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Caso concreto - Plano de aula 1

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RONALDO ESPERTO é considerado funcionário público para fins penais? Responda de forma objetiva e fundamentada
Resp.: Sim, conforme o art. 327, CP, a função de perito judicial equipara-se a funcionário público.
 Qual a correta tipificação de sua conduta? Ainda, responda se a mesma restou tentada ou consumada, haja vista as vítimas não terem concordado em repassar qualquer montante ao agente.
 Resp.: A conduta em tese esta tipificada no art. 316, CP, como crime de CONCUSSÂO, ou seja, “exigir para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida.” E a conduta resta consumada, pois por sua natureza formal, ele se consumou no ato da sua exigência.
Questão objetiva
Acerca dos crimes contra a Administração pública, assinale a resposta correta.
O crime de denunciação caluniosa (art. 339 do CP), além de outros requisitos de configuração, exige que a imputação sabidamente falsa recaia sobre vítima determinada, ou, ao menos, determinável.
Para a configuração do crime de peculato-furto (art. 312, § 1°, CP) é suficiente que o sujeito ativo, funcionário público, subtraia um bem móvel particular que esteja sob a guarda da Administração pública.
Considera-se funcionário público, para efeitos penais, quem exerce múnus público, assim entendido o ônus ou encargo para com o poder público, como no caso do curador. 
Nos crimes de inserção de dados falsos em sistemas de informações (art. 313-A do CP) e modificação ou alteração não autorizada de sistema de informações (art. 313-B do CP) se exige que figure, como sujeito ativo da conduta, o funcionário público autorizado.
Ao contrário do que ocorre na extorsão, o crime de concussão é classificado como delito material, operando-se quando o agente aufere a vantagem indevida almejada

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