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Resumão de ECO 270 ESTRUTURAS DE MERCADO As diferentes estruturas de mercado estão alicerçadas em três variáveis principais: ● Número de empresas produtoras que atuam no mercado; ● Diferenciação do produto ou serviço; ● Existência de barreiras como forma de limitar a entrada de novas empresas. As estruturas de mercado classificam-se basicamente em: concorrência perfeita, monopólio, oligopólio e concorrência imperfeita. Concorrência pura ou concorrência perfeita 1. É um mercado com vários vendedores e compradores de forma que cada agente econômico isolado não tem condições de afetar o preço de mercado; 2. O produto é homogêneo em todas as empresas. Não há diferenças de embalagem e qualidade; 3. Mercado em que não há barreiras à entrada e à saída, tanto de compradores como de vendedores; 4. Princípio da racionalidade: os agentes agem racionalmente (é o chamado princípio da racionalidade ou do homo economicus). As organizações sempre maximizam seu lucro e os consumidores maximizam sua satisfação; 5. Transparência de mercado: Compradores e vendedores têm acesso a toda informação relevante, sem custos, isto é, conhecem os preços, a qualidade e os custos. EX: Restaurantes tradicionais Monopólio Empresa que domina um mercado EX: Apple Oligopólio Poucas empresas que oferecem um produto EX: Empresas de telecomunicações brasileiras Concorrência monopolística 1. Várias empresas produzem dado bem ou serviço; 2. Cada uma produz um bem ou serviço diferenciado, mas com substitutos próximos. A diferenciação nos produtos pode se dar via: Características físicas, como composição química; Promoção de vendas, propaganda, atendimento, brindes; Manutenção; Embalagem. 3. Cada empresa tem um relativo poder sobre os preços, visto que os produtos ou serviços são diferenciados. Outras formas de organização das empresas no mercado Cartel Associação entre empresas do mesmo ramo de produção com o objetivo de dominar o mercado e disciplinar a concorrência. Os cartéis prejudicam a economia por impedir o acesso do consumidor à livre concorrência e beneficiar empresas não-rentáveis. Tendem a durar devido ao conflito de interesses. Dumping É uma prática comercial, que consiste em vender seus produtos por preços extraordinariamente baixos, por um tempo, visando prejudicar e eliminar a concorrência local. Truste O truste consiste num acordo entre diversas empresas que passam a ser administradas por uma nova empresa ou grupo financeiro. Dessa forma, o truste passa a ser o único produtor e vendedor de um determinado bem no mercado.. Holding É uma forma de oligopólio no qual é criada uma empresa para administrar um grupo delas que se uniu com o intuito de promover o domínio de determinada oferta d e produtos e/ou serviço. TEORIA DA PRODUÇÃO Uma empresa é a unidade básica de produção em sistema econômico. Produção é o processo pelo qual uma empresa transforma os fatores de produção adquiridos em produtos ou serviços para a venda no mercado. A produção pode ser classificada como: Produção de bens econômicos (alimentos, remédios, máquinas); Produção de serviços (transporte, diversão, etc.). A escolha do processo de produção depende de sua eficiência. Ela pode ser: Eficiência técnica: é mais eficiente tecnicamente aquele que utilizar menores quantidades d e fatores de produção; Eficiência econômica: é mais eficiente economicamente aquele que o realizar com menor custo. Se especificarmos as diversas quantidades de cada fator que a empresa utiliza para alcançar determinadas quantidades de produto , teremos a função de produção. Os primeiros são os fatores de produção fixos (cujas quantidades não mudam) e os segundo s são os fatores de produção variáveis (cujas quantidades mudam). À medida que se aumenta a quantidade de utilização de um fator variável, aumenta a quantidade de produto total que se obtém. Podemos concluir dois conceitos importantes: a produtividade média da produtividade marginal do fator variável. A produtividade média do fator variável é o quociente d a quantidade total produzida pela quantidade utilizada do fator variável. A produtividade marginal do fator variável é a variação do produto total decorrente da variação de uma unidade no fator variável. Esses fatores servem para saber se cada fator (insumo) que se utiliza na produção está trazendo u m resultado satisfatório. Ser vem para saber se o último fator utilizado (produtividade marginal) também está produzindo resultado satisfatório para o produto específico que analisamos. Lei dos rendimentos decrescentes. Essa lei pode ser assim explicada: Mantendo-se inalterada a quantidade de fatores fixos e incrementando um fator variável em iguais quantidades, o nível de produto total obtido aumentará, mas a partir de certo ponto os acréscimos no produto total serão cada vez menores. Se insistirmos no incremento do valor variável, o produto – após alcançar um valor máximo – poderá até decrescer. Teoria Dos Custos De Produção Os custos totais de produção de uma empresa, no curto prazo, podem ser classificados em dois tipos: custos fixos totais (CFT) e custos variáveis totais (CVT). Os custos fixos totais são aqueles representados pelos insumos que independem das quantidades produzidas. Os custos variáveis totais são aqueles representados pelos insumos (fatores) variáveis, cujo nível de utilização depende das quantidades produzidas. Além do conceito de custo total temos também o custo médio, que é o quociente do custo total pela quantidade total produzida e o custo marginal que é a variação do custo total decorrente d a variação de uma unidade na produção. Como calculamos: 1) Os custos fixos e variáveis são enunciados do problema (são os resultados da observação do processo produtivo); 2) O custo total é a soma do custo fixo e do custo variável; 3) O custo médio é divisão do custo total pela respectiva quantidade produzida; 4) Custo marginal = dividindo a diferença de custo total pela diferença da quantidade produzida, a cada intervalo de produção. O lucro total atingirá o ponto máximo quando o acréscimo de custo de uma unidade adicional produzida for igual ao acréscimo de receita que decorre da venda dessa mesma unidade. A maximização dos lucros ocorre quando a receita marginal é igual ao custo marginal. Em longo prazo, a teoria da produção considera que todos os custos são variáveis, inexistindo custos fixos. Os custos contábeis, ou explícitos, são aqueles que ocorrem mediante dispêndio monetário e são registrados na contabilidade. Os custos considerados na análise econômica incluem, além daqueles considerados pelos contadores, os custos implícitos ou de oportunidade. Externalidades Estas são os custos ou as receitas obtidas ou imputadas pela empresa à sociedade ou a outras empresas. As externalidades podem ser positivas ou negativas. Serão positivas quando uma empresa gera benefícios a outra, sem receber pagamentos em troca. As externalidade serão negativas quando a atividade de umaempresa gerar custos para outras empresas, sem que aquelas paguem a estas o custo proporcional. FRONTEIRA DE POSSIBILIDADES ilustra graficamente a escassez dos fatores de produção e cria um limite para a capacidade produtiva de uma empresa, país ou sociedade. Para fins de simplificação, imagine a decisão sobre uma escolha e suas possíveis soluções num empreendimento de plantio: Um sítio com um tamanho fixo, uma base de instalações, insumos agrícolas e um número fixo de trabalhadores. Como a análise concomitante de tais problemas é bastante complicada, vamos supor que, nesse sítio, os ruralistas estão concentrados em produzir dois tipos de bens: feijão guandu e milho. Se o ruralista utilizar toda a terra para cultivar milho, não haverá área disponível para o plantio de guandu. Por outro lado, se ele quiser se dedicar somente à cultura de guandu, utilizando-se de todo o sítio para este fim, não poderá plantar milho. Existirão, é claro, alternativas intermediárias, como a utilização de parte das terras para o plantio de guandu, ficando a fração restante para a cultura de milho. As várias possibilidades de produção podem ser ilustradas através de um exemplo numérico Vamos, a seguir, representar graficamente a escala de possibilidades de produção entre milho e soja. Para tanto, utilizaremos um sistema de eixos cartesianos. O eixo das ordenadas (vertical) representará a quantidade de milho que a fazenda pode produzir. No eixo das abscissas (horizontal) representaremos a quantidade de soja que pode ser obtida. “Curva de Possibilidades de Produção” (ou Fronteira de Possibilidades de Produção) nos mostra todas as combinações possíveis entre milho e soja que podem ser estabelecidas, quando todos os recursos disponíveis estão sendo utilizados (significando estar havendo pleno emprego de recursos). CONCEITOS ECONÔMICOS • Falha de mercado: quando um mercado não consegue, por conta própria, sem regulamentação do Estado, alocar recursos de forma eficiente. Segundo os economistas, existem quatro tipos de falhas de mercado: - Abuso de poder de mercado: ocorre sempre que um comprador ou vendedor exerce influência negativa sobre o preço ou demanda - Externalidades: quando o mercado não leva em conta o impacto de uma atividade econômica no ambiente externo. Por exemplo: o mercado pode ignorar os custos externos de uma empresa que polui o meio ambiente. - Bens públicos: como a defesa nacional. Se a defesa nacional fica por conta do mercado, quanto ela gastaria para essa finalidade? Esse valor é justo e coerente? - Situação de informação assimétrica: algumas partes têm informações privilegiadas e as usam para levar vantagem sobre a concorrência. Esta questão é polêmica, já que ter informações a mais pode levar a uma maior competitividade e melhorar o mercado. No entanto, especialistas defendem que o desequilíbrio de poder nas transações pode fazer com que elas dêem errado Abuso de poder de mercado pode ser combatido por meio de políticas antitruste. Já externalidades podem ser melhoradas por meio de regulamentos, de um imposto ou subsídio, ou usando os direitos de propriedade para forçar o mercado a pensar no bem-estar coletivo de todos aqueles que são afetados por uma atividade econômica. O fornecimento de bens públicos deve ser garantido pelos impostos pagos pela população. Certos tipos de intervenções governamentais na economia, como impostos, subsídios, controle de preços e salários, ainda que comecem como tentativas para corrigir falhas de mercado, podem levar a uma distribuição ineficiente de recursos. • informação assimétrica: quando uma parte tem mais e/ou melhor informação do que a outra, e com isso obtém vantagem na negociação. ° externalidades: Externalidades são os efeitos sociais, econômicos e ambientais indiretamente causados pela venda de um produto ou serviço. • externalidade positiva e negativa: positiva é quanto ela gera para a sociedade e negativa é quanto ela custa pra sociedade • Custo Marginal: é o custo total dividido pela quantidade • Oferta Privada: ????????? ° Custos de Produção: Custos a Curto Prazo Custo Fixo Total (CFT) – Mantém-se fixo quando a produção varia. Ex.: Aluguéis, depreciação (desvalorização), etc. Custo Variável Total (CVT) – Varia com a produção. Depende da quantidade produzida. Ex.: gastos com folha de pagamento, despesas com matérias-primas, etc. Custo Total (CT) – Soma do custo variável total com o custo fixo total ° Custos de Produção: Custos a Longo Prazo: Todos os custos são variáveis. Período maior que um ano ° Custo Médio: custo total dividido pela quantidade ° Custo Médio de Produção Privada: ???????? • Custo médio de produção social: ??????? - custo contábil: soma de todos os custos envolvidos em um processo produtivo, tanto os fixos (que não variam com a alteração do nível de produção) e os variáveis (que são alterados à medida que a produção varia). Nesse caso, não existe nenhuma relação com o conceito de escassez! O custo contábil apenas soma os custos fixo e variável . - custo ambiental: prejuízos causados ao meio ambiente. Ou seja, quando determinada empresa lança desejos nos rios, temos um caso de custo ambiental. Normalmente, os custos ambientais são vistos na parte de externalidades como uma falha de mercado. Como o conceito de custo ambiental não tem ligações com escassez. • recursos de propriedade comum: recursos compartilhados por todos, como a natureza e a internet por exemplo. • excludencia e não excludencia: ??????? • Taxa Marginal [de substituição]: quantidade de um mesmo produto que você troca para obter outro. Ex: tenho 12 peças de roupa e quero trocar algumas por um prato de comida. Se eu der 6 peças em troca disso meu custo marginal é 6. Depois ele só diminui porque sempre vai me sobrar cada vez menos roupas a medida em que eu for trocando. • curva de oferta: no eixo y está o preço e no x a quantidade vendida • curva de restrição orçamentária: limite da renda do consumidor - ponto ótimo: ponto que toca a curva de restrição orçamentária • curva de indiferença: mostra as combinações de bens em que o consumidor é indiferente entre qualquer uma delas. ... Se a renda do consumidor ficar menor, sua curva diminui. A restrição orçamentária é que define sua curva de indiferença. • curva de demanda: preços no eixo vertical e quantidade no eixo horizontal • preço marginal de reserva: é o preço máximo que o consumidor está disposto a pagar por uma unidade adicional. Quanto maior for o preço marginal de reserva em relação ao preço de mercado, maior será o estímulo para aumentar a quantidade consumida. - custos fixos: custos que não se alteram ao aumentar-se ou diminuir-se a demanda. Ex: agua, energia elétrica. - custos variáveis: custos que alteram-se com a demanda. Ex: os de qualquer produto. •preço de equilíbrio: preço que faz com que a demanda permaneça estável, sem queda nem aumento e que não gera nenhum prejuízo a empresa. • excedente do consumidor: diferença entre a quantia que o consumidor paga por um bem ea que gostaria de pagar por ela - utilidade: satisfação • lei da utilidade marginal decrescente: quanto mais disponível um bem menos eu quero-o. Ex: o que você quer ganhar no seu aniversário? Uma garrafa de água ou um diamante? Um diamante porque uma garrafa de água é fácil de se conseguir. Ex2: Prato de comida. Quanto mais você come, menos você quer outro prato. - utilidade marginal: satisfação na utilização de um único bem • utilidade total: satisfação ao longo de todas as compras do consumidor • utilidade adicional: utilidade marginal ???????? • equilíbrio do consumidor: • preço efetivo • efeito-substituição: quando o preço de um produto aumenta e ele é substituído por outro com preço menor •soma vertical de preços • recursos comuns • salário de equilíbrio • concorrência perfeita • monopólio: uma empresa domina todo um mercado. Ex: Google, concessionárias de agua e luz (toda cidade só tem uma). -monopsônio: apenas um comprador consome Ex: As exportações de soja representam 34% de tudo que o Brasil vende para a China. Devido ao fato de negociar a um preço 20% maior do que o definido pelo mercado internacional, a única compradora da soja brasileira em território chinês é uma empresa estatal de grãos, chamada Cofoc, que atua no mercado de atacado. • oligopólio: poucas empresas dominam o mercado. Ex: empresas de softwares, smartphones, produtos alimentícios. -oligopsônio: número pequeno de compradores Ex: mercado de cacau, onde três firmas (Cargill, Archer Daniels Midland e Callebaut) compram a maior parte dos grãos de cacau, geralmente produzidos por pequenos agricultores de países menos desenvolvidos. • concorrência monopolista: tipo de concorrência imperfeita em que existem várias empresas, cada uma vendendo uma marca ou um produto que difere em termos de qualidade, aparência ou reputação, e cada empresa é a única produtora de sua própria marca. Ex: o mercado dos restaurantes tem características típicas da concorrência monopolística. Em cada grande cidade existem centenas de restaurantes com grande variedade de comidas, preços, ou serviços. A entrada (e saída) no mercado é fácil e a publicidade reforça a diferenciação. • cartel: acordo ilegal entre empresas para estabelecer um mesmo preço e assim dominar o mercado e eliminar concorrentes. • estruturas de mercado • Rendimentos de Escala • Função de Produção • Fatores de Produção • renda nominal TIPOS DE BENS - Bens de capital (bens finais): utilizados na fabricação de outros bens, sem se desgastarem totalmente. Ex: Máquinas. Bens de consumo: necessidades humanas são duráveis (geladeira) e não duráveis (alimentos). Bens intermediários: utilizados na fabricação de outros bens, utilizados totalmente. Ex: matéria-prima, insumos. Fatores de produção: recursos humanos -: trabalho, terra, capital empresarial, tecnologia, dinheiro. • semipúblico: Há concorrência entre os indivíduos. O direito de propriedade não permite que todos tenham acesso ao bem. É excludente. Bem semi-público é aquele que pode ser oferecido tanto pelo governo quanto pelo setor privado. SAÚDE E EDUCAÇÃO SÃO SEMPRE SEMIPÚBLICOS. • público: São bens cujo consumo é efectuado por toda a colectividade. Não se aplica o Princípio da Exclusão, ou seja, quem não pode pagá-los não é impedido de usá-los. Além disso, eles não são rivais, isto é, o consumo de uma pessoa não impede o consumo de outra. Na maioria das vezes, eles são oferecidos pelo poder público com o objetivo de satisfazer as necessidades coletivas, utilizando-se da tributação para captação de recursos para seu financiamento. Ex.: Defesa Nacional, Administração da Justiça, Iluminação Pública. Mas também se incluem praias, lagos, software livres. - Recursos Comuns: bens que não são excludentes, mas são rivais, geralmente recursos naturais que são usados ao máximo por cada indivíduo pois teme sua extinção, o que faz com que se acabem e outros não possam usufruir deles. - Um Bem Excludente ou exclusivo é definido como um bem que é consumido, ou utilizado, de forma exclusiva, ou seja, pode ser consumido por apenas um grupo restrito de pessoas. Um exemplo de um bem excludente seria as ruas de um condomínio privado e fechado. O acesso a estas ruas é controlado. O contrário é dito de uma rua pública, onde o acesso é permitido a todos, e esta rua seria um bem não excludente. É excludente quando há proibição de seu uso para alguns indivíduos. • rival: bem que causa rivalidade para ser consumido, por impedir o consumo deste bem por uma pessoa, quando já foi consumida por outro. Um exemplo de um bem rival é uma vaga de estacionamento, pois quando há alguém estacionado, outro não pode também estacionar.É rival quando há disputa para obtê-lo. • rival excludente: há disputa para obtê-lo e ao ser adquirido não é possível que outra pessoa obtenha-o. É privado. • rival não-excludente: há disputa para obtê-lo, mas todos têm direito a ele. • privado: São bens que têm característica do uso ser individual, ou seja, o consumo de uma pessoa exclui o consumo da outra. Geralmente estes bens são oferecidos pela iniciativa privada. • superior: bens normais que tem uma fração maior do orçamento quando a renda aumenta. - inferior: bens cuja procura diminui sempre que a renda da população aumenta. Ex: Carne de segunda qualidade. Se a renda aumenta, o consumidor vai querer uma carne de primeira. • normal: é aquele cuja demanda aumenta conforme a renda das pessoas aumenta. É o contrário de bem inferior. Ex: automóveis - Essencial: mesmo que bem normal????????? • complementar: Um bem complementar é um bem que deve ser consumido com outro bem. Isto significa que, se os bens A e B forem complementares, um aumento no consumo do bem A resulta num aumento do consumo do bem B. A Um exemplo de bens complementares é o de impressora e cartucho. • substituto: bem que pode ser consumido em substituição a outro. Por exemplo, margarina e manteiga são em geral consideradas bens substitutos, uma vez que exercem basicamente a mesma função. TEORIA DA ESCOLHA DO CONSUMIDOR Na teoria da escolha para simplificar a análise utilizamos o conceito de cesta de mercadorias. Uma cesta de mercadorias nada mais é do que um conjunto de uma ou mais mercadorias associado às quantidades consumidas de cada uma dessas mercadorias. Três condições: 1- O consumidor dirá se prefere uma cesta a outra. Se preferir a primeira em relação à segunda ou se lhe são indiferentes. 2- Se um consumidor preferir a cesta A em relação à B, e preferir B em relação à C, preferirá por óbvio a cesta A em relação à C. Isso implica que o consumidor possui racionalidade lógica. 3- Se todas as mercadorias são desejáveis o consumidor sempre preferirá mais mercadoria do que menos. TEORIA DO CONSUMIDOR Estuda as preferências do consumidor analisando o seu comportamento, as suas escolhas, as restrições quanto a valores e a demanda de mercado. A partir dessa teoria se determina acurva de demanda. ELASTICIDADE Elasticidade é o tamanho do impacto que a alteração em uma variável (ex.: preço) exerce sobre outra variável (ex.: demanda). Inelasticidade é quando mesmo se o produto ficar mais caro o consumidor não o troca por nenhum outro. Elasticidade preço da demanda: variação da quantidade demandada, dada uma alteração no preço do bem. EPd = ΔQ/ΔP = [(ΔQ2 - ΔQ1)/ΔQ1]/[(ΔP2-ΔP1)/ΔP1)] Elasticidade renda da demanda: variação da quantidade demandada, dada uma alteração na renda do consumidor. Diz-se que ela é negativa quando a renda aumenta mas a demanda cai. Isso acontece com bens inferiores. Elasticidade preço da demanda cruzada: variação da quantidade demandada de um bem, dada uma alteração no preço de outro bem. Elasticidade-preço da oferta: variação da quantidade ofertada, dada uma alteração no preço do bem. Elasticidade renda: mede a variação na quantidade demandada de um bem conforme a renda do indivíduo varia. Uma elasticidade renda da demanda de 2 significa que, se a renda do indivíduo dobrar, a demanda pelo bem também irá dobrar. Já uma elasticidade renda da demanda de 1,5 significa que o aumento na quantidade demandada será o equivalente a metade do aumento na renda.(1,5 = um inteiro mais meio = 1 + 0,5) Ex: Uma pessoa ganha R$5000 por mês e consome 4 cervejas. Sua elasticidade renda da demanda é 1,5. Se seu salário aumentar para R$10000 ela consumirá 6 cervejas porque 1,5 = 1 inteiro (4 cervejas que ela já consumia) + 0,5 (a metade de 4 cervejas. Ou seja, mais 2). Conceitos básicos de análise de oferta e demanda TEORIA MICROECONÔMICA MARGINALISTA TEORIA DA FIRMA O objetivo das firmas (empresas) é o de obter o maior lucro possível transformando os fatores de produção em bens e serviços. subdivide-se em: → TEORIA DA PRODUÇÃO A produção é a transformação dos fatores de produção da empresa (sua sede, a terra, seu espaço físico, a matéria prima, mão de obra e etc) em produtos para a venda. Se com isso ela produz apenas um produto (bem ou serviço), a produção é simples, se ela produz mais, a produção é múltiplo. Os fatores de produção são classificados em fixos, ou seja, não altera-se sua quantidade mesmo que a produção aumente, como a sede e os equipamentos; e variáveis, quando é preciso obter-se mais quando a produção aumenta, como a mão-de-obra e a matéria-prima. → TEORIA DOS RENDIMENTOS → TEORIA DOS CUSTOS LEI DOS RENDIMENTOS DECRESCENTES LEI DOS RENDIMENTOS MARGINAIS LEI DA DEMANDA aumento de preço = diminuição da demanda e vice versa. GRÁFICOS com linha reta: Curva de Oferta e Curva de Demanda. Na primeira, o ofertante produz maior quantidade se o preço for maior. Quanto menor o preço, menos ele produz, por isso a linha é diagonal para a direita (/). Seu aumento é representado pelo deslocamento da linha para a direita. Na segunda, quanto maior o preço, menor a quantidade que o consumidor vai querer consumir. É diagonal para a esquerda (\) e seu aumento é representado pelo deslocamento da linha para cima. O ponto de interseção entre as duas linhas é chamado ponto de equilíbrio. com linha curva (barriguinha pra cima) - Curva de possibilidade de Produção (CPP) ou Fronteira de Possibilidade de Produção (FPP) ou Curva de Transformação: Mostra um produto em cada eixo e que o emprego de mais recursos em um deles significa empregar menos no outro com linha curva (barriguinha pra baixo) OUTRAS INFORMAÇÕES Em geral, quando o preço de um bem aumenta, você está preso àquele bem e se seu preço aumentar muito e você não tiver condição de modificar o seu consumo, você continuará comprando-o, mas começará a procurar uma alternativa de consumo. Portanto, a elasticidade da grande maioria dos bens é maior no longo prazo do que no curto prazo. As pessoas, em geral, são mais elásticas no longo prazo do que no curto prazo. Isto porque quanto maior o prazo maior a facilidade de se encontrar bens substitutos àqueles que tiveram seus preços majorados.
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