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Resumo - 1 prova geologia geral

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Teorias
Placa na geologia = “laje” grande, rígida formada de rocha sólida, bloco litosférico.
Tectônica do grego = construir
Tectônica de Placas = Teoria unificadora da geologia que descreve e explica os principais fenômenos geológicos observados na superfície terrestre a partir da dinâmica gerada pela movimentação, criação e destruição das placas tectônicas.
A teoria é foi formulada na década de 1960. Porém algumas de suas evidências apresentam relatos e argumentações mais antigas, como a deriva continental, proposto por Alfred Wegener em 1910.
TECTÔNICA DE PLACAS
Explica a distribuição global de vulcões e terremotos; Explica a razão de terremotos e tsunamis; Explica a formação de cordilheiras de montanhas; Explica a evolução das geosferas no tempo geológico (atmosfera, hidrosfera, litosfera, noosfera).
Teoria da Tectônica de Placas 
Placa tectônica é igual bloco litosferico
Litosfera •Camada de caráter rígido, de alta viscosidade, de fluxo difícil e que ocorre da superfície até 100 a 150 km.
•Litosfera continental –Crosta continental + –Manto litosférico (rígido ou rúptil)
•Litosfera oceânica –Crosta oceânica + –Manto litosférico (rígido ou rúptil)
Litosfera: Crosta + porção do manto superior = PLACA
HISTORICAMENTE
Teoria da deriva dos continentes
Alfred Wegener - 1912 -The origin of Continents and oceans
Meteorologista alemão e também astronômo, balonista e explorador.
A teoria representava continuidade de estruturas, formações geológicas nos continentes, etc. Formulou a hipótese de um supercontinente antigo: “ PANGEA”
A PANGEA teria se quebrado em dois supercontinentes ao longo de milhões de anos até atingir a configuração atual: Gondwana (América do Sul, África, Índia, Austrália e Antártica) e Laurásia (América do Norte e Euro-Ásia).
EVIDÊNCIAS DA TEORIA DA DERIVA CONTINENTAL
Contornos similares dos continentes, com possível encaixe entre estes.
Semelhança entre as costas da África e da América do Sul.
Ideia já proposta por: Francis Bacon, Benjamin Franklin e Antonio Snider-Pellegrin.
Evidências paleontológicas, observadas principalmente no paleocontinente Godwana.
Fósseis de animais terrestres: Messosaurus, Cynognathus e Lystrosaurus.
Fósseis de plantas:Glossopteris.
Evidência também já descrita por Antonio Snider-Pellegrin.
Evidências paleontológicas climáticas.
Distribuição atual das evidências de geleiras há 300 Ma.
A teoria de Wegener chegou a ser ridicularizada no meio científico da época, chegando a ficar no ostracismo por algumas décadas. Sua teoria carecia de bons argumentos que explicassem os mecanismos que movimentam os continentes. Deixou muitas perguntas.
Um dos defensores da Teoria da deriva dos continentes foi o geólogo sul-africano Alexander Du Toit, que também observou e relatou diversas evidências da deriva continental nos continentes africano e sul-americano (Supercontinente Godwana). Nos meados do século XX, existia um grande desconhecimento sobre o fundo dos oceanos. Com o advento dos estudos oceanográficos (batimetria, sondagens, amostragem etc). Novas fontes de informações sobre o Sistema Terra vieram a tona. A Teoria da Tectônica de Placas insere-se neste cenário.
E o que move as placas?
As placas se movem por Correntes de Convecção.Existem Dois modelos de convecção:- Com todo o manto;- convecção estratificada;
Ainda J. Tuzo Wilson (1963) elaborou a teoria das plumas termais (hot spots). Elas ocorrem abaixo das placas e são estacionárias. Promovem fluxo termal ascendente muito quente que alimenta o vulcanismo, enquanto a placa se desloca. Os hot spots se originam em grandes profundidades do manto.
Astenosfera
• É A Parte do manto de caráter dúctil e que flui facilmente, em virtude da baixa viscosidade.
•Constitui uma Zona de baixa de velocidade.
•Estado sólido (2% de fundido).
Tipos de limites
As placas se chocam (colidem) nos limites convergentes (1).
As placas se afastam nos limites divergentes (2) = dorsais mesoceânicas.
As placas se tocam (deslizam) ao longo de limites conservativos (3): as falhas transformantes.
OS TRÊS TIPOS DE LIMITES CONVERGENTES
1 – Placa oceânica x Placa oceânica
Arcos de Ilhas Ex: Japão, Ilhas Aleutas
2 – Placa oceânica X Placa continental
Margens continentais ativas,
Orogénos Acrescionais Ex: Andes
3 – Placa continental X Placa continental
Orogénos colisionais Ex: Himalaia
LIMITES DIVERGENTES
Geração e aberturas de oceanos.
Em terra é chamado rifte.
LIMITES TRANSFORMANTES CONSERVATIVOS
limites conservativos = falhas transformes
Não há geração de crosta – as placas deslizam ao longo dessas falhas e ocorre quebra das rochas da litosfera com terremotos.
PORQUE A TERRA SE ROMPE
Existencia de Esforço (Força dirigida)
Ocorre Movimentação e liberação de energia (sismo)
Sismo, também chamado de abalo sísmico, tremor de terra, terremoto é o resultado de uma súbita liberação de energia na crosta do planeta Terra, geralmente por conta do choque entre placas tectônicas, o que cria ondas sísmicas. A sismicidade ou atividade sísmica de uma área refere-se à frequência, tipo e tamanho dos terremotos registrados ao longo de um período de tempo na região.
ONDAS SÍSMICAS
-Principal fonte de informação para a entender a estrutura da Terra.
-Originadas quando ocorre um terremoto.
-Detectada e analisada por sismógrafos.
Característica de uma onda sísmica:
-Modo de propagação (quatro tipos básicos); 
1-ONDAS SÍSMICAS DO TIPO “P” Propagação por vibração longitudinal.
 2-ONDAS SÍSMICAS DO TIPO “S” Propagação por vibração transversal.
 3 e 4-ONDAS SÍSMICAS DO TIPO “R” e “L”
 R-(Superficiais) Combinação das ondas “P” e “S”. 
L- Combinação das ondas “P” e “S”Com oscilação na horizontal transversal.
VELOCIDADE DAS ONDAS SÍSMICAS
Varia conforme a densidade do meio de propagação. Maior densidade acarreta maior velocidade. Velocidade: varia conforme o meio no qual se propaga;
DETECÇÃO DE ONDAS SÍSMICAS
Podem ser realizadas através de dois sismogramas que Le Ondas transversais e longitudinais, ou atraves de um SISMOGRAMA INTEGRADO.
Os terremotos ou sismos são caracterizados por intensidade e magnitude. A intensidade se refere a força destrutiva, é usada a escala Mercalli. A magnitude se refere a liberação de energia é usada a escala Richter.
Efeitos dos terremotos
abalos/tremores- mais comum, colapsos de estruturas
fogo- Incêndios devido a explosões (canos de gás e rede elétrica danificada)
deslizamentos- Desencadeados pelos abalos
liquefação- solos saturados em água comportam-se como um fluido; não pode mais suportar estruturas
deslocamento da superfície da terra- Movimentos de blocos ao longo de falhas
VULCANISMO e PLUTONISMO
A origem dos magmas/fusão das rochas
Devido as Mudanças das condições de Temperatura e pressão no interior da terra ocorre a FUSÃO das rochas e geração do magma.
 Ocorre a Fusão por descompressão (nos Limites de placas divergente); ocorre a Adição de voláteis (água) e diminuição do ponto de fusão (em zonas de subducção); Ocorre fusão também nos arcos de ilha (placa oceânica x placa oceânica); e nas Margens continentais ativas (placa oceânica x placa continental).
J. Tuzo Wilson (1963) elaborou a teoria das plumas termais (HOT SPOTS). Elas ocorrem abaixo das placas e são estacionárias. Promovem fluxo termal ascendente muito quente que alimenta o vulcanismo, enquanto a placa se desloca.Os hot spots se originam em grandes profundidades do manto.
VULCANISMO:
Aborda todos os processos e eventos que permitam, e provoquem, a ascensão de material magmático do interior da Terra à superfície.
PLUTONISMO:
Aborda os processos e eventos relacionados ao material magmático que se cristalizam em ambientes intrusivos do interior da Terra.
AMBIENTES GEOLÓGICOS DE CRISTALIZAÇÃO
MAGMAS
Definição: produtos da fusão parcial de rochas, quando as temperaturas são suficientemente altas para fundir rochas da crosta ou do manto. Composto misto de liquidos, gases e sólidos.
- caracterizado por grande variação de elementos químicos, mas com predomíniosde alguns (O, Si, Al, Fe, Ca, Mg, Na, K , Mn, P) e outros em menores proporções. Os elementos Si e O são predominantes, ocorrendo como sílica (SiO2).
-caracterizado por altas temperaturas: 700-1300ºC. Temperatura varia com a composição e presença de água.
-propriedades de um líquido, incluindo a habilidade de fluir
CONSTITUIÇÃO DO MAGMA
- parte líquida: material rochoso fundido
- parte sólida: minerais já cristalizados e eventuais fragmentos de rocha transportados em meio à porção líquida
-parte gasosa: voláteis dissolvidos na parte líquida, predominantemente H2O e CO2
TIPOS DE MAGMA
Diferenciados pela quantidade de SiO2 (%)
Ultrabásico – 50% SiO2 Básico - 50% SiO2 (tipo mais comum de magma: dorsais meso-oceânicas, riftes, hot-spot, arcos de ilhas); Intermediário - 60% SiO2 (arcos magmáticos); Ácido -70% SiO2 (arcos magmáticos e ambientes colisionais intracontinentais).
TEMPERATURAS DOS MAGMAS 
A temperatura do magma é difícil de ser medida, mas durante algumas erupções vulcânicas é possível fazer medidas diretas e em experimentos laboratoriais também: Basalto – 1050 e 1200 ºC; Andesito/intermediário – 900º e 1000 ºC; Riolito/Granítico – 650 e 950 ºC.
VISCOSIDADE 
Magma pode fluir, principalmente a lava, como visto nas fotos anteriores, podendo atingir velocidades de 16 km/h. A propriedade interna de uma substância que oferece resistência ao seu fluxo é chamada de viscosidade. Viscosidade depende da temperatura do magma, da sua composição (% SiO2) e dos gases dissolvidos.
Quanto maior a temperatura, menor a viscosidade do magma. Quanto maior a porcentagem de SiO2, maior a viscosidade do magma. Quanto maior a porcentagem de gases dissolvidos, (principalmente H2O) menor a viscosidade do magma.
VISCOSIDADE INFLUENCIA OS TIPOS DE ERUPÇÕES (EXPLOSIVAS OU NÃO-EXPLOSIVAS)
LAVAS -Magma na superfície.
ROCHAS ÍGNEAS INTRUSIVAS: resultam da solidificação do magma no interior da Crosta. Podem ser Piroclásticas; Extrusivas; Intrusivas; Pórfiras: parcialmente cristalizadas.
ROCHAS ÍGNEAS EXTRUSIVAS: resultam do resfriamento das lavas vulcânicas na superfície da Crosta
ATIVIDADES VULCÂNICAS
A)Centrais (condutos):
-Geram vulcões (edifícios vulcânicos) 
ERUPÇÕES CENTRAIS
Este tipo eruptivo sempre forma um edifício vulcânico (vulcões), que têm sua características definidas pelo tipo de magma (basáltico, granítico etc). A diferença de viscosidade dos magmas geram fluxos de lavas com características explosivas (magmas graníticos) e não explosivas (magmas basálticos).
TIPOS DE VULCÕES E FEIÇÕES ASSOCIADAS
Três tipos de vulcoes:
-Escudo (Shield Volcano);
Formado principalmente por lavas basálticas Inclinações suaves: ~2- 10 º Grande extensão em área. Grande duração da atividade vulcânica:10.000 anos Erupções não violentas/explosivas.
-Estrato-vulcão (Composite Volcano);
Formado pela alternância de depósitos piroclásticos e fluxos de lavas andesíticas. Encosta com inclinações intermediárias. Extensões entre 10 a 15 km Erupções intermitentes ao longo do tempo. Erupções violentas/explosivas Ex: Monte Fujiyama (Japão), Monte St. Helena (Estados Unidos) e Etna (Itália).
-Cone piroclástico (Cinder Cone Volcano).
Formado principalmente por depósitos piroclásticos de lavas basálticas. Encosta ingremes (30º). Extensões pequenas: ~1 km. Erupções rápidas/ única erupção.
 Feições:
-Caldeiras/Crateras
Larga depressão (~1km) formada pelo colapso da câmara magmática de um vulcão.
B) Fissuras: - Não produzem edifícios vulcânicos;
-Tipo mais comum.
-Lava ascende através de fraturas profundas.
FISSURAS
Erupções vulcânicas ao longo de grandes fissuras ocorrem em fluxos de lavas basálticas. Sendo comuns em dorsais meso-oceânicas. Fissuras dorsais meso-oceânicas e Fissuras continentais: Derrames basálticos.
PRODUTOS ASSOCIADOS AO VULCANISMO:
-Lavas: 
DERRAMES BASÁLTICOS→Lavas tipo “pahoehoe” ou “em corda”; →Lavas tipo “AA”; →Tubos de lavas; 
DERRAMES BASÁLTICOS SUBMARINOS→Pillow lavas; 
DERRAMES RIOLÍTICOS E ANDESÍTICOS: Domos lavas (associados a lavas muito viscosas).
-Materiais Piroclásticos: →Chuva de cinzas; 
→Fluxo de cinzas (Nuvens ardentes); Fluxo denso composto de material piroclástico e gás, de alta temperatura (acima de 800ºC) e com velocidade acima de 200 km/h. Altamente devastadorr
 →Lahars. Fluxo de lama composto de material piroclástico e água
-Fumarolas e gêiseres. Resultados da interferência do calor do magma com água do lençol freático.
A previsão de uma erupção vulcânica se dá pela observação de tremores; erupções menores; aumento da emissão de gases; alteração na topografia; comportamento de animais.
PLUTONISMO
Aborda os processos e eventos relacionados ao material magmático que se cristalizam em ambientes intrusivos do interior da terra. Como a colocação de grandes massas graníticas na crosta
CORPOS INTRUSIVOS PLUTÔNICOS/SUB-VULCÂNICOS
-Dique –Sill –Stock –Batólito –Lacólito -Neck vulcãnico
ABISSAL OU PLUTÔNICO:
•Batólito: > 100 km2 - intrusivas plutônicas/profundas / •Stock: < 100 km2 - intrusivas plutônicas/profundas
Corpos intrusivos de grande dimensão, com formas irregulares. Cristalizados em profundidade aparecem na superfície pela erosão dos materiais que o cobrem. Batólitos apresentam áreas superiores a 100 km2 e stocks com áreas inferiores a estas.
HIPOABISAL OU SUB-VULCÂNICO
Tabulares:
•Dique: discordante /•Sill: concordante
Corpos intrusivos tabulares formados pela injeção de magma em descontinuidades presentes nas rochas já existentes. Quando concordantes com a estrutura da rocha já existente são denominado sill e discordantes diques. No geral diques são estruturas verticais e sills estruturas horizontais. Geralmente sua composição é basáltica.
Circulares:
•Lacólito: subconcordante (forma de cogumelo) Corpos intrusivos circulares subdiscordantes formado pela injeção de magma granítico, que gera arqueamentos de camadas e forma de cogumelo.
•Neck vulcânico: discordante- Corpos intrusivos circulares discordantes formado pela consolidação do magma dentro da chaminé vulcânica.
ROCHAS
Definição de Rocha:
Agregado natural consolidado de um ou mais minerais e/ou mineralóides,cuja associação represente um processo petrogenético comum.
ROCHAS ÍGNEAS
são rochas formadas pela consolidação e resfriamento de magmas ou lavas.
MAGMAS
Definição: produtos da fusão parcial de rochas, quando as temperaturas são suficientemente altas para fundir rochas da crosta ou do manto. Composto misto de liquidos, gases e sólidos.
LAVAS
Magma na superfície.
ROCHAS ÍGNEAS INTRUSIVAS: resultam da solidificação do magma no interior da Crosta. Podem ser 
Piroclásticas; Cinza vulcânica Púmice
 Extrusivas; Basalto Riolito
 Intrusivas; gabro,granito
Pórfiras: parcialmente cristalizadas- pórfiro
A textura da rocha ígnea depende da taxa de resfriamento
Resfriamento rápido----- Resfriamento lento
Obsidiana (Vidro)----Riolito (Granulação fina)-----Granito(Granulaçãogrossa)
Minerais de Rochas Ígneas Principalmente silicatos, divididos em minerais félsicos (ou claros)(quartzo, muscovita) e minerais máficos (ou escuros)(olivina biotita) 
Minerais menos comuns: óxidos (magnetita), fosfato (apatita), sulfetos (pirita).
	Estruturas de rochas ígneas
Feições ostentadas por uma rocha em escala macroscópica (amostra de mão) ou megascópica (escala de afloramento); estas feições são desenhadas pelo arranjo entre porções distintas da rocha, sem levar em conta a natureza dos seus constituintes mineralógicos.
Tipos: Maciça (sem orientação) Orientada (gerada por fluxo de magma) Vesicular Amigdaloidal
MACIÇA – minerais homogeneamente distribuídos; VESICULAR – presença de cavidades em formas esféricas ou irregulares, devido à presença de bolhas de vapor de água ou gases da lava em resfriamento; AMIGDALÓIDE – ocorrem quando as cavidades vesiculares estiverem preenchidas por minerais secundários; FLUIDAIS – correspondem à orientação de minerais, vesículas ou mesmo a formação de bandas, devido ao fluxo da lava em consolidação.
Texturasde rochas ígneas
Relação entre os diversos constituintes e as características individuais. Baseia-se no tamanho relativo e absoluto, forma e arranjo espacial dos minerais de uma rocha.
Tipos 
Fanerítica: grãos minerais visíveis a olho nu (por vezes, centimétricos), por cristalização vagorosa em profundidade 
Afanítica: grãos muito pequenos ou não visíveis a olho nu, por cristalização rápida das lavas
 Porfirítica: cristais maiores (fenocristais) em matriz mais fina
 Vítrea
Classificação de rochas ígneas
A classificação das rochas ígneas se dá em virtude da textura e da mineralogia.
textura --- ambiente de cristalização
mineralogia --- índice de coloração (% de minerais escuros)
--- presença e freqüência de quartzo
Caracterização das rochas ígneas é baseada em:
MINERALOGIA;
-FORMA GEOMÉTRICA DOS CRISTAIS
-GRANULAÇÃO;
De acordo com o tamanho dos cristais, as rochas magmáticas se classificam, quanto a granulação, em:
Gigantes; Muito grossa; Grossa; Média; Fina; Densa;Vítrea.
-TAMANHO RELATIVO DOS CRISTAIS
Trata-se da comparação relativa das dimensões dos diversos cristais de uma rocha, enquadrando as rochas nas categorias:
Equigranular
Inequigranular
Megaporfirítica
Porfirítica
Vitrofírica
-ESTRUTURA;
-TEXTURA;
-INDICE DE COR;
Denomina-se índice de coloração, a porcentagem conjunta, em volume, de minerais máficos (ferro-magnesianos), opacos e acessórios presentes em uma rocha magmática, segundo o quadro abaixo:
Hololeucocrática
Leucocrática
Mesocrática
Melanocrática
Ultramelanocrática
-GRAU DE CRISTALINIDADE
Define-se como grau de cristalinidade a proporção entre o material cristalino e vítreo de uma rocha. De acordo com estes critérios as rochas são classificadas em:
Holocristalina
Hipocristalina
Hipovítrea
Holovítrea
-GRAU DE VISIBILIDADE
O grau de visibilidade indica a fração cristalina de uma rocha visível com a vista desarmada. Quanto ao grau de visibilidade, as rochas são classificadas em:
Fanerítica
Subfanerítica
Afanítica
Resumo 2
Deriva Continental
Deriva Continental é uma teoria que inicialmente postulou o movimento das massas continentais ao longo do tempo geológica da Terra, considerando que, anteriormente, os atuais continentes possuíam outras formas e até mesmo se situavam em outras localidades do planeta. Essas observações foram realizadas antes mesmo do conhecimento a respeito das placas tectônicas, o que serviu como uma posterior comprovação da movimentação não só dos continentes terrestres, mas de toda a crosta.
A teoria da deriva continental surgiu há muito tempo, pois desde que o mapeamento de alguns pontos da Terra foi realizado, desconfiava-se que os continentes estavam unidos anteriormente. Francis Bacon, em 1620, sugeriu, por exemplo, que a costa leste do continente sul-americano e a costa oeste da África encaixava-se perfeitamente, dando a ideia de que eles haviam se separado em um passado remoto. Uma observação semelhante a essa já havia sido feita por Abraham Ortelius, em 1596.
E o que era desconfiança tornou-se, século depois, uma teoria científica com argumentos e hipóteses previamente elaborados. Nascia, então, oficialmente, a teoria da Deriva Continental, quando o alemão Alfred Wegener a formulou no ano de 1912. No entanto, tratava-se apenas de uma polêmica teoria que ainda não havia encontrado uma comprovação completa, baseando-se apenas em evidências, como a existência de fósseis e grupos de vegetação semelhantes em áreas separadas por oceanos inteiros.
Wegener defendia que, no passado, havia apenas um único continente: Pangeia(termo que significa “toda a Terra”). Com a sua lenta fragmentação, formaram-se então dois grandes continentes: a Laurásia e a Gondwana. Em seguida, novas fragmentações aconteceram e, em alguns casos, uniões de massas continentais também, a exemplo da inserção da área correspondente ao território da Índia que se juntou à Ásia.
A evolução da deriva continental terrestre
Embora fosse uma teoria baseada em muitos estudos e evidências empíricas, a Deriva Continental de Wegener não foi muito aceita em sua época, pois não se concebia uma ideia que explicasse o motivo da movimentação desses continentes, embora houvesse suspeitas de que a camada superficial terrestre estivesse flutuando sobre uma camada líquida quente, que hoje sabemos ser o manto.
Após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), com o desenvolvimento de equipamentos e tecnologias mais avançadas, a exemplo dos sonares, é que se pôde conceber o fato de que a crosta terrestre é apenas uma fina camada superior do planeta que se encontra dividida em várias placas tectônicas, que se movimentam continuamente. Com isso, as suspeitas levantadas no passado e defendidas por Wegener puderam ser finalmente comprovadas.
Vale ressaltar que a formação dos continentes atuais não é o processo “final” da deriva continental, uma vez que eles continuam a movimentar-se, porém em uma velocidade de apenas poucos centímetros ao longo de vários anos. Daqui a alguns milhões de anos, é bem possível que a configuração das terras emersas apresente diferenças em relação ao seu estágio atual.
Tectónica de placas
Tectónica de placas (português europeu) ou tectônica de placas (português brasileiro) (do grego τεκτονικός relativo à construção) é uma teoria da geologia que descreve os movimentos de grande escala que ocorrem na litosfera terrestre
Na teoria da tectónica de placas, a parte mais exterior da Terra é composta de duas camadas: a litosfera, que inclui a crosta e a zona solidificada na parte mais externa do manto, e a astenosfera, que inclui a parte mais interior e viscosa do manto. Numa escala temporal de milhões de anos, o manto parece comportar-se como um líquido superaquecido, mas em resposta a forças repentinas, como os terremotos, comporta-se como um sólido rígido.[1]A litosfera encontra-se fragmentada em várias placas tectónicas e estas deslocam-se sobre a astenosfera.[2
Esta teoria surgiu a partir da observação de dois fenómenos geológicos distintos: a deriva continental, identificada no início do século XX por Alfred Wegener,[3] e a expansão dos fundos oceânicos, detectada pela primeira vez na década de 1960.[4] A teoria propriamente dita foi desenvolvida no final dos anos 60, por Robert Palmer e Donald Mackenzie [5], e desde então tem sido universalmente aceite pelos cientistas, tendo revolucionado as Ciências da Terra (comparável no seu alcance com o desenvolvimento da tabela periódica na Química, a descoberta do código genético na Biologia ou à mecânica quântica na Física).
Placa tectónica
O princípio chave da tectónica de placas é a existência de uma litosfera constituída por placas tectónicas separadas e distintas, que flutuam sobre a astenosfera. A relativa fluidez da astenosfera permite que as placas tectónicas se movimentem em diferentes direcções.
As placas contactam umas com as outras ao longo dos limites de placa, estando estes comummente associados a eventos geológicos como terramotos e a criação de elementos topográficos como cadeias montanhosas, vulcões e fossas oceânicas. A maioria dos vulcões activos do mundo situa-se ao longo dos limites de placas, sendo a zona do Círculo de Fogo do Pacífico a mais conhecida e activa.[6] Estes limites são apresentados em detalhe mais adiante.
As placas tectónicas podem incluir crusta continental ou crusta oceânica, sendo que, tipicamente, uma placa contém os dois tipos. Por exemplo, a placa Africana inclui o continente africano e parte dos fundos marinhos do Atlântico e do Índico. A parte das placas tectónicas que é comum a todas elas, é a camada sólida superior do manto que se situa sob as crustas continental e oceânica, constituindo conjuntamente com a crusta a litosfera.
A distinção entre crusta continental e crusta oceânica baseia-se na diferença de densidades dos materiais que constituem cada uma delas; a crusta oceânica é mais densa[7] devido às diferentes proporções dos elementos constituintes, em particular do silício. A crusta oceânica é mais pobre em sílica e maisrica em minerais máficos (geralmente mais densos), enquanto que a crusta continental apresenta maior percentagem de minerais félsicos (em geral menos densos).
Como consequência, a crusta oceânica está geralmente abaixo do nível do mar (como, por exemplo, a maior parte da placa do Pacífico), enquanto que a crusta continental se situa acima daquele nível (ver isostasia para uma explicação deste princípio).
Tipos de limites de placas
Os três tipos de limites de placas.
São três os tipos de limites de placas, caracterizados pelo modo como as placas se deslocam umas relativamente às outras, aos quais estão associados diferentes tipos de fenómenos de superfície:
Limites transformantes ou conservativos - ocorrem quando as placas deslizam ou mais precisamente roçam uma na outra, ao longo de falhas transformantes. O movimento relativo das duas placas pode ser direito ou esquerdo, consoante se efectue para a direita ou para a esquerda de um observador colocado num dos lados da falha.
Limites divergentes ou construtivos – ocorrem quando duas placas se afastam uma da outra.
Limites convergentes ou destrutivos – (também designados por margens activas) ocorrem quando duas placas se movem uma em direcção à outra, formando uma zona de subducção (se uma das placas mergulha sob a outra) ou uma cadeia montanhosa (se as placas simplesmente colidem e se comprimem uma contra a outra).
Há limites de placas cuja situação é mais complexa, nos casos em que três ou mais placas se encontram, ocorrendo então uma mistura dos três tipos de limites anteriores.
ONDAS SÍSMICAS
As ondas sísmicas são movimentos vibratórios das partículas das rochas que se transmitem segundo superfícies concêntricas devido à libertação súbita de energia no foco sísmico. São ondas que se propagam através da Terra, geralmente como consequência de um sismo, ou devido a uma explosão. Estas ondas são estudadas pelos sismólogos, e medidas por sismógrafos, sismómetros ou geofones. Nos estudos sísmicos de jazidas de petróleo também podem ser utilizados hidrofones.
Terremotos
Sismo, também chamado de abalo sísmico, tremor de terra, terremoto (português brasileiro) ou terramoto (português europeu) , é o resultado de uma súbita liberação de energia na crosta do planeta Terra, geralmente por conta do choque entre placas tectônicas, o que cria ondas sísmicas. A sismicidade ou atividade sísmica de uma área refere-se à frequência, tipo e tamanho dos terremotos registrados ao longo de um período de tempo na região. Os terremotos são medidos através de observações de sismógrafos
Plutonismo
O Plutonismo é um fenômeno magmático que se processa nas regiões profundas da crosta terrestre quando o magma, ao penetrar na crosta terrestre, não consegue rompê-la ficando preso, retido em suas profundezas, onde se dá a sua consolidação.
O Plutonismo, ou teoria plutónica, teoria proposta nos princípios do século XIX pelo geólogo escocês James Hutton para explicar a formação das rochas da superfície terrestre. De acordo com a aquele teoria, hoje obsoleta, todas as rochas teriam sido criadas pela actividade vulcânica, daí o nome de plutonismo, uma referência a Plutão, o deus romano das profundezas.
O plutonismo nasceu como reacção a teoria do neptunismo, postulada por Abraham Gottlob Werner e seus condiscípulos, que defendia que todas as rochas teriam origem na deposição de materiais ocorrida num oceano primitivo. Tanto o plutonismo como o neptunismo eram posições extremas, acabando ambas as teorias por ser desmentidas pelo progresso do conhecimento geológico, já que nenhuma delas consegue explicar a variedade de rochas existente na Terra.
Vulcanismo
Vulcanismo é um fenômeno geológico que ocorre do interior da Terra para a superfície, quando há o extravasamento do magma em forma de lava, além de gases e fumaça. O termo vulcanismo é utilizado para designar uma série de fenômenos e elementos vulcânicos. A ciência que tem como objetivo estudar o fenômeno e também o comportamento dos vulcões é a vulcanologia, sendo que o profissional que a executa é chamado de vulcanólogo.
O processo de vulcanismo é resultado das características de pressão e temperatura contidas no subsolo. Além disso, os vulcões se estabelecem, em geral, em regiões que limitam placas tectônicas, salvo o vulcanismo ligado ao ponto quente, neste caso esse processo pode ocorrer no interior de uma placa.
O entendimento do fenômeno em questão teve início na primeira metade do século XX, no entanto, sabe-se muito pouco, diante desse fato não se pode prever precisamente quando haverá uma nova erupção vulcânica. Por exemplo, existem vulcões localizados em áreas de contato com placas tectônicas, que entram em atividade com explosões extremamentes violentas, sem mesmo ter dado nenhum tipo de sinal antes do acontecimento do fenômeno.
Ao entrar em atividade, seus efeitos representam um grande risco para os moradores que vivem nas proximidades, isso em razão dos gases, fumaça, explosões, dentre outros. As lavas expelidas podem destruir tudo o que encontrar em seu caminho, entretanto, se por um lado elas são destrutivas, por outro formam ilhas e contribuem na formação do relevo.
Magma (do grego μάγμα; "pasta") é a designação dada nas geociências às massas de rocha em fusão total ou parcial que existem debaixo da superfície da Terra[1] e provavelmente de outros planetas telúricos. Os magmas são constituídos por uma mistura de rocha em estado variável de fusão com materiais voláteis, composta maioritariamente por silicatos a alta pressão e temperatura[2] acompanhados por um conjunto variável, em proporção e tipo, de iões metálicos e compostos voláteis ricos em enxofre, podendo ainda conter cristais em suspensão, gases dissolvidos e por vezes bolhas de gás. Os magmas acumulam-se em geral dentro de câmaras magmáticas situadas entre os 15 e os 150 km de profundidade, com temperaturas que variam entre 650 e 1200 ºC, mas podendo atingir 1560 °C. Quando expelido por um vulcão, o magma dá origem à lava e às rochas extrusivas, que quando ejectadas em erupções explosivas produzem tefras e outros piroclastos. Quando o magma solidifica em profundidade dá origem a intrusões nas rochas adjacentes, podendo formar diques e soleiras.[2]
Rocha ígnea
As Rochas ígneas, rochas magmáticas ou rochas eruptivas (derivado do latim ignis, que significa fogo) são um dos três principais tipos de rocha (sendo que as outras são as rochas sedimentares e as rochas metamórficas). A formação das rochas ígneas vêm do resultado da consolidação devida ao resfriamento do magma derretido ou parcialmente derretido.[1] Elas podem ser formadas com ou sem a cristalização, ou abaixo da superfície como rochas intrusivas (plutônicas) ou próximo à superfície, sendo rochas extrusivas (vulcânicas). O magma pode ser obtido a partir do derretimento parcial de rochas pré-existentes no manto ou na crosta terrestre. Normalmente, o derretimento é provocado por um ou mais dos três processos: o aumento da temperatura, diminuição da pressão ou uma mudança na composição. Já foram descritos mais de 700 tipos de rochas ígneas, sendo que a maioria delas é formada sob a superfície da crosta da Terra com diversas propriedades, em função de sua composição e do modo de como foram formadas.
O processo de solidificação é complexo e nele podem distinguir-se a fase ortomagmática, a fase pegmatítica-pneumatolítica e a fase hidrotermal. Estas rochas são compostas de feldspato (59,5%), quartzo (12%), piroxênios e anfibolitos (16,8%), micas (3,8%) e minerais acessórios (7%). Ocupam cerca de 25% da superfície terrestre e 90% do volume terrestre, devido ao processo de gênese.
As rochas ígneas podem, de maneira geral, ser classificadas sob dois critérios: texturais e mineralógicos. [2]
O critério textural é especialmente útil na identificação do ambiente onde a rocha se cristalizou, enquanto o mineralógico é baseado na proporção entre seus minerais principais.[2] A classificação da maior parte das rochas ígneas, segundo o critério mineralógico, é feitocom base no diagrama QAPF, usado para rochas com menos de 90% de minerais máficos.[2]
Rochas ígneas intrusivas
As rochas ígneas intrusivas (conhecidas também como plutônicas ou abissais) são formadas a partir do arrefecimento do magma no interior da crosta, nas partes profundas da litosfera, sem contato com a superfície. Elas só apareceram à superfície depois de removido o material sedimentar ou metamórfico que a recobria. Em geral, o resfriamento é lento e ocorre a cristalização de todos os seus minerais, apresentando então uma textura holocristalina, ou seja, apresenta grande número de cristais observáveis à vista desarmada. Normalmente as rochas plutônicas ou intrusivas apresentam uma estrutura maciça. A sua estrutura mais corrente é granular, isto é, os minerais apresentam-se equidimensionais ligados entre si.
Rocha extrusiva
As rochas ígneas extrusivas (conhecidas também como vulcânicas ou efusivas) são formadas a partir do resfriamento do material expelido pelas erupções vulcânicas atuais ou antigas. A consolidação do magma, então, acontece na superfície da crosta ou próximo a ela. O resfriamento é rápido, o que faz a que estas rochas, por vezes, apresentem material vítreo, logo, possuem uma textura vidrosa (vítrea), ou seja, uma textura que não apresenta cristais (a olho nu) ou até mesmo uma textura hemicristalina, isto é, apresenta alguns cristais no seio de uma massa amorfa. Há uma grande diversidade de rochas vulcânicas que se agrupam em alguns tipos gerais: riólitos, traquitos, andesitos e basaltos, entre os quais existe uma série de rochas intermediárias, do mesmo modo que nas rochas plutônicas, e sua classificação, na maior parte dos casos, também é feita com base no diagrama QAPF;
Rochas filonianas ou hipoabissais
São as rochas que alguns autores consideram, de certo modo, fazer a transição entre as rochas vulcânicas e as rochas plutônicas. Sem atingir a superfície, aproximam-se muito dela e podem preencher as fissuras da crosta terrestre. Umas formam-se por resfriamento do magma numa fissura, outras formam o recheio das fissuras e fraturas, devido à presença de soluções hidrotermais (de águas térmicas) que aí precipitam os minerais. Todas as rochas filonianas se encontram em relação direta com o magma, isto é, com rochas intrusivas. São exemplo de rochas filonianas os aplitos, os pegmatitos e os lamprófiros.
Composição das rochas
As rochas são praticamente compostas pelos minerais que as caracterizam. No início do século XIX, Norman Levi Bowen, geólogo e mineralogista canadiano, descreveu como se cristalizam os minerais quando sujeitos a variações de pressão e temperatura e formulou a conhecida série reaccional de Bowen, aceite actualmente como a progressão ideal dos minerais dado o arrefecimento de magma.
Série reaccional de Bowen
A série reaccional de Bowen é constituída por duas séries:
Série descontínua: constituída por 4 minerais que são, por ordem decrescente da temperatura a que se formam, a olivina, a piroxena, a anfíbola e a biotite. Estes minerais não apresentam igual estrutura cristalina e a transição entre eles não é gradual. Progressivamente, os minerais possuem menos ferro e magnésio (minerais máficos) e mais sílica e alumínio (minerais félsicos) e quando se dá a cristalização da biotite, a percentagem de ferro e magnésio é nula na composição do magma residual.
Série contínua: constituída por plagioclases, a composição a maiores temperaturas permite a criação de minerais com mais cálcio. Quanto mais baixa a temperatura, menor a quantidade de cálcio na composição da rocha e maior a de sódio. A transição entre os minerais é gradual, pois as plagioclases são minerais isomorfos, ou seja, apresentam a mesma forma cristalina mas composição química diferente. A anortite é cálcica por completo, enquanto que a albite é somente constituída por sódio.
Depois das séries: ocorre cristalização dos restantes componentes, formando minerais ricos em sílica. O quartzo, o último mineral formado, é completamente constituído por sílica.
Família de rochas magmáticas
A classificação detalhada das rochas magmáticas requer um estudo microscópico da mesma e, na maior parte dos casos, é feita com base no diagrama QAPF. Em linhas gerais, podem considerar-se as seguintes famílias de rochas magmáticas, entre as quais existe toda uma série de rochas intermédias:
Família do granito: o granito é uma mistura de quartzo, feldspato e micas, além de outros minerais, que se podem encontrar em menores proporções e que recebem a denominação de acessórios. Estes podem ser turmalinas, plagioclases, topázio, e outros mais. O granito é uma rocha ácida e pouco densa que aparece abundantemente em grandes massas, formando regiões inteiras ou as zonas centrais de muitos acidentes montanhosos. O equivalente vulcânico do granito é o riólito;
Família do sienito: tem como minerais essenciais os feldspatos alcalinos, especialmente a ortoclase, aos quais se associa a hornblenda, a augite e a biotite. Não apresentam nem moscovite nem quartzo. São rochas neutras. O equivalente vulcânico do sienito é o traquito;
Família do diorito: tem como minerais essenciais os feldspatos calcossódicos ácidos - oligoclase e andesina. A estes associam-se, em geral, a hornblenda, a augite e a biotite. O equivalente vulcânico do diorito é o andesito.
Família do gabro: são rochas escuras, verdes ou negras, bastante densas e sem quartzo, pelo que são rochas básicas. Os seus minerais essenciais são os feldspatos básicos - labradorite e anortite -, acompanhados, geralmente, por diálage, biotite, augite e olivina. O equivalente vulcânico do gabro é o basalto;
Família do peridotito: são rochas constituídas por anfíbolas e piroxenas e, sobretudo, por olivina. São rochas ultrabásicas muito densas e escuras. O magma que as originou formou-se em grande profundidade, muitas vezes na parte superior do manto. Os peridotitos são rochas muito alteráveis por efeito dos agentes meteóricos, transformando-se em serpentinitos, que são utilizados como pedras ornamentais, muito apreciada pela sua cor verde escura
Vulcão
Vulcão é uma estrutura geológica criada quando o magma, gases e partículas quentes (como cinza vulcânica) "escapam" para a superfície[1]. Eles ejetam altas quantidades de poeira, gases e aerossóis na atmosfera, interferindo no clima. São frequentemente considerados causadores de poluição natural. Tipicamente, os vulcões apresentam formato cónico e montanhoso.
A erupção de um vulcão pode resultar num grave desastre natural, por vezes de consequências planetárias. Tal como outros eventos naturais, as erupções são imprevisíveis e causam danos indiscriminados. Entre outros, tendem a desvalorizar os imóveis localizados em suas vizinhanças, prejudicam o turismo, interrompem o tráfego aéreo e consomem a renda pública e privada em reconstruções. Na Terra, os vulcões tendem formar-se junto das margens das placas tectónicas. Existem exce(p)ções quando os vulcões ocorrem em zonas chamadas de hot spots (pontos quentes), que são locais aonde o manto superior atinge altas temperaturas.
Os solos nos arredores de vulcões formados de lava arrefecida, tendem a ser bastante férteis para a agricultura.
A palavra "vulcão" deriva do nome do deus do fogo na mitologia romana Vulcano. A ciência que estuda os vulcões é chamada de vulcanologia, e o profissional que atua na área vulcanólogo[2], que deve ter conhecimento em Geofísica, a outros ramos da Geologia tais como a Petrologia e a Geoquímica.
Uma das formas de classificação dos vulcões é através do tipo de material que é expelido, o que afeta diretamente a forma do vulcão. Se o magma expelido contém uma elevada percentagem em sílica (superior a 65%) a lava é chamada de félsica ou "ácida" e tem a tendência de ser muito viscosa (pouco fluída) e por isso solidifica rapidamente. Os vulcões com este tipo de lava têm tendência a explodir devido ao fato da lava facilmente obstruir a chaminé vulcânica[4]. O Monte Pelée na Martinica é um exemplo de um vulcão deste tipo.
Quandoo magma é relativamente pobre em sílica (conteúdo inferior a 52%) é chamado de máfico ou "básico" e causa erupções de lavas muito fluidas capazes de escorrer por longas distâncias. Um bom exemplo de uma escoada de lava máfica é corrente de lava conhecida como Grande Þjórsárhraun (Thjórsárhraun) originada por uma fissura eruptiva quase no centro geográfico da Islândia há cerca de 8 000 anos. Esta escoada percorreu cerca de 130 quilómetros até ao mar e cobriu uma área com 800 km².
Vulcão-escudo O Havaí e a Islândia são exemplos de locais onde são encontrados vulcões que expelem enormes quantidades de lava que gradualmente constroem uma montanha larga com o perfil de um escudo. As escoadas lávicas destes vulcões são geralmente muito quentes e fluídas, o que contribui para ocorrerem escoadas longas[5][6]. O maior vulcão deste tipo na Terra é o Mauna Loa, no Havaí, com 9 000 m de altura (assenta no fundo do mar) e 120 km de diâmetro. O Monte Olimpo em Marte é um vulcão-escudo e também a maior montanha do sistema solar.
Cones de escórias
É o tipo mais simples e mais comum de vulcões. Esses vulcões são relativamente pequenos, com alturas geralmente menores que 300 metros de altura. Formam-se pela erupção de magmas de baixa viscosidade, com composições basálticas ou intermediárias[6].
Estratovulcões Os "estratovulcões" também são chamados de "compostos", são grandes edifícios vulcânicos com longa atividade, forma geral cônica, normalmente com uma pequena cratera no cume e flancos íngremes, construídos pela intercalação de fluxos de lava e produtos piroclásticos, emitidos por uma ou mais condutas, e que podem ser pontuados ao longo do tempo por episódios de colapsos parciais do cone, reconstrução e mudanças da localização das condutas[6][7]. Alguns dos exemplos de vulcões deste tipo são o Teide na Espanha, o Monte Fuji no Japão, o Cotopaxi no Equador, o Vulcão Mayon nas Filipinas e o Monte Rainier nos Estados Unidos.
Caldeiras ressurgentes
	
São as maiores estruturas vulcânicas da Terra, possuindo diâmetros que variam entre 15 e 100 km². À parte de seu grande tamanho, caldeiras ressurgentes são amplas depressões topográficas com uma massa elevada central[8]. Exemplos dessas estruturas são a Valles e Yellowstone nos Estados Unidos e Cerro Galan na Argentina.
Vulcões submarinos
São aqueles localizados abaixo da água. São bastante comuns em certos fundos oceânicos, principalmente na dorsal meso-atlântica. São responsáveis pela formação de novo fundo oceânico em diversas zonas do globo[9]. Um exemplo deste tipo de vulcão é o vulcão da Serreta no Arquipélago dos Açores.
Vulcanologia
Os movimentos e a dinâmica do magma, tal como a maior parte do interior da Terra, ainda são pouco conhecidos. No entanto é sabido que uma erupção é precedida de movimentos de magma do interior da Terra até à camada externa sólida (crosta terrestre) ocupando uma câmara magmática debaixo de um vulcão. Eventualmente o magma armazenado na câmara magmática é forçado a subir e é extruído e escorre pela superfície do planeta como lava, ou o magma pode aquecer água nas zonas próximas causando descargas explosivas de vapor, pode acontecer também que os gases que se libertam do magma projetem rochas, piroclastos, obsidianas e/ou cinzas vulcânicas. Apesar de serem sempre forças muito poderosas, as erupções podem variar de efusivas a extremamente explosivas[10].
A maioria dos vulcões terrestres tem origem nos limites destrutivos das placas tectónicas, onde a crosta oceânica é forçada a mergulhar por baixo da crosta continental, dado que esta é menos densa do que a oceânica. A fricção e o calor causados pelas placas em movimento leva ao afundamento da crosta oceânica, e devido à baixa densidade do magma resultante este sobe. À medida que o magma sobe através de zonas de fratura na crosta terrestre, pode eventualmente ser expelido em um ou mais vulcões[11]. Um exemplo deste tipo de vulcão é o Monte Santa Helena nos Estados Unidos, que se encontra na zona interior da margem entre a placa Juan de Fuca que é oceânica e a placa Norte-americana.
Ambientes tectónicos
Os vulcões encontram-se principalmente em três tipos principais de ambientes tectónicos[12]:
Limites construtivos das placas tectónicas
Este é o tipo mais comum de vulcões na Terra, mas são também os observados menos frequentemente dado que a sua atividade ocorre maioritariamente abaixo da superfície dos oceanos. Ao longo do sistema de riftes oceânicos ocorrem erupções espaçadas irregularmente. A grande maioria deste tipo de vulcões é apenas conhecida devido aos sismos associados às suas erupções, ou ocasionalmente, se navios que passam nos locais onde existem, registam elevadas temperaturas ou precipitados químicos na água do mar. Em alguns locais a atividade dos riftes oceânicos levou a que os vulcões atingissem a superfície oceânica: a Ilha de Santa Helena e a Ilha de Tristão da Cunha no Oceano Atlântico e as Galápagos no Oceano Pacífico, permitindo que estes vulcões sejam estudados em pormenor. A Islândia também se encontra num rifte, mas possui características diferentes das de um simples vulcão.
Os magmas expelidos neste tipo de vulcões são chamados de MORB (do inglês Mid-Ocean Ridge Basalt que significa: "basalto de rifte oceânico") e são geralmente de natureza basáltica[13].
Limites destrutivos das placas tectónicas
Diagrama de limite destrutivo causando sismos e uma erupção vulcânica.
Estes são os tipos de vulcões mais visíveis e bem estudados. Formam-se acima das zonas de subducção onde as placas oceânicas mergulham debaixo das placas terrestres. Os seus magmas são tipicamente "calco-alcalinos" devido a serem originários das zonas pouco profundas das placas oceânicas e em contacto com sedimentos. A composição destes magmas é muito mais variada do que a dos magmas dos limites construtivos.
Hot spots (pontos quentes)
Os vulcões de hot spots são originalmente vulcões que não poderiam ser incluídos nas categorias acima referidas. Os hot spots referem-se a situação específica de uma pluma isolada de material quente do manto que intercepta a zona inferior da crosta terrestre (oceânica ou continental), conduzindo à formação de um centro vulcânico que não se encontra ligado a um limite de placa[14]. O exemplo clássico é a cadeia havaiana de vulcões e montes submarinos. O Yellowstone é também tido como outro exemplo, sendo a intercepção neste caso com uma placa continental.
A Islândia e os Açores são por vezes citados como outros exemplos, mas bastante mais complexos devido à coincidência do rift médio Atlântico com um hot spot. Não há unanimidade acerca do conceito de hot spot, uma vez que os vulcanólogos não são consensuais sobre a origem das plumas "quentes do manto", se as mesmas têm origem no manto superior ou no manto inferior. Estudos recentes levam a crer que vários subtipos de hot spots irão ser identificados.
Previsão de erupções
A ciência ainda não é capaz de prever com certeza absoluta quando um vulcão irá entrar em erupção, progressos têm sido feitos no cálculo das probabilidades de um evento ter lugar ou não num espaço de tempo relativamente curto[15]. Os seguintes fatores são analisados de forma a ser possível prever uma erupção:
Sismicidade
Microssismos e sismos de baixa magnitude ocorrem sempre que um vulcão "acorda" e a sua entrada em erupção se aproxima no tempo. Alguns vulcões possuem normalmente atividade sísmica de baixo nível, mas um aumento significativo desta mesma atividade poderá preceder uma erupção. Outro sinal importante é o tipo de sismos que ocorrem. A sismicidade vulcânica divide-se em três grandes tipos: tremores de curta duração, tremores de longa duração e tremores harmónicos.
Os tremores de curta duração são semelhantes aos sismos tectónicos. São resultantes da fraturação da rocha aquando de movimentos ascendentes do magma. Este tipo de sismicidade revela um aumento significativo da dimensão do corpo magmático próximo da superfície.
Os tremores de longa duração indicam um aumento dapressão de gás na estrutura do vulcão. Podem ser comparados ao ruído e vibração que por vezes ocorre na canalização em casas. Estas oscilações são o equivalente às vibrações acústicas que ocorrem no contexto de uma câmara magmática de um vulcão.
Os tremores harmónicos acontecem devido ao movimento de magma abaixo da superfície. A libertação contínua de energia deste tipo de sismicidade contrasta com a libertação contínua de energia que ocorre num sismo associado ao movimento de falhas tectónicas.
Os padrões de sismicidade são geralmente complexos e de difícil interpretação. No entanto, um aumento da atividade sísmica num aparelho vulcânico é preocupante, especialmente se sismos de longa duração se tornam muito frequentes e se tremores harmónicos ocorrem.
Emissões gasosas
À medida que o magma se aproxima da superfície a sua pressão diminui, e os gases que fazem parte da sua composição libertam-se gradualmente. Este processo pode ser comparado ao abrir de uma lata de um refrigerante com gás, quando o dióxido de carbono escapa. O dióxido de enxofre é um dos principais componente dos gases vulcânicos, e o seu aumento precede a chegada de magma próximo da superfície. Por exemplo, a 13 de Maio de 1991, 500 toneladas de dióxido de enxofre foram libertadas no Monte Pinatubo nas Filipinas. As emissões de dióxido de enxofre chegaram num curto espaço de tempo às 5 000 toneladas. O Monte Pinatubo entrou em erupção a 12 de Junho de 1991.
Deformação do terreno
A deformação do terreno na área do vulcão significa que o magma encontra-se acumulado próximo da superfície. Os cientistas monitorizam os vulcões activos e medem frequentemente a deformação do terreno que ocorre no vulcão, tomando especial cuidado com a deformação acompanhada de emissões de dióxido de enxofre e tremores harmónicos, sinais que tornam bastante provável um evento iminente.
Comportamento
Erupções freáticas (vapor)[16].
Erupções explosivas de lava rica em sílica (p.e. riólito).
Erupções efusivas de lava pobre em sílica (p.e. basalto)
Lahars.
Emissões de dióxido de carbono.
Todas estas atividades podem ser um perigo potencial para o ser humano. Além da atividade vulcânica muitas vezes ser acompanhada por sismos, águas termais, fumarolas e gêisers, entre outros fenómenos. As erupções vulcânicas são frequentemente precedidas por sismos de magnitude pouco elevada.
Atividade
Não existe um consenso entre os vulcanologistas para definir o que é um vulcão "ativo". O tempo de vida de um vulcão pode ir de alguns meses até alguns milhões de anos. Por exemplo, em vários vulcões na Terra ocorreram várias erupções nos últimos milhares de anos mas atualmente não dão sinais de atividade.
Alguns cientistas consideram um vulcão ativo quando está em erupção ou mostra sinais de instabilidade, nomeadamente a ocorrência pouco usual de pequenos sismos ou novas emissões gasosas significativas[17]. Outros consideram um vulcão ativo aquele que teve erupções históricas. É de salientar que o tempo histórico varia de região para região. Enquanto que no Mediterrâneo este pode ir até 3 000 anos atrás, no Pacífico Noroeste dos Estados Unidos vai apenas até 300 anos atrás.
Vulcões dormentes são considerados aqueles que não se encontram atualmente em atividade (como foi definido acima) mas que poderão mostrar sinais de perturbação e entrar de novo em erupção[17].
Os vulcões extintos são aqueles que os vulcanólogos consideram pouco provável que entrem em erupção de novo, mas não é fácil afirmar com certeza que um vulcão está realmente extinto[17]. As caldeiras têm tempo de vida que pode chegar aos milhões de anos, logo é difícil determinar se um irá voltar ou não a entrar em erupção, pois estas podem estar dormentes por vários milhares de anos.
Por exemplo a caldeira de Yellowstone, nos Estados Unidos, tem pelo menos 2 milhões de anos e não entrou em erupção nos últimos 640 000 anos, apesar de ter havido alguma atividade há cerca de 70 000 anos. Por esta razão os cientistas não consideram a caldeira de Yellowstone um vulcão extinto. Esta caldeira é considerada um vulcão bastante ativo devido à atividade sísmica, geotermia e à elevada velocidade do levantamento do solo na zona[18].

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