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2.1 INTELIGÊNCIA EMOCIONAL Inteligência emocional é um conceito em Psicologia que descreve a capacidade de reconhecer e avaliar os seus próprios sentimentos e os dos outros, assim como a capacidade de lidar com eles. Qualidades como empatia, controle emocional, motivação e habilidades sociais formam parte de um espectro de capacidades compreendidas dentro do nicho da inteligência emocional. A Inteligência Emocional é a capacidade de perceber, avaliar e expressar emoções com precisão; a capacidade de acessar e/ou gerar sentimentos quando estes facilitam o pensamento; a capacidade de entender as emoções e o conhecimento emocional e a capacidade de regular emoções para promover o crescimento emocional e intelectual (MAYER; SALOVEY, 1997, p.401 apud VALLE, 2006, p.33). Segundo Goleman (2001, p.337) a IE é “a capacidade de identificar nossos próprios sentimentos e os dos outros, de motivar a nós mesmos e de gerenciar bem as emoções dentro de nós e em nossos relacionamentos.” De acordo com o autor, a inteligência emocional é a maior responsável pelo sucesso ou insucesso dos indivíduos. Como exemplo, recorda que a maioria das situações de trabalho é envolvida por relacionamentos entre as pessoas e, desse modo, pessoas com qualidades de relacionamento humano, como afabilidade, compreensão e gentileza têm mais chances de obter o sucesso. Goleman afirma que (2001, p. 338) a Inteligência Emocional contém cinco competências emocionais e sociais básicas que são classificadas por ele como: autopercepção, autoregulamentação, motivação, empatia e habilidades sociais. De forma objetiva, a autopercepção diz respeito à pessoa compreender e manipular de modo consciente e confiante suas emoções para desenvolver um comportamento correto diante da situação enfrentada. Auto-regulamentação se refere ao nosso autocontrole, ou seja, a nossa capacidade de usar nossas emoções de modo a facilitar o bom desenvolvimento do dia-a-dia de nossas vidas. A motivação é a capacidade da pessoa de dirigir suas emoções a serviço de um determinado objetivo. Empatia se refere ao indivíduo perceber seus anseios e os trabalhar de forma positiva para que com isso consiga cultivar sintonia com o maior número de pessoas possível. E por fim, a habilidade social que se caracteriza pela desenvoltura em relacionamentos interpessoais. As três primeiras são habilidades intrapessoais e as duas últimas, interpessoais. Tanto quanto as primeiras são essenciais ao autoconhecimento, estas últimas são importantes em: Organização de grupos - habilidade essencial da liderança, que envolve iniciativa e coordenação de esforços de um grupo, bem como a habilidade de obter do grupo o reconhecimento da liderança e uma cooperação espontânea. Negociação de soluções - característica do mediador, prevenindo e resolvendo conflitos. Empatia - é a capacidade de, ao identificar e compreender os desejos e sentimentos dos indivíduos, reagir adequadamente de forma a canalizá-los ao interesse comum. Sensibilidade social - é a capacidade de detectar e identificar sentimentos e motivos das pessoas. O foco da inteligência emocional é desenvolver a habilidade de potencializar cada emoção e redirecioná-la de modo que sejam alcançados resultados positivos nos diversos âmbitos da vida. A IE traz melhorias para os relacionamentos interpessoais e para as competências profissionais, além de aumentar a qualidade de vida. Referências: GOLEMAN, Daniel. Trabalhando com a Inteligência Emocional. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001. VIII SEGeT – Simpósio de Excelência em Gestão e Tecnologia – 2011 https://pt.wikipedia.org/wiki/Intelig%C3%AAncia_emocional Data de acesso: 01 de outubro de 2019. https://www.psicologiaviva.com.br/blog/inteligencia-emocional/ Data de acesso: 01 de outubro de 2019.
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