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Diferença entre fio rígido e cabo flexível

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Diferença entre fio rígido e cabo flexível
Considerando um condutor de cobre. O cobre é um material extremamente dúctil, ou seja, tem elevada tolerância para ser transformado em fios. Com isso, um fio rígido de 50mm² (exemplo de seção, para melhor visualizar) pode ser transformado num cabo flexível de 50mm² (composto por dezenas de fios de seção menor).
Entende-se por fio rígido o condutor (nesta postagem vamos considerar o de cobre) cujo qual é formado por um único fio de cobre ao longe de seu comprimento. E cabo flexível o condutor cujo qual é formado por diversos fios no seu interior.
A vantagem do uso de condutor flexível (cabo) ao invés do rígido (fio único) está na facilidade de instalação e manutenção. É muito mais fácil passar o cabo flexível por trechos de eletrodutos do que passar o fio rígido (de mesma seção), principalmente quando existirem curvas de 90º ou angulações nos tubos.
Outra vantagem é no corte do condutor. Imagine um fio de 50mm² e um cabo de 50mm². A ferramenta para o corte do fio maciço de 50mm² teria que ser mais robusta do que para o corte do cabo, onde os fios tem seções bem menores (mas, totalizando, é o equivalente a 50mm²).
A prensagem de terminais aos cabos também é facilitada, em comparação ao fio único. Os fios que compõem o cabo se autoajustam dentro do terminal que está sendo prensado, para ficar bem preso e evitar sua folga.
Em termos de capacidade de corrente, a diferença relativa entre a seção única do condutor fio e a soma de cada fio do condutor cabo é desprezível. Deste modo, a capacidade de corrente do fio rígido de 50mm² é a mesma do cabo flexível 50mm².
Uma aplicação onde faz-se melhor uso de fios rígidos seria a eletrônica, para montagem de circuitos em protoboards, pois a existência de um único filete condutor facilita a ligação da placa.
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1. A seção nominal de um condutor é a mesma coisa que a seção geométrica do mesmo? 
Não. Essa seção nominal não deve ser confundida com seção geométrica (área da seção transversal).
A seção nominal está vinculada ao seu valor máximo de resistência elétrica a 20º C (/km R20) e, em muitos casos, também é complementada por outras características (como quantidade mínima de fios ou diâmetro máximo dos fios que compõem).
A seção nominal é dada em milímetros quadrados, de acordo com o padrão IEC (International Electrotechnical Commission ou Comissão Eletrotécnica Internacional), sendo caracterizada pela norma NBR NM 280, em função da Classe do condutor.
2. Cabo é melhor que fio? 
Depende da utilização. A única diferença que existe é a flexibilidade, pois a capacidade de corrente é a mesma, ou seja, um fio 1,5 mm², um cabo 1,5 mm², ou um cabo flexível 1,5 mm², possuem a mesma capacidade de condução de corrente.
Resumindo, a capacidade de corrente é a mesma para as mesmas seções nominais, independentemente da classe do condutor.
O que vai definir a classe a ser utilizada é a aplicação e/ou a preferência do projetista ou instalador.
3. Existe algum padrão de cor para condutores elétricos? 
Sim, existe. A cor azul clara deve ser utilizada para os condutores neutros, e os condutores nas cores verde ou verde/amarelo, também conhecidos como Brasileirinho, devem ser utilizados para o condutor terra.
As demais cores possuem uso livre. Essa regra é dada pela norma técnica NBR 5410 – Instalações elétricas de baixa tensão.
4. Qual é a seção mínima para ser utilizada em tomadas e nos circuitos de iluminação? 
De acordo com a norma técnica NBR 5410, a seção mínima para as tomadas de uso geral é 2,5mm² e para os circuitos de iluminação é 1,5mm².
Não há problema em utilizar uma seção nominal superior; ela só não pode ser inferior.
5. Como é a divisão de classes de condutor? 
A classe define se o condutor é um fio, cabo (rígido) ou cabo flexível.
A Classe 1 destina-se somente a condutores sólidos (fios) e a Classe 2, a condutores encordoados (cabos rígidos).
Para condutores flexíveis existem as Classes 4, 5 e 6, sendo a Classe 6 mais flexível que a 5, e a Classe 5 mais flexível que a 4.
6. Como converter a unidade AWG para mm²? 
É só utilizar a tabela de conversão abaixo:
7. Como definir a capacidade de corrente nos condutores? 
Extraída da norma NBR 5410:2004, a tabela abaixo descreve a capacidade de corrente, em ampéres (A), para condutores de cobre com isolação de PVC (70°C), para os métodos de referência B1 e B2.
B1: Condutores isolados ou cabos unipolares em eletroduto de seção circular embutido em alvenaria.
B2: Cabo multipolar em eletroduto de seção circular embutido em alvenaria.
 8. Como dimensionar o condutor a ser utilizado em circuitos com longa distância entre a caixa de disjuntores e os equipamentos que estarão em funcionamento? 
Em nenhum caso a queda de tensão nos circuitos terminais pode ser superior a 4%, mas quedas de tensão maiores são permitidas para equipamentos com corrente de partida elevada, durante o período de partida, desde que dentro dos limites permitidos em suas normas respectivas.
Abaixo está a tabela de queda de tensão para produtos isolados em PVC 70 °C e temperatura ambiente de 30 °C, instalados conforme método de referência B1.
Queda de tensão (V) = queda de tensão tabelada (v/a.km) X corrente do circuito (A) X comprimento (km)
Queda de tensão em % = Queda de tensão (V) / Tensão do circuito (V) X 100
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		Conceitos básicos sobre condutores
	 
	
	 
		Um condutor (elétrico) é um produto metálico, geralmente de forma cilíndrica e de comprimento muito maior do que a maior dimensão transversal utilizado para transportar energia elétrica ou para transmitir sinais elétricos. 
A NBR 6880 define, para condutores de cobre, seis classes de encordoamento, numeradas de 1 a 6 e com graus crescentes de flexibilidade, sendo:
Classe 1 - Condutores sólidos (como exemplo: Fio Extinflan e Cabo Braschumbo);
Classe 2 - Condutores encordoados, compactados ou não; (como exemplo: Cabo Extinflan, Cabo Brasnax,                       Cabos de Cobre Nú, Cabo Bras Control e Cabo Bras Control Blindados).
Classe 3 - Condutores encordoados, não compactados (não aplicável aos Cabos Brasfio).
Classe 4, 5 e 6 - Condutores Flexíveis;
• exemplo de classe 4: Cabo Extinflan Flex, Cabo Brasflex e Cabo Brascord.
• exemplo de classe 5: Cabo Brasnax Flex e Bras 90-Flex. 
• exemplo de classe 6: Cabo Brasnax Solda Flex e Cabo Bras Solda HEPR e Cabo Brasmoviflex. 
Um condutor encordoado é o condutor constituído por um conjunto de fios dispostos helicoidalmente. Essa construção confere ao condutor uma flexibilidade maior em relação ao condutor sólido (fio).
Chamamos de Corda o componente de um cabo constituído por um conjunto de fios encordoados e não isolados entre si. Uma corda pode ser constituída por várias “cordinhas”, que são usualmente chamadas de pernas.
Um condutor compactado é um condutor encordoado no qual foram reduzidos os interstícios entre os fios componentes, por compressão mecânica, trefilação ou escolha adequada da forma ou disposição dos fios.
Um fio é um produto metálico maciço e flexível, de seção transversal invariável e de comprimento muito maior do que a maior dimensão transversal. Os fios podem ser usados diretamente como condutores (com ou sem isolação), ou na fabricação de cabos.
Um cabo é um condutor encordoado constituído por um conjunto de fios encordoados, isolados ou não entre si, podendo o conjunto ser isolado ou não.
O termo “cabo” é muitas vezes usado para indicar, de um modo global, fios e cabos (propriamente ditos), em expressões como “cabos elétricos”, “cabos de baixa tensão”,etc.
O revestimento é definido como uma camada delgada de um metal ou liga, depositada sobre um metal ou liga diferente para fins de proteção. Umfio revestido é um fio dotado de revestimento, como é o caso, por exemplo, do “fio estanhado”. Por sua vez, um cabo revestido é um cabo sem isolação ou cobertura, constituído de fios revestidos.
Um fio nú é um fio sem revestimento, isolação ou cobertura.
Um cabo nú é um cabo sem isolação ou cobertura, constituído por fios nus. 
A isolação é definida como um conjunto dos materiais isolantes utilizados para isolar eletricamente. É um termo com sentido estritamente qualitativo (isolação de PVC, etc.), que não deve ser confundido com isolamento, este de sentido quantitativo (tensão de isolamento de 750V, resistência de isolamento de 5MΩ, etc.)
A isolação é aplicada sobre o condutor com a finalidade de isolá-lo eletricamente do ambiente que o circunda. Os materiais utilizados como isolação, além de alta resistividade, devem possuir alta rigidez dielétrica, sobretudo quando empregados em tensões elétricas superiores a 1KV.
Chamamos de condutor isolado ao fio ou cabo dotado apenas de isolação. Observa-se que a isolação não precisa necessariamente ser constituída por uma única camada (por exemplo, podem ser usadas duas camadas do mesmo material, sendo a camada externa especialmente resistente à abrasão).
 
A cobertura é um invólucro externo não metálico e contínuo, sem função de isolação, destinado a proteger o fio ou o cabo contra influências externas.
Um cabo unipolar é um cabo constituído por um único condutor isolado e dotado, no mínimo, de cobertura. (exemplos: Cabo Brasnax).
 
Um cabo multipolar é constituído por dois ou mais condutores isolados e dotado, no mínimo, de cobertura. Os condutores isolados constituintes dos cabos unipolares e multipolares são chamados de veias. Os cabos multipolares contendo 2, 3 e 4 veias são chamados, respectivamente, de cabos bipolares, tripolares e tetrapolares. (exemplos: Cabo Brasflex, Cabo Brasnax Flex, entre outos).
 
O termo genérico cabo isolado indica um cabo constituído de uma ou mais veias e, se existentes, o envoltório individual de cada veia, o envoltório do conjunto das veias e os envoltórios de proteção do cabo, podendo ter também um ou mais condutores não isolados.
Nos cabos uni e multipolares a cobertura atua principalmente como proteção da isolação, impedindo seu contato direto com o ambiente, devendo, portanto, possuir propriedades compatíveis com a aplicação do cabo. Nas coberturas, podem ser utilizados vários materiais, sendo os mais comuns:
• Polímeros termofixos, como neoprene, polietileno clorossulfonado (hypalon), borracha de silicone, etc.
•Polímeros termoplásticos, tais como PVC, polietileno, poliuretano, etc. O enchimento é o material utilizado em cabos multipolares para preencher os interstícios entre as veias.
A capa é o invólucro interno, metálico ou não, aplicado sobre uma veia ou sobre um conjunto de veias de um cabo. As capas não metálicas, geralmente de polímeros termoplásticos, tem como finalidade principal dar ao cabo a forma cilíndrica. As capas metálicas, via de regra, de chumbo ou alumínio, exercem também função mecânica e elétrica.
NOTA Para os fios e para os cabos de um único condutor é indicada a seção nominal do condutor respectivo, isto é, S(mm2). Para os cabos multipolares de condutores componentes de seções iguais, a seção nominal é indicada sob a forma de produto do número de veias pela seção nominal de uma veia, isto é N x S (mm2); para os cabos multipolares com condutores componentes de seções diferentes, a seção nominal é indicada sob a forma de soma dos produtos do número de veias de cada seção pela respectiva seção, assim, por exemplo, 
N1 x S1 + N2 x S2 (mm2) + N2 x S2 (mm2). Para os cabos multiplexados utiliza-se a mesma indicação.

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