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APOSTILA UEG 2019
REDAÇÃO, LÍNGUA ESTRANGEIRA, LINGUA PORTUGUESA, LITERATURA E ARTES.
Redação
 Seguindo a tendência dos últimos processos seletivos da UEG, a prova apresenta três propostas de construção textual: dissertação, narração e carta argumentativa. Para ajudar o candidato na elaboração de sua redação, a prova traz uma coletânea de textos contendo opiniões diversas sobre o tema, o que visa fornecer elementos para a sua reflexão sobre o assunto abordado. Espera-se do candidato um tratamento crítico das informações e ideias expressas na coletânea, articulando-as com suas experiências pessoais. Espera-se também que ele demonstre capacidade de seleção e aproveitamento dos fragmentos textuais que lhe servirão de apoio para o desenvolvimento da sua composição discursiva. Não se trata, assim, de uma simples cópia ou de um comentário sobre a coletânea. Além disso, espera-se que a redação do candidato esteja adequada à norma-padrão da língua portuguesa e, quando necessário, a outras variantes linguísticas. Por fim, espera-se do candidato habilidade no uso de mecanismos de coesão e coerência textuais, ou seja, domínio na articulação das ideias do texto de forma lógica e clara, a partir do uso de conectores e operadores argumentativos, tais como conjunções, pronomes relativos, tempos e modos verbais, entre outros. Seguem abaixo expectativas mais específicas para o desenvolvimento do tema em cada uma das propostas apresentadas na prova.
PROPOSTA 1 – DISSERTAÇÃO
 A Banca espera que o candidato se imagine na posição de um articulista de uma revista ou de um jornal de circulação nacional que esteja abordando o tema da prova e redija um texto argumentativo do gênero artigo de opinião, no qual responda ao questionamento sugerido pela questão-tema. Especificamente, espera-se que o candidato convença os leitores sobre o seu ponto de vista acerca de qual é o melhor modo de lidar com o lixo, na atual sociedade de consumo.
PROPOSTA 2 – NARRAÇÃO
 A Banca espera que o candidato escreva um texto do tipo narrativo, do gênero crônica, em primeira pessoa, a partir da seguinte situação: seu bairro está tomado por lixo de grande porte e de toda natureza que a cada dia aumenta nas ruas e esquinas. Como presidente da associação de moradores você convoca as famílias para decidir o que fazer com a produção e o excesso de lixo. A partir da situação dada, espera-se que o candidato conte, em um texto em prosa, qual foi a sua reação e a medida tomada diante do fato. A banca espera, também, que o candidato não deixe de transmitir suas possíveis reflexões e impressões sobre a situação criada, obviamente, relacionando-a com o tema desta prova.
PROPOSTA 3 – CARTA ARGUMENTATIVA
 A Banca espera que o candidato se imagine na condição de leitor de um jornal ou revista de circulação nacional e escreva uma carta de leitor emitindo seu ponto de vista − contrário, favorável ou outro que transcenda os posicionamentos − a respeito da opinião exposta no Texto 5 da coletânea. Além disso, esperasse que, ao concluir sua carta, o candidato NÃO a assine, subscrevendo-a simplesmente com a expressão UM (A) LEITOR (A).
Como fazer uma Redação
Se você quer saber como fazer uma boa redação, o primeiro passo é esquecer os mitos de que somente algumas pessoas levam jeito para escrever e são capazes de tirar boas notas em vestibulares, concursos, etc.
Talvez você fique surpreso, mas para tirar nota máxima em uma redação basta seguir os critérios da equipe avaliadora.
Existem muitos detalhes importantes que, quando obedecidos, fazem sua redação receber uma excelente nota, mesmo que o texto não seja revolucionário ou digno de um prêmio Nobel. Os corretores não estão procurando um texto inovador ou uma ideia espetacular, eles apenas querem um texto organizado, coerente e fiel ao tema.
Estruture seu texto adequadamente
Não é difícil. Basicamente, para fazer sua primeira redação você vai começar colocando no papel algumas ideias simples que você teve para escrever seu primeiro texto. Depois de escrever as primeiras ideias, você vai estruturar essas frases no formato certo. Essa estrutura é a organização do que vamos escrever. Uma boa redação é dividida em introdução, desenvolvimento e conclusão. Então vamos ver como fica essa organização:
Introdução
É um parágrafo de 2 a 3 frases apenas. A gente só põe nela o básico, dizemos do que vamos falar na redação.
Desenvolvimento
Pode conter de 2 a 4 parágrafos. É nele que a gente vai argumentar, discutir o tema da redação.
Conclusão
É um parágrafo com 2, 3 ou 4 frases. É um fechamento do texto.
2) Faça as seguintes perguntas para criar a introdução, o desenvolvimento e a conclusão:
A introdução pode ser feita a partir da seguinte pergunta em relação ao tema: “o que eu penso sobre isso?”
O desenvolvimento pode ser obtido por meio das perguntas: “como posso provar isso?”, “Quais as causas disso?”, “Quais as consequências disso?”, “Como isso acontece?”, “De que forma posso realizar isso?”.
E a pergunta da conclusão é: “Que lição pode ser tirada disso?”
A partir dessas respostas é que você vai organizar sua redação. Repare que estamos dividindo a redação antes de começá-la, isso é muito importante. Os avaliadores não enxergam a redação como um único texto fechado e compacto, eles analisam o texto por etapas, por isso que você deve se preocupar com cada uma dessas etapas, para garantir que todas estão atendendo ao que eles esperam. Não há como fazer uma boa redação de outra forma que não seja dividindo e analisando individualmente a introdução, o desenvolvimento e a conclusão. Qualquer tentativa de misturar esses 3 fragmentos sem cautela irá destruir a sua nota.
3) Anote as ideias principais que servirão como argumentos
note as ideias principais que servirão como argumentos
Antes de começar um texto, é muito útil escrever em uma folha algumas informações sobre o tema proposto. Por exemplo, digamos que o tema da redação seja “O chocolate no mundo moderno”. A primeira coisa que você deve fazer é anotar alguns fatos e argumentos que você conhece sobre chocolate. Por exemplo:
Chocolate em excesso faz mal
Existem diversos tipos de chocolate
A compra e venda de chocolate movimenta muito dinheiro
Muitas pessoas gostam de chocolate
Observe que as frases acima não são muito grandes nem muito elaboradas. Isso tem um motivo: a ideia aqui é que você coloque no papel a informação exatamente do jeito que ela veio à sua cabeça. Nesse momento, não estamos preocupados com a estrutura do texto, nem com a perfeição das frases, pois se você ficar “travado”, sem conseguir se expressar no papel, corre o risco de perder um bom argumento, além de perder muito tempo (talvez outras ideias relacionadas ao assunto sejam perdidas enquanto você tenta formular um pensamento rico e elaborado).
Então o propósito aqui é simples: coloque no papel aquilo que veio à cabeça, pois estamos apenas construindo nossos pilares. O próximo passo vai ser organizar os argumentos que criamos.
4) Organize cada parágrafo do texto
Observando os argumentos que escolhemos sobre chocolate, podemos notar que o último argumento que criamos ali tem uma relação direta com o penúltimo:
A compra e venda de chocolate movimenta muito dinheiro
Muitas pessoas gostam de chocolate
Afinal, o mercado de chocolate movimenta muito dinheiro justamente pelo fato de que muitas pessoas gostam de chocolate. Isso também motiva a criação de vários tipos diferentes de chocolate, então o segundo argumento também pode ser incluído nesse raciocínio. Já o primeiro argumento serve como um alerta. Portanto, um parágrafo para nosso texto, contendo todas essas ideias, poderia ser:
– “Como muitas pessoas gostam de chocolate, o comércio desse produto movimenta muito dinheiro. Para aumentar as opções de sabores e aplicações, muitos tipos diferentes de chocolate são fabricados. No entanto, é preciso estar consciente de que chocolate em excesso faz mal”.
Observe que as frases desse parágrafo seguemuma lógica; não são apenas informações jogadas sem nexo. Essa lógica só existiu pelo fato de termos organizado as ideias que tivemos lá no início. Esse processo sempre vai ser utilizado para garantir um texto fluido e bem estruturado.
5) Entenda as etapas de uma boa redação
Muito bem, esse foi apenas um exemplo simples para você ter uma ideia de como um parágrafo se constrói na prática. Obviamente, aqueles argumentos que criamos sobre chocolate renderiam muitas outras frases e ideias, mas nosso objetivo era apenas mostrar o conceito de criação de argumentos e elaboração do texto a partir desses argumentos.
Da mesma forma que fizemos com esse exemplo, mostraremos o que mais precisa levado em consideração.
Agora sim estamos preocupados com o texto da redação, pois antes estávamos apenas preocupados em como construir argumentos para o tema. Fazer a redação é o segundo passo; primeiro você precisa colocar os argumentos no papel, como já comentamos. Esse detalhe acaba pegando muitos alunos no contrapé, pois tentar fazer uma redação do início ao fim diretamente é muito mais difícil e arriscado. Você fica sujeito a cometer muitos erros como fuga do tema, falta de coerência e conexão, etc.
6) Aprenda como fazer uma redação (detalhes) para gabaritar
O que vamos fazer nos próximos artigos é ensinar como você deve construir uma introdução, um desenvolvimento e uma conclusão, pois cada uma dessas etapas requer cuidados e atenções especiais. Esses cuidados são simples, mas fazem toda a diferença na sua nota final.
EXEMPLOS REDAÇAO NOTA 1000 (DISSERTATIVAS)
Confira o texto nota máxima de Lucas Felpi, no Enem 2018
No livro 1984 de George Orwell, é retratado um futuro diatópico em que um Estado totalitário controla e manipula toda forma de registro histórico e contemporâneo, a fim de moldar a opinião pública a favor dos governantes. Nesse sentido, a narrativa foca na trajetória de Winston, um funcionário do contraditório Ministério da Verdade que diariamente analisa e altera notícias e conteúdos midiáticos para favorecer a imagem do Partido e formar a população através de tal ótica.
Fora da ficção, é fato que a realidade apresentada por Orwell pode ser relacionada ao mundo cibernético do século XXI: gradativamente, os algoritmos e sistemas de inteligência artificial corroboram para a restrição de informações disponíveis e para a influência comportamental do público, preso em uma grande bolha sociocultural.
Em primeiro lugar, é importante destacar que, em função das novas tecnologias, internautas são cada vez mais expostos à uma gama limitada de dados e conteúdo na internet, consequência do desenvolvimento de mecanismos filtradores de informações a partir do uso diário individual.
De acordo com o filósofo Zygmund Bauman, vive-se atualmente um período de liberdade ilusória, já que o mundo globalizado não só possibilitou novas formas de interação com o conhecimento, mas também abriu portas para a manipulação e alienação semelhantes vistas em “1984”. Assim, os usuários são inconscientemente analisados pelos sistemas e lhes é apresentado apenas o mais atrativo para o consumo pessoal.
Por conseguinte, presencia-se um forte poder de influência desses algoritmos no comportamento da coletividade cibernética: ao observar somente o que lhe interessa e o que foi escolhido para ele, o indivíduo tende a continuar consumindo as mesmas coisas e fechar os olhos para a diversidade de opções disponíveis.
Em um episódio da série televisiva Black Mirror, por exemplo, um aplicativo pareava pessoas para relacionamentos com base em estatísticas e restringia as possibilidades para apenas as que a máquina indicava – tornando o usuário passivo na escolha. Paralelamente, esse é o objetivo da indústria cultural para os pensadores da Escola de Frankfurt: produzir conteúdos a partir do padrão de gosto do público, para direcioná-lo, torná-lo homogêneo e, logo, facilmente atingível.
Portanto, é mister que o Estado tome providências para amenizar o quadro atual. Para a conscientização da população brasileira a respeito do problema, urge que o Ministério de Educação e Cultura (MEC) crie, por meio de verbas governamentais, campanhas publicitárias nas redes sociais que detalhem o funcionamento dos algoritmos inteligentes nessas ferramentas e advirtam os internautas do perigo da alienação, sugerindo ao interlocutor criar o hábito de buscar informações de fontes variadas e manter em mente o filtro a que ele é submetido.
Redação Enem nota mil – Enem 2018 – Thais Saeger
É fato que a tecnologia revolucionou a vida em sociedade nas mais variadas esferas, a exemplo da saúde, dos transportes e das relações sociais. No que concerne ao uso da internet, a rede potencializou o fenômeno da massificação do consumo, pois permitiu, por meio da construção de um banco de dados, oferecer produtos de acordo com os interesses dos usuários.
Tal personalização se observa, também, na divulgação de informações que, dessa forma, se tornam, muitas vezes, tendenciosas. Nesse sentido, é necessário analisar tal quadro, intrinsecamente ligado a aspectos educacionais e econômicos.
É importante ressaltar, em primeiro plano, de que forma o controle de dados na internet permite a manipulação do comportamento dos usuários. Isso ocorre, em grande parte, devido ao baixo senso crítico da população, fruto de uma educação tecnicista, na qual não há estímulo ao questionamento.
Sob esse âmbito, a internet usufrui dessa vulnerabilidade e, por intermédio de uma análise dos sites mais visitados por determinado indivíduo, consegue rastrear seus gostos e propor notícias ligadas aos seus interesses, limitando, assim, o modo de pensar dos cidadãos. Em meio a isso, uma analogia com a educação libertadora proposta por Paulo Freire mostra-se possível, uma vez que o pedagogo defendia um ensino capaz de estimular a reflexão e, dessa forma, libertar o indivíduo da situação a qual encontra-se sujeitado – neste caso, a manipulação.
Cabe mencionar, em segundo plano, quais os interesses atendidos por tal controle de dados. Essa questão ocorre devido ao capitalismo, modelo econômico vigente desde o fim da Guerra Fria, em 1991, o qual estimula o consumo em massa. Nesse âmbito, a tecnologia, aliada aos interesses do capital, também propõe aos usuários da rede produtos que eles acreditam ser personalizados.
Partindo desse pressuposto, esse cenário corrobora o termo “ilusão da contemporaneidade” defendido pelo filósofo Sartre, já que os cidadãos acreditam estar escolhendo uma mercadoria diferenciada mas, na verdade, trata-se de uma manipulação que visa ampliar o consumo.
Infere-se, portanto, que o controle do comportamento dos usuários possui íntima relação com aspectos educacionais e econômicos.
Desse modo, é imperiosa uma ação do MEC, que deve, por meio da oferta de debates e seminários nas escolas, orientar os alunos a buscarem informações de fontes confiáveis como artigos científicos ou por intermédio da checagem de dados, com o fito de estimular o senso crítico dos estudantes e, dessa forma, evitar que sejam manipulados.
Visando ao mesmo objetivo, o MEC pode, ainda, oferecer uma disciplina de educação tecnológica nas escolas, através de sua inclusão na Base Comum Curricular, causando um importante impacto na construção da consciência coletiva. Assim, observar-se-ia uma população mais crítica e menos iludida.
Palavras e frases para começar uma redação
Existem diversas palavras e frases para começar uma redação. A introdução é uma forma interessante de atrair a atenção do seu avaliador ou leitor comum. Por isso, é crucial que você dedique tempo e atenção às primeiras palavras do seu texto.
Vamos começar pelas frases mais adequadas para iniciar uma redação. Acompanhe:
Hoje em dia…
No passado…
Atualmente…
Observando o cenário…
Basta olhar para um passado próximo…
Talvez seja difícil dizer o motivo pelo qual…
Comenta-se, com frequência, a respeito de…
Atualmente, observa-se que…
É fácil falar sobre…
É difícil abordar…
Ao se examinarem alguns… verifica-se que…Convém lembrar …
É de fundamental importância…
É indiscutível que…/ inegável que…
Muito se discute a importância de…
No século …
É de conhecimento geral que…
Levando-se em consideração os aspectos…
Todos sabem…
Poucos sabem…
Muito se debate, hoje em dia…
Muitos duvidam…
A história afirma…
Apesar de muitos acreditarem que…
Pode-se afirmar que, em razão de…
Cogita-se, com muita frequência de…
Dado o exposto da pesquisa tal…
Todos sabem que, em nosso país, há tempos, observa-se…
Ao contrário do que muitos acreditam …
Muito se tem discutido, recentemente, acerca de…
Ao analisar os fatos…
Não raro, toma-se conhecimento…
Percebe-se que…
Em virtude do cenário atual…
Em vista da atual situação…
Se você observam bem…
Levando-se em conta às últimas notícias…
Em virtude do que foi mencionado pelo especialista tal…
Em face da realidade…
Você precisa saber que…
Alguns argumentam que…
Dentre os inúmeros motivos que levaram…
Ao olhar para trás…
Formas de iniciar uma redação
Além das frases de efeito que podem iniciar uma redação, há também as formas de conduzir uma argumentação para envolver o leitor. Veja algumas possibilidades:
Alusão à História
É comum iniciar uma redação falando sobre o que diz a História. À luz do conhecimento qualquer tema fica mais interessante. É possível mencionar guerras, conflitos, conquistas e revoluções para iniciar uma redação.
Oposição a uma ideia
Também é possível instigar o seu leitor por meio de uma oposição a uma ideia. É uma forma interessante, mas que precisa ser bem fundamentada para não se perder logo de cara. Evite opiniões pessoais, traga apenas ideias.
Citação
Você também pode começar uma redação fazendo uma citação de alguém importante. Mas atenção: cuidado com citações muito polêmicas e que atualmente não são aceitáveis. Prefira mencionar especialistas, políticos, historiadores, cientistas, antropólogos ou sociólogos.
Pesquisa
Nada mais sólido do que mencionar pesquisas em uma redação. Além de impressionar o avaliador, você pode capturar a atenção do leitor comum. Mas, cuidado com a fonte de pesquisa. Ela precisa ser idônea e séria.
Estatísticas
As estatísticas são formas excelentes de trazer à tona um tema na redação, principalmente para confirmar o que você tem a dizer. Os números são praticamente irrefutáveis.
Definição
O dicionário é sempre um amigo leal de quem escreve e na hora de fazer uma redação ele pode ser seu melhor aliado. Defina as palavras do seu tema e você dificilmente errará na escolha da sua introdução.
Contrapontos
Que tal começar logo polemizando? Mas, calma! Tudo dentro de um padrão. Você pode trazer na sua introdução duas correntes opostas ao tema e assim atrair o leitor para a sua conclusão sobre a polêmica.
Argumento
Essa é a forma mais tradicional de iniciar uma redação. É com um bom argumento que você vai agradar seu professor ou avaliador. Nesse sentido, você tem que estar bem certo sobre seu argumento para não acabar se contradizendo durante o texto.
Questionamento
Você pode deixar uma pergunta ao leitor logo de cara. Isso vai fazê-lo se envolver com o seu tema e buscar uma resposta ao longo do texto para responder ao questionamento introdutório.
Cite personalidades
Algumas pessoas importantes ou famosas podem fazer parte da sua introdução. Tudo com muita parcimônia e seriedade. Contudo, evite frivolidades ou celebridades. Prefira políticos, escritores, esportistas poetas, especialistas, cientistas e outras personalidades respeitadas na área do tema.
Explore os sinônimos
Os sinônimos são sempre bem-vindos em uma redação. Isso porque, ao invés de ficar repetindo a mesma palavra dezenas de vezes, é possível usar expressões diferentes que tem o mesmo significado.
Esse tipo de estratégia mostra que você conhece bem a língua portuguesa e sabe desenvolver um texto de forma dinâmica.
Use adjetivos com moderação
Os adjetivos também são grandes aliados na hora de fazer a redação. Por meio deles, é possível descrever de maneira mais detalhada situações, fatos e objetivos.
Contudo, é preciso ter cuidado ao usar essas palavras. O excesso pode transmitir que você está apenas enrolando e que não há conteúdo relevante no texto.
Um grande exemplo disso é, ao desenvolver um artigo jornalístico esportivo, falar que uma atleta é bela, ruiva e alta, sem um contexto, mostra que você está apenas “enchendo linguiça”. Já, ao citar que ela é extremamente habilidosa com as duas pernas, consegue driblar os adversários com elegância, mostrará que você sabe bem como usar os adjetivos.
Palavras de transição
Esses termos são usados para conectar frases, orações, expressões ou parágrafos. Basicamente, são eles que dão sentido à união, deixando o texto bem mais claro.
Além de melhorar a experiência do leitor, as palavras de transição demonstram um rico conhecimento sobre a língua portuguesa. Existem vários tipos de palavras de transição. Entre elas podemos citar:
De acordo com
Por outro lado
Em síntese
Antes de mais nada
Sob o mesmo ponto de vista
Ademais
Palavras e frases para começar uma redação
Saiba como fazer uma boa introdução, que informe o que seu texto abordará e não que deixe o leitor confuso ou enganado. Vamos te ensinar quais frases clássicas podem ser usadas pra te ajudar a tirar uma boa nota.
Comece sua redação com estilo
Faça alusão histórica ou citação filosófica e tome cuidado com as expressões que podem ser consideradas clichês, afinal é muito louvável ler uma redação que foge do que é comum e todos já falam.
Expressões imparciais, dissertativas, para se usar na redação Enem
Observa-se que tal cenário é benéfico/maléfico…
Observando um passado próximo, nota-se que…
Com frequência, comenta-se que…
Ao se averiguar … depreende-se…
É conveniente recordar-se de que…
É de suma/fundamental/crucial importância…
Debate-se muito, correntemente, que…
Segundo a historiografia, nota-se que…
Ao contrário do que se pensa…
Argumenta-se favoravelmente/contrariamente…
Não obstante, é preciso…
Dentre inúmeras razões, enumere-se…
A pesquisa supracitada evidencia que…
INGLÊS
10 dicas de Inglês para o Vestibular e Enem
O inglês é considerado o idioma universal, principalmente no mundo dos negócios. Por isso, em muitos vestibulares é obrigatório que o aluno faça a prova de língua estrangeira em inglês. No ENEM o aluno pode optar pela prova de língua estrangeira em inglês ou em espanhol.
1. How many?/How much?
As expressões How many e How much são utilizadas na língua inglesa para fazer perguntas relacionadas à quantidade. How much é utilizado quando se está falando de coisas incontáveis, como leite, água, dinheiro. Já a expressão How many faz referência a coisas que podem ser contadas, sendo que geralmente é utilizada para substantivos no plural.
2. Can, May, Should, Must
Verbos modais se diferenciam dos demais verbos da língua inglesa. São suas características:
Não necessitam de verbos auxiliares;
Todos os verbos que seguem os modais devem estar no infinitivo;
Não sofrem alteração nas terceiras pessoas do singular - He, She, It;
Não são utilizados em tempos contínuos.
3. Few/Little
De um modo geral, as palavras few e little podem ser traduzidas como “pouco”. Então, como diferenciá-las? Few refere-se a palavras no plural, ou seja, expressa a ideia de “poucos” ou “poucas”, como few people, que quer dizer “poucas pessoas”. Já little transmite a ideia de “pouca” ou “pouco”, se relacionando a palavras no singular. Little food, que quer dizer “pouca comida”.
4. Anything/Something/Nothing
As palavras nothing, anything e something possuem diferentes significados de acordo com as frases em que são utilizadas. Confira!
Anything
Em frases negativas a palavra anything significa nada. Em frases afirmativas passa a significar qualquer coisa. Já em frases interrogativas significa alguma coisa.
Exemplo de frase interrogativa: Did you see anything? – Você viu alguma coisa?
Exemplo de frase negativa: I didn’t see anything. – Eu não vi nada.
Exemplo de frase afirmativa: Youcan take anything. – Você pode pegar qualquer coisa.
Something
É utilizado em frases afirmativas com o significado de algo ou alguma e em frases interrogativas significando alguma coisa.
Exemplo de frase afirmativa: I know something about her. – Eu sei algo sobre ela.
Exemplo de frase interrogativa: Do you need something? – Você precisa de alguma coisa?
Nothing
A palavra nothing não possui um significado exato. Ela tem a função de tornar as frases afirmativas em negativas.
Exemplo: She would eat nothing. – Ela não comeria nada.
5. Too/To
Para diferenciar as duas palavras é necessário conhecer o significado de ambas. A palavra too pode significar “também”, como na frase ”I bought the book too!” (“Comprei o livro também”). Pode ser usado também como um termo relevante, como too hot, que significa “muito quente”. Já a palavra to pode ser usada para expressar lugar, direção ou posição, como na frase I am going to the store. (“Estou indo para a loja”). Também é utilizado antes de verbos, para colocá-los no infinitivo. - I want to speak English fluently. (“Eu preciso falar inglês fluentemente”).
6. Falsos Cognatos
Como já foi dito anteriormente, os falsos cognatos são palavras em inglês que se parecem com palavras em português, mas possuem um significado diferente. Confira na tabela abaixo os principais falsos cognatos da língua inglesa:
	Em inglês
	O que parece
	O que é
	Actually
	Atualmente
	Na verdade
	Anticipate
	Antecipar
	Prever
	Compromisse
	Compromisso
	Fazer concessão
	Fabric
	Fábrica
	Tecido
	Journal
	Jornal
	Diário
	Lunch
	Lanche
	Almoço
	Novel
	Novela
	Romance
	Parents
	Parentes
	Pais
	Push
	Puxar
	Empurrar
	Record
	Recorde
	Registro, gravar
7. Your/You’re
A expressão you’re é uma contração das palavras you are, que significa você é ou você está. Já a palavra your é um pronome possessivo da segunda pessoa do singular, referindo-se a alguma coisa que pertence à pessoa com quem está se falando.
9. Good/Well
Good é um adjetivo utilizado para dar qualidade a substantivos. Ele sempre os antecede. A frase He has a good health (“Ele tem uma boa saúde”) é um exemplo do uso da palavra good. Já o advérbio well é usado para dar qualidade aos verbos, como na frase They did the job well (“Eles fizeram bem o trabalho”).
10. Than/Then
A palavra than é usada para indicar comparação de substantivos, sendo um maior, menor, melhor ou pior que o outro. Como na frase There are more onions than scallions in your fridge – “Existem mais cebolas que cebolinhas na sua geladeira”. Já o then é utilizado para indicar tempo, retratando uma sequência de instruções ou eventos. First there were four, and then there were two “Primeiro havia quatro, e então ficaram dois” é uma frase que exemplifica o uso da palavra.
50 palavras mais comuns nas provas de inglês no ENEM
Amadeu Marques fez um estudo detalhado de todas as edições das provas de inglês no ENEM e identificou as 50 palavras mais comuns e organizamos aqui para você conferir:
Substantivos
boundaries = limites, fronteiras
shortage = escassez, falta de.
freedom = liberdade
goal = meta, objetivo
novel = romance
publisher = editor(a)
law = lei
statement = declaração, afirmação
partner = sócio(a)
riots = distúrbios, tumultos
Adjetivos
dead = morto
darker = mais escuro
strong = forte
likely = propenso; provável
happier = mais feliz
greater = maior
beautiful = belo, bonito
ashamed = envergonhado
delighted = deliciado, encantado
tough = duro, difícil
Locuções Verbais
roll the dice = lançar os dados
break the law = infringir a lei
rule the world = mandar no mundo
avoid double negatives = evitar duplas negativas
eat in the kitchen = comer na cozinha
feel the fear = sentir o medo
get to grips = enfrentar
sweep the streets = varrer as ruas
cross the line = cruzar a linha, exceder-se
grow Strong = ficar forte
Locuções Nominais
the power of love = o poder do amor
a risk of dying = um risco de morrer
a subject of conversation = um assunto de conversa
a place of worship = um lugar de adoração
pillars of sand = pilares de areia
a shortage of respect = uma falta de respeito
pillar of salt = pilares de sal
rumors of war = boatos de guerra
a problem of overcrowding = um problema de superlotação
an amount of morphine = uma quantidade de morfina
Locuções Nominais
prison blaze = incêndio na prisão
postcard stamp = selo de cartão-postal
gender equality = igualdade entre homens e mulheres
child mortality = mortalidade infantil
weather forecast = boletim meteorológico
heart disease = doença cardíaca
air pollution = poluição do ar
computing giants = gigantes da informática
university graduates = formados em universidades
human rights oficial = autoridade em direitos humanos
As 100 palavras mais usadas no inglês escrito (1 a 10)
1. the
o, a, os, as
The best day of my life O melhor dia da minha vida
The most beautiful girl A menina mais bonita
The basketball players Os jogadores de basquete
The girls As meninas
exatamente
milk is the medicament for you leite é (exatamente) o medicamento para você
Algumas expressões:
the more the better quanto mais, melhor 
the sooner the better quanto antes, melhor
2. of
de, do, da
The walls of the room As paredes do quarto
a look of pity um olhar de piedade
are you sure of it? você tem certeza?
he is one of them ele é um deles
of course naturalmente, claro!
the three of us nós três
3. and
e
You and me Você e eu
try and you will see experimente e você verá
nice and warm bonito e quente (tempo)
two and two make four dois mais dois são quatro
4. a
um, uma
A beautiful day Um dia lindo
what a nice girl! que menina legal!
por
he works eight hours a day ele trabalha oito horas por dia.
he comes here twice a week ele vem aqui duas vezes por semana
usa-se an antes de vogais/consoantes com som de vogal
an apple uma maçã
an hour uma hora
5. to
para
he goes to London ele vai para Londres
he was a friend to me ele foi um amigo para mim
it came to my hand chegou às minhas mãos
we expected him to go esperávamos que ele fosse
All to yourself Tudo para você
6. in
dentro, em, durante
In town Na cidade
In April Em Abril
in the afternoon à tarde
in pieces em pedaços
In spring Na primavera
7. is
é, está
He is here Ele está aqui
My car is blue Meu caro é azul
the book is being printed o livro está sendo impresso
what is it? o que houve?
it is for you to decide a decisão cabe a você
8. you
você, vocês
You are my best friend Você é meu melhor amigo
I give the book to you eu lhe (te) dou o livro; eu dou o livro a você(s)
I see you eu o(s), a(s), te, vos vejo; eu vejo você(s)
with you com você, contigo
you all todos vocês
9. That
esse, essa, isso, aquele, aquela, aquilo
who is that man? quem é aquele homem?
I prefer that book prefiro esse livro (esses livros)
that is the girl I saw essa é a moça que eu tinha visto
that’s all I wanted to know isso é tudo que eu queria saber
you are responsible for that você é responsável por isso
10. it
who is it? quem é?
it is my fault a culpa é minha
throw it away jogue isto fora
it happens acontece
it is me sou eu
it was he who… foi ele que…
it won’t work não vai dar certo
this is it esse é o ponto importante, é isso aí
11. he
ele
He is my friend Ele é meu amigo
He is here Ele está aqui
Where is he? Onde está ele?
he who… aquele que…
12. was
foi, era, estava (passado do verbo to be)
I was there Eu estava lá
It was good Foi bom
She was my friend Ela era minha amiga
I was rewarded Eu fui recompensado
13. for
para
We have a present for you Temos um presente para você
They died for their country Eles morreram pela pátria
may I hold the umbrella for you? posso segurar o guarda-chuva para você?
Books for children Livros para crianças
por, por causa de
He was punished for stealing Ele foi condenado por ter roubado
14. on
em, na, sobre
on the table na mesa
on the right/left à direita/esquerda
on the riverà margem do rio
on the telephone ao telefone
they got on a bus eles subiram no ônibus
Algumas expressões:
and so on e assim por diante
come on! venha, vamos
go on! continue, prossiga
hold on! segure-se
15. are
ser, existir
You are my friend Você é meu amigo
Are you my friend? Você é meu amigo?
They are here Eles estão aqui
Are they here Eles estão aqui?
We are late Nós estamos atrasados
16. as
como, na qualidade de, enquanto, quanto
We all respect him as a writer Nós todos o respeitamos na qualidade de escritor
Let me tell you as a friend Deixe-me dizer-lhe como amigo
as a rule usualmente, em geral
as ever como sempre
as far I am concerned quanto a mim, no que me concerne
as follows como segue
as I see it no meu ponto de vista
as long as you love me enquanto você me amar
I am as clever as he sou tão inteligente quanto ele
as requested conforme pedido
as soon as assim que, logo que
17. with
com
with you com você
he lives with us ele mora conosco
I carry everything with me eu tenho, levo tudo comigo
what do you want with me? o que você quer comigo?
his eyes sparkled with joy os olhos dele brilharam de alegria
to start with para começar
18. his
dele
That is his car aquele é o carro dele
A friend of his um amigo dele
it is his é dele
his book livro dele
his friend amigo dele
19. they
eles, elas
They are my friends Eles (ou Elas) são meus amigos
They live here Eles (ou Elas) moram aqui
Are they here? Eles (ou Elas) estão aqui?
They who… Aqueles que…
20. I
eu
I am here Eu estou aqui
I play guitar Eu toco violão
I am a teacher Eu sou professor
I go to school Eu vou à escola
I believe you Eu acredito em você
21. at
em, no, na
at home em casa
at the shop na loja
at the bus stop no ponto de ônibus
at 10 o’clock às dez horas
to be good at mathematics ser bom em matemática
one at a time um por vez
22. be
ser, existir
to be busy estar ocupado
to be careful ser cuidadoso
to be in a hurry estar com pressa
to be able ser capaz, poder
be that as it may seja como for
23. this
este, esta, isto
this is my friend este é meu amigo
this story is very interesting esta história é muito interessante
this is what happened foi isto que aconteceu
all this tudo isto
24. have
ter, haver, possuir
I have many friend Eu tenho muitos amigos
They have a lot of money Eles têm muito dinheiro
to have a try experimentar
have a look at it dê uma olhada nisso
have a nice trip! boa viagem!
25. from
de, proveniente de
far from here longe daqui
where are you from? de onde você é?
different from diferente de
from above de cima
from now on de agora em diante
26. or
ou
either you or he ou você ou ele
whether you know it or not quer você saiba, quer não
behave or else you may go comporte-se ou vá embora
27. one
um, uma, o número um
every one cada um
no one ninguém
one and only único
one by one um por um
one after another um de cada vez
I’ve got a million and one things to do Tenho mil e uma coisas para fazer
28. had
passado de have (ter, haver, possuir)
I had many things to do Eu tinha muitas coisas a fazer
The bus had already left when I got to the station O ônibus já tinha partido quando cheguei na estação
he had a son ele tinha um filho
Expresões com had better (seria/será melhor):
I had better go seria melhor se eu fosse
we had better wait seria melhor esperarmos
29. by
por, via, de, da autoria de, próximo de
it was sent by post foi enviado pelo correio
two feet broad by three feet long dois pés de largura por três de comprimento
side by side lado a lado
a play by Oscar Wilde uma peça da autoria de Oscar Wilde
by all means de qualquer maneira
by chance por acaso
by heart de cor
30. word
palavra
a man/woman of few words um homem/mulher de poucas palavras
mark my words! pode escrever o que estou dizendo!
the last word lies with you a última palavra, a decisão está com você
he sent (me) word ele me avisou
the Word of God a Palavra de Deus
he never has a good word to say ele está sempre criticando
31. but
mas, porém
I want to go but I can’t I quero ir, mas não posso
he stumbled but didn’t fall ele tropeçou, mas não caiu
I’m sorry but I can’t pay you Desculpe, porém não posso pagá-lo
com exceção
everybody was present but Paul todos estavam presentes, com exceção de Paulo
32. not
não
I can not (I can’t) Eu não posso/não consigo
I do not know (I don’t know) Eu não sei
She is not (isn’t) there Ela não está lá
not at all de forma alguma/de jeito nenhum
not even nem sequer
not long ago há pouco tempo (não muito tempo atrás)
33. what
que, qual, quais
what is your name? qual é o seu nome?
what time is it? que horas são?
what did you say? o que você disse?
what kind of book is it? que espécie/tipo de livro é?
I tell you what! quer saber duma coisa?
what a pity! que pena!
34. all
tudo, todos
all the people todas as pessoas
she left all her money to him ela deixou todo seu dinheiro para ele
10 per cent of all cars sold 10 porcento de todos os carros vendidos
he slept all day ele dormiu o dia todo
all of us todos nós
above all acima de tudo, antes de tudo
after all afinal de contas
35. were
passado do verbo to be (ser, existir, estar)
you were late você atrasou-se
If were you se eu fosse você.
where were you? onde você estava?
as it were por assim dizer, de certo modo
you were not to open the door não era para você abrir a porta
36. we
nós
we are here Nós estamos aqui
we are friends Nós somos amigos
we believe you Nós acreditamos em você
if you are ready, we can get started Se você estiver pronto, nós podemos começar
what are we having for dinner? O que teremos para o jantar?
37. when
quando
when will he go? quando ele irá?
when will you return? quando você retornará?
I will write when I have time escreverei quando tiver tempo
since when? desde quando?
till when? até quando?
38. your
seu, sua, seus, suas
your garden is beautiful seu jardim é lindo
wash your hands before dinner lave suas mãos antes do jantar
what is your name? qual é o seu nome?
your contributions are valuable suas contribuições são valiosas
we need your help precisamos da sua ajuda
39. can
poder, conseguir
I can speak English Eu sei (consigo) falar inglês
can I go home now? posso ir para casa agora?
I can play the piano Eu sei (consigo) tocar piano
yes, I can see him sim, eu consigo vê-lo
can you swim? você sabe (consegue) nadar?
40. said
passado do verbo say (dizer)
he said “Good morning” ele disse “Bom dia”
he said something in French ele disse algo em francês
he said that he was a doctor ele disse que era médico
I said leave me alone! eu falei para me deixar sozinho!
his face said it all A cara dele falou/disse tudo
41. there
lá, naquele local, naquela região
it’s there é lá
stay there fique lá
out there lá fora
they have lived there for 30 years eles moraram lá por 30 anos
we came from there viemos de lá
42. use
usar
I use my computer to work Eu uso meu computador para trabalhar
I need to use the phone Eu preciso usar o telefone
in use em uso
we have no use for it não usamos isso/não é de proveito para nós
easy to use fácil de usar
43. an
um, uma, uns, umas (usado somente antes de palavras que começam com vogais/sons de vogais)
an apple uma maçã
an egg um ovo
an hour uma hora (a palavra “hour” começa com um som de vogal, por isso usamos “an”)
44. each
cada, cada um
each one of us cada um de nós
each one of them cada um deles
each battery is in a separate compartment cada bateria está (fica) em um compartimento separado
the cameras cost $35 each as câmeras custam $35 cada / cada uma das câmeras custa $35
45. which
qual
which of you? quem (ou qual) de vocês?
which pictures did you like best? de qual dos quadros você gostou mais?
which way is the wind blowing? em que direção o vento está soprando?
to which of our theaters do you wish to go? para qual dos nossos teatros você deseja ir?
46. she
ela
she is my sister ela é minha irmã
she is here ela está aquiwho is she? quem é ela?
where is she? onde está ela?
47. do
fazer
we should do something special Nós devemos fazer algo especial
I have to do something eu tenho que fazer algo
what can I do for you? o que eu posso fazer por você? (como eu posso ajudá-lo?)
there’s nothing to do in this town não há nada para fazer nesta cidade
usado como verbo auxiliar para fazer perguntas
Do you like cheese? Você gosta de queijo?
Do they live here? Eles moram aqui?
Do you speak English? Você fala inglês?
48. how
como (no sentido de “modo de fazer alguma coisa”)
how are you? como vai você?
how many? quantos?
how much? quanto?
how much is it? quanto é? 
she knows how to play ela sabe (como) tocar
how did you get here? como você chegou aqui?
49. their
deles, delas
their friends os amigos deles
their rights os direitos deles
their children os filhos deles
all the furniture in their house todos os móveis na casa deles
they did their best eles fizeram o seu melhor (“o melhor deles”)
50. if
se, caso (indicando possibilidade)
if I were you se eu fosse você
if you can se você pode
if it rains se chover
if you believe that se você acredita nisso
if you really want to know se você realmente quer saber
51. will
usado como verbo auxiliar para indicar o futuro
I will be there eu estarei lá
he will be severely punished ele será severamente punido
we will succeed nós seremos bem sucedidos
you will regret it when you are older você se arrependerá disso quanto for mais velho
vontade
what is your will? qual é o seu desejo?
free will livre arbítrio
good will boa vontade
52. up
para cima
keep your head up mantenha a cabeça erguida (literalmente: mantenha a cabeça “para cima”).
she turned the volume up ela aumentou o volume (“turn up” = aumentar)
time is up o tempo acabou
to get up levantar-se (da cama)
to stand up ficar em pé
53. other
outro, outra
other people outras pessoas
other ideas outras ideias
one after the other sucessivamente, um após o outro
in other words em outras palavras
on the other hand por outro lado
54. about
sobre, a respeito de
I was thinking about you eu estava pensando em vocês (“pensando sobre você”)
a book about ancient Greece um livro sobre a Grécia antiga
what is she talking about? sobre o que ela esta falando?
his opinion about this topic is… a opinião dele sobre o assunto é…
55. out
fora
get out of my way saia do meu caminho
out of business retirado (fora) dos negócios
out of danger fora de perigo
out of sight longe da vista / fora de visão
to go out sair (no sentido de sair de casa para fazer alguma coisa)
56. many
muitos, muitas
too many muito / demasiado
how many? quantos?
many people muitas pessoas
the solution to many of our problems a solução para muitos dos nossos problemas
one of my many errors um entre meus diversos (muitos) erros
57. then
depois, em seguida, então
till then até lá
if that is so then… se é assim, então…
then why don’t you say so? então por que você não diz?
if it rains, then we can’t go se chover, (então) não podemos ir
take your first right, then turn left at the light dobre na primeira à direita e então dobre à esquerda no sinal
58. them
os, as, lhes, a elas, a eles, deles
he saw them ele os (as) viu
they saw the house before them eles viram a casa diante deles (de si)
we’re better than them nós somos melhores do que eles
I haven’t met them yet ainda não me encontrei com eles
I played basketball with them yesterday eu joguei basquetebol com eles ontem
59. these
esses, essas
these are pencils esses são lápis
these are yellow pencils esses são lápis amarelos
these books are really old esses livros são realmente velhos (antigos)
who put these cakes in the refrigerator? quem colocou esses bolos na geladeira?
60. so
assim, deste modo, então
so it is true? então é verdade?
I think so penso/creio que sim
and so on e assim por diante
so far so good até aqui, muito bem
so what? e daí?
if so nesse caso
61. some
algum, um pouco, certa quantidade
I need some money eu preciso de um pouco de dinheiro
it will happen some day acontecerá algum dia
for some reason por algum motivo
after some time depois de algum tempo
some time ago certo tempo atrás
62. her
lhe, a ela, seu, sua, a
I saw her eu a vi
what is her name? qual é o nome dela?
her parents will visit soon os pais dela farão uma visita em breve
it’s her turn to play é a vez dela jogar
she bought her own house ela comprou sua própria casa
63. would
Usado junto com outros verbos para formar verbos que terminam em “-ria”. Exemplos:
would like gostaria
would go iria
would play jogaria
would you like some coffee? você gostaria de um pouco de café?
would you like to dance with me? você gostaria de dançar comigo?
he knew he would be late ele sabia que se atrasaria
you would look good in a tuxedo você ficaria bonito de terno
64. make
fazer
make lunch fazer o almoço
make a delicious sauce fazer um molho delicioso
make a fire fazer uma fogueira
make a call fazer uma ligação (dar um telefonema)
make fun of ridicularizar
make up for compensar por
65. like
gostar
I like to play chess eu gosto de jogar xadrez
do you like Mexican food? você gosta de comida mexicana?
he doesn’t like to admit that he was wrong ele não gosta de admitir que estava errado
igual, semelhante, como
he plays like a professional ele joga como um profissional
what is he like? como ele é?
to look like parecer com
66. him
lhe, a ele, o
it’s him é ele
do you know him? você conhece ele?
I played basketball with him eu joguei basquete com ele
he took the children with him ele levou as crianças com ele
67. into
dentro, para dentro
to go into the house entrar na casa
he jumped into the pool ele pulou na (dentro) da piscina
put the bowl into the sink coloque a vasilha na pia
with the wind blowing into your face com o vento soprando na direção do seu rosto
68. time
tempo, hora, vez
what time is it? que horas são?
this is no time for joking agora não é hora para brincadeiras
at all times sempre
bad times tempos desfavoráveis
for the first time pela primeira vez
69. has
terceira pessoa do singular do verbo have (ter), usado depois de “he”, “she” e “it”
she has a red car ela tem um carro vermelho
he has two jobs ele tem dois empregos
she has many things to do ela tem muitas coisas a fazer
that country has a king aquele país tem um rei
it has to be said tem que ser dito
70. look
olhar
look around you olhe em volta (de você)
I was afraid to look down eu estava com medo de olhar para baixo
look in the mirror olhe no espelho
have a look at it dê uma olhada nisto
71. two
dois (número)
One, two, three… Um, dois, três…
The two os us nós dois
Two-edged swordEspada de dois gumes
to kill two birds with one stone Literalmente: “matar dois pássaros com uma pedra só” (em português dizemos “matar dois coelhos com uma cajadada só”)
72. more
mais, maior quantidade
I want more Eu quero mais
more and more cada vez mais/mais e mais
never more nunca mais
once more mais uma vez
73. write
escrever
I will write a letter to him Eu vou escrever um carta para ele
I want to learn to write in English Eu quero aprender a escrever em inglês
to write down anotar
74. go
ir
It’s time to go home É hora de ir para casa
Let’s go! Vamos!
to go back voltar/retornar
Let me go! Solte-me!
on the go em movimento, em atividade
75. see
ver, enxergar
I can’t see Não consigo ver
I see things differently now Agora estou vendo as coisas com outros olhos (de forma diferente)
I don’t see the good of doing that Não vejo a razão para fazer isto (Literalmente: “Não vejo o bom de fazer isto”)
let me see! deixe-me ver!
76. number
número, algarismo
the number one o número um
telephone number número de telefone
even number número par (em matemática)
77. no
não
Sorry, the answer’s no. Desculpe, a resposta é não.
Another drink? No, thanks. Mais uma bebida? Não, obrigado.
by no means de forma alguma
no doubt não há dúvida
Are youready? No, I’m not. Você está pronto? Não, não estou.
78. way
via, caminho, modo, maneira
the right way a maneira certa
I hate the way she always criticizes me. Eu odeio a maneira como ela sempre me critica.
Get out of my way! Saia do meu caminho!
the shortest way from A to B o caminho mais curto de A a B
79. could
passado de “can” (poder/conseguir), normalmente usado com o sentido de “poderia”
Could you help me? Você poderia me ajudar?
Could I use your phone, please? Eu poderia usar seu telefone, por favor?
We could write a letter to the director. Nós poderiamos escrever uma carta para o diretor.
We could still win – the game isn’t over yet. Ainda podemos ganhar, o jogo ainda não acabou.
80. people
pessoas
young/old people pessoas jovens/velhas
There were a lot of people at the party. Havia muitas pessoas na festa.
the French people o povo francês (as pessoas francesas)
Our people are all highly trained and motivated. Nosso pessoal é todo altamente treinado e motivado.
LÍNGUA PORTUGUESA
Funções da Linguagem
Sentido conotativo é a linguagem em que a palavra é utilizada em sentido figurado, subjetivo ou expressivo. Ele depende do contexto em que é empregado, sendo muito utilizado na literatura. Isso porque, no meio literário, muitas palavras tem forte carga de sensações e sentimentos.
Sentido denotativo é a linguagem em que a palavra é utilizada em seu sentido próprio, literal, original, real, objetivo.
-Aquele homem é um cachorro. (linguagem conotativa, sentido figurado)
-O cachorro da vizinha fugiu essa manhã. (linguagem denotativa, sentido próprio)
Nesse exemplo, podemos notar que a palavra cachorro é utilizada em dois sentidos diferentes: conotativo e denotativo.
Na primeira frase o termo refere-se ao caráter do homem "cachorro", numa linguagem conotativa que indica que o homem é mulherengo ou infiel.
Na segunda frase o termo está empregado de forma denotativa, ou seja, no sentido real e original da palavra cachorro: animal doméstico.
O sentido denotativo é muito vezes caracterizado como o sentido do dicionário, ou seja, a primeira acepção da palavra.
Contudo, depois da acepção denotativa há uma abreviação, normalmente entre parênteses (fig), que indica o sentido figurado da palavra, ou seja, o sentido conotativo.
Linguagem Verbal e Não-Verbal
No cotidiano, sem percebermos usamos frequentemente a linguagem verbal, quando por algum motivo em especial não a utilizamos, então poderemos usar a linguagem não verbal.
Linguagem verbal é uso da escrita ou da fala como meio de comunicação.
Linguagem não-verbal é o uso de imagens, figuras, desenhos, símbolos, dança, tom de voz, postura corporal, pintura, música, mímica, escultura e gestos como meio de comunicação. A linguagem não-verbal pode ser até percebida nos animais, quando um cachorro balança a cauda quer dizer que está feliz ou coloca a cauda entre as pernas medo, tristeza.
Dentro do contexto temos a simbologia que é uma forma de comunicação não-verbal.
Exemplos: sinalização de trânsito, semáforo, logotipos, bandeiras, uso de cores para chamar a atenção ou exprimir uma mensagem.
É muito interessante observar que para manter uma comunicação não é preciso usar a fala e sim utilizar uma linguagem, seja, verbal ou não-verbal.
Linguagem mista é o uso simultâneo da linguagem verbal e da linguagem não-verbal, usando palavras escritas e figuras ao mesmo tempo.
A pintura de Tarsila de Amaral é um exemplo de linguagem não-verbal dentro da pintura. Para cada pessoa será uma mensagem.
O Soneto de Fidelidade de Vinícius de Morais corresponde a um belo exemplo de linguagem verbal, através de palavras.
O semáforo é um exemplo de linguagem não-verbal. Um objeto capaz de interferir na vida do ser humano de forma tão extraordinária, onde o sentido das cores comanda o trânsito.
Tipos de Textos
Os tipos de textos, são classificados de acordo com sua estrutura, objetivo e finalidade.
De maneira geral, a tipologia textual é dividida em: texto narrativo, descritivo, dissertativo, expositivo e injuntivo.
Texto Narrativo
A marca fundamental do Texto Narrativo é a existência de um enredo, do qual se desenvolvem as ações das personagens, marcadas pelo tempo e pelo espaço.
Assim, a narração possui um narrador (quem apresenta a trama), as personagens (principais e secundárias), o tempo (cronológico ou psicológico) e o espaço (local que se desenvolve a história).
Sua estrutura básica é: apresentação, desenvolvimento, clímax e desfecho.
Texto Descritivo
O Texto Descritivo expõe apreciações e observações, de modo que indica aspectos, características, detalhes singulares e pormenores, seja de um objeto, lugar, pessoa ou fato.
Dessa maneira, alguns recursos linguísticos relevantes na estruturação dos textos descritivos são: a utilização de adjetivos, verbos de ligações, metáforas e comparações.
Texto Dissertativo
O Texto Dissertativo busca defender uma ideia e, logo, é baseado na argumentação e no desenvolvimento de um tema.
Para tanto, sua estrutura é dividida em três partes fundamentais:
tese (introdução): define o modelo básico para apresentar uma ideia, tema, assunto.
antítese (desenvolvimento): explora argumentos contra e a favor.
nova tese (conclusão): sugere uma nova tese, ou seja, uma nova ideia para concluir sua fundamentação.
Os textos dissertativos-argumentativos, além de ser um texto opinativo, buscam persuadir o leitor.
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre
Discurso Direto
No discurso direto, o narrador dá uma pausa na sua narração e passa a citar fielmente a fala do personagem.
O objetivo desse tipo de discurso é transmitir autenticidade e espontaneidade. Assim, o narrador se distancia do discurso, não se responsabilizando pelo que é dito.
Pode ser também utilizado por questões de humildade - para não falar algo que foi dito por um estudioso, por exemplo, como se fosse de sua própria autoria.
Características do Discurso Direto
Utilização dos verbos da categoria dicendi, ou seja, aqueles que têm relação com o verbo "dizer". São chamados de "verbos de elocução", a saber: falar, responder, perguntar, indagar, declarar, exclamar, dentre outros.
Utilização dos sinais de pontuação - travessão, exclamação, interrogação, dois pontos, aspas.
Inserção do discurso no meio do texto - não necessariamente numa linha isolada.
Exemplos de Discurso Direto
Os formados repetiam: "Prometo cumprir meus deveres e respeitar meus semelhantes com firmeza e honestidade.".
O réu afirmou: "Sou inocente!"
Querendo ouvir sua voz, resolveu telefonar:
— Alô, quem fala?
— Bom dia, com quem quer falar? — respondeu com tom de simpatia.
Discurso Indireto
No discurso indireto, o narrador da história interfere na fala do personagem preferindo suas palavras. Aqui não encontramos as próprias palavras da personagem.
Características do Discurso Indireto
O discurso é narrado em terceira pessoa.
Algumas vezes são utilizados os verbos de elocução, por exemplo: falar, responder, perguntar, indagar, declarar, exclamar. Contudo não há utilização do travessão, pois geralmente as orações são subordinadas, ou seja, dependem de outras orações, o que pode ser marcado através da conjunção “que” (verbo + que).
Exemplos de Discurso Indireto
Os formados repetiam que iriam cumprir seus deveres e respeitar seus semelhantes com firmeza e honestidade.
O réu afirmou que era inocente.
Querendo ouvir sua voz, resolveu telefonar. Cumprimentou e perguntou quem estava falando. Do outro lado, alguém respondeu ao cumprimento e perguntou com tom de simpatia com quem a pessoa queria falar.
Discurso Indireto Livre
No discurso indireto livre há uma fusão dos tipos de discurso (direto e indireto), ou seja, há intervenções do narrador bem como da fala dos personagens.
Não existem marcas que mostrem a mudança do discurso. Por isso, as falas dos personagens e do narrador - que sabe tudo o que se passa no pensamento dos personagens - podem ser confundidas.
Características do Discurso Indireto Livre
Liberdade sintática.
Aderência do narradorao personagem.
Exemplos de Discurso Indireto Livre
Fez o que julgava necessário. Não estava arrependido, mas sentia um peso. Talvez nãotenha sido suficientemente justo com as crianças…
O despertador tocou um pouco mais cedo. Vamos lá, eu sei que consigo!
Amanheceu chovendo. Bem, lá vou eu passar o dia assistindo televisão!
Nas orações destacadas os discursos são diretos, embora não tenha sido sinalizada a mudança da fala do narrador para a do personagem.
Conotativo e Denotativo
O sentido conotativo é aquele em que a palavra encontra significado a partir do contexto em que é empregada, é o sentido figurado. Enquanto que o sentido denotativo é o mesmo que encontramos no dicionário, o emprego original e literal da palavra.
Portanto, a linguagem denotativa é mais objetiva, direto ao sentido estreito do vocábulo ou expressão. Já na linguagem conotativa há mais espaço para interpretações ou associações.
PRESSUPOSTOS E SUBENTEDIDOS
Pressupostos
Pressupostos são informações que, como o próprio nome diz, se pressupõe de outras informações adicionais. Elas são facilmente identificadas e compreendidas a partir de expressões ou até mesmo palavras presentes nas orações.
Assim, o pressuposto se destaca por permitir que o leitor consiga identificá-la por meio do implícito. O pressuposto, dessa maneira, se torna verdadeiro e irrefutável por estar presente na oração.
Exemplos de pressupostos
Decidi parar de comer carne.
Pressuposto: A pessoa comia carne antes.
Finalmente acabei meu livro.
Pressuposto: Demorou um longo tempo para finalizar o livro.
Alunos que estudam pela manhã têm melhor rendimento.
Pressuposto: Alguns alunos não estudam pela manhã.
Subentendido
Subentendidos, tal como o próprio nome sugere, é aquilo que se subentende; insinuações que dependem da interpretação do leitor. Não possuem marcas linguísticas ou avaliação de contexto.
Eles podem ser verdadeiros ou não, além de serem facilmente refutáveis. Isso se deve ao fato de depender única e exclusivamente de quem interpreta o texto.
Exemplos de subentendidos
Diana virou vegetariana mês passado.
Subentendido: Ela comia carne antes de virar vegetariana.
Quando sair de casa, pegue o casaco.
Subentendido: Está frio na rua.
Você vai voltar a pé a esta hora da madrugada?
Subentendido: Oferecer uma carona ou alertando sobre o perigo de andar sozinho no horário.
Semântica
A semântica é o ramo da linguística que estuda os significados e/ou sentido dos vocábulos da língua. Do grego, a palavra semântica (semantiká) significa “sinal”.
De acordo com duas vertentes, “sincrônica” e “diacrônica”, a semântica é dividida em:
Semântica Descritiva: denominada de semântica sincrônica, essa classificação indica o estudo da significação das palavras na atualidade.
Semântica Histórica: denominada de semântica diacrônica, se encarrega de estudar o significado das palavras em determinado espaço de tempo.
A fim de conhecer as palavras apropriadas para empregá-las em determinados discursos, recorremos à semântica, ou seja, a significação dos termos.
Para isso, alguns conceitos são basilares para o estudo das significações, a saber:
Sinonímia e Antonímia
Os sinônimos designam as palavras que possuem significados semelhantes, por exemplo:
andar e caminhar
usar e utilizar
fraco e frágil
Do grego, a palavra sinônimo significa “semelhante nome” sendo classificados de acordo com a semelhança que compartilham com o outro termo.
Os sinônimos perfeitos possuem significados idênticos (após e depois; léxico e vocabulário). Já os sinônimos imperfeitos possuem significados parecidos (gordo e obeso; córrego e riacho).
Os antônimos designam as palavras que possuem significados contrários, por exemplo:
claro e escuro
triste e feliz
bom e mau
Do grego, a palavra “antônimo” significa “nome oposto, contrário”.
Leia Sinônimos e Antônimos.
Paronímia e Homonímia
Homônimos são palavras que ora possuem a mesma pronúncia, (palavras homófonas), ora possuem a mesma grafia (palavras homógrafas), entretanto, possuem significados diferentes.
São chamados de "homônimos perfeitos", as palavras que possuem a mesma grafia e a mesma sonoridade na pronúncia, por exemplo:
O pelo do cachorro é curto.
Pelo caminho da vida.
Tenho que chegar cedo.
Cedo meu lugar aos idosos.
Parônimos são aquelas palavras que possuem significados diferentes, porém se assemelham na pronúncia e na escrita, por exemplo:
soar (produzir som) e suar (transpirar);
acento (sinal gráfico) e assento (local para sentar);
acender (dar luz) e ascender (subir).
Leia Homônimos e Parônimos.
Polissemia
A polissemia representa a multiplicidade de significados de uma palavra.
Com o decorrer do tempo, determinado termo adquiriu um novo significado, entretanto, ainda se relaciona com o original, por exemplo:
A menina quebrou a perna no acidente.
A perna da cadeira é marrom.
Que letra ilegível!
A letra dessa canção é muito bonita.
Morfossintaxe
A Morfossintaxe é a análise feita às orações em termos morfológicos e em termos sintáticos. Recorde-se que:
A análise morfológica analisa as palavras de uma oração individualmente, ou seja, independentemente da sua ligação com as outras palavras.
A análise sintática, por sua vez, analisa conjuntamente a relação das palavras de uma oração, ou seja, a função que as palavras desempenham na sua formação.
Análise Morfológica
Analisa, individualmente, as classes de palavras, que são: substantivo, artigo, adjetivo, numeral, pronome, verbo, advérbio, preposição, conjunção e interjeição.
Exemplo: Utilizamos a água sem desperdício.
Utilizamos - 1.ª pessoa do plural do verbo utilizar, conjugado no presente do indicativo, voz ativa
a - artigo definido
água - substantivo comum
sem - preposição essencial
desperdício - substantivo abstrato
Análise Sintática
Estuda a função e a ligação dos termos da oração. Esses termos são: sujeito, predicado, complemento verbal, complemento nominal, agente da passiva, adjunto adnominal, adjunto adverbial e aposto.
Exemplo: Utilizamos água sem desperdício.
(Nós) - sujeito oculto
Utilizamos - verbo transitivo direto e indireto
a água - objeto direto. Água é o núcleo do objeto
sem desperdício - adjunto adverbial
Sinonímia/antonímia
Sinonímia é a relação entre palavras de significado semelhante, como por exemplo entre bonito e lindo, entre alfabeto e abecedário, entre preto e negro. Estas palavras de significado semelhante chamam-se palavras sinónimas ou simplesmente sinónimos. Assim, bonito e lindo são sinónimos, porque têm o mesmo significado. São também sinónimos (ou palavras sinónimas) alfabeto e abcedário, preto e negro, exacto e recto, colóquio e diálogo.
Antonímia é o contrário. É a relação entre palavras de significado oposto, como por exemplo entre frio e quente; ordem e desordem; entre mal e bem, bom e mau, bonito e feio. Por isso dizemos que frio e quente, bom e mau, etc., são palavras antónimas, ou simplesmente antónimos, porque têm significado contrário.
Variação linguística – A língua em movimento
A variação linguística é um fenômeno que acontece com a língua e pode ser compreendida por intermédio das variações históricas e regionais. Em um mesmo país, com um único idioma oficial, a língua pode sofrer diversas alterações feitas por seus falantes. Como não é um sistema fechado e imutável, a língua portuguesa ganha diferentes nuances. O português que é falado no Nordeste do Brasil pode ser diferente do português falado no Sul do país. Claro que um idioma nos une, mas as variações podem ser consideráveis e justificadas de acordo com a comunidade na qual se manifesta.
LITERATURA
Diferenças entre linguagem literária e linguagem não literária
→ Linguagem literária: pode ser encontrada na prosa, em narrativas de ficção, na crônica, no conto, na novela, no romance e também em verso, no caso dos poemas. Apresenta características como a variabilidade, a complexidade, a conotação, a multissignificação e a liberdade de criação. A Literatura deve ser compreendida como arte e, como tal, não possuicompromisso com a objetividade e com a transparência na emissão de ideias. A linguagem literária faz da linguagem um objeto estético, e não meramente linguístico, ao qual podemos inferir significados de acordo com nossas singularidades e perspectivas. É comum na linguagem literária o emprego da conotação, de figuras de linguagem e figuras de construção, além da subversão à gramática normativa.
→ Linguagem não literária: pode ser encontrada em notícias, artigos jornalísticos, textos didáticos, verbetes de dicionários e enciclopédias, propagandas publicitárias, textos científicos, receitas culinárias, manuais, entre outros gêneros textuais que privilegiem o emprego de uma linguagem objetiva, clara e concisa. Considerados esses aspectos, a informação será repassada de maneira a evitar possíveis entraves para a compreensão da mensagem. No discurso não literário, as convenções prescritas na gramática normativa são adotadas.
A linguagem nada mais é do que a expressão do pensamento por meio de palavras, sinais visuais ou fonéticos, através dos quais conseguimos estabelecer a comunicação. Compreender os aspectos presentes em cada uma das linguagens é fundamental para a melhor compreensão dos diferentes tipos de discurso que produzimos e aos quais estamos expostos em diferentes situações comunicacionais.
Gêneros literários
Gênero épico ou narrativo: No gênero épico ou narrativo há a presença de um narrador, responsável por contar uma história na qual as personagens atuam em um determinado espaço e tempo. Pertencem a esse gênero as seguintes modalidades:
Épico;
Fábula;
Epopeia;
Novela;
Conto;
Crônica;
Ensaio;
Romance.
Gênero lírico: Os textos do gênero lírico, que expressam sentimentos e emoções, são permeados pela função poética da linguagem. Neles há a predominância de pronomes e verbos na 1ª pessoa, além da exploração da musicalidade das palavras. Estão, entre as principais estruturas utilizadas para a composição do poema:
Elegia;
Ode;
Écloga;
Soneto.
Gênero dramático: De acordo com a definição de Aristóteles em sua Arte Poética, os textos dramáticos são próprios para a representação e apreendem a obra literária em verso ou prosa passíveis de encenação teatral. A voz narrativa está entregue às personagens, atores que contam uma história por meio de diálogos ou monólogos. Pertencem ao gênero dramático os seguintes textos:
Auto;
Comédia;
Tragédia;
Tragicomédia;
Farsa.
Conto
Um conto é uma narrativa que cria um universo de seres, de fantasia ou acontecimentos. Como todos os textos de ficção, o conto apresenta um narrador, personagens, ponto de vista e um enredo
Fábula
As fábulas são composições literárias curtas, escritas em prosa ou versos em que os personagens são animais que apresentam características humanas, muito presente na literatura infantil.
Apólogo
Apólogo é uma narrativa que busca ilustrar lições de sabedoria ou ética, através do uso de personagens inanimados com personalidades diversas. Servem como exemplos os clássicos apólogos de Esopo e de La Fontaine. Serve como texto moralizante não explicito na narrativa "apólogo"
Parábola
Narrativa alegórica que transmite uma mensagem indireta, por meio de comparação ou analogia. Parábola é uma pequena narrativa que usa alegorias para transmitir uma lição moral. As parábolas são muito comuns na literatura oriental e consistem em histórias que pretendem trazer algum ensinamento de vida. Possuem simbolismo, onde cada elemento da história tem um significado específico.
Crônica
Na literatura e no jornalismo, uma crónica ou crônica é uma narração curta, produzida essencialmente para ser veiculada na imprensa, seja nas páginas de uma revista, seja nas páginas de um jornal ou mesmo na rádio.
Novela
Uma novela, em português, é um gênero literário que consiste em uma narrativa breve, sendo, porém, maior do que um conto e menor do que um romance. Também se caracteriza por apresentar uma espécie de concentração temática em torno de um número restrito de personagens.
Poemas de Forma Fixa
Os poemas de formas fixas são poesias do gênero lírico. Eles seguem sempre a mesma regra segundo a quantidade de versos, estrofes e o esquema de rimas.
ASPECTOS ESTRUTURAIS DO POEMA
    
 Versificação:  É o conjunto de normas que ensinam  a fazer poemas belos e perfeitos segundo o  conceito dos antigos gregos. Para eles, beleza e perfeição são sinônimos de trabalhoso, detalhado, complexo e tudo aquilo que segue a um modelo, a um conjunto de normas. É, assim, a técnica ou a arte de fazer versos.
      Verso é cada uma das linhas que compõem um poema, possui número determinado de sílabas poéticas (métrica), agradável movimento rítmico (ritmo) e musicalidade (rima).
    
O conjunto de versos compõe uma estrofe, que pode ser:
 1. Monóstico: estrofe com um verso;
2. Dístico:  estrofe com dois versos;
3. Terceto:  estrofe com três versos;
4. Quarteto:  estrofe com quatro versos (ou quadra);
5. Quintilha: estrofe com cinco versos;
6. Sextilha: estrofe com seis versos;
7. Septilha: estrofe com sete versos;
8. Oitava: estrofe com oito versos;
9. Nona: estrofe com nove versos;
10. Décima: estrofe com dez versos.
Mais de dez versos: estrofe Irregular.
    
     O verso que se repete no início de todas as estrofes de um poema chama-se ANTECANTO e o que se repete no final, BORDÃO. O conjunto de versos repetidos no decorrer do poema chama-se ESTRIBILHO ou REFRÃO.
    
  Métrica é a medida ou quantidade de sílabas que um verso possui. A divisão e a contagem das sílabas métricas de um verso são chamadas de ESCANSÃO, que não é feita da mesma forma que a divisão e contagem de sílabas normais, pois, segundo a Versificação:
1) Separam-se e contam-se as sílabas de um verso até a última sílaba tônica desse verso.
Ex: Es|tou | dei|ta|do | so|bre| mi|nha| ma|la
      1      2         3    4    5      6     7     8     9      10 
2) Quando duas ou mais vogais se encontram no fim de uma palavra e começo de outra, e podem ser pronunciadas simultaneamente, unem-se numa só sílaba métrica.  Quando essas vogais são diferentes, o processo chama-se elisão e quando são vogais idênticas, crase.
Ex: E|la+es|ta|va|só (Elisão) e  fo|ge+e|gri|ta Crase)
        1      2     3    4    5                   1      2       3  
3) Geralmente, como acontece na divisão silábica normal, os elementos que formam um ditongo não podem ser separados e os elementos que formam um hiato devem ser separados na escansão de um verso. No entanto, se o poeta precisar separar os elementos de um ditongo (diérese) ou unir os de um hiato (sinérese), ele tem LICENÇA POÉTICA para que sua métrica dê certo. O mesmo acontece se ele precisar contar também até a última sílaba átona do verso.
     
Quanto à Métrica, um verso pode ser:
1. Monossílabo: verso com apenas uma sílaba;
2. Dissílabo: verso com duas sílabas;
3. Trissílabo: verso com três sílabas;
4. Tetrassílabo: verso com quatro sílabas;
5. Pentassílabo: verso com cinco sílabas, também chamado REDONDILHA MENOR;
6. Hexassílabo: verso com seis sílabas;
7. Heptassílabo: verso com sete sílabas, também chamado REDONDILHA MAIOR;
8. Octossílabo: verso com oito sílabas;
9. Eneassílabo:  verso com nove sílabas;
10. Decassílabo: verso com dez sílabas, também chamado de HEROICO;
11. Hendecassílabo: verso com onze sílabas;
12. Dodecassílabo: verso com doze sílabas, também chamado de ALEXANDRINO.
     Ritmo é o resultado da regular sucessão de sílabas tônicas e átonas de um  verso. Para os gregos, ele é um elemento melódico tão essencial para o  poema  quanto para a Música.
     O ritmo é binário ascendente quando há um som fraco seguido de um forte (fraco/FORTE): “A|nu|vem|guar|da+o|pran|to”
(Alphonsus de Guimaraens)
     O ritmo é binário descendente quando há um som forte seguido de um fraco (FORTE/fraco): “Te|nho|tan|ta|pe|na “ (Fernando Pessoa)
O ritmo é ternário ascendente quando há dois sons fracos seguidos de um forte (fraco/fraco/FORTE): “Tu|cho|ras|te+em|pre|sem|ça |da|mor|te”
(G. Dias)
O ritmoé ternário descendente quando há um som forte seguido de dois sons fracos (FORTE/fraco/fraco):
    “Fá|ti|ma|diz|que|não|to|ma|nem|pí|lu|la” (D.Pignatári)
     Os versos que não seguem as normas da Versificação quando à métrica e/ou ao ritmo são chamados de VERSOS LIVRES.
     
 Som ou RIMA também é para os antigos um elemento essencial para que um poema seja uma POESIA. A rima é a identidade e/ou semelhança sonora existente entre a palavra final de um verso com a palavra final de outro verso na estrofe. Foneticamente, uma rima pode ser perfeita - se houver identidade entre as terminações das palavras que rimam (neve/leve) – ou imperfeita, se houver apenas semelhança (estrela/vela). Morfologicamente, a rima é pobre quando as palavras que rimam pertencem à mesma classe gramatical (coração/oração), e rica quando as palavras que rimam pertencem a  classes gramaticais diferentes (arde/covarde).
      Quanto à posição na estrofe, as rimas podem ser classificadas como:
a) emparelhadas ou paralelas (aabb)     
    “Vagueio campos noturnos    a          
     Muros soturnos                a           
     Paredes de solidão             b            
     Sufocam minha canção.”           b              
     (Ferreira Gullar)                                                 
b) cruzadas ou alternadas (abab)
“Se o casamento durasse      a
Semanas, meses fatais          b
Talvez eu me balançasse        a
Mas toda a vida... é demais!”       b
(Afonso Celso)
c) opostas, intercaladas ou interpoladas (abba)
     “Não sei quem seja o autor     a
     Desta sentença de peso          b
     O beijo é um fósforo aceso      b
     Na palha seca do amor!”              a       
(B. Tigre)
d) continuadas: consiste na mesma rima por todo o poema.
e) misturadas: são as rimas que não seguem esquematização regular.
f) VERSOS BRANCOS: são os do poema sem rima.
     Fazem parte do estudo do som ou rimas as FIGURAS DE HARMONIA OU DE EFEITO SONORO: aliteração, assonância, onomatopéia, paronomásia, parequema e o eco ou rima coroada.
Quais são os elementos estruturais da narrativa?
Os elementos estruturais de uma narrativa são: enredo, ação, tempo, espaço, foco narrativo, personagem e recursos de expressão utilizados pelo narrador.
A Estrutura do Gênero Dramático
O gênero dramático se diferencia dos outros principalmente pelo fato de não ser um texto escrito para ser lido, e sim representado. Dessa forma, sua estrutura é também muito singular. Veremos alguns traços importantes a serem observados nesse gênero. A primeira questão é que o texto escrito para ser encenado possui duas estruturas, não apenas uma como nos demais. Aqui falamos em estrutura interna e estrutura externa do texto. 
Quanto à estrutura interna do texto, temos a situação inicial, o conflito e o desenlace. 
- Situação inicial: é a apresentação dos personagens e da intriga a ser desenvolvida; 
- Conflito: é o desenvolvimento da ação ou interação discursiva por meio de uma sequência de atos até se chegar ao ponto culminante do conflito. 
- Desenlace: é o resultado final da interação discursiva entre as forças oponentes do conflito. É o destino final de cada personagem. 
Na estrutura externa do texto dramático, encontramos o ato, que é a grande divisão do texto que decorre num mesmo espaço, e a cena, que é a subdivisão do ato, determinada pelas entradas e saídas das personagens. 
O gênero dramático é uma arte que consiste, entre outros aspectos, na representação do real através da imitação - de gestos expressões, sentimentos, atitudes e situações, através de linguagem não verbal e linguagem verbal, oral relacionados com um determinado contexto situacional. Para que isso ocorra, é necessária a presença de um locutor (aquele que emite a mensagem), de um interlocutor (ou ouvinte), que recebe a mensagem. E isso é muito claro na representação teatral. Os principais meios utilizados para que essa comunicação aconteça são a linguagem oral, a linguagem escrita e a linguagem não verbal. 
No texto dramático, os procedimentos narrativos extrapolam os limites do alcance literário, para atingirem as dimensões da encenação cênica temos, além do texto em si, que constitui o discurso das personagens, as chamadas indicações cênicas, rubricas ou didascálias, que aparecem sempre entre parênteses e em itálico e indicam quais devem ser as atitudes das personagens, além da entonação, expressão ou gesto que devem ser feitos em cada cena. As rubricas ou didascálias representam a voz do dramaturgo que se dirige aos profissionais de teatro ou, no âmbito textual, ao leitor, assumindo, ele próprio, o papel de narrador, de verdadeiro articulador da ação dramática. 
Quanto às falas das personagens, elas podem ser em forma de: 
- Diálogo: quando o locutor e interlocutor comunicam entre si através de uma interação discursiva baseada em atos de fala, com uma determinada cadeia de referência; 
- Monólogo: é uma produção verbal sem a interferência direta do interlocutor, ou com um interlocutor virtual, que na verdade é o próprio locutor; 
- Apartes: quando a personagem faz comentários para o público, que assim passa de ouvinte a interlocutor passivo. 
Como o texto dramático é escrito para ser representado, temos então uma hibridização das artes. A literatura funde-se com a arte cênica para que o espetáculo aconteça e para que o público se emocione. Dessa forma, alguns aspectos externos à arte literária devem ser considerados. 
Um desses aspectos é o espaço teatral, que é o próprio palco e os cenários nele contidos. O tempo é outra questão importante, já que deve ser breve diante da apresentação que deve acontecer. As personagens são encorporadas pelos atores da peça. A linguagem, por sua vez, é predominantemente verbal e objetiva, predominando os diálogos, podendo aparecer, no entanto, os monólogos e os apartes.
Intertextualidade: Paráfrase e Paródia
Paráfrase
Na paráfrase as palavras são mudadas, porém a idéia do texto é confirmada pelo novo texto, a alusão ocorre para atualizar, reafirmar os sentidos ou alguns sentidos do texto citado. É dizer com outras palavras o que já foi dito. Temos um exemplo citado por Affonso Romano Sant'Anna em seu livro "Paródia, paráfrase & Cia" (p. 23):
Texto Original
Minha terra tem palmeiras
Onde canta o sabiá,
As aves que aqui gorjeiam
Não gorjeiam como lá.
(Gonçalves Dias, “Canção do exílio”).
Paráfrase
Meus olhos brasileiros se fecham saudosos
Minha boca procura a ‘Canção do Exílio’.
Como era mesmo a ‘Canção do Exílio’?
Eu tão esquecido de minha terra...
Ai terra que tem palmeiras
Onde canta o sabiá!
(Carlos Drummond de Andrade, “Europa, França e Bahia”).
Este texto de Gonçalves Dias, “Canção do Exílio”, é muito utilizado como exemplo de paráfrase e de paródia, aqui o poeta Carlos Drummond de Andrade retoma o texto primitivo conservando suas idéias, não há mudança do sentido principal do texto que é a saudade da terra natal.
Paródia
A paródia é uma forma de contestar ou ridicularizar outros textos, há uma ruptura com as ideologias impostas e por isso é objeto de interesse para os estudiosos da língua e das artes. Ocorre, aqui, um choque de interpretação, a voz do texto original é retomada para transformar seu sentido, leva o leitor a uma reflexão crítica de suas verdades incontestadas anteriormente, com esse processo há uma indagação sobre os dogmas estabelecidos e uma busca pela verdade real, concebida através do raciocínio e da crítica. Os programas humorísticos fazem uso contínuo dessa arte, freqüentemente os discursos de políticos são abordados de maneira cômica e contestadora, provocando risos e também reflexão a respeito da demagogia praticada pela classe dominante. Com o mesmo texto utilizado anteriormente, teremos, agora, uma paródia.
Texto Original
Minha terra tem palmeiras
Onde canta o sabiá,
As aves que aqui gorjeiam
Não gorjeiam como lá.
(Gonçalves Dias, “Canção do exílio”).
Paródia
Minha terra tem palmares 
onde gorjeia o mar
os passarinhos

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