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Atividade – História da Educação
Prof. Dr. Gilmar Lima Caetano
Renascimento, iluminismo e revolução industrial: transformações do mundo moderno.
O Renascimento foi sem dúvidas, o primeiro passo da humanidade em direção ao novo, aos dias atuais.
Nesse período ocorreram diversas transformações dentre elas, sociais, científicas, de cunho religioso, no mundo da política, contribuindo para que o homem pudesse ver o mundo da forma que vê hoje.
O Renascimento está agregado ao Humanismo (Movimento Intelectual que deu início na Itália no século XV com o Renascimento e transmitido pela Europa, quebrando com a influência da igreja e com o pensamento religioso da Idade Média).
O teocentrismo (Deus sendo o centro do universo), agora dá lugar ao antropocentrismo (O homem é o centro de interesses).
Nesse período, os textos clássicos eram cada vez mais apreciados no mundo acadêmico europeu, estando a civilização clássica “tomando” o lugar da Idade Média.
O Renascimento foi uma revelação do movimento humanista no que se refere a Arte, Letras, Filosofia e Ciências que segundo R. Mousnier, sendo um admirável despertar da vida e seus aspectos, tendo sua culminância nos anos de 1490 a 1560, não sendo propriamente dentro desses limites.
O Renascimento se deu mais como um conjunto de pretensão e desejos interiores que acabou por transformar a vida da inteligência, dos sentidos, da arte e o saber.
A burguesia estava presa á valores da igreja e á Nobreza Medieval, desta forma, banqueiros e mercadores e a burguesia em geral, realizaram um estilo de Letras, Artes, Religião e Ciências, de forma que se adequassem às suas ideologias racionalistas e antropocêntricas que valorizava de fato, a riqueza acima de tudo, e que mais tarde se torna cada vez mais arruinada, sendo deposta juntamente com o Clero.
O foco inicial do Renascimento foi a Itália, já que a mesma detinha de várias localidades prósperas e que atraíram os maiores intelectuais bizantinos, tendo também uma melhor projeção do Mar Mediterrâneo, e a vantagem de ter um aspecto econômico determinante aos interesses da burguesia que não parava de crescer.
O Renascimento está dividido em três grandes fases: 
Trecento: Termo utilizado no século XIV, sendo um manifesto em Florença (pólo político, econômico e cultural da região), tendo como características o rompimento com a omissão e hierarquia da pintura medieval, fazendo uma valorização da individualidade detalhistas do ser humano.
 Quattrocento: Durante essa fase, o Renascimento se espalha pela península itálica, atingindo seu ápice, nesta época Leonardo da Vinci, Rafael e Michelangelo, são considerados o “trio sagrado” da renascença, tendo como particularidade, a inspiração greco-romana, idolatria e línguas clássicas, racionalismo e experimentalismo.
Cinquecento: No século XVI, o Renascimento se torna um movimento universal europeu, iniciando também sua caída, pois, com a Contra Reforma, a igreja Católica inicia o Estilo Barroco como oficial.
Houveram também muitos avanços na medicina e anatomia com os trabalhos de Hipócrates e Galeno, e na Geografia com os descobrimentos de vários continentes, na tecnologia com a descoberta da imprensa, no campo do Direito, substituindo o preceito do dialético dos juristas por uma interpretação linguista e histórica dos diretos romanos, destacando-se neste período Maquiavel, que defendia que a força criativa do governante era a peça fundamental para manter sua posição e bem estar dos seus subordinados.
A cristandade se manteve essencialmente na cultura da renascença.
O iluminismo
O Iluminismo também chamado de século das “luzes”, teve sua origem na França e esse termo de deve á ideia de que os homens da sociedade antiga, vivia na escuridão, nas trevas da ignorância, os mesmos acreditam que o homem é fruto do meio em que vive e se relaciona, seja na sociedade ou na educação.
O fato de a educação estar sob o controle da igreja, não era bem visto pelos iluministas pois, acreditavam que a igreja ensinava as pessoas de forma retrógrada, ultrapassada, para eles, a educação precisava ser mudada, transformada, ensinando a todos a pensarem por si próprios.
Os filósofos acreditavam na busca pela felicidade, eram contra a injustiça, a intolerância religiosa e a concentração de riquezas nas mãos de poucos, faziam do uso da razão, apoio para os estudos dos fenômenos naturais e sociais.
A Revolução Industrial
A Revolução Industrial teve seu início no século XVIII, na Inglaterra, devido a mecanização dos sistemas de produção, substituindo o artesanato por meios melhores, mais rápidos e que produziam maiores lucros para a produção de mercadorias.
A Inglaterra saiu á frente de outros países pois, possuía em seu subsolo grandes reservas de carvão mineral, (principal meio de energia para se alimentar as máquinas e locomotivas da época), também possuía mão de obra com fartura, o que ajudou muito para que ocorresse essa revolução, e só foi possível graças a alguns fatores como o liberalismo econômico, e o capitalismo por ser o sistema que vigorava na época.
Um dos agravantes foi sem dúvidas, o crescimento acelerado, mudando os rumos da economia, também gerou mudanças no quesito trabalhador pois, os mesmos não detinham o poder do processo e passaram a trabalhar para um patrão como operários.
O desejo de consumo das pessoas foi aumentando, fazendo com que cada vez se produzisse mais, também fez com que houvesse grande êxodo do homem do campo para a zona urbana, atraído pelas ofertas de emprego e possível ganho de lucros, o que se torna pura ilusão pois os salários não condiziam com a natureza dos trabalhos realizados, ganhando menos e trabalhando muito, os ambientes de trabalho eram desfavoráveis, por vezes até desumanos, sendo sujos, com pouca iluminação e sem ventilação.
Todos esses problemas desencadearam um pouco mais tarde em uma revolta dos trabalhadores, exigindo melhores condições de trabalho e salários, que só viriam anos mais tarde.

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