolveram uma política externa de alianças, os principais países que se tornaram aliados da Alemanha foram o Império Austro-húngaro  e a Itália, juntos formaram a Tríplice Aliança.
A França, temerosa da ascensão alemã, procurou realizar alianças; o primeiro país que fechou acordos com os franceses foi a Rússia, após a França ter garantido vultosas quantias de empréstimos para a modernização e industrialização russa no século XIX. A Inglaterra era outro país que não estava satisfeito com o desenvolvimento econômico e industrial da Alemanha, logo se aproximou da Rússia e da França e formaram a Tríplice Entente na década de 1890.
Como vimos, antes do início do século XX o continente europeu se encontrava praticamente dividido em alianças e acordos: de um lado a Tríplice Aliança (Alemanha, Império Austro-Húngaro e Itália) e de outro, a Tríplice Entente (Inglaterra, França e Rússia).
Com as alianças efetivadas no final do século XIX, cada bloco não possuía uma unidade e coesão interna, por exemplo, internamente a Tríplice Aliança possuía oposições, a Itália e a Áustria disputavam territórios; as divergências também ocorriam na Tríplice Entente, tanto a França quanto a Inglaterra não compactuavam com o regime czarista absolutista russo.
Além da política de alianças realizada antes do início do conflito, os países também praticavam a corrida armamentista, movidos pelo medo e pela desconfiança que pairava entre os europeus.
Antes do início da Primeira Guerra Mundial, em 1914, vários conflitos por questões territoriais envolveram os países europeus e suas colônias na África e na região do leste europeu, na região dos Balcãs. As alianças, os acordos e a corrida armamentista entre os países europeus já delineavam o esperado conflito mundial que ocorreu entre 1914 e 1918.
Brasil na segunda guerra
Relações diplomáticas brasileiras
Durante o período pré-guerra, isto é, na década de 1930, a política externa do Brasil foi a de procurar garantir os melhores benefícios possíveis com as duas potências econômicas daquele momento: Estados Unidos e Alemanha. Assim, nessa época, o Brasil realizou uma série de acordos econômicos com essas duas nações.
Os Estados Unidos haviam aumentado a sua influência sobre a economia internacional a partir da recuperação gradual da sua economia, e a Alemanha, desde a ascensão dos nazistas ao poder, havia iniciado uma política para aumentar a sua influência, tanto ideológica quanto econômica, na América Latina.
As ações de aproximação realizadas pela Alemanha deram certo efeito em sua relação com o Brasil, pois, claramente, existia uma ala do exército brasileiro simpatizante da causa nazista e, além disso, uma série de acordos econômicos foi realizada entre os dois países. Em virtude disso, conforme afirma o historiador Boris Fausto, a Alemanha transformou-se no maior comprador do algodão brasileiro e no segundo maior comprador do café produzido aqui.
Os acordos com a Alemanha renderam também o fornecimento de armamentos para o exército brasileiro. No entanto, apesar da parceria, Getúlio Vargas mostrou-se inclinado a voltar-se para os Estados Unidos, em detrimento da Alemanha. Isso ficou evidenciado quando ele passou a perseguir os representantes do fascismo no Brasil, conhecidos como integralistas.
O início da Segunda Guerra Mundial foi essencial para a definição da política econômica externado Brasil, pois o bloqueio marítimo imposto pelos britânicos impossibilitou os alemães de manterem relações comerciais com o Brasil, e isso fortaleceu a posição dos Estados Unidos aqui, uma vez que novas possibilidades comerciais surgiam com esse cenário.
Os Estados Unidos observavam o aumento da influência alemã no Brasil com cautela e, de maneira tímida, tomaram medidas que visavam aumentar a presença da cultura e economia americana no Brasil e na América Latina. Essa política de aproximação dos Estados Unidos com a América Latina ficou conhecida como política da boa vizinhança.
Economicamente, os Estados Unidos negociaram uma série de acordos econômicos para garantir o apoio do Brasil. Esse conjunto de acordos garantiu a cessão de borracha para os Estados Unidos e a permissão para o uso de bases militares no Nordeste brasileiro. Em troca, os norte-americanos aceitaram financiar a construção de uma siderúrgica em Volta Redonda e fornecer equipamento militar ao Brasil.
No campo cultural, a política americana aconteceu de maneira bastante intensa, com o presidente Franklin Delano Roosevelt nomeando Nelson Rockefeller para comandar ações que aumentassem a influência cultural dos Estados Unidos na América Latina e, em especial, no Brasil. A equipe de Rockefeller, junto com Walt Disney, foi responsável, por exemplo, pela criação de Zé Carioca, personagem brasileiro da Disney.
Com o crescimento dessa influência cultural e com os acordos econômicos consolidados, a entrada dos Estados Unidos na guerra foi essencial para que o Brasil tomasse uma postura diplomática contra o Eixo (formado por Alemanha, Itália e Japão). Assim, em janeiro de 1942, o Brasil rompeu relações diplomáticas com o Eixo.
O Holocausto
O holocausto começou a ser idealizado por Adolf Hitler quando este estava redigindo o seu livro “Minha Luta”, nos anos 1920, na prisão. Tal ideia estava inserida em um plano maior que Hitler almejava colocar em prática quando assumisse o poder: a construção do “espaço vital”.
Construir o “espaço vital” era o objetivo maior do Terceiro Reich. Tal “espaço” consistia em um vasto território imperial e colonialista alemão, que teria seu centro na Europa, mas se alastraria para outros continentes. Nesse “espaço”, reinaria a raça ariana (branca) germânica, considerada superior a todas as demais e destinada à conquista e submissão de outras raças a seu jugo. 
Hitler e também alguns de seus mais altos oficiais, como Himmler, entendiam a política como expressão de uma ordem natural ideologicamente subvertida. Política, para os nazistas, não era administração do bem comum e convivência de interesses conflitantes, reguladas por lei. Não, a única lei era a lei da raça, do triunfo natural do mais qualificado.
Dentro desse universo eugenista (para compreender o que era a eugenia nazista, havia uma “raça” na contramão dessa “ordem natural”: os judeus. Hitler entendia que os judeus introduziram na história a distinção entre política e natureza ao conceberem uma ideia de um Deus misericordioso (o que desembocou no cristianismo), que reconhece a humanidade como algo diverso do universo animal e não submetida às mesmas leis de dominação, predação etc.
O antissemitismo (aversão aos judeus) nazista possuía essa especificidade de argumentação política com conteúdo biológico ideologizado, como bem observa Alain Besançon, em seu livro A infelicidade do século:
O bem, segundo o nazismo, consiste em restaurar uma ordem natural corrompida pela história. A correta hierarquização das raças foi transformada por esses acontecimentos funestos que são o cristianismo ('esta peste, a pior doença que nos tem atingido em toda a nossa história'), a democracia, o reino do outro, o bolchevismo, os judeus. A ordem natural é coroada pelo Reich alemão, mas reserva um lugar aos outros germânicos, que são os escandinavos, os holandeses, os flamengos. Pode-se mesmo deixar intacto o império britânico, que é 'um império mundial criado pela raça branca'. Abaixo, os franceses e os italianos. Mais abaixo ainda os eslavos, que serão escravizados e reduzidos em número: Himmler encara uma 'diminuição' de trinta milhões
Pós-Guerra
Com o fim da Segunda Guerra Mundial, a Europa, continente mais poderoso até então, teve grandes perdas, inclusive de seu status no mundo. Estados Unidos e União Soviética tornaram-se os novos centros de decisões político-econômicas. Entretanto, ambos queriam alcançar o poder máximo e rivalizavam em dois blocos. Enquanto os EUA, assim como as potências europeias, queriam manter o capitalismo existente, a URSS pretendia expandir o socialismo pelo mundo. A essa disputa entre as duas novas potências denominamos Guerra Fria.
Ao contrário da política nacionalista vista no período imperialista anterior à guerra, os países viam a necessidade de se unir a fim de se recuperar. Os Estados Unidos, em uma tentativa de proteger o capitalismo que estava em crise, aprovou, em 1948, um plano de auxílio econômico aos países destruídos pela guerra, o chamado Plano Marshall.
O destino dos países do Eixo foi decidido em duas conferências, de Yalta e de Potsdam. A Alemanha foi dividida em quatro partes, pertencentes a EUA, URSS, França e Inglaterra. No entanto, cada potência queria aplicar seu sistema político à região dominada, o que levou à divisão do país em República Federal Alemã ou Alemanha Ocidental, sob domínio norte-americano, e República Democrática Alemã ou Alemanha Oriental, sob domínio soviético. Assim como o país, sua capital, Berlim, também se dividiu entre capitalismo e socialismo, separação que foi concretizada com a construção do Muro de Berlim.
Os países capitalistas da Europa, na busca por reestruturação econômica, formaram um bloco que pretendia abolir os impostos alfandegários entre os membros, que ficou conhecido como Mercado Comum Europeu (MCE). De forma semelhante, foi formado o COMECON, entre os aliados à URSS.
Assim como no fim da Primeira Guerra, os países devastados queriam prevenir a incidência de novos conflitos e para isso foi criada uma nova organização, a Organização das Nações Unidas (ONU), que tinha como objetivo manter a paz mundial.
A guerra não apresentou conflitos diretos entre Estados Unidos e União Soviética. Entretanto, os EUA, com a chamada doutrina Truman, enviavam suprimentos de guerra para combater o comunismo em alguns países e formaram a OTAN, Organização do Tratado do Atlântico Norte, uma aliança militar entre os países capitalistas. A URSS, com o mesmo objetivo, criou o Pacto de Varsóvia. A rivalidade entre as duas potências causou uma grande corrida espacial e armamentista que foi responsável por grandes avanços nos estudos científicos.
Durante a Guerra da Coreia, o norte, socialista, invadiu o sul, capitalista, gerando um conflito com apoio das potências em cada região. O mesmo ocorreu na Guerra do Vietnã, porém nesta houve uma derrota norte-americana.
Na década de 1980, a União Soviética passou por uma forte crise e as reformas político-econômicas glasnost e perestroika geraram uma abertura econômica que começava a tirar a força do socialismo. Em 1989, houve a queda do Muro de Berlim, causando a unificação das partes Oriental e Ocidental da capital. Em 1990, toda a Alemanha foi reunificada e em 1991 a URSS se desmembrou, caracterizando o fim da Guerra.
Segunda Guerra Mundial
Alunos: Victoria Antunes, João Pedro Zampa
Turma: 3004
Professora: Maria Inez

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