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ECG: Ondas e Potenciais de Ação

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A onda P reflete a distribuição da despolarização pelos átrios, a onda (ou complexo) QRS reflete a despolarização dos 
ventrículos, e a onda T representa a repolarização dos ventrículos (a repolarização dos átrios é mascarada pela 
despolarização ventricular). O intervalo PR (ou, mais precisamente, o intervalo PQ) é a medida do tempo entre o 
início da ativação atrial e o início da ativação ventricular. 
Durante o intervalo ST, todo o miocárdio ventricular está despolarizado. Por isso, o segmento ST normalmente 
ocorre na linha isoelétrica. Qualquer desvio significativo no segmento ST da linha isoelétrica pode indicar danos 
isquêmicos no miocárdio. O intervalo QT, algumas vezes chamado de período de “sístole elétrica” dos ventrículos, se 
correlaciona intimamente com a duração média do potencial de ação nos miócitos ventriculares. A duração do 
intervalo QT é de cerca de 0,4 segundo(10 quadradinhos- 2 quadrados) , mas varia de forma inversamente 
proporcional à frequência cardíaca, principalmente porque a duração do potencial de ação na célula miocárdica varia 
de forma inversa com a frequência cardíaca. 
Desvios da onda T e do complexo QRS na mesma direção da linha isoelétrica indicam que o processo de 
repolarização segue na direção contrária à do processo de despolarização. 
Sabemos que a célula no seu interior quando está em repouso, no seu interior ela é negativa e no seu meio externo 
é positiva. As células podem perder sua eletronegatividade a partir de um processo que chamamos de 
despolarização, esse é um evento elétrico fundamental para o coração. No caso das células que são conhecidas 
como marca-passo são despolarizadas espontaneamente (nó AS, nó AV, feixe de His...) já outras células precisam de 
um estímulo (impulso elétrico) para tornar sua membrana permeável a alguns íons (+) e assim despolarizar. Depois 
que ocorre a despolarização a célula retorna ao seu estado de repouso, processo que chamamos de repolarização. 
As ondas que observamos no ECG é graças a esses processos de despolarização e repolarização. 
O coração possui 3 tipos de células: 
 Células de marca-passo: em condições normais, a fonte normal de eletricidade do coração 
 Células de condução elétrica: circuito de fios do coração, são células finas e longas. Compreendem o sistema 
de Purkinje. No átrio direito, temos as fibras de Bachman que conduz o impulso do lado direito para o 
esquerdo do átrio. 
 Células miocárdicas: a máquina contrátil do coração. Consiste na maior parte das células do coração, são 
responsáveis pelo trabalho de contrair e relaxar repetidamente, fornecendo o sangue para todo o corpo. 
Contém uma abundância de miosina e actina o que contribui para esse trabalho dessas células de contrair e 
relaxar. Quando a onde de despolarização passa por essas células, a sua membrana fica permeável ao Ca++, 
fazendo com que esse entre na célula e ocorra a contração. A onda de despolarização dessas células é mais 
lenta que a onda das células marca-passo e de condução elétrica. 
 
Se o ciclo elétrico de despolarização e repolarização de uma única célula for registrado, como resultado, será obtido 
um traçado elétrico chamado de potencial de ação. A cada despolarização elétrica é gerado um novo potencial de 
ação. 
As células do marca-passo dominante estão localizadas no átrio direito, o grupo dessas células é chamado de nó 
sinoatrial (sinusal). Essas células disparam normalmente com uma frequência de 60 a 100 vezes por minuto, porém 
essa frequência pode variar de acordo com algumas regulações do sistema autônomo (ex: o simpático, que tem a 
adrenalina como seu neurotransmissor, causa um aumento da FC do coração por acelerar o nó SA, e a estimulação 
vagal (parassimpático) vai desacelerar esse nó, diminuindo a frequência cardíaca) e das demandas corporais pelo 
aumento do DC (o exercício aumenta a FC e o repouso reduz) 
 
 Potencial de ação das células miocárdicas Potencial de ação das células marca-passo 
 
 
 
O que observamos no ECG são reflete a atividade das células miocárdicas, e não das células do marca-passo e das de 
condução. 
A onda do ECG assim como toda onda possui 
1. Duração, medida em fração de segundos 
2. Amplitude, medidas em milivolts (mV) 
3. Configuração, um aspecto mais subjetivo que se refere a forma e o aspecto da onda. 
Uma onda típica que podemos observar no ECG é uma onda de 2 quadrados grandes verticalmente (lembrando que 
um quadrado grande é 5X5) de amplitude e 3 quadrados grandes horizontalmente que indica a duração. 
PAPEL DO ECG 
• Cada quadrado grande possui 5 quadradinhos verticalmente e horizontalmente de 1mm. 
• O eixo horizontal indica o tempo. Cada quadradinho de 1mm indica 0,04 segundos, logo um quadrado 5x5 
ele possui 0,2 segundos. 
• O eixo vertical mede a voltagem. A distância ao longo de um quadrado pequeno é 0,1 mV, logo no quadrado 
5x5 temos 0,5mV de distância. 
 
 
ONDAS DO ECG 
 Onda P: indica o momento da despolarização/contração atrial. Como o átrio direito despolariza mais rápido 
que o esquerdo, a primeira porção da onda P indica a despolarização do átrio direito e a segunda porção 
indica a depolarização do átrio esquerdo. 
 Segmento PR: indica o momento em que ocorre um retardo na passagem do impulso do átrio para o 
ventrículo, isso ocorre por conta das válvulas e do nó AV que atrasa esse impulso para que o ventrículo só 
contraia quando todo o átrio já contraiu e jogou todo o sangue para o ventrículo. 
 Complexo QRS: A amplitude dessa onda é bem maior do que a da onda P, isso porque os ventrículos tem 
um número de células muito maior que dos átrios. O máximo da duração é 100 ms e as maiores amplitudes 
será mais intensa nas derivações precordiais. Nas derivações periféricas o complexo QRS tem que haver uma 
amplitude maior que 0,5 mV e nas precordiais 1,0 mV 
a. Se a primeira deflexão for para baixo, é chamada de onda Q. 
b. A primeira deflexão para cima é chamada de onda R 
c. Se houver uma segunda deflexão para cima, ela é chamada R' (R linha). 
d. A primeira deflexão para baixo, após uma deflexão para cima, é chamada de onda S. Portanto, se a 
primeira onda do complexo for uma onda R, a deflexão seguinte para baixo é chamada onda S e não 
onda Q. Uma deflexão para baixo só pode ser chamada de onda Q se for a primeira onda do 
complexo. Qualquer outra deflexão para baixo é chamada de onda S. 
e. Se toda a configuração consistir unicamente em uma deflexão para baixo, a onda é chamada de 
onda QS. 
 Segmento ST: 
 QRS C 
 
 D 
 
 QS 
Onda T: ocorre a repolarização do ventrículo. 
 As ondas quando se aproximam do eletrodo positivo a onda tem uma deflexão positiva e quando se afasta essa 
deflexão é negativa. 
 
 
Ex: A depolarização está indo da esquerda para 
direita, ou seja, em direção ao eletrodo logo a 
deflexão da onda é positiva (para cima) 
 
 
 
Ex: A depolarização está indo da direita para 
esquerda, ou seja, se afastando do eletrodo, logo a deflexão dessa onda será negativa (para baixo) 
 
 
 
 
Ex : A despolarização vai da esquerda para direita, e o 
eletrodo está no meio da célula, logo essa 
despolarização se aproxima do eletrodo e depois se 
afasta. E por conta disso temos uma onda bifásica, com 
deflexão positiva e depois negativa. 
 
 
No caso da repolarização acontece o oposto da 
despolarização,quando a repolarização se afasta do 
eletrodo é uma deflexão positiva, e quando se aprox ima é 
uma deflexão negativa . E no caso da onda bifásica (quando 
eletrodo se encontra no meio da célula) o que irá acontecer 
é que a deflexão negativa virá primeiro que a positiva. 
 
1. D1: a derivação I é criada tornando o braço esquerdo positivo e o braço direito negativo. O seu ângulo de 
orientação é 0º 
2. D2: a derivação II é criada tornando as pernas positivas e o braço direito negativo. O seu ângulo de 
orientação é 60º 
3. D3: a derivação III é criada tornando as pernas positivos e o braço esquerdo negativo. O seu ângulo de 
orientação é 120º 
4. aVL: A derivação aVL é criada tornando o braço esquerdo positivo e os outros membros negativos. O seu 
ângulo de orientação é -30º 
5. aVR: A derivação aVR é criada tornando o braço direito positivo e os outros membros negativos. O 
seu ângulo de orientação é -150º. 
 
 
 
 
 
1. VI é colocado no quarto espaço intercostal direita do esterno; 
6. aVF : A deriva ção aVF é criada tornando as pernas 
positiv as ; e os outros membros negativos. O seu 
ângulo de orientação é +90 º. 
2. V2 é colocado no quarto espaço intercostal à esquerda do esterno; 
3. V3 é colocado entre V2 e V4; 
4. V4 é colocado no quinto espaço intercostal, na linha mesoclavicular; 
5. V5 é colocado entre V4 e V6; 
6. V6 é colocado no quinto espaço intercostal, na Iinha 
axilar média. 
 
 V2 , V3 e V4: anterior 
 D1, aVL, V5 e V6: lateral esquerda  D2, D3 e aVF: 
inferiores  aVR e V1: ventricular direita. 
ONDA P 
 A onda P como sabemos indica a depolarização atrial, e 
sabemos que essa despolarização ocorre primeiro no átrio direito para em seguida ir para o átrio esquerdo. 
 As derivações laterais esquerdas: D1 (positiva), aVL (positiva), V5 (positiva) e V6 (positiva) 
 As derivações inferiores: D2 (positiva), D3 (bifásica) e aVF (positiva) 
 AS derivações ventricular direita: aVR (negativa) e V1(bifásica) 
 Positiva em D1, D2 e aVF e negativa em aVR 
 Onda P normal o máximo é 100ms e de amplitude 0,25 mV 
 V1 é bifásica na maioria nos casos, sendo que a onda negativa tem a mesma amplitude da onda positiva. 
 
 
ONDA Q 
 A onda Q nem sempre é vista no ECG, ela indica o momento da despolarização septal, sendo que essa ocorre 
da esquerda para direita nos septo 
 Algumas derivações podem constar essa onda: D1 (negativa),aVL (negativa), V5(negativa) e V6 (negativa), as 
vezes podendo ser vistas pequenas ondas Q nas derivações V3 e V4 
Complexo QRS 
 A 1ª deflexão negativa antes d a onda R é Q e depois é S  Depois a despolarização passa para todo o 
ventrículo. 
 Podendo ser visto em derivações laterais esquerdas e inferiores (D2, D3, aVF, D1, aVL, V5 e V6) que 
resultarão em deflexões positivas, já na ventricular direita (aVR e V1- R pequeno ) terá uma deflexão 
negativa. Já as V3 e V4 geram ondas bifásicas. 
 Em relação a V1, V2, V3, V4 e V5 ocorre um aumento gradativo da onda R 
 Onda Q só aparece a partir de V4 
ONDA T 
 Ocorre a repolarização do ventrículo 
 Lembrar que na repolarização a questão da deflexão positiva e negativa é oposta ao que ocorre a 
despolarização. Na repolarização ao se afastar do eletrodo é positiva e ao se aproximar é negativa. 
 Nas derivações D1, aVL, V5 e V6 tenho uma onda T positiva, já nas derivações aVR e V1 a deflexão é 
negativa. 
O complexo QRS e a onda T possui a mesma polaridade, ou seja, se QRS está positiva, onda T também estará. 
 
RESUMO 
 A onda P é pequena e geralmente positiva nas derivações laterais esquerdas ((D1, aVL, V5 e V6) e inferiores 
(D2, D3, aVF). Ela frequentemente é bifásica nas derivações D3 e V1. Em geral é mais positiva na derivação 
D2 e mais negativa na derivação aVR 
 O complexo QRS é grande, e onda R altas (deflexões positivas) geralmente são vistas na maioria das 
derivações laterais esquerdas (V5, V6, aVL, D1) e inferiores (D2, D3, aVF). A progressão da onda R se resume 
ao aumento sequencial das ondas R quando se progride pelas derivações precordiais de V1 a V5. Uma 
pequena onda Q inicial, representando a despolarização septal frequentemente pode ser vistas em uma ou 
várias derivações laterais esquerdas, e, ás vezes, nas derivações inferiores. 
 A onda T é variável, mas geralmente é positiva nas derivações com ondas R altas. 
 Ondas P podem ser positivas ou bifásicas em V1 e V2. 
 Ondas P são sempre positivas nas derivações V4 a V6. 
 Ambas as derivações V3 e V4 podem ter ondas R e S proeminentes, refletindo sua 
proximidade do septo interventricular. 
 Ondas T podem estar invertidas nas derivações V1 e V2. 
 Ondas T são sempre positivas nas derivações V3 a V6.  
FC no ECG: 13 X 0,2s = 2,6s -------------- 3 
 60s ---------------- X 
 X= 60 bat/min 
Durações aproximadas para cada período cardíaco a uma frequência cardíaca de 60 BPM: 
• Onda P = 0,10 s (100 ms) 
• Intervalo PR = 0,20 s (200 ms) 
• Complexo QRS = 0,08 s (80 ms) 
• Onda T = 0,16 s (160 ms) 
• Intervalo QT = 0,40 s (400 ms) 
• ECG normal 
= 0,1 mV de comprimento e 0,04s que é o mesmo 40ms 
 
= 0,5 mV de comprimento pois equivale a 5X 
O máximo de ms da onda P e do complexo QRS é de 100ms (2,5 ) 
D1 é formado pela junção de dois pontos, um do lado esquerdo e outro do negativo. 
Ritmo sinusal é o normal 
O intervalo PR não pode ultrapassar 200 ms (no máximo 5 quadradrinhos) 
 Se a primeira deflexão for negativa, ela é chamada de onda Q. 
 A primeira deflexão positiva é chamada de onda R. 
 A primeira deflexão negativa após uma onda R é uma onda S. Uma segunda deflexão positiva é chamada 
de onda R’. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quando o eletro vai ser inscrito no papel, esse tem 25mm/s (padrão) e o coração com 60 bpm. Mas caso eu amente 
a velocidade do papel para 50mm/s ao batimentos quando for passar pelo papel estará mais comprido. 
A amplitude padrão é 10mm/v, e se eu aumento para 20mm/v vai aumentar a amplitude da curvas. 
1 quadradinho a amplitude tem 0,1 mm/v então um quadradão tem 0,5 mv 
Em 5 quadradões eu tenho 1 segundo 
Se em um segundo eu tenho atividade cardíaca duas vezes a frequência é de 120 btm Cada 
quadradinho é 1 mm um quadradão são 5 mm 
 
 
De trás para frente, de cima para baixo e da direita para esquerda

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