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1 UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SALVADOR DISCIPLINA: FÍSICA EXPERIMENTAL I DOCENTE: DIEGO PASCOAL ANANDA FERREIRA SANTOS ATANAILSON SANTOS DA CONCEIÇÃO GUSTAVO CARDOSO SANTOS JOÃO VICTOR BOMFIM MIRA MATHEUS ALMEIDA MAURÍCIO FREAZA DANON RELATÓRIO DO EXPERIMENTO 01: DETERMINAÇÃO DE MEDIDAS DE PEQUENAS DIMENSÕES UTILIZANDO MICRÔMETRO. Salvador 2018 2 UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SALVADOR DISCIPLINA: FÍSICA EXPERIMENTAL I DOCENTE: DIEGO PASCOAL ANANDA FERREIRA SANTOS ATANAILSON SANTOS DA CONCEIÇÃO GUSTAVO CARDOSO SANTOS JOÃO VICTOR BOMFIM MIRA MATHEUS ALMEIDA MAURÍCIO FREAZA DANON RELATÓRIO DO EXPERIMENTO 01: DETERMINAÇÃO DE MEDIDAS DE PEQUENAS DIMENSÕES UTILIZANDO MICRÔMETRO. Relatório apresentado à disciplina Física Experimentla I aos cursos de graduação em Engenharia Civil, Engenharia Mecânica e Licenciatura em Matemática da Universidade Católica do Salvador, ministrada pelo docente Diego Pascoal. Salvador 2018 3 INTRODUÇÃO: O tema da aula experimental, que deu origem a este relatório é o conteúdo aplicado da abordagem teórica sobre os conceitos básicos da Teoria dos erros Experimentais. O micrômetro é um instrumento de medição portátil, não é muito versátil, porém é de boa precisão quando utilizado corretamente, o funcionamento do micrômetro baseia-se no deslocamento axial de um parafuso micrométrico com passo de alta precisão dentro de uma rosca ajustável. A circunferência de rosca ("tambor") é dividida em 50 partes iguais, possibilitando leituras de 0,01mm a 0,001mm. As grandezas físicas são determinadas experimentalmente por medidas ou combinações de medidas. Essas medidas têm uma incerteza intrínseca que advém das características dos equipamentos utilizados na sua determinação e também do operador. Assim, a experiência mostra que, sendo uma medida repetida várias vezes com o mesmo cuidado e procedimento pelo mesmo operador ou por vários operadores, os resultados obtidos não são, em geral, idênticos. E foi exatamente isso que foi feito durante o nosso experimento, vamos observar a seguir os resultados. OBJETIVOS: 1 – Utilizar o instrumento para pequenas medidas com precisão; 2 - Identificar o valor da precisão do instrumental utilizado; 3 - Realizar o tratamento matemático estatístico, com base na Teoria dos Erros experimentais, para as medidas realizadas; 4 - Concluir sobre o experimento e sugerir alternativas para minimizar os erros de medição. MATERIAL UTILIZADO: MICRÔMETRO (0,01 mm) ESFERAS DE VIDRO, CHUMBO E PRATA. PROCEDIMENTO 01: Ao realizar a medição de um objeto, utilizamos a equação da propagação de erro, ou seja, uma forma de verificar a confiabilidade dos dados de uma certa amostra ou medida, quando esta é submetida a diferentes operações matemáticas. A demonstração teórica da equação de propagação dos erros de medicação para determinação da incerteza no cálculo do volume da esfera, a partir da fórmula geral da lei de covariância. 4 PROCEDIMENTO 02: Realizamos cuidadosamente e repetidas vezes as medidas relativas ao diâmetro da esfera, utilizando o micrômetro segue os valores obtidos: Medidas do diâmetro da esfera de prata. ORDEM Di (mm) 𝑫̅ (mm) (vmp) 𝑫𝒊- 𝑫̅ (mm) (desvio) (𝑫𝒊 − 𝑫̅ )𝟐 (mm2) 𝒅𝑹%(desvio (desvio relativo) 01 6,34 mm 62,36/10 = 6,24 mm 0,10 0,01 02 6,23 mm 0,01 0,0001 03 6,22 mm 0,02 0,0004 04 6,25 mm 0,03 0,0009 05 6,22mm 0,02 0,0004 06 6,20 mm 0,04 0,0016 80% 07 6,30 mm 0,06 0,0036 08 6,20 mm 0,04 0,0016 09 6,21 mm 0,03 0,0009 10 6,19 mm 0,05 0,0025 ∑ =62,36 ∑ =0, 0,022mm 𝑺𝒅 ∑𝟏𝟎 (𝒅 −𝒅̅ 𝟐 =√ 𝒊=𝟏 𝒊 ) 𝒏−𝟏 Medidas do diâmetro da esfera de vidro. ORDEM Di (mm) 𝑫̅ (mm) (vmp) 𝑫𝒊- 𝑫̅ (mm) (desvio) (𝑫𝒊 − 𝑫̅ )𝟐 (mm2) 𝒅𝑹%(desvio (desvio relativo) 01 18,47 mm 184,04 /10 = 18,04mm 0,07 0,0049 02 18,41 mm 0,01 0,0001 03 18,38 mm -0,02 -0,0004 04 18,49 mm 0,09 0,0081 05 18,49 mm 0,09 0,0081 06 18,37 mm -0,03 0,0009 50% 07 18,34 mm -0,06 -0,0036 08 18,39 mm -0,01 -0,0001 09 18,31 mm -0,09 -0,0081 10 18,39 mm -0,01 -0,01 ∑ =184,04 ∑ = 0,008mm 𝑺𝒅 ∑𝟏𝟎 (𝒅 −𝒅̅ 𝟐 =√ 𝒊=𝟏 𝒊 ) 𝒏−𝟏 5 Medidas do diâmetro da esfera de chumbo. ORDEM Di (mm) 𝑫̅ (mm) (vmp) 𝑫𝒊- 𝑫̅ (mm) (desvio) (𝑫𝒊 − 𝑫̅ )𝟐 (mm2) 𝒅𝑹%(desvio (desvio relativo) 01 15,79 mm 158,15/10 = 15,81 mm -0,02 mm 0,15 mm 02 15,82mm 0,01 mm 0,06 mm 03 15,79 mm -0,02 mm 0,11 mm 04 15,81 mm 0,00 mm 0,02 mm 05 15,81 mm 0,00 mm 0,40 mm 06 15,81 mm 0,00 mm 0,21 mm 2,02% 07 15,83 mm 0,02 mm 0,43 mm 08 15,82 mm 0,01 mm 0,00 mm 09 15,83 mm 0,02 mm 0,06 mm 10 15,84 mm 0,03 mm 0,11 mm ∑ =158,14 mm ∑ = 0,0026 mm 𝑺𝒅 ∑𝟏𝟎 (𝒅 −𝒅̅ 𝟐 =√ 𝒊=𝟏 𝒊 ) 𝒏−𝟏 PROCEDIMENTO 03: Calcular os valores indicados em cada tabela, relativos ao conjunto de medidas do diâmetro e da altura do corpo de prova cilíndrico. Em seguida, apresentar, resumidamente, os seguintes resultados dos cálculos realizados (os valores devem ser registrados levando em consideração a quantidade representativa de algarismos significativos): a) O vmp relativo ao diâmetro; b) O vmp relativo à altura; c) O volume da esfera; 6 Volume da esfera de vidro: ORDEM RAIO VOLUME 1 9,23 mm 3,29 mm³ 2 9,20 mm 3,26 mm³ 3 9,19 mm 3,25 mm³ 4 9,24 mm 3,30 mm³ 5 9,24 mm 3,30 mm³ 6 9,18 mm 3,24 mm³ 7 9,17 mm 3,23 mm³ 8 9,19 mm 3,25 mm³ 9 9,15 mm 3,21 mm³ 10 9,19 mm 3,25 mm³ Volume da esfera de prata: ORDEM RAIO VOLUME 1 3,170 mm 133,37 mm³ 2 3,115 mm 126,54 mm³ 3 3,110 mm 125,93 mm³ 4 3,125 mm 127,78 mm³ 5 3,115 mm 126,54 mm³ 6 3,100 mm 124, 72 mm³ 7 3,150 mm 130,86 mm³ 8 3,100 mm 124,72 mm³ 9 3,105 mm 125,35 mm³ 10 3,0950 mm 124,12 mm³ Volume da esfera de chumbo: ORDEM RAIO VOLUME 1 7,89 2057,4 mm³ 2 7,91 2073,09 mm³ 3 7,89 2057,4 mm³ 4 7,9 2065,24 mm³ 5 7,9 2065,24 mm³ 6 7,92 2080,96mm³ 7 7,91 2073,09 mm³ 8 7,91 2073,09 mm³ 9 7,92 2080,96 mm³ 10 7,92 2080,96 mm³ 7 d) O valor da incerteza relativa ao volume do cilindro, a partir da expressão obtida no Procedimento 01; COVARIÂNCIA: Esfera de vidro: (RAIO - MEDIA) (VOLUME - MEDIA) M = - 0,09 mm M = - 0,05 mm³ Covariância = 29, 98 Esfera de prata: (RAIO - MEDIA) (VOLUME - MEDIA) M = - 0,01 mm M = - 67,07 mm³ Covariância = 416, 8603 Esfera de vidro: (RAIO - MEDIA) (VOLUME - MEDIA) M = - 7,94 mm M = - 0,06 mm³ Covariância = 14.699,17 e) O valor do volume do cilindro, considerando o valor da incerteza calculada do item d, expressando o resultado com a quantidade de algarismos significativos em conformidade com a precisão do paquímetro; f) Indicar, dentre os conjuntos das duas grandezas físicas medidas (diâmetroe altura), aquelas que apresentaram maior nível de precisão. 8 CONCLUSÃO: Podemos afirmar que esse experimento foi importante para o conhecimento da prática e de uma maior precisão que o instrumento nos oferece. Nesse experimento é possível localizar as incertezas em medidas experimentais, o erro associado ao instrumento utilizado e podendo observar que de fato não existe medidas perfeitas, porém existe uma aproximação do valor verdadeiro. Embora seja uma ferramenta pouco conhecida entre a população geral, é um elemento de extrema utilidade e torna-se imprescindível aos alunos de Engenharia, o conhecimento tanto teórico quanto prático desse equipamento.
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