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Instalações Elétricas Prediais: Condutores e Segurança

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17/09/2022 14:16 UNINTER
https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 1/35
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
PREDIAIS
AULA 3
 
 
 
 
 
 
 
 
17/09/2022 14:16 UNINTER
https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 2/35
 
 
Prof. Eduardo da Silva
CONVERSA INICIAL
Olá, seja bem-vindo(a) a mais uma aula de instalações elétricas prediais. Anteriormente
começamos um projeto de instalações elétricas com base na análise do ambiente, como área e
perímetro. Depois passamos para a etapa de previsão de cargas, passando pelos pontos de
iluminação e de tomadas. Para finalizar, vimos os critérios para separar os circuitos e calcular a
corrente de projeto de cada um deles. Agora vamos continuar nosso projeto cumprindo uma das
etapas mais importantes para uma estrutura elétrica correta: o dimensionamento dos condutores.
Primeiramente vamos conhecer os tipos de materiais, fios e cabos e, em seguida, dimensioná-los
para garantir a segurança nas instalações e atender às normas vigentes.
Vamos testar o que você conhece sobre isso? Prepare caderno e lápis, e mãos à obra. Bons
estudos!
TEMA 1 – CONDUTORES
O conjunto de condutores é formado por fios e cabos utilizados numa instalação elétrica. Esses
condutores podem ser feitos de diversos materiais, como ouro, prata, cobre, alumínio e outras ligas
metálicas, mas há aplicações específicas, de acordo com suas características elétricas e mecânicas.
O principal motivo de estudarmos esse tema é compreender que o dimensionamento e o uso
adequado dos condutores são fundamentais para a segurança de uma instalação. Nem precisamos
nos esforçar muito para encontrar aplicações dos condutores numa instalação: basta ver os cabos
que ligam sua TV e os eletrodomésticos da cozinha. Mas será que todos os cabos que compõem a
instalação da sua casa são adequados?
Um condutor adotado para atender a uma ou mais cargas deve estar preparado para conduzir a
corrente drenada sem sofrer alterações de comportamento nem aquecimento.
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1.1 ACIDENTES DE ORIGEM ELÉTRICA
Um condutor subdimensionado pode aquecer muito se percorrido por uma corrente elétrica e,
em contato com algum material inflamável, pode gerar um princípio de incêndio. Desde 2005 a
Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade (Abracopel) realiza um
estudo estatístico anual, apresentando os dados relacionados a acidentes de origem elétrica.
O anuário de 2019, com base no ano de 2018, revela-se alarmante, pois a quantidade de
incêndios originados por sobrecarga das instalações corresponde a quase 38% do total de acidentes,
como mostra o Gráfico 1. Esse tipo de informação demonstra como ainda são mal dimensionados os
condutores de algumas instalações elétricas do país.
Gráfico 1 – Dados gerais de acidentes de origem elétrica fatais e não fatais em 2018
Fonte: Silva, 2020, com base em Abracopel, 2019.
Além disso, o número de acidentes ocasionados por choques elétricos registra o maior número
de vítimas fatais, correspondendo a aproximadamente 92% de todos os acidentes com morte.
Esse tipo de acidente se relaciona à falta ou ao uso incorreto dos dispositivos de proteção nas
instalações, equipamentos de proteção individual (EPIs) de operadores ou ainda à manipulação da
rede elétrica sem o devido conhecimento técnico.
Conforme o Gráfico 2, residências e redes aéreas de distribuição são os locais mais recorrentes
de choques elétricos. Além de quem sofre esse tipo de acidente dentro das residências, as vítimas
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mais comuns são os profissionais da construção civil, que trabalham próximos à rede elétrica, e
pessoas que tentam fazer ligações clandestinas.
Gráfico 2 – Mortes por choque elétrico separadas por tipo de edificação ou logradouro (2018)
Fonte: Silva, 2020, com base em Abracopel, 2019.
O baixo número de acidentes em subestações e em linhas de transmissão indica que a presença
de profissionais treinados e instalações adequadas podem melhorar esse cenário.
1.2 MATERIAIS
Numa escala de condutividade, a prata é melhor condutora que o cobre, porém, por uma
questão de custo, as instalações prediais geralmente utilizam barras, fios ou cabos feitos de cobre.
O cobre é um excelente condutor e por isso é utilizado como parâmetro de referência para
medidas de condutividade de outros metais. Desde 1914 ficou estabelecido o padrão internacional
conhecido pela sigla IACS, do inglês international annealed copper standard. Esse padrão adota um
fio de cobre puro com um metro de comprimento e um grama de massa, a uma temperatura de
20 ºC, como 1 IACS.
A condutividade do cobre puro, também chamado de cobre recozido ou cobre mole, tem o valor
de  a 20 ºC, e passa a ser referência para relacionar outros metais. Desse modo, dizemos
que a condutividade do cobre puro corresponde a 100% IACS. Entretanto, algumas ligas de cobre
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podem ter valores abaixo disso, por causa da adição de outros metais ou da têmpera dada na sua
fabricação.
O segundo material mais utilizado em instalações elétricas é o alumínio. A condutividade do
alumínio puro é de apenas 62% IACS, mas isso não impede sua aplicação. Em muitos casos, o cobre
pode se tornar inviável, seja pelo custo ou pelo peso. Nos setores de transmissão e distribuição, que
requerem cabos muito espessos e longos, o uso do alumínio é predominante, pois é mais leve e
cerca de cinco vezes mais barato.
O alumínio tem baixa resistência mecânica e, para sustentar os cabos de longa distância, utiliza-
se um fio de aço no seu interior. Esses cabos são popularmente chamados de alumínio com alma de
aço. O aço entra em terceiro lugar na lista dos metais usados em instalações elétricas, porém sua
aplicação como condutor é muito pequena, devido à baixa condutividade – em torno de 13% a 20%
IACS.
1.3 CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS
O termo condutor, em instalações elétricas, não é usado para se referir à característica elétrica
dos materiais, e sim para representar genericamente os fios e cabos que compõem uma instalação.
Além do material do qual é feito, um condutor é classificado pela sua área de seção transversal,
forma construtiva e tipo de isolação. Vejamos cada um a seguir.
1.3.1 SEÇÃO TRANSVERSAL
A condutividade é um fator crucial para escolher o material que será usado num condutor, pois
esse parâmetro indica a capacidade de condução de corrente. Uma vez definido o material, a
capacidade de condução será limitada pela área de seção transversal do fio, popularmente chamada
de bitola.
O padrão de medidas americano AWG, do inglês american wire gauge, organiza as bitolas numa
escala sequencial numérica, de modo que o maior número representa a menor área de seção. Apesar
da escala americana, a NBR 5410 utiliza uma referência de capacidade de condução baseada na área
de seção transversal do fio em milímetros quadrados (mm2). Por isso, no Brasil o segmento comercial
adota esses valores para os cabos elétricos.
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O Quadro 1 relaciona a medida AWG com a área da seção em mm2 e o valor comercial
aproximado também em mm2.
Quadro 1 – Valores de correspondência entre AWG e mm2 para fios e cabos elétricos
Número AWG
Área da seção
(mm2)
Valor comercial
da seção (mm2)
  Número AWG
Área da seção
(mm2)
Valor comercial
da seção (mm2)
0000 107,15 120   10 4,17
4
000 84,79 95   11 3,31
00 67,43 70   12 2,62
2,5
0 53,48
50
  13 2,08
1 42,41   14 1,65
1,5
2 33,63 35   15 1,31
3 26,67
25
  16 1,04
1
4 21,15   17 0,82
5 16,77
16
  18 0,65 0,75
6 13,30   19 0,52
0,5
7 10,55
10
  20 0,41
8 8,37   21 0,33
9 6,63 6,0   22 0,26
Fonte: Eduardo da Silva.
A maior seção em AWG é a de número 0000 (ou 4/0), que equivale a aproximadamente 107,2
mm2. Para valores maiores, no padrão americano,utiliza-se a unidade “circular mil”, que corresponde
à área de uma circunferência cujo diâmetro mede um milésimo de polegada.
Desse modo, um circular mil corresponde a aproximadamente  mm2. Como essa
área é muito pequena, é mais comum encontrar o milhar dessa medida. Nesse caso, usamos o termo
mil circular mil (MCM); assim, um MCM será igual a 0,5067 mm2.
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Portanto, o próximo valor de área de seção acima de 4/0 AWG, no padrão americano, seria 250
MCM, com 126,67 mm2. No Brasil, o maior valor comercial para cabos é 1000 mm2.
1.3.2 FORMA
Os condutores podem ser fabricados com formas e estruturas diferentes, de acordo com a
aplicação. Para instalações de baixa tensão, os tipos mais comuns são os fios sólidos e cabos flexíveis.
O fio sólido (ou redondo sólido) tem um único elemento condutor, também chamado de fio
elementar. Atualmente, esse tipo de condutor tem perdido a aplicabilidade em instalações prediais
internas, devido à dificuldade de acomodar eletrodutos com curvas. Apesar disso, continua sendo
bastante utilizado em montagem de quadros elétricos e instalações retilíneas e de longa distância.
Os fios sólidos isolados podem ser encontrados na versão multipolar ou unipolar, com seções de
até 10 mm2, que é o limite para esse modelo.
Figura 1 – Exemplo de cabo multipolar de condutor do tipo redondo sólido
Créditos: IB Photography/Shutterstock.
Condutores compostos por mais de um fio são chamados cabos encordoados, ou somente cabos.
O encordoamento influencia diretamente na flexibilidade desses cabos, e a NBR  NM  280  –
 Condutores de cabos isolados define esse critério em classes que variam de 1 a 6.
A classe de encordoamento varia com diâmetro dos fios elementares e sua compactação.
Quanto menor o diâmetro dos fios e menos compactados, maior será a classe e mais flexível será o
condutor. O fio sólido, portanto, pertence à classe 1. Os cabos flexíveis são, sem dúvidas, os mais
utilizados em instalações de baixa tensão, seja de uso industrial ou residencial. Com a modernização
no processo fabril, o diâmetro dos fios elementares tem diminuído, permitindo a fabricação de cabos
cada vez mais flexíveis e facilitando a instalação.
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Esse tipo de cabo pode ser encontrado numa grande variedade de medidas, com seções de 0,5 a
240 mm2. Conforme a Figura 2, esses cabos não são compactados, por isso podem pertencer às
classes 4, 5 ou 6, dependendo apenas do diâmetro do fio elementar.
Figura 2 – Exemplo de um condutor flexível de classe de encordoamento 5
Créditos: Yury Kosourov/Shutterstock.
No ramo de instalações de média e alta tensão, existem outros fatores que influenciam na
escolha dos cabos, por isso existem outras opções de formato (Figura 3), que costumam figurar entre
as classes 1 e 3.
Figura 3 – Tipos de cabos isolados aplicados em instalações de média e alta tensão
Créditos: Yury Kosourov; Aleksandrn; Nokkaew; Nordroden; Sydeen/Shutterstock.
1.3.3 ISOLAÇÃO
A NBR 5410, no item 6.2.11.1.5, define que os condutores que serão instalados dentro de
eletrodutos deverão ser isolados, exceto no caso de condutores de aterramento, como proteção
mecânica. Apesar disso, essa regra não impede o uso de condutores nus em redes aéreas ou
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enterrados, mas há uma série de ressalvas para seu uso, a fim de evitar o contato direto com
condutores carregados e garantir a segurança dos usuários.
A isolação de cabos elétricos tem dupla função. Uma delas é anular o potencial elétrico do
elemento condutor; ou seja, na superfície externa do material isolante, o potencial elétrico deve ser
nulo. A isolação ainda auxilia na contenção da temperatura do condutor, seja por um aquecimento
interno ou do ambiente, influenciando diretamente na sua capacidade de condução.
Existem diferentes materiais isolantes usados em cabos elétricos, mas atualmente podemos
dividi-los em dois grupos: termoplásticos e termofixos. Um material termoplástico amolece com o
aumento da temperatura, tendendo a se liquefazer acima dos 120  ºC. O cloreto de polivinila,
popularmente chamado de PVC, é o principal material usado em condutores elétricos de baixa
tensão. Um condutor com isolação em PVC deve suportar uma temperatura de até 70  ºC em
condições normais de operação, e até 90 ºC em condições de sobrecarga de curta duração.
Um material termofixo recebe esse nome pois tende a manter a estrutura física mesmo em
temperaturas mais altas. Os cabos isolados com esses materiais podem atingir até 105  °C em
condições normais de operação. Os principais termofixos são o polietileno reticulado (XLPE) e a
borracha de etileno-propileno (HEPR), comuns em cabos de média e alta tensão, como os da
Figura 4.
Figura 4 – Tipos de isolação de cabos elétricos
Créditos: Elias Dahlke.
As medidas de espessura da isolação e tensão suportada (tensão de isolação) são dadas nas
especificações técnicas fornecidas pelo fabricante. A tensão de isolação costuma vir especificada
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como VF/VL: o primeiro valor indica a tensão de fase, e o segundo, a tensão de linha. Por exemplo, o
valor 0,6/1,0 kV corresponde a 600 V, como a máxima tensão suportada entre fase e terra, ou 1000 V
entre duas fases. Vale lembrar que o número de casos de incêndio ainda é muito grande, por isso
devemos nos preocupar com o comportamento desses materiais quando submetidos à ação do fogo.
Tanto o HEPR quanto o XLPE são considerados materiais propagadores de chama; ou seja, em
contato com o fogo, esse material entra em combustão e agrava a situação do incêndio. O PVC é do
tipo não propagador de chama e, quando fabricado com alguns aditivos, se torna resistente à chama.
Nesse caso, mesmo que exposto por um longo período ao fogo, a chama se extingue rapidamente.
1.3.4 CORES
Para auxiliar na identificação dos condutores, a NBR 5410 recomenda algumas cores de acordo
com sua função. Deve-se adotar azul-claro para o condutor de neutro; verde ou verde-amarelo para
o condutor de proteção ou terra; e as demais cores para as fases, como mostra a Figura 5.
Figura 5 – Cores da isolação de cabos elétricos de acordo com a função
Créditos: Oleksandr Khoma/Shutterstock.
TEMA 2 – MÉTODOS DE INSTALAÇÃO
Como vimos, existe uma preocupação muito grande em controlar a temperatura dos condutores,
pois ela interfere na condutividade do material, de modo que, quanto maior a temperatura, menor
será a capacidade de conduzir a corrente dos fios ou cabos.
Além do material utilizado na isolação dos cabos, um fator que pode alterar as características de
temperatura é a alocação dos condutores. Pensando nisso, em 1993 foi lançada a primeira edição da
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norma internacional IEC 60364-5-52, que padroniza as técnicas e procedimentos para instalar fios e
cabos elétricos.
A norma atribui, por meio de cálculos e ensaios, uma capacidade de condução de corrente aos
condutores. Além disso, adotam-se siglas para identificar o chamado método de referência utilizado
para a instalação. São elas:
A1 – condutores isolados em eletroduto de seção circular embutido em parede termicamente
isolante;
A2 – cabo multipolar em eletroduto de seção circular embutido em parede termicamente
isolante;
B1 – condutores isolados em eletroduto de seção circular sobre parede de madeira;
B2 – cabo multipolar em eletroduto de seção circular sobre parede de madeira;
C – cabos unipolares (ou cabo multipolar) sobre parede de madeira;
D – cabo multipolar em eletroduto enterrado no solo;
E – cabo multipolar ao ar livre;
F – cabos unipolares justapostos (na horizontal, na vertical ou em trifólio) ao ar livre;
G – cabos unipolares espaçados ao ar livre.
Apesar de separados em grupos, os métodos apresentados pela IEC 60364-5-52deixam muita
margem para interpretação, como o tipo de material da parede ou o tipo de suporte usado para os
cabos. Por isso a NBR  5410 apresenta uma tabela com diversas formas de instalar os condutores,
acompanhadas de uma ilustração da sua posição e, ainda, as relaciona com os métodos de referência
descritos.
Quadro 2 – Formas de instalação de condutores elétricos
Forma
de
instalar
Esquema
ilustrativo
Descrição
Método de
referência
1
Condutores isolados ou cabos unipolares em eletroduto de seção circular
embutido em parede termicamente isolante.
A1
2
Cabo multipolar em eletroduto de seção circular embutido em parede
termicamente isolante.
A2
3 Condutores isolados ou cabos unipolares em eletroduto aparente de seção B1
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circular sobre parede ou espaçado desta menos de 0,3 vez o diâmetro do
eletroduto.
4
Cabo multipolar em eletroduto aparente de seção circular sobre parede ou
espaçado desta menos de 0,3 vez o diâmetro do eletroduto.
B2
5
Condutores isolados ou cabos unipolares em eletroduto aparente de seção não
circular sobre parede.
B1
6 Cabo multipolar em eletroduto aparente de seção não circular sobre parede. B2
7
Condutores isolados ou cabos unipolares em eletroduto de seção circular
embutido em alvenaria.
B1
8 Cabo multipolar em eletroduto de seção circular embutido em alvenaria. B2
11
Cabos unipolares ou cabo multipolar sobre parede ou espaçado desta menos
de 0,3 vez o diâmetro do cabo.
C
11A Cabos unipolares ou cabo multipolar fixado diretamente no teto. C
11B Cabos unipolares ou cabo multipolar afastado do teto. C
12
Cabos unipolares ou cabo multipolar em bandeja não perfurada perfilado ou
prateleira.
C
13
Cabos unipolares ou cabo multipolar em bandeja perfurada, horizontal ou
vertical.
E (multipolar)
F (unipolares)
14
Cabos unipolares ou cabo multipolar sobre suportes horizontais, eletrocalha
aramada ou tela.
E (multipolar)
F (unipolares)
15
Cabos unipolares ou cabo multipolar afastado(s) da parede mais de 0,3 vez o
diâmetro do cabo.
E (multipolar)
F (unipolares)
16 Cabos unipolares ou cabo multipolar em leito.
E (multipolar)
F (unipolares)
17
Cabos unipolares ou cabo multipolar suspenso(s) por cabo de suporte,
incorporado ou não.
E (multipolar)
F (unipolares)
18 Condutores nus ou isolados sobre isoladores. G
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21 Cabos unipolares ou cabos multipolares em espaço de construção, sejam eles
lançados diretamente sobre a superfície do espaço de construção, sejam
instalados em suportes de condutos abertos (bandejas, prateleiras, tela ou
leito), dispostos no espaço de construção.
1,5 De ≤ V <5 De 
B2 
5 De ≤ V <50 De 
B1
22 Condutores isolados em eletroduto de seção circular em espaço de construção.
1,5 De ≤ V <20 De 
B2 
V ≥20 De 
B1
23
Cabos unipolares ou cabo multipolar em eletroduto de seção circular em
espaço de construção.
B2
24
Condutores isolados em eletroduto de seção não circular ou eletrocalha em
espaço de construção.
1,5 De ≤ V <20 De 
B2 
V ≥20 De 
B1
25
Cabos unipolares ou cabo multipolar em eletroduto de seção ou eletrocalha em
espaço de construção.
B2
26
Condutores isolados em eletroduto de seção não circular embutido em
alvenaria.
1,5 De ≤ V <5 De 
B2 
5  De  ≤  V  <
50 DeB1
27
Cabos unipolares ou cabo multipolar em eletroduto de seção não circular
embutido em alvenaria.
B2
31
32 31 32
Condutores isolados ou cabos unipolares em eletrocalha sobre parede em
percurso horizontal ou vertical.
B1
31A
32A 31A 32A
Cabo multipolar em eletrocalha sobre parede em percurso horizontal ou
vertical.
B2
33
Condutores isolados ou cabos unipolares em canaleta fechada encaixada no
piso ou no solo.
B1
34 Cabo multipolar em canaleta fechada encaixada no piso ou no solo. B2
35 Condutores isolados ou cabos unipolares em eletrocalha ou perfilado
suspensa(o).
B1
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36 Cabo multipolar em eletrocalha ou perfilado suspensa(o). B2
41
Condutores isolados ou cabos unipolares em eletroduto de seção circular
contido em canaleta fechada com percurso horizontal ou vertical.
1,5 De ≤ V<20 De 
B2 
V ≥20 De 
 
B1
42
Condutores isolados em eletroduto de seção circular contido em canaleta
ventilada encaixada no piso ou no solo.
B1
43
Cabos unipolares ou cabo multipolar em canaleta ventilada encaixada no piso
ou no solo.
B1
51 Cabo multipolar embutido diretamente em parede termicamente isolante. A1
52
Cabos unipolares ou cabo multipolar embutido(s) diretamente em alvenaria
sem proteção mecânica adicional.
C
53
Cabos unipolares ou cabo multipolar embutido(s) diretamente em alvenaria
com proteção mecânica adicional.
C
61
Cabo multipolar em eletroduto (de seção circular ou não) ou em canaleta não
ventilada.
D
61A
Cabos unipolares em eletroduto (de seção circular ou não) ou em canaleta não
ventilada enterrado(a).
D
62
Cabos unipolares ou cabo multipolar diretamente enterrado(s), sem proteção
mecânica adicional.
D
63
Cabos unipolares ou cabo multipolar diretamente enterrado(s), com proteção
mecânica adicional.
D
71
 
Condutores isolados ou cabos unipolares em moldura. A1
72
72A
72 – Condutores isolados ou cabos unipolares em canaleta provida de
separações sobre a parede. 
B1
B2
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72 72A 72A – Cabo multipolar em canaleta provida de separações sobre a parede.
73
Condutores isolados em eletroduto, cabos unipolares ou cabo multipolar
embutido(s) em caixilho de porta.
A1
74
Condutores isolados em eletroduto, cabos unipolares ou cabo multipolar
embutido(s) em caixilho de janela.
A1
75 
75A
75 75A
75 – Condutores isolados ou cabos unipolares em canaleta provida de
separações embutida na parede. 
75A – Cabo multipolar em canaleta provida de separações embutida na parede.
B1
B2
Fonte: ABNT, 2004.
2.1 NÚMERO DE CONDUTORES CARREGADOS
Como já vimos, os circuitos podem ser mono, bi ou trifásicos, e a Figura  6 apresenta um
diagrama multifilar da rede elétrica, com as possíveis ligações e o número de condutores.
Figura 6 – Tipos de ligação dos circuitos e número de condutores
Fonte: Eduardo da Silva.
Consideramos como condutor carregado aquele percorrido por uma corrente elétrica durante o
funcionamento normal do circuito, podendo ser condutores de fase ou neutro. Em condições
normais de operação, o condutor de proteção equipotencial (PE) ou aterramento não pode
apresentar a circulação de corrente, por isso não é considerado um condutor carregado.
A forma de instalar é um parâmetro fundamental para o correto dimensionamento dos
condutores de uma instalação, devido à sua relação com a temperatura de operação. Como sabemos,
um cabo, quando percorrido por uma corrente elétrica, tende a aquecer devido ao efeito Joule. O
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calor, devido ao agrupamento de condutores carregados, associado ao método de instalação, pode
alterar significativamente as características elétricas desses condutores.
Por isso o número de condutores carregados num circuito é muito importante para a escolha
adequada de um condutor, em razão da sua capacidade de corrente. A NBR 5410 considera o
número de condutores carregados num circuito da seguinte maneira:
Monofásico a 2 condutores – 2 condutores carregados;
Monofásico a 3 condutores – 2 condutores carregados;
Bifásico a 2 condutores – 2 condutores carregados;
Bifásico a 3 condutores – 3 condutores carregados;
Trifásico a 3 condutores – 3 condutores carregados;
Trifásico a 4 condutores – 3 condutores carregados para circuitos equilibrados ou 4 para
circuitos desequilibrados (se houver passagem de corrente pelo neutro).
TEMA 3 – FATORES DE CORREÇÃO
Anteriormente iniciamos um projeto com a previsão das cargas de tomadas e de iluminação.
Logo em seguida, aprendemos a separar essascargas em circuitos e como calcular a corrente de
projeto ( ).
Em condições ideais de temperatura, essa corrente seria o suficiente para escolher o condutor,
mas, como vimos, o modo de instalar pode interferir nisso. Nesse caso, antes de adotar um condutor,
devemos aplicar alguns fatores de correção na corrente de projeto calculada anteriormente.
3.1 FATOR DE CORREÇÃO DE TEMPERATURA (FCT)
Essa correção prever que as condições de temperatura possam reduzir ou aumentar a
capacidade de condução de um cabo elétrico. Devemos nos referenciar por dois valores de
temperatura: a temperatura do ambiente – em que o condutor está instalado – e a temperatura
suportada pela isolação do cabo – em condições normais de operação.
Para isso, a temperatura do ambiente considerada ideal será de 30  ºC para condutores não
subterrâneos ou 20  ºC para condutores subterrâneos (temperatura do solo). Esses casos não
requerem correção, pois o fator de correção seria igual a 1.
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Para situações com temperatura do ambiente diferente das ideais, supracitadas, recorremos à
Tabela 40 da NBR 5410, aqui representada pelo Quadro 3, que relaciona os fatores de correção com
as temperaturas do ambiente e o tipo de isolação.
Quadro 3 – Fatores de correção de acordo com a temperatura do ambiente e local da instalação
Instalação não subterrânea   Instalação subterrânea
Temperatura
(ºC)
Tipo de isolação   Temperatura
(ºC)
Tipo de isolação
PVC HEPR ou XLPE   PVC HEPR ou XLPE
10 1,22 1,15   10 1,10 1,07
15 1,17 1,12   15 1,05 1,04
20 1,12 1,08   20 1,00 1,00
25 1,06 1,04   25 0,95 0,96
30 1,00 1,00   30 0,89 0,93
35 0,94 0,96   35 0,84 0,89
40 0,87 0,91   40 0,77 0,85
45 0,79 0,87   45 0,71 0,80
50 0,71 0,82   50 0,63 0,76
55 0,61 0,76   55 0,55 0,71
60 0,50 0,71   60 0,45 0,65
65 - – - 0,65   65 - – - 0,60
70 - – - 0,58   70 - – - 0,53
75 - – - 0,50   75 - – - 0,46
80 - – - 0,41   80 - – - 0,38
Fonte: Silva, 2020, com base em ABNT, 2004.
3.2 FATOR DE CORREÇÃO POR AGRUPAMENTO (FCA)
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Após a separação das cargas em circuitos, estes receberão os condutores correspondentes. Por
motivo de praticidade na execução, custo e organização, é comum que mais de um circuito ocupe o
mesmo sistema de suporte, por exemplo um eletroduto.
Nesses casos, o aquecimento dos condutores altera a temperatura do ambiente, interferindo na
capacidade de condução. Se houver mais de um circuito que divide o mesmo ambiente, é necessário
usar um fator de correção para prevenir que os condutores sejam subdimensionados.
A NBR 5410 adota alguns critérios para elaborar esse fator; um deles é considerar que os
condutores estão com 100% de carga e que têm o mesmo material de isolação. Se os circuitos
utilizam isolações diferentes, deve-se adotar o limite do condutor com menor temperatura máxima.
A Tabela 42 da NBR 5410 – aqui representada pelo Quadro 4 – apresenta os fatores de correção
em função do agrupamento de circuitos ou cabos multipolares para os métodos de referência de A a
F (como no Quadro 2).
Quadro 4 – Fatores de correção aplicáveis a circuitos agrupados em função do método de
referência
Forma de agrupar
condutores
Número de circuitos ou de cabos multipolares Método
de
referência1 2 3 4 5 6 7 8
9 a
11
12 a
15
16 a
19
20
Em feixe: ao ar livre ou
sobre superfície;
embutidos; em conduto
fechado.
1 0,8 0,7 0,65 0,6 0,57 0,54 0,52 0,5 0,45 0,41 0,38 A a F
Camada única sobre
parede, piso, ou em
bandeja não perfurada ou
prateleira.
1 0,85 0,79 0,75 0,73 0,72 0,72 0,71 0,70
C
Camada única no teto. 0,95 0,81 0,72 0,68 0,66 0,64 0,63 0,62 0,61
Camada única em bandeja
perfurada.
1 0,88 0,82 0,77 0,75 0,73 0,73 0,72 0,72
E e F
Camada única sobre leito,
suporte etc.
1 0,87 0,82 0,8 0,8 0,79 0,79 0,78 0,78
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Fonte: Silva, 2020, com base em ABNT, 2004.
Esses dados atendem à maioria das situações de instalações prediais, mas, além desta, a norma
ainda fornece outras três tabelas para casos de agrupamento de circuitos em instalações
subterrâneas ou nas formas de instalar relativas ao método de referência C.
Em situações genéricas, em que não se aplicam ou não se tem acesso às tabelas, podemos
aplicar a seguinte expressão:
(1)
Sendo:
·    – fator de correção por agrupamento;
·    – número de circuitos ou de cabos multipolares.
3.3 FATOR DE CORREÇÃO DEVIDO À RESISTIVIDADE TÉRMICA DO SOLO (FCR)
O solo facilita a troca de calor com os objetos nele inseridos. Esse é um dos motivos que
favorecem o uso de instalações subterrâneas, especialmente no dimensionamento de condutores
para grandes cargas.
A resistividade térmica do solo pode variar em função da sua umidade, mas a IEC 60364-5-52
recomenda o valor de 2,5 km/W como referência se não soubermos o tipo de solo ou a localização
geográfica.
Sendo assim, a NBR 5410 fornece uma tabela com valores para corrigir a corrente, devido à troca
de calor com o solo, nas instalações subterrâneas.
Quadro 5 – Fatores de correção para circuitos subterrâneos
Resistividade térmica do solo (km/W) 1 1,5 2 2,5 3
Fator de correção 1,18 1,1 1,05 1 0,96
Observações:
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1 – Os fatores de correção são aplicáveis a cabos instalados no interior de eletrodutos enterrados a uma profundidade de
até 0,8 m.
2 – Os fatores de correção para cabos diretamente enterrados podem ser maiores, devido à maior troca de calor. Nesses
casos, podemos utilizar os métodos indicados pela NBR 11301.
Fonte: Silva, 2020, com base em ABNT, 2004.
3.4 CORRENTE CORRIGIDA ( )
Feitas todas as considerações que podem influenciar a capacidade de corrente de um condutor,
devido às características relativas à temperatura, podemos recalcular a corrente de projeto usando os
fatores de correção.
Chamamos essa nova corrente de corrente corrigida, que pode ser calculada por:
(2)
Sendo:
 – corrente corrigida;
 – corrente de projeto, anteriormente calculada;
 – fatores de correção aplicáveis em cada caso. Para os casos ideais, ou se um
ou mais fatores de correção não se aplicarem, considere igual a 1.
TEMA 4 – CAPACIDADE DE CONDUÇÃO
A capacidade de condução de corrente elétrica de um fio ou cabo – também chamada de
ampacidade – faz referência à capacidade em ampères. Cumprindo os passos anteriores, chegamos a
uma etapa do projeto que nos permite adotar os condutores para um circuito em função da corrente
que circulará por ele e também pelas condições do ambiente.
Como ponto de partida para escolher um condutor, devemos definir a área de seção transversal
que será capaz de comportar a corrente corrigida do circuito. Para isso, recorremos às Tabelas 36 a
39, fornecidas pela NBR  5410, que listam as capacidades de condução de corrente em função do
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material e da área de seção transversal do condutor. Além disso, deve-se observar o número de
condutores carregados e o método de referência da instalação.
São quatro tabelas no total, que relacionam o tipo de material do condutor – cobre ou alumínio
– e o tipo de material da isolação, PVC, HEPR ou XLPE. Por se tratar da maioria das aplicações em
instalações prediais, utilizaremos somente parte da Tabela 36 da NBR 5410, e o Quadro 6, a seguir,
apresenta os valores dessa tabela de acordo com os seguintes critérios:
Material do condutor: cobre;
Material da isolação: PVC;
Temperatura máxima no condutor: 70 ºC;
Temperatura de referência para o ambiente: 30 ºC (ar) ou 20 ºC (solo).
Quadro 6 – Valores de capacidade de corrente, de acordo com a área de seção transversal, para
um condutor de cobre com isolação em PVC
  Método de referência para o modo de instalar
Seção
nominal
(mm2)
A1 A2 B1 B2 C D
Número de condutores carregados
2 3 2 3 2 3 2 3 2 3 2 30,5 7 7 7 7 9 8 9 8 10 9 12 10
0,75 9 9 9 9 11 10 11 10 13 11 15 12
1 11 10 11 10 14 12 13 12 15 14 18 15
1,5 14,5 13,5 14 13 17,5 15,5 16,5 15 19,5 17,5 22 18
2,5 19,5 18 18,5 17,5 24 21 23 20 27 24 29 24
4 26 24 25 23 32 28 30 27 36 32 38 31
6 34 31 32 29 41 36 38 34 46 41 47 39
10 46 42 43 39 57 50 52 46 63 57 63 52
16 61 56 57 52 76 68 69 62 85 76 81 67
25 80 73 75 68 101 89 90 80 112 96 104 86
35 99 89 92 83 125 110 111 99 138 119 125 103
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50 119 108 110 99 151 134 133 118 168 144 148 122
70 151 136 139 125 192 171 168 149 213 184 183 151
95 182 164 167 150 232 207 201 179 258 223 216 179
120 210 188 192 172 269 239 232 206 299 259 246 203
150 240 216 219 196 309 275 265 236 344 299 278 230
185 273 245 248 223 353 314 300 268 392 341 312 258
240 321 286 291 261 415 370 351 313 461 403 361 297
300 367 328 334 298 477 426 401 358 530 464 408 336
400 438 390 398 355 571 510 477 425 634 557 478 394
500 502 447 456 406 656 587 545 486 729 642 540 445
630 578 514 526 467 758 678 626 559 843 743 614 506
800 669 593 609 540 881 788 723 645 978 865 700 577
1000 767 679 698 618 1012 906 827 738 1125 996 792 652
Fonte: Silva, 2020, com base em ABNT, 2004.
De posse da corrente corrigida, calculada usando os fatores já vistos, buscamos um valor de
seção no Quadro 6 que tenha um valor de capacidade de condução imediatamente maior ou igual.
Esse critério de dimensionamento de condutores é chamado de critério da capacidade de
condução, no qual:
(3)
Sendo:
 – capacidade de condução, em ampères, do condutor adotado.
4.1 EXEMPLO DE PROJETO
Para exemplificar uma situação de projeto, vamos considerar uma instalação residencial que será
feita em Cuiabá (MT), onde a temperatura atinge com frequência a marca dos 40 ºC. Os condutores
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dos circuitos a seguir têm isolação em PVC e serão instalados em eletroduto de seção circular
embutido na parede de alvenaria (método de referência B1), e a temperatura interna adotada para o
dimensionamento será de 35 ºC.
1. Circuito monofásico a dois condutores para iluminação em 127 V;
2. Circuito monofásico a dois condutores para tomadas de uso geral em 127 V;
3. Circuito bifásico a dois condutores, para chuveiro em 220 V, com potência de 7500 VA.
Determine a seção dos condutores que serão usados no circuito do chuveiro utilizando o critério
da capacidade de condução.
4.2 SOLUÇÃO
Primeiramente, vamos calcular a corrente de projeto do chuveiro e depois aplicar as correções
cabíveis. Inicialmente, a corrente de projeto será:
Como a temperatura do local onde ficarão os condutores é de 35 ºC, precisamos adotar o fator
de correção FCT = 0,94, correspondente a cabos isolados em PVC, conforme o Quadro 3.
Agora podemos ilustrar a situação do projeto utilizando o diagrama unifilar da instalação.
Figura 7 – Diagrama unifilar
Fonte: Eduardo da Silva.
Observe que o eletroduto que percorre o trecho entre o quadro de distribuição de circuitos
(QDC) e o ponto de conexão do chuveiro é compartilhado com os outros dois circuitos. Com base no
Quadro 4, adotamos a correção FCA = 0,7.
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Como os circuitos não são subterrâneos, não requerem o uso da correção FCR, portanto a
corrente corrigida para dimensionar os condutores do chuveiro será dada por:
Usando esse exemplo, fica claro como pode ser significativa a temperatura nas instalações. Note
que, apesar de a corrente nominal do chuveiro ser 34,09  A, devemos adotar condutores que
comportem a corrente fictícia de 51,8 A para compensar a redução na sua capacidade de condução.
No Quadro 6, adotamos a coluna do método de referência B1 (conforme o enunciado) e, por se
tratar de um circuito bifásico a dois condutores, utilizamos a coluna de dois condutores carregados.
Por fim, aplicamos o critério da capacidade de condução e buscamos um valor de seção que
comporte a corrente corrigida de 51,8 A, que nesse caso seria um condutor de 10 mm2.
Compreendeu? Simule outra situação qualquer e repita esse procedimento para melhorar a
fixação.
TEMA 5 – MÁXIMA QUEDA DE TENSÃO E SEÇÃO MÍNIMA
Apesar de tudo que vimos até aqui, o critério da capacidade de condução ainda não resulta no
condutor definitivo para instalar um circuito. Existem outros dois critérios a verificar após adotarmos
uma seção inicial, chamados de critério da máxima queda de tensão e critério da seção mínima.
A NBR 5410 exige que o condutor adotado atenda aos três critérios simultaneamente.
5.1 CRITÉRIO DA MÁXIMA QUEDA DE TENSÃO
A maioria dos equipamentos eletrônicos atuais funciona com uma fonte de alimentação interna
que converte a tensão alternada da rede elétrica em tensão contínua para o funcionamento dos
circuitos internos. Esse tipo de fonte é capaz de manter o equipamento funcionando para uma
tensão de entrada entre 90 V e 240 V. Por isso também são chamados de bivolt, ou seja, operam em
127 V ou 220 V sem a necessidade de ajuste manual do usuário.
Infelizmente nem todas as cargas de uma instalação podem ser alimentadas por uma fonte.
Alguns equipamentos que funcionam com motores – como aspirador de pó, secador de cabelos ou
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motores para portão – são muito mais sensíveis à variação da tensão de operação. Uma tensão mais
baixa que a nominal nesse tipo de equipamento pode fazer com que não funcione ou tenha mau
funcionamento, como redução no torque, por exemplo.
A resistência dos cabos elétricos passa a ser significativa se usarmos cabos longos, provocando
uma queda na tensão de alimentação das cargas. A NBR 5410 estipula limites para a queda de tensão
nos condutores, de acordo com o ponto de instalação (Figura 8).
Figura 8 – Máxima queda de tensão permitida em cada ponto da instalação
Fonte: Eduardo da Silva.
A norma descreve os valores percentuais em relação à tensão nominal, para a máxima queda de
tensão permitida, como:
7%, calculados com base nos terminais secundários do transformador MT/BT, no caso de
transformador particular;
7%, calculados com base nos terminais secundários do transformador MT/BT da concessionária
de energia se o ponto de entrega for aí localizado;
5%, calculados com base no ponto de entrega se o ponto de entrega for em tensão secundária
de distribuição;
7%, calculados com base nos terminais de saída do gerador, no caso de grupo gerador próprio;
Em nenhum caso a queda de tensão nos circuitos terminais pode ser superior a 4%.
O projetista terá a liberdade de utilizar os limites, distribuindo os valores percentuais em cada
trecho da forma que lhe for conveniente, mas nunca extrapolando os limites totais. Em função das
exigências da norma, é necessário saber se o condutor, antes projetado pelo critério da capacidade
de condução, também é adequado para o que chamamos de critério da máxima queda de tensão.
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Conhecendo as informações da carga e do circuito, podemos adotar um condutor cuja seção
provoque uma queda de tensão dentro dos limites aceitáveis. Para isso, devemos considerar a
resistência intrínseca dos condutores que alimentam uma carga, simbolizados aqui por , como
mostra a Figura 9.
Figura 9 – Representação das resistências e da queda de tensão nos condutores elétricos
Fonte: Eduardo da Silva.
Podemos calcular a resistência dos condutores assim:
(4)
Sendo:
 – resistência total dos dois condutores que alimentam a carga, em ohms;
 – resistividade do material; para o cobre, o valor típico é , em ;
 – distância da fonte até a carga, em metros;
 – área de seção transversal do condutor, em mm2.
Como a norma especifica um valor percentual para a queda de tensão, que é relativa à tensão
nominal do circuito, podemos escrever essa relação assim:
(5)
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Na expressão,   corresponde à tensão total aplicada aos condutores que alimentam a carga,
enquanto  é a tensão nominal de alimentação. Como sabemos, a tensão pode ser expressa pelo
produto entre uma resistência e a corrente que a percorre. Como representamos a resistência dos
condutores por , e a corrente que percorre o circuito é a corrente de projeto, podemos reescrever a
Equação 5 assim:
(6)
Substituindo a Equação 4 na 6, e isolando , temos:
(7)
Para circuitos independentes, nos quais a carga é alimentada de forma exclusiva – como na
Figura 9 –, podemos utilizar a Equação 6 para nos fornecer o valor da seção do condutor que atenda
ao critério da máxima queda de tensão.
5.2 EXEMPLO DE PROJETO
Adote o mesmo circuito de chuveiro que vimos no exemplo anterior, quando usamos o critério
da capacidade de corrente, e considere que serão necessários condutores de 30 metros de
comprimento para interligar o chuveiro ao quadro de distribuição.
Determine a seção mínima necessária dos condutores para atender ao critério da máxima queda
de tensão.
5.3 SOLUÇÃO
Inicialmente, vamos levantar os dados necessários:
Resistividade do cobre ;
Comprimento do condutor 
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Corrente de projeto 
Percentual da queda de tensão máxima admissível ;
Por ser um circuito que sai individualmente do quadro de distribuição até a carga, podemos
chamá-lo de circuito terminal, cujo percentual máximo admitido é 4%.
Agora, basta aplicar os valores na Equação 7. Assim, temos:
Nesse caso, sabemos que há um condutor para essa medida; se não houver, adotamos o valor
comercial de seção imediatamente acima.
Observe que o dimensionamento pelo critério da capacidade de corrente resultou numa seção
de 10 mm2, enquanto, pelo critério da máxima queda de tensão, 4 mm2. A norma determina que
sejam atendidos ambos os critérios, simultaneamente. Portanto, devemos adotar a maior seção
resultante das duas técnicas.
Para circuitos trifásicos, devemos considerar a seguinte expressão:
(8)
Sendo:
– área de seção do condutor para um circuito trifásico, em mm2;
 – tensão de linha do circuito.
Em algumas situações, pode haver mais de uma carga que compartilhe o mesmo circuito, de
forma distribuída ao longo do comprimento do condutor, como mostra a Figura 10. Nesse caso,
devemos adotar o circuito mais longo e com a maior potência atribuída (pior caso) para calcular o
somatório das quedas de tensão em cada trecho, considerando a corrente e o comprimento das
linhas de cada carga.
Figura 10 – Representação de mais de uma carga distribuída no mesmo circuito
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Fonte: Eduardo da Silva.
Adaptando a Equação 7, podemos calcular a seção dos condutores assim:
(9)
Note que a corrente de projeto   corresponde à corrente total do circuito, enquanto   é
calculada para a soma da carga 2 com as que vêm depois, e assim por diante.
A Figura 11 apresenta o diagrama de um circuito monofásico, em 127 V, com sete cargas de
iluminação resistivas no total. Para calcular a queda de tensão, utilizamos o caminho mais longo para
prever o pior caso.
Figura 11 – Exemplo de circuito com várias cargas distribuídas
Fonte: Eduardo da Silva.
Antes de calcular a seção do condutor, precisamos encontrar os valores das correntes em cada
trecho, representados a seguir.
Quadro 7 – Valores das correntes de cada trecho
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Trecho Potência (VA) Corrente de projeto –  (A)
QDC – A
A – B
B – C
C – D
D – E
 
Fonte: Eduardo da Silva.
De posse das correntes de projeto em cada trecho, basta aplicar a Equação 9. Assim, temos:
5.4 CRITÉRIO DA SEÇÃO MÍNIMA
O terceiro e último critério que adotamos para nos certificar de que o condutor adotado está
corretamente dimensionado se chama critério da seção mínima. Como o próprio nome diz, esse
critério impõe um valor mínimo para a seção dos condutores de um circuito, em função da sua
aplicação.
A NBR 5410 determina na Tabela 47 – aqui representada no Quadro 8 – os valores e critérios
para essa seção.
Quadro 8 – Seção mínima dos condutores1
Tipo da linha Utilização do circuito
Seção mínima
mm2 – material
Instalações fixas Fios ou cabos isolados Circuitos de iluminação 1,5 – Cu
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em geral 16 – Al
Circuitos de força2
2,5 – Cu
16 – Al
Circuitos de sinalização e circuitos de controle 0,5 – Cu3
Condutores nus
Circuitos de força
10 – Cu
16 – Al
Circuitos de sinalização e circuitos de controle 4 – Cu
Linhas flexíveis com cabos isolados
Para um equipamento específico
Especificado pela
norma do
equipamento
Para qualquer outra aplicação 0,75 – Cu4
Circuitos de extrabaixa tensão para aplicações
especiais
0,75 – Cu
Observações:
1 Seções mínimas ditadas por razões mecânicas.
2 Os circuitos de tomadas de corrente são considerados circuitos de força.
3 Em circuitos de sinalização e controle destinados a equipamentos eletrônicos, admite-se uma seção mínima de
0,1 mm2.
4 Em cabos multipolares flexíveis com sete ou mais veias, admite-se uma seção mínima de 0,1 mm2.
Fonte: ABNT, 2004.
Desse modo, após dimensionar os condutores pelo critério da capacidade de corrente e também
pelo critério da máxima queda de tensão, se a seção resultante for menor que a seção mínima
indicada no Quadro 8, o valor adotado deverá ser a seção mínima.
A maioria das instalações prediais se enquadra nas duas primeiras linhas do Quadro 8, por isso é
muito comum ouvir que devemos usar condutores de 1,5 mm2 para circuitos de iluminação, e de 2,5
mm2 para as tomadas. Mas isso não é bem verdade; é necessário fazer todo o estudo de
dimensionamento dos condutores desses circuitos para, ao final da análise, aplicar o critério da seção
mínima.
5.5 CONDUTOR DE NEUTRO E DE PROTEÇÃO
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Após toda a análise para dimensionar os condutores, adotamos alguns critérios com base na
NBR 5410 para determinar a seção dos condutores de neutro e de proteção (aterramento).
5.5.1 NEUTRO
O condutor de neutro não pode ser compartilhado entre os circuitos da instalação. Para cada
circuito que sai do quadro de distribuição, que utiliza o condutor de neutro, esse condutor deve sair
diretamente do barramento do quadro para alimentar as cargas ligadas a ele. Quanto à seção, em
circuitos monofásicos, a corrente percorrida pelo de neutro é a mesma da fase, por isso deve ser
utilizada sempre a mesma seção do condutor de fase, previamente dimensionada.
Em circuitos trifásicos, a NBR 5410 admite a seção do condutor de neutro menor que a do
condutor de fase, presumindo um circuito equilibrado e com baixo conteúdo harmônico. Ainda
assim, só será permitida uma seção menor, para circuitos que tenham condutor de fase com seção
acima de 25 mm2, como mostra o Quadro 9.
Quadro 9 – Seção reduzida do condutor de neutro para circuitos trifásicos
Seção dos condutores
de fase (mm2)
Seção reduzida do
condutor de neutro (mm2)
 25
35 25
50 25
70 35
95 50
120 70
150 70
185 95
240 120
300 150
400 185
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Fonte: ABNT, 2004.
5.5.2 PROTEÇÃO
O condutor de proteção interliga os eletrodos de aterramento e liga os pontos de tomadas e
iluminação (terra). Durante a operação normal da rede elétrica, esse condutor não é percorrido por
corrente. Sua principal função é auxiliar na proteção contra surtos de tensão que possam ocorrer
externamente à instalação, como descargas atmosféricas.
Diferente do neutro, esse condutor pode ser comum a mais circuitos, e sua instalação é
obrigatória em todos os pontos de tomada e em pontos de iluminação em ambientes com piso
molhado, como lavanderias. Apesar de haver uma metodologia para dimensionar esses condutores, a
NBR 5410 fornece valores para a seção mínima,com base no condutor de fase, conforme o
Quadro 10.
Quadro 10 – Seção mínima do condutor de proteção
Seção dos
condutores de fase
(mm2)
Seção mínima do condutor
de proteção correspondente
(mm2)
16
Fonte: ABNT, 2004.
FINALIZANDO
Chegamos ao fim de mais uma aula, e esta não foi uma aula qualquer. Um projeto de instalações
elétricas é composto por critérios muito importantes, principalmente porque temos a vida dos
usuários em jogo.
Vimos dados estatísticos alarmantes no início da aula, que precisamos, como profissionais da
área, ajudar a sanar. Um engenheiro eletricista não pode ter preguiça de testar todas as
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possibilidades antes de realizar um trabalho que pode ser fatal a alguém.
De modo geral, vimos como dimensionar corretamente os condutores de uma instalação,
seguindo os três principais critérios exigidos pela norma. Anteriormente sugerimos que você fizesse
um levantamento da instalação da sua residência. Agora, como exercício, utilize os dados coletados e
verifique se os condutores dos circuitos estão de acordo com a NBR 5410. Não esqueça de registrar
tudo na sua planilha.
Futuramente veremos como funcionam e como projetar os dispositivos de proteção, como
disjuntores e outros. Está seguro sobre esse assunto? Então vamos em frente.
Até a próxima aula e bons estudos!
REFERÊNCIAS
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 5410 – Instalações elétricas de baixa
tensão. Rio de Janeiro: ABNT, 2004.
ABRACOPEL – Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade. Anuário
estatístico Abracopel: acidentes de origem elétrica  2019 – ano base 2018. São Paulo: Abracopel,
2019.
CREDER, H. Instalações elétricas. Atualização e revisão de Luiz Sebastião Costa. 16. ed. Rio de
Janeiro: LTC, 2016.
GEBRAN, A. P.; RIZZATO, F. A. P. Instalações elétricas prediais. Porto Alegre: Bookman, 2017.
KANASHIRO, N. M.; NERY, N. Instalações elétricas industriais. 2. ed. São Paulo: Érica, 2014.
LIMA FILHO, D. L. Projetos de instalações elétricas prediais. 12. ed. São Paulo: Érica, 2011.
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