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Contrarrazões de Recurso Trabalhista

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DO TRABALHO DA 2ª VARA DO TRABALHO DE GOIÂNIA, ESTADO DE GOIÁS
Processo nº 0010001-10.2017.518.0002.
ALBANO MACHADO, já qualificado nos autos do processo acima descrito, por seu advogado que esta subscreve, na Reclamação Trabalhista contra MARIA JOSÉ PEREIRA, inconformado com a respeitável sentença de fls. X, vem, tempestiva e respeitosamente à presença de Vossa Excelência, interpor:
CONTRARRAZÕES DE RECURSO ORDINÁRIO
Com base no artigo 900 da CLT, de acordo com as razões em anexo, as quais requer sejam recebidas e remetidas ao Egrégio Tribunal Regional da X Região. Segue comprovante do recolhimento das custas e depósito recursal.
Termos em que,
Pede deferimento.
Goiânia/GO, 21 de dezembro de 2017.
ADVOGADO
OAB n.º
CONTRARRAZÕES DE RECURSO ORDINÁRIO
Reclamante: ALBANO MACHADO
Reclamado: MARIA JOSÉ PEREIRA
Processo n.º: 0010001-10.2017.518.0002.
Origem: 2ª VARA DO TRABALHO DE GOIÂNIA
EGRÉGIO TRIBUNAL
COLENDA TURMA
NOBRES JULGADORES
1. RELATÓRIO
O Sr. Albano Machado ajuizou a reclamação trabalhista n. 0010001- 10.2017.518.0002 contra a Sra. Maria José Pereira, alegando que foi contratado em 01/02/2014 e dispensado por justa causa em 06/02/2017.
O recorrente alega que laborava em regime 12x36, sempre de 07h00min às 19h00min, sem autorização por norma coletiva, razão pela qual faz jus as horas extras excedentes à 8ª diária, desde sua contratação até 01/06/2015, com reflexos em aviso prévio, férias + 1/3, décimo terceiro salário e na multa de 40% do FGTS. Em virtude do labor no citado regime, pleiteou o pagamento em dobro dos domingos e feriados trabalhados.
O recorrente aduz que nunca usufruiu de uma hora de intervalo para refeição e descanso, tendo direito a uma hora extra por dia de trabalho, nos termos da Súmula n. 437, do TST, desde a publicação da Lei Complementar n. 150, em 02/06/2015, até o término do contrato de trabalho, com reflexos em aviso prévio, férias + 1/3, décimo terceiro salário e na multa de 40% do FGTS.
Requereu, ainda, a reversão da justa causa que lhe foi aplicada, ao fundamento de que não houve nenhuma conduta grave a ponto de ensejar a medida extrema. Pugnando, ainda, pela condenação da recorrida ao pagamento de indenização por danos morais, haja vista que foi registrado em sua CTPS a modalidade da dispensa. Por fim, uma vez revertida a justa causa, requereu a aplicação da multa prevista no art. 477, §8º, da CLT.
A recorrida, citada, compareceu à audiência. No ato, foi proposta a conciliação, a qual não foi aceita. Em seguida, foi aberto prazo para a recorrida apresentar contestação, a qual o fez, rechaçando a pretensão de horas extras ao fundamento de que a jornada 12x36 foi autorizada pelo contrato individual de trabalho. Afirmando que neste sistema de trabalho os domingos e feriados trabalhados são compensados, não sendo devido o seu pagamento em dobro.
No tocante ao intervalo intrajornada, a recorrida asseverou que foi regularmente usufruído pelo recorrente. Já no que diz respeito à justa causa, afirmou que ela se deu, na verdade, em razão do obreiro ter comparecido ao trabalho embriagado. Assim, acredita não ser devida a reversão da dispensa e, consequentemente, a multa do art. 477, §8º, da CLT. Neste particular, sustenta que a multa em questão somente é devida pelo atraso no pagamento das verbas rescisórias, o que não ocorreu.
Em relação ao pleito de reparação civil, a recorrente afirmou que as anotações que foram feitas na CTPS obedecem ao disposto no art. 29, parágrafo 2º, “c”, da CLT. Sucessivamente, inferiu que, mesmo que tivesse havido equívoco na anotação, não é devida indenização por danos morais, pois não havia sido demonstrada a existência de qualquer constrangimento que tenha sido causado pela aposição da informação da dispensa por justa causa em sua CTPS.
Fixados os pontos controvertidos e definido o ônus da prova, consensualmente, procedeu-se à oitiva das partes e de uma testemunha de cada parte. Como declararam que não desejavam produzir outras provas, encerrou-se a instrução. As alegações finais foram remissivas. O Juízo renovou a tentativa de conciliação, a qual não foi aceita.
Por fim, a respeitável Vara do Trabalho julgou a ação parcialmente procedente, determinando a condenação da reclamada ao pagamento dos feriados trabalhados em dobro; pagamento de uma hora por dia decorrente da supressão do intervalo intrajornada, acrescida de 50%, a partir de 02/06/2015 até o término do contrato de trabalho, com reflexos em aviso prévio, férias + 1/3, décimos terceiros salários; multa de 40% do FGTS; e indenização por danos morais no importe de R$ 10.000,00 (dez mil reais). Entretanto, os demais pedidos foram julgados improcedentes.
Ademais, a sentença condenou em honorários advocatícios de 5% para cada parte, devendo ser calculado sobre o valor a ser apurado em liquidação de sentença, bem como fixou o valor da condenação em R$ 30.000,00 (trinta mil reais), com custas (2% do valor da condenação) de R$ 600,00 (seiscentos reais).
Neste caso, a referida decisão não merece prosperar, motivo pelo qual deve a sentença ser reformada, conforme os fundamentos que a seguir serão expostos.
2. PRELIMINARES
2.1 TEMPESTIVIDADE
Inicialmente, cumpre ressaltar a tempestividade do presente recurso, evitando-se futuras discussões acerca do presente tópico.
O prazo para a apresentação do recurso ordinário é de 08 (oito) dias, conforme disposto no artigo 895, inciso I, da CLT. Destarte, as contrarrazões deverão ser apresentadas por igual prazo, vejamos:
Art. 900 – Interposto o recurso, será notificado o recorrido para oferecer as suas razões, em prazo igual ao que tiver tido o recorrente.
Vale mencionar, ainda, a nova contagem de prazos com o advento da reforma trabalhista. A Lei n. 5.452/43 em seu artigo 775, caput, aduz que:
Os prazos estabelecidos neste Título serão contados em dias úteis, com exclusão do dia do começo e inclusão do dia do vencimento.
Desta forma, tendo sido o recorrente notificado aos 11/12/2017, e tendo sido o mandado acostado aos autos na mesma data, verifica-se que o prazo começou a fluir aos 12/12/2017 (terça-feira), vencendo-se assim, no dia 21/12/2017, haja vista que os prazos não serão computados nos dias não úteis.
2.2 – DEPÓSITO RECURSAL E CUSTAS PROCESSUAIS
No caso em tela foi deferida assistência judiciária gratuita, o que torna desnecessário o recolhimento das custas processuais, nos termos do art. 790-A, da CLT.
Também não é necessário o depósito recursal, pois o art. 899, §100, da CLT, dispõe que são “isentos do depósito recursal os beneficiários da justiça gratuita, as entidades filantrópicas e as empresas em recuperação judicial”.
3. MÉRITO
3.1 – FERIADOS LABORADOS EM DOBRO
A sentença julgou procedente o pedido de pagamento em dobro dos feriados, invocando a Súmula no 444, do TST. Vejamos a referida súmula:
JORNADA DE TRABALHO. NORMA COLETIVA. LEI. ESCALA DE 12 POR 36. VALIDADE. - Res. 185/2012, DEJT divulgado em 25, 26 e 27.09.2012 - republicada em decorrência do despacho proferido no processo TST-PA-504.280/2012.2 - DEJT divulgado em 26.11.2012 É valida, em caráter excepcional, a jornada de doze horas de trabalho por trinta e seis de descanso, prevista em lei ou ajustada exclusivamente mediante acordo coletivo de trabalho ou convenção coletiva de trabalho, assegurada a remuneração em dobro dos feriados trabalhados. O empregado não tem direito ao pagamento de adicional referente ao labor prestado na décima primeira e décima segunda horas. Como se infere, há previsão expressa de que o feriado deve ser pago em dobro. Isto porque o trabalhador, mesmo em regime 12x36, tem direito à folga neste dia, além daquelas 36 horas de descanso que são inerentes ao sistema em questão. Uma vez ocorrido o labor em dia de feriado, sem qualquer compensação, é devido seu pagamento em dobro.
Com a devida vênia, a decisão merece prosseguir nos mesmos termos.
Como se infere, há previsão expressa de que o feriado deve ser pago em dobro. Isto porque o trabalhador, mesmo em regime12x36, tem direito à folga neste dia, além daquelas 36 horas de descanso que são inerentes ao sistema em questão. Uma vez ocorrido o labor em dia de feriado, sem qualquer compensação, é devido seu pagamento em dobro.
Vale lembrar que não houve acordo coletivo de trabalho ou convenção coletiva de trabalho e que o reclamante afirma que não houve folga compensatória nesses dias, sendo devido o pagamento em dobro.
3.2 – INTERVALO INTRAJORNADA
A sentença também deferiu ao reclamante o pagamento de uma hora por dia decorrente da supressão do intervalo intrajornada, acrescida de 50%, a partir de dois de junho de 2015 até o término do contrato de trabalho.
Compulsando os autos, não foi ouvida nenhuma testemunha a respeito da pausa intervalar, bem como não se vislumbra qualquer cartão de ponto, como exige o art. 12, da Lei Complementar n. 150/15, o qual aduz:
Art. 12. É obrigatório o registro do horário de trabalho do empregado doméstico por qualquer meio manual, mecânico ou eletrônico, desde que idôneo.
Portanto, é devido ao reclamante o pagamento de horas extras no período posterior à vigência da referida Lei.
3.3 – INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS
A decisão de primeiro grau condenou a reclamada ao pagamento de indenização por danos morais no importe de R$ 10.000,00 (dez mil reais) pelo fato de ter sido aposto na CTPS do trabalhador que a rescisão do contrato de trabalho se deu por justa causa.
No caso em tela é incontroversa a anotação na CTPS de que a dispensa se deu por justa causa.
Com a devida vênia, tal anotação não encontra amparo no invocado art. 29, da CLT. Ele determina que as anotações nela contidas devem ser limitadas ao tempo de serviço, às suspensões e interrupções do contrato e remuneração. Por sua vez, o §4º, do art. 29, da CLT, veda a anotação de qualquer conduta desabonadora.
O fato de o trabalhador ter de fato cometido falta suficiente para a justa causa não autoriza o registro desta modalidade de dispensa na sua CTPS. Neste sentido é pacífica a jurisprudência pátria, como se extrai do seguinte julgado do Colendo TST:
AGRAVO DE INSTRUMENTO. ADMISSIBILIDADE. DANO MORAL. ANOTAÇÃO DESABONADORA DA CTPS. REGISTRO DE JUSTA CAUSA POR ABANDONO DE EMPREGO. RESCISÃO CONTRATUAL POR INICIATIVA DO RECLAMANTE. PROPOSTA DE EMPREGO MAIS FAVORÁVEL. 1. O registro na CTPS de que o obreiro foi demitido por justa causa por abandono de emprego não constitui condição especial de trabalho amparada no artigo 29, caput, da Consolidação das Leis do Trabalho, porquanto não se destina a esclarecer as circunstâncias da contratação, tampouco constitui informação de interesse da Previdência Social. 2. Esse fato é ainda mais reprovável quando provado nos autos que a referida anotação na CTPS se deu em retaliação à iniciativa do obreiro em solicitar a rescisão do contrato por haver recebido proposta de emprego mais favorável. Trata-se de conduta não só desabonadora como também abusiva e ilícita, o que configura afronta extrapatrimonial do empregado, sujeitando o infrator à reparação do dano. 3. Frise-se que o § 4º do artigo 29 da Consolidação das Leis do Trabalho veda expressamente o registro de circunstâncias desabonadoras, que devem ser entendidas como aquelas que têm o condão de causar algum prejuízo ao trabalhador em sua colocação no mercado de trabalho. 4. Precedentes. 5. Agravo de Instrumento a que se nega provimento. DANOS MORAIS. FIXAÇÃO DO QUANTUM INDENIZATÓRIO. R$ 20.000,00 (VINTE MIL REAIS). ANOTAÇÃO DESABONADORA NA CTPS. CONDUTA AGRAVADA PELA NEGATIVA DE AUTORIA. NECESSIDADE DE EXAME GRAFOTÉCNICO. 1. Diante da ausência de critérios objetivos norteando a fixação do quantum devido a título de indenização por danos morais, cabe ao julgador arbitrá-lo de forma equitativa, pautando-se nos princípios da razoabilidade e da proporcionalidade, bem como nas especificidades de cada caso concreto, tais como: a situação do ofendido, a extensão e gravidade do dano suportado e a capacidade econômica do ofensor. Tem-se, de outro lado, que o exame da prova produzida nos autos é atribuição exclusiva das instâncias ordinárias, cujo pronunciamento, nesse aspecto, é soberano. Com efeito, a proximidade do julgador, em sede ordinária, com a realidade cotidiana em que contextualizada a controvérsia a ser dirimida, habilita-o a equacionar o litígio com maior precisão, sobretudo no que diz respeito à aferição de elementos de fato sujeitos a avaliação subjetiva, necessária à estipulação do valor da indenização. Conclui-se, num tal contexto, que não cabe a esta instância superior, em regra, rever a valoração emanada das instâncias ordinárias em relação ao montante arbitrado a título de indenização por danos morais, para o que se faria necessário o reexame dos elementos de fato e das provas constantes dos autos. Excepcionam-se, todavia, de tal regra as hipóteses em que o quantum indenizatório se revele extremamente irrisório ou nitidamente exagerado, denotando manifesta inobservância aos princípios da razoabilidade e da proporcionalidade, aferível de plano, sem necessidade de incursão na prova. 2. No caso dos autos, o Tribunal Regional, ao fixar o valor atribuído à indenização devida por danos morais, em R$ 20.000,00 (vinte mil reais), levou em consideração os critérios da razoabilidade e proporcionalidade, observada a capacidade econômica do ofensor e, especialmente, a gravidade da conduta da empresa ao promover registro desabonador e inverídico na CTPS de que a rescisão contratual se dera por justa causa configurada por suposto abandono de emprego e pela posterior negativa de autoria dessas anotações, exigindo do juízo a determinação de exame grafotécnico, por meio do qual se constatou a veracidade da alegação do autor. 3. Agravo de Instrumento a que se nega provimento. (AIRR - 341-15.2012.5.12.0012 , Relator Desembargador Convocado: Marcelo Lamego Pertence, Data de Julgamento: 21/10/2015, 1ª Turma, Data de Publicação: DEJT 23/10/2015)
A alegação da reclamada de que não ficou demonstrado qualquer dano constrangimento com a anotação da dispensa por justa causa na CTPS do trabalhador, não tem o condão de afastar o dever de indenizar. Isto porque se trata da típica hipótese de dano moral in re ipsa, isto é, situação em que a gravidade da conduta é por si só suficiente para acarretar a reparação civil, sendo desnecessária qualquer prova do abalo psicológico da vítima.
3.4 – HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS
O reclamante foi condenado ao pagamento de honorários advocatícios no importe de 5% do valor da condenação apurado em sede de liquidação de sentença.
Com a devida vênia, a reclamação trabalhista foi distribuída antes da vigência da Lei no. 13.467/17, ou seja, anteriormente à existência da nova regra dos honorários advocatícios prevista no artigo 791-A da CLT ser aplicada.
Não se pode perder de vista que a condenação carece de lógica jurídica, pois a própria sentença reconhece o estado de dificuldade econômica da reclamada, deferindo-lhe os benefícios da assistência judiciária gratuita, o que, consequentemente, implica na desnecessidade de recolhimento de custas e do depósito recursal.
Segundo o artigo denominado “(In)aplicabilidade imediata dos honorários de sucumbência recíproca no processo trabalhista” de autoria de José Affonso Dallegrave Neto: “A lei é prospectiva, não é retrospectiva.”
Além disso, os dispostos do art. 791-A, da CLT são os mesmos utilizados na Ação Direta de Inconstitucionalidade n. 5766, em trâmite no Supremo Tribunal Federal, sendo questionada a sua constitucionalidade.
4. CONCLUSÃO
Diante das argumentações acima expostas, requer:
1. O conhecimento e o provimento da presente Contrarrazões ao Recurso Ordinário, com os respectivos acolhimentos de preliminar e de mérito, com a consequente reforma da decisão, acolhendo na integralidade os pleitos acima mencionados e julgando improcedentes os pedidos da inicial.
Termos em que,
Pede deferimento.
Goiânia/GO, 26 de dezembro de 2017.
ADVOGADO
OAB n.º

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