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Hidrologia Escoamento Superficial Fontes utilizadas nesta apresentação: - Apresentação de Walter Collischonn (IPH/UFRGS) - Apresentação de Barbosa Júnior (UFOP) . Escoamento Superficial Fase que trata da ocorrência e transporte da água na superfície terrestre. Os estudos hidrológicos, na sua maioria, visam o aproveitamento da água superficial e a proteção contra fenômenos provocados pelo seu deslocamento. O escoamento superficial abrange desde o excesso de precipitação que ocorre logo após a precipitação de uma chuva intensa e se desloca livremente pela superfície do terreno, até o escoamento de água em um rio, que pode ser alimentado tanto pelo excesso de precipitação como pelas águas subterrâneas. Fatores Intervenientes Fatores climáticos: Intensidade e duração da precipitação; Chuvas antecedentes. Fatores fisiográficos: Área da bacia; Permeabilidade do solo; Cobertura da bacia; Obras hidráulicas construídas na bacia (barragens, canalizações). TODOS OS OUTROS FATORES QUE INFLUENCIAM NOS PROCESSOS DE PRECIPITAÇÃO, EVAPOTRANSPIRAÇÃO E INFILTRAÇÃO Percolação Processos da parte terrestre do ciclo hidrológico Interceptação Depressões chuva Escoamento superficial Infiltração Armazenamento no solo Armazenamento no subsolo Escoamento Sub-superficial Vazão no rio evap 5 Grandezas Características do Escoamento Superficial Vazão: volume escoado por unidade de tempo [m3/s]; [l/s]. Ainda, como elemento comparativo entre bacias costuma-se referir a vazão por unidade de área da bacia, ou vazão especifica : q = Q / A Para esta grandeza, as unidades usuais são (m3/s)/km2, (l/s)/km2 É comum também exprimir o escoamento ou deflúvio superficial em termos de uma altura de lâmina d’agua escoada : hs=QsxDt/A, também chamada precipitacão efetiva Coeficiente de escoamento superficial (c), ou coeficiente de deflúvio, ou coeficiente de “run-off”: razão entre o volume de água escoado superficialmente e o volume de água precipitado; Valores de “c” Fonte: Villela e Mattos ( 1975) Precipitação Efetiva - Pef (mm): é a parcela da chuva que provoca o escoamento superficial. É normalmente referida a um determinado intervalo de duração de uma chuva ou a duração da chuva total. Tempo de concentração (tc): tempo em que uma chuva que cai no ponto mais distante da seção de estudo de uma bacia, leva para atingir esta seção. Corresponde, pois, a soma do tempo de encharcamento da camada superficial com o tempo que uma partícula da água de chuva que cai no ponto mais distante da seção considerada leva para, escoando superficialmente, atingir esta seção. onde tc e obtido em minutos, para L = comprimento do rio, em km, e S = declividade do curso d’agua principal, em m/km Nível de água: altura atingida pelo nível de água em relação a um nível de referência. Em seções especiais de cursos d’agua, o nível d’agua, normalmente medido por uma régua, pode ser relacionado a própria vazão do escoamento – estas seções são ditas “seções de controle” e a curva que graficamente relaciona a leitura da régua com a vazão e conhecida como “curva-chave”. Experimento realizado no Campus da UNICENTRO Parcela 1 Parcela 2 Resultados Parcela1 Parcela 2 Volume Escoado (l) 0,675 0,850 Sólidos Totais (mg/l) 110,0 1.520,0 Coef. Deflúvio,“c” 0,169 0,213 Parcela 2 Parcela 1 Fonte: Rampelloto et al. 2001 14 Formação do escoamento superficial Precipitação que atinge áreas impermeáveis Precipitação intensa que atinge áreas de capacidade de infiltração limitada Processo Hortoniano Precipitação que atinge áreas saturadas Processo Dunniano 15 Fonte: http://geologia.fc.ul.pt/Aulas/STDS/Docs/STDS0708Aula9.pdf Processo hortoniano Este tipo é chamado escoamento hortoniano em função de ter sido descrito por Robert E. Horton na década de 1930: Storm-runoff is very nearly equal to the part of the rain which falls at intensities exceeding the infiltration capacity of the soil – in other words, it is the difference between total rainfall and infiltration. Vários modelos hidrológicos estão baseados na estimativa de escoamento superficial pelo processo hortoniano (IPH2, por exemplo). 17 Intensidade da chuva x capacidade de infiltração Infiltração Escoamento Precipitação tempo Infiltração 18 Problemas da abordagem Hortoniana Existem muitas bacias em que a capacidade de infiltração é sempre maior do que a intensidade de precipitação na maior parte dos pontos. Solos de florestas. Solos profundo. Processo hortoniano é importante onde: Zonas semi-áridas com intensidades de chuva altas. Solos perturbados pela ocupação humana, pisoteamento de gado, ou mecanização não apropriada. Áreas impermeáveis. 19 Áreas impermeáveis Telhados Ruas Passeios Geração de escoamento superficial é quase imediata Infiltração é quase nula 20 General audience Planners Detailed spatial planning should not disable implementation of broad spectrum of individual SUDS techniques Provide space for links with downstream SUDS elements Developers Providing links with preventive measures Choosing or selecting the most appropriate solution for individual household Assessing the links with downstream SUDS units Preventing the adverse effects on environmentally sensitive areas Áreas de capacidade de infiltração limitada Gramados Solos compactados Solos muito argilosos Capacidade de infiltração é baixa 21 General audience Planners Detailed spatial planning should not disable implementation of broad spectrum of individual SUDS techniques Provide space for links with downstream SUDS elements Developers Providing links with preventive measures Choosing or selecting the most appropriate solution for individual household Assessing the links with downstream SUDS units Preventing the adverse effects on environmentally sensitive areas Processo Dunniano: Saturation overland flow Ocorre próximo à rede de drenagem Solo é umedecido por baixo e pelos lados (e pela chuva) até ficar saturado, quando inicia o escoamento superficial. Descrito por Dunne e Black (1970) (Water Resources Research, Vol. 6 pp. 1296-1311). Apenas uma parte da bacia responde pela maior parte do escoamento superficial. 22 Escoamento em áreas de solo saturado Precipitação Infiltração 23 Escoamento em áreas de solo saturado Precipitação Solo saturado 24 Escoamento em áreas de solo saturado Precipitação Solo saturado Escoamento “Saturation overland flow” 25 Hidrograma FATORES QUE INFLUENCIUAM A FORMA DO HIDROGRAMA - Forma da bacia - Cobertura Vegetal da Bacia - Modificações artificiais no rio Duração e intensidade da precipitação Hidrograma EXEMPLO 1. Na seção exutória de uma bacia hidrográfica com 36,1 km2 de área de drenagem foram obtidos os registros horários da vazão decorrente de uma chuva isolada com 2 horas de duração e 24 mm/h de intensidade. a) Promover a separação dos escoamentos superficial e de base; b) Calcular os volumes escoado superficialmente e total precipitado; c) Calcular a precipitação efetiva e o coeficiente de run off. 39
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