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Centro de Referência da Assistência Social - CRAS assistenciasocial

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06/09/2017 Centro de Referência da Assistência Social - CRAS — assistenciasocial
http://www.assistenciasocial.al.gov.br/programas-projetos/protecao-social-basica-1/cras-paif 1/7
Centro de Referência da Assistência Social -
CRAS
Centros de Referência da Assistência Social – CRAS
O que é o Centro de Referência da Assistência Social – CRAS?
 
O CRAS é uma unidade pública estatal descentralizada da política de assistência social sendo responsável
pela organização e oferta dos serviços socioassistenciais da Proteção Social Básica do Sistema Único de
Assistência Social (SUAS) nas áreas de vulnerabilidade e risco social dos municípios e DF.
 
Qual (is) função (ões) do CRAS?
 
Representa a principal estrutura física local para a proteção social básica, desempenha papel central no
território onde se localiza, possuindo a função exclusiva da oferta pública do trabalho social com famílias
por meio do serviço de Proteção e Atendimento Integral a Famílias (PAIF) e gestão territorial da rede
socioassistencial de proteção social básica. (ver PAIF)
 
Nesse sentido, destacam-se como principais funções do CRAS:
• Ofertar o serviço PAIF e outros serviços, programas e projetos socioassistenciais de proteção
social básica, para as famílias, seus membros e indivíduos em situação de vulnerabilidade social;
• Articular e fortalecer a rede de Proteção Social Básica local;
• Prevenir as situações de risco em seu território de abrangência fortalecendo vínculos familiares e
comunitários e garantindo direitos.
Onde instalar o CRAS?
 
A localização do CRAS é fator determinante para que ele viabilize, de forma descentralizada, o acesso aos
direitos socioassistenciais. O CRAS deve ser instalado prioritariamente em locais de maior concentração de
famílias em situação de vulnerabilidade, com concentração de famílias com renda per capita mensal de até
½ salário mínimo, com presença significativa de famílias e indivíduos beneficiários dos programas de
transferências de renda, como o BPC - Benefício de Prestação Continuada, Bolsa Família e outros,
conforme indicadores definidos na Norma Operacional Básica - NOBSUAS/2005. Cada município deve
identificar o(s) território(s) de vulnerabilidade social e nele(s) implantar um CRAS, a fim de aproximar os
serviços oferecidos aos usuários.
• Nos casos de municípios de Pequeno Porte I e II, o CRAS poderá ser instalado em áreas centrais,
ou seja, áreas de maior convergência da população.
• Nos casos de territórios de baixa densidade demográfica, com espalhamento ou dispersão
populacional (áreas rurais, comunidades indígenas, quilombolas, calhas de rios, assentamentos etc...) o
CRAS deverá instalar-se em local de melhor acesso para a população ou poderá realizar a cobertura dessas
áreas por meio de equipes volantes (ver equipes volantes).
Qual (is) providência (s) deve ser observada (s) na implantação do CRAS?
• Elaboração de diagnósticos socioterritorial e identificação de necessidades de serviços;
• Planejamento com outras instâncias sociais a implantação da unidade;
• Implantação das condições físicas, institucionais e materiais;
• Seleção, admissão e capacitação da equipe de referência.
Qual a condição indispensável para o funcionamento do CRAS?
 
Todo CRAS em funcionamento terá de ofertar obrigatoriamente o serviço PAIF. A existência do CRAS está
necessariamente vinculada ao funcionamento desse serviço, cofinanciado ou não pelo Governo Federal.
Reconhece-se, portanto, ser atribuição exclusiva do poder público, o trabalho social com famílias, sendo
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esta a identidade que deve ser expressa no espaço físico do CRAS. O CRAS que não oferta o serviço PAIF,
não poderá ser identificado como CRAS. Não existe CRAS sem PAIF.
 
O CRAS pode ser utilizado para fins não vinculados ao seu funcionamento ou identidade?
 
Não. A existência do CRAS está estritamente vinculada ao funcionamento do serviço PAIF. E é a partir do
trabalho social com famílias no serviço PAIF que se organizam os demais serviços referenciados ao CRAS.
 
Podem ser ofertados outros serviços no CRAS?
 
Outros serviços, programas, benefícios e projetos de proteção social básica poderão ser ofertados no CRAS,
conforme disponibilidade de espaço físico e de profissionais qualificados para implementá-los, e desde que
não prejudiquem a oferta do PAIF, ou seja, as demais atividades não poderão prejudicar a execução do
PAIF e a ocupação dos espaços a ele destinados. Os demais serviços, programas, projetos e ações de
proteção básica desenvolvidos no território de abrangência do CRAS devem ser a ele referenciados.
(Caderno de Orientações Técnicas do CRAS).
 
Obs. Não se deve confundir a unidade do CRAS com toda a rede de Proteção Social Básica, que pode ser
formada por instituições públicas ou privada.
 
Qual o conceito de “território de abrangência do CRAS”?
 
É o território delimitado a partir dos locais de residência das famílias referenciadas aos equipamentos. Os
territórios têm histórias e características diferenciadas. Por isso, é importante reconhecer potencialidades e
vulnerabilidades, bem como situações de risco presentes. O planejamento da(s) área(s) de cobertura do
CRAS, pelo gestor municipal, é de extrema importância, ou seja, é preciso delimitar os bairros, as ruas que
definam o território de abrangência do CRAS, bem como o número de famílias que ele referenciada. O
número de famílias pode ser aproximado. Pode-se utilizar o Cadastro Único como instrumento neste
planejamento.
 
O que é “famílias referenciadas”?
 
É a unidade de medida de famílias que vivem nos territórios de abrangência dos CRAS e que são elegíveis
ao atendimento ofertado pelo Centro.
 
Qual a capacidade de referenciamento de um CRAS?
 
Segundo a NOB/SUAS 2012, a capacidade de referenciamento de um CRAS está relacionada:
• Ao Número de famílias do território;
• À estrutura física da unidade; e
• À quantidade de profissionais que atuam na unidade.
Qual a quantidade de famílias referenciadas a um CRAS?
 
Os CRAS serão organizados conforme o número de famílias a ele referenciado, observando a seguinte
divisão:
• Até 2.500 famílias;
• De 2.501 a 3.500 famílias;
• De 3.501 a 5.00 famílias.
Obs. Outras classificações poderão ser estabelecidas, pactuadas na Comissão Intergestores Tripartite (CIT)
e deliberadas pelo Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS).
 
Qual a quantidade de CRAS por município?
 
Os critérios de partilha de recursos propostos na NOBSUAS permitem atender, gradualmente, nos
próximos anos, a todos os municípios na perspectiva da universalização da Proteção Social Básica. 
 
A NOBSUAS 2012 não prevê quantidade mínima de CRAS por município. Todos os 5570 municípios já
receberam a oferta para o cofinanciamento federal do Piso Básico Fixo (PBF). Os municípios que ainda não
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têm o cofinanciamento federal do PBF recusaram a oferta do serviço em expansões passadas e/ou ainda
não atingiram os requisitos mínimos para receberem recurso federal. (Ver NOBSUAS 2012).
 
Obs: O município pode manter com recursos próprios a quantidade de CRAS que considerar necessário.
 
Qual a importância do CRAS para a proteção social e para as famílias?
 
É por meio do CRAS que a proteção social da assistência social se territorializa e se aproxima da população,
reconhecendo a existência das desigualdadessociais interurbanas e a importância da presença das políticas
sociais para reduzir essas desigualdades. Previne situações de vulnerabilidade e risco social, bem como
identificam e estimulam as potencialidades locais, modificando a qualidade de vida das famílias que vivem
nas localidades.
 
Ao estabelecer o PAIF como prioridade dentre os demais serviços, programas e projetos da proteção social
básica, que tem como principal foco de ação o trabalho com famílias, bem como ao territorializar sua esfera
de atuação, o CRAS assume como fatores identitários dois grandes pilares do SUAS: a matricialidade
sociofamiliar e a territorialização.
 
Qual deve ser o horário de atendimento do CRAS?
 
O CRAS deve funcionar, no mínimo, por 40 horas semanais, 5 dias por semana, 8 horas por dia. Somente é
considerado que o CRAS está em funcionamento por 8 horas se houver a presença da equipe de referência
completa durante este período.
 
O horário de atendimento do CRAS pode ser flexível?
 
O horário pode ser flexível, permitindo que o equipamento funcione nos finais de semana e horários
noturnos, desde que isso ocorra para possibilitar uma maior participação das famílias e da comunidade nos
programas, serviços e projetos operacionalizados nessa unidade. 
 
O horário de funcionamento do CRAS deve ser decidido em conjunto com as famílias referenciadas, ser
amplamente divulgado e manter regularidade. Não é recomendável, por exemplo, um novo horário de
funcionamento em um curto período de tempo.
 
O que é equipe de referência?
 
Equipes de referência são aquelas constituídas por servidores efetivos responsáveis pela organização e
oferta de serviços, programas, projetos e benefícios de proteção social básica e especial, levando-se em
consideração o número de famílias e indivíduos referenciados, o tipo de atendimento e as aquisições que
devem ser garantidas aos usuários.
 
O que são as equipes de referência da Proteção Social Básica?
 
São aquelas formadas por servidores efetivos, de nível superior e nível médio, responsáveis pela
organização e oferta de serviços, programas, projetos e benefícios de Proteção Social Básica nos municípios.
 
Qual a caracterização da equipe de referência do CRAS?
 
A orientação é que toda a equipe de referência do CRAS seja composta por servidores públicos efetivos de
modo a garantir a continuidade, eficácia e efetividade dos programas, serviços e projetos ofertados pelo
CRAS, diminuindo a rotatividade de profissionais e permitindo o processo de capacitação continuado dos
mesmos. Recomenda-se também que a seleção dos profissionais não concursados, deva ser realizada por
um processo público e transparente, pautado na qualificação dos profissionais e no perfil requerido para o
exercício das funções da equipe de referência do CRAS.
 
Qual o perfil necessário para as equipes de referência do CRAS?
 
A equipe de referência do CRAS é interdisciplinar e os perfis devem convergir de forma a favorecer o
desenvolvimento das funções do CRAS. O trabalho social com famílias depende de um investimento e uma
predisposição de profissionais de diferentes áreas a trabalharem coletivamente, com objetivo comum de
apoiar e contribuir para a superação das situações de vulnerabilidade e fortalecer as potencialidades das
famílias usuárias dos serviços ofertados no CRAS.
 
Qual a composição da equipe de referência do CRAS?
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Pequeno Porte I Pequeno Porte II Médio, Grande, Metrópole e
Distrito Federal
até 2.500 famílias referenciadas até 3.500 famílias referenciadas a cada 5.000 famílias referenciadas
2 técnicos de nível superior,
sendo 1 assistente social e o outro,
obrigatoriamente, psicólogo;
3 técnicos de nível superior,
sendo 2 assistentes sociais e,
obrigatoriamente1 psicólogo;
4 técnicos de nível superior, sendo 2
assistentes sociais, 1 psicólogo e 1
profissional que compõe o SUAS;
2 técnicos de nível médio. 3 técnicos de nível médio.
4 técnicos de nível médio.
 
 
Obs. Além desses profissionais, as equipes de referência dos CRAS devem contar sempre com um
coordenador, cujo perfil é: técnico de nível superior, concursado, com experiência em trabalhos
comunitários e gestão de programas, projetos, serviços e benefícios socioassistenciais (NOB/RH e
Resolução CNAS nº 17/2011).
 
As Equipes volantes podem compor a equipe de referência nos casos dos CRAS que devem cobrir uma área
grande, de difícil acesso ou com população dispersas, como nos municípios com povos e comunidades
tradicionais.
 
Quais conhecimentos são necessários à equipe de referencia do CRAS?
 
Em conformidade com o Caderno de Orientações Técnicas do CRAS, os profissionais, além dos
conhecimentos teóricos, devem ser aptos para: executar procedimentos profissionais para escuta
qualificada individual ou em grupo, identificando as necessidades e ofertando orientações a indivíduos e
famílias, fundamentados em pressupostos teórico-metodológicos, ético políticos e legais; articular serviços
e recursos para atendimento, encaminhamento e acompanhamento das famílias e indivíduos; trabalhar em
equipe; produzir relatórios e documentos necessários ao serviço e demais instrumentos técnico operativos;
realizar monitoramento e avaliação do serviço; desenvolver atividades socioeducativas de apoio, acolhida,
reflexão e participação que visem o fortalecimento familiar e a convivência comunitária.
 
O conhecimento da legislação social é fundamental para o exercício profissional da equipe técnica do CRAS.
Constituindo instrumento de trabalho dos profissionais, devendo ser parte integrante do processo de
educação permanente, o que segue:
 
1) Constituição Federal de 1988;
 
2) Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS/1993;
 
3) Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA/1990;
 
4) Política Nacional de Assistência Social – PNAS/2004;
 
5) Política Nacional do Idoso - PNI/1994;
 
6) Estatuto do Idoso;
 
7) Política Nacional de Integração da Pessoa com Deficiência/ 1989;
 
8) Legislação Federal, Estadual e Municipal que assegura direitos das pessoas com deficiência;
 
9) Norma Operacional Básica da Assistência Social – NOB SUAS/2005;
 
10) Norma Operacional Básica de Recursos Humanos – NOB RH/2006;
 
11) Leis, decretos e portarias do MDS;
 
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12) Fundamentos éticos, legais, teóricos e metodológicos do trabalho com famílias, segundo especificidades
de cada profissão;
 
13) Legislações específicas das profissões regulamentadas;
 
14) Fundamentos teóricos sobre Estado, sociedade e políticas públicas;
 
15) Trabalho com grupos e redes sociais;
 
16) Legislação específica do Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social, Benefícios Eventuais
e do Programa Bolsa-Família;
 
17) Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais;
 
18) Caderno de Orientações Técnicas do CRAS;
 
19) Cadernos de Orientações Técnicas do PAIF – Volumes I e II.
 
Qual o perfil dos profissionais que irão trabalhar com povos e comunidades tradicionais? 
 
As equipes destinadas a desenvolver trabalho com populações tradicionais (indígenas, quilombolas,
ribeirinhos, extrativistas, ciganos, comunidades de matriz africana, etc.) ou específicas devem ser
capacitadas e orientadas por um Antropólogo sobre as especificidades étnico-raciais e culturais da
população atendida, contribuindo no planejamento, monitoramento e avaliação dos serviços e ações. Neste
sentido, é importante que a equipe técnica estabeleça interlocução com as lideranças da comunidade
atendida, para legitimar e auxiliar o trabalhorealizado junto à comunidade.
 
De acordo com a NOB-RH/SUAS, a composição das equipes de referência dos Estados para apoio a
Municípios com presença de povos e comunidades tradicionais (indígenas, quilombolas e seringueiros)
deve contar com profissionais com curso superior, em nível de graduação concluído em ciências sociais
com habilitação em antropologia ou graduação concluída em qualquer formação, acompanhada de
especialização, mestrado e/ou doutorado em Antropologia.
 
Quais princípios devem orientar a intervenção dos profissionais?
 
Os princípios éticos que devem orientar a intervenção dos profissionais da área de assistência social,
segundo a NOB-RH/SUAS são:
 
1) Defesa severa dos direitos socioassistenciais;
 
2) Compromisso em ofertar serviços, programas, projetos e benefícios de qualidade que garantam a
oportunidade de convívio para o fortalecimento de laços familiares e comunitários;
 3) Promoção aos usuários do acesso à informação, garantindo conhecer o nome e a credencial de quem os
atende;
 
4) Compromisso em garantir atenção profissional direcionada para construção de projetos pessoais e
sociais para autonomia e sustentabilidade;
 
5) Reconhecimento do direito dos usuários a ter acesso aos benefícios e renda e aos programas de
oportunidades para a inserção profissional e social;
 
6) Incentivo aos usuários para que estes exerçam seu direito de participar de fóruns, conselhos,
movimentos sociais e cooperativas populares e de produção;
 
7) Garantia do acesso da população a política de assistência social sem discriminação de qualquer natureza
(gênero, raça/etnia, credo, orientação sexual, classe social, ou outras), resguardando os critérios de
elegibilidade dos diferentes programas, projetos, serviços e benefícios;
 8) Devolução das informações colhidas nos estudos e pesquisas aos usuários, no sentido de que estes
possam usá-las para o fortalecimento de seus interesses;
 9) Contribuição para a criação de mecanismos que venham desburocratizar a relação com os usuários, no
sentido de agilizar e melhorar os serviços prestados.
 
Como acessar a lista dos CRAS por município?
 
A lista do CRAS por município está disponível no Portal do MDS – www.mds.gov.br – no seguinte
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A lista do CRAS por município está disponível no Portal do MDS – www.mds.gov.br – no seguinte
caminho: Assistência Social – Proteção Básica – Centro de Referência de Assistência Social. No menu a
direita, clique no link: “ Localize as Unidades”.
Como deverá ser o espaço físico do CRAS?
 
O espaço físico do CRAS e é reflexo da concepção de lugar de concretização de direitos socioassistenciais,
local em que as famílias são acolhidas, onde são disponibilizados os serviços de proteção básica e
encaminhamentos necessários. Portanto, é uma referência para as famílias que vivem no seu território de
abrangência. Os CRAS não podem ser instalados em edificações inadequadas e improvisados. Nesse
sentido, cuidados devem ser observados na adequação do espaço físico do CRAS.
 
Como é uma unidade pública que oferta o serviço PAIF, o CRAS deve ter espaços que garantam a oferta de
ações, procedimentos e atividades previstos pelo serviço. Estes espaços devem ter ambiência, ser amplos e
de qualidade, possibilitando o sigilo e confidencialidade das informações, e ainda deverão contar com
acessibilidade para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.
 
Quais são os espaços mínimos exigidos para que um imóvel possa ser a sede do CRAS e
oferte o PAIF?
 
• Recepção;
 • Sala de atendimento;
 • Sala de uso coletivo;
 • Sala administrativa;
 • Copa;
 • Banheiros;
 
A quantidade e a metragem dos espaços ficam condicionadas à relação entre famílias referenciadas ao
CRAS e a sua capacidade de atendimento anual. É imprescindível que os espaços que compõem o CRAS
garantam acessibilidade aos seus usuários. Os CRAS devem estar adequados às normativas relacionadas à
garantia de acessibilidade. Dentre os principais instrumentos reguladores destacam-se: Decreto nº
5.296/04, que regulamenta as leis Nº 10.048/200 e Nº 10.098/2000 e a norma técnica ABNT NBR 9050:
2004.
 
 
O CRAS pode funcionar em imóvel cedido ou alugado?
 
 Sim. Embora seja um equipamento estatal, os espaços físicos nem sempre são de propriedade das
prefeituras municipais. Muito embora a propriedade seja um elemento importante para a execução dos
serviços, é possível que a implantação de CRAS se dê em imóveis cedidos, alugados ou compartilhados.
 
Com quais unidades não é permitido o CRAS compartilhar espaços?
 
 Associações Comunitárias, ONGs, Entidades Privadas e Estruturas administrativas (Resolução CIT nº 06,
Caderno de Orientações Técnicas do CRAS). 
 
O que deve ser observado para o CRAS que compartilha espaços com outro equipamento
público?
 
- Oferta do PAIF: A identidade do equipamento enquanto lugar da execução do principal serviço da PSB
deve ser preservada. É necessário observar a exclusividade de uso dos seguintes espaços: recepção, sala de
atendimento individual (garantindo sigilo no atendimento), sala da coordenação, sala multiuso;
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- Garantia de identificação do equipamento, ou seja, a identidade do CRAS deve ser garantida por meio de
placas padrão e sinalizações estrategicamente posicionadas nas áreas externas do imóvel, nos locais de
mais fácil visualização para população usuária.
 
O que significa os conceitos de “Referência” e “Contrarreferência” do CRAS?
 
Referência -
compreende o trânsito do nível menor para o de maior complexidade, ou o encaminhamento, feito pelo
CRAS, a qualquer serviço socioassistencial ou para outra política setorial no seu território de abrangência.
 
Contrarreferência
– inversamente ao conceito de referência, compreende o trânsito do nível de maior para o de menor
complexidade, como por exemplo, os encaminhamentos feitos do CREAS ou de outro serviço setorial ao
CRAS.
 
É obrigatório o uso da placa de identificação do CRAS?
 
 
Sim. Todos os CRAS deverão receber identificação por meio de uma placa, de modo a garantir a visibilidade
da unidade e o acesso facilitado das famílias beneficiárias, bem como sua vinculação ao SUAS. O CRAS
deve ter a mesma nomenclatura em todo o país e significado semelhante para a população em qualquer
território da federação. Desse modo, a placa de identificação do CRAS possui uma identidade visual, cujo
modelo e especificações padrão. (Caderno de Orientações Técnicas do CRAS).
 
Onde tirar as dúvidas sobre a placa do CRAS? 
 
É necessário entrar em contato com a Coordenação de Publicidade por meio do telefone (0xx61)-2030-
1069/1058/1101.

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