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lidiane-lei8112-inss-014

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Lidiane Coutinnho 
Lei 8.112/90 
 
ESTÁGIO PROBATÓRIO 
CONCEITO: período de avaliação do servidor nomeado para cargo de provimento efetivo, 
durante o qual a sua aptidão e capacidade serão objeto de avaliação para o desempenho do 
cargo, observados os seguinte fatores: 
 I - assiduidade; 
 II - disciplina; 
 III - capacidade de iniciativa; 
 IV - produtividade; 
 V- responsabilidade. 
PRAZO: 3 ANOS (conforme STF, AI 754.802/DF) 
 
STF- PRAZO DO ESTÁGIO PROBATÓRIO 
Os institutos da estabilidade e do estágio probatório estão necessariamente vinculados, de 
modo que se lhes aplica o prazo comum de 3 anos. Com base nesse entendimento e ante a 
natureza constitucional do tema versado nos autos, a 2ª Turma acolheu embargos de 
declaração para, atribuindo-lhes efeitos infringentes, prover recurso extraordinário e, 
conseqüentemente, denegar a ordem de mandado de segurança concedida aos recorridos. Na 
espécie, os procuradores federais, ora embargados, impetraram mandado de segurança no 
STJ, concedido com a finalidade de que fossem avaliados no prazo de 24 meses para fins de 
estágio probatório. Desta decisão, a União deduzira recurso extraordinário, ao qual fora 
negado seguimento, em decisão monocrática. Na seqüência, interpusera agravo regimental, 
desprovido pela Turma, objeto dos mencionados embargos. Precedente citado: STA 269 
AgR/DF (DJe de 26.2.2010). AI 754802 ED-AgR/DF, rel. Min. Gilmar Mendes, 7.6.2011. (AI-
754802) (Informativo 630, 2ª Turma) 
 
 
 
 
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DAS ATRIBUIÇÕES DE CHEFIA, ASSESSORAMENTO E DIREÇÃO: 
Art. 20, § 3o O servidor em estágio probatório poderá exercer quaisquer cargos de provimento 
em comissão ou funções de direção, chefia ou assessoramento no órgão ou entidade de 
lotação, e somente poderá ser cedido a outro órgão ou entidade para ocupar cargos de 
Natureza Especial, cargos de provimento em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento 
Superiores - DAS, de níveis 6, 5 e 4, ou equivalentes. 
 
DAS LICENÇAS E AFASTAMENTOS: 
Ao servidor em estágio probatório somente poderão ser concedidas as licenças e os 
afastamentos previstos nos: 
ART.81: 
I- licença por motivo de doença em pessoa da família. 
II- afastamento do cônjuge. 
III- serviço militar 
IV- atividade política 
ART.94- mandato eletivo. 
ART.95 – estudo ou missão no exterior 
ART.96 – servir em organismo internacional 
ART 20,§5º- afastamento para participar de curso de formação decorrente de aprovação em 
concurso para outro cargo na Administração Pública Federal. 
 
ESTABILIDADE 
CF/88- Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para 
cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público. (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 19, de 1998) 
§ 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de 
desempenho por comissão instituída para essa finalidade. (Incluído pela Emenda Constitucional 
nº 19, de 1998) 
 
 
 
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CONSTITUIÇÃO FEDERAL/88 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTABILIDADE 
 STF- AI 628888 AgR / SP - SÃO PAULO 
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 
Relator(a): Min. RICARDO LEWANDOWSKI 
Julgamento: 20/11/2007 Órgão Julgador: Primeira Turma 
Ementa 
EMENTA: CONSTITUCIONAL. EMPREGADO DE FUNDAÇÃO PÚBLICA. APROVAÇÃO EM 
CONCURSO PÚBLICO EM DATA ANTERIOR À EC 19/98. DIREITO À ESTABILIDADE. I - A 
estabilidade prevista no caput do art. 41 da Constituição Federal, na redação anterior à EC 
19/98, alcança todos os servidores da administração pública direta e das entidades autárquicas 
e fundacionais, incluindo os empregados públicos aprovados em concurso público e que 
tenham cumprido o estágio probatório antes do advento da referida emenda, pouco 
importando o regime jurídico adotado. II - Agravo regimental improvido. 
 
ESTABILIDADE 
PERDA DO CARGO(PERDA DA ESTABILIDADE) 
CF/88:ART. 41, 
§ 1º O servidor público estável só perderá o cargo: 
I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado; 
II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; 
 
 
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III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei 
complementar, assegurada ampla defesa. 
Art. 169. A despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios não poderá exceder os limites estabelecidos em lei complementar. 
 
SISTEMA REMUNERATÓRIO 
x VENCIMENTO 
x REMUNERAÇÃO 
x SUBSÍDIO 
x PROVENTOS 
 
VENCIMENTO (ART. 40) 
Vencimento é a retribuição pecuniária pelo exercício de cargo público, com valor fixado 
em lei. 
 
REMUNERAÇÃO (ART.41) 
 Art. 41- Remuneração é o vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens 
pecuniárias permanentes estabelecidas em lei. 
§ 1o A remuneração do servidor investido em função ou cargo em comissão será paga 
na forma prevista no art. 62. 
§ 2o O servidor investido em cargo em comissão de órgão ou entidade diversa da de sua 
lotação receberá a remuneração de acordo com o estabelecido no § 1o do art. 93. 
 § 3o O vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens de caráter permanente, é 
irredutível. 
§ 4o É assegurada a isonomia de vencimentos para cargos de atribuições iguais ou 
assemelhadas do mesmo Poder, ou entre servidores dos três Poderes, ressalvadas as 
vantagens de caráter individual e as relativas à natureza ou ao local de trabalho. 
§ 5o Nenhum servidor receberá remuneração inferior ao salário mínimo. 
 
 
 
 
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SUBSÍDIO (ART. 39, CF/88) 
CF, Art. 39, § 4º- O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os Ministros de 
Estado e os Secretários Estaduais e Municipais serão remunerados exclusivamente por subsídio 
fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, 
prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória, obedecido, em qualquer 
caso, o disposto no art. 37, X e XI. 
CF, Art. 39, § 8º- A remuneração dos servidores públicos organizados em carreira poderá 
ser fixada nos termos do § 4º. 
 
PROVENTOS (ART. 40, CF/88) 
CF, Art. 40, § 1º- Os servidores abrangidos pelo regime de previdência de que trata este 
artigo serão aposentados, calculados os seus proventos a partir dos valores fixados na forma 
dos §§ 3º e 17. 
 
Art. 44. O servidor perderá: 
I - a remuneração do dia em que faltar ao serviço, sem motivo justificado; 
II - a parcela de remuneração diária, proporcional aos atrasos, ausências justificadas, 
ressalvadas as concessões de que trata o art. 97, e saídas antecipadas, salvo na hipótese de 
compensação de horário, até o mês subseqüente ao da ocorrência, a ser estabelecida pela 
chefia imediata. 
Parágrafo único. As faltas justificadas decorrentes de caso fortuito ou de força maior poderão 
ser compensadas a critério da chefia imediata, sendo assim consideradas como efetivo 
exercício. 
Art. 45. Salvo por imposição legal, ou mandado judicial, nenhum desconto incidirá sobre a 
remuneração ou provento. 
§ 1º Mediante autorização do servidor, poderá haver consignação em folha de pagamento em 
favor de terceiros, a critério da administração e com reposição de custos, na forma definida em 
regulamento. (Redação dada pela Medida Provisória nº 681, de 2015) 
§ 2º O total de consignações facultativas de que trata o § 1º não excederá trinta e cinco por 
cento da remuneração mensal, sendo cinco por cento reservados exclusivamente para a 
amortização de despesas contraídas por meio de cartão de crédito (Incluído pela Medida 
Provisória nº 681, de2015) 
 
 
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Art. 46. As reposições e indenizações ao erário, atualizadas até 30 de junho de 1994, serão 
previamente comunicadas ao servidor ativo, aposentado ou ao pensionista, para pagamento, 
no prazo máximo de trinta dias, podendo ser parceladas, a pedido do interessado. 
 § 1o O valor de cada parcela não poderá ser inferior ao correspondente a dez por cento da 
remuneração, provento ou pensão. 
§ 2o Quando o pagamento indevido houver ocorrido no mês anterior ao do processamento da 
folha, a reposição será feita imediatamente, em uma única parcela 
§ 3o Na hipótese de valores recebidos em decorrência de cumprimento a decisão liminar, a 
tutela antecipada ou a sentença que venha a ser revogada ou rescindida, serão eles atualizados 
até a data da reposição. 
Art. 47. O servidor em débito com o erário, que for demitido, exonerado ou que tiver sua 
aposentadoria ou disponibilidade cassada, terá o prazo de sessenta dias para quitar o débito. 
Parágrafo único. A não quitação do débito no prazo previsto implicará sua inscrição em dívida 
ativa. 
Art. 48. O vencimento, a remuneração e o provento não serão objeto de arresto, seqüestro ou 
penhora, exceto nos casos de prestação de alimentos resultante de decisão judicial. 
 
PENHORA 
Consiste no ato executivo que afeta bem(s) do executado, suficientes para, após serem 
expropriados, satisfazerem o crédito exigido. Há a penhora na cobrança de quantia certa 
contra o devedor inadimplente, tanto no processo de execução (art. 652 do CPC) quanto na 
fase de cumprimento de sentença (art. 475-J do CPC). 
ARRESTO 
ARRESTO: 1- na ação de execução: é um ato executivo que funciona como uma espécie 
de pré-penhora e ocorre quando o oficial, não encontrando o devedor para citá-lo, arresta os 
bens que bastem para a execução (arts. 653 a 654 do CPC) 
 ARRESTO 2- típico, previstos nos arts. 813 a 821 do CPC: é uma medida cautelar que 
consiste na apreensão de bens indeterminados do devedor, com o fim de assegurar a 
efetividade de uma execução por quantia certa. 
SEQUESTRO 
É uma medida cautelar que consiste na apreensão de um bem determinado, objeto de 
litígio, a fim de assegurar sua entrega ao vencedor da ação de conhecimento, por ocasião da 
 
 
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execução para a entrega da coisa certa. É regulado nos arts. 822 a 825 do CPC. Ressalte-se que 
no seqüestro incumbe ao juiz nomear o depositário. 
 
A LEI Nº. 8.112/90 E O TETO REMUNERATÓRIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONSTITUIÇÃO FEDERAL 
ART. 37: XI - a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos 
da administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes da 
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos detentores de mandato eletivo e 
dos demais agentes políticos e os proventos, pensões ou outra espécie remuneratória, 
percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra 
natureza, não poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo 
Tribunal Federal, aplicando-se como limite, nos Municípios, o subsídio do Prefeito, e nos 
Estados e no Distrito Federal, o subsídio mensal do Governador no âmbito do Poder Executivo, 
o subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais no âmbito do Poder Legislativo e o subsídio dos 
Desembargadores do Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos 
por cento do subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, no 
âmbito do Poder Judiciário, aplicável este limite aos membros do Ministério Público, aos 
Procuradores e aos Defensores Públicos; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 
19.12.2003) 
 
 
 
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CF, ART. 37: 
§ 9º: O disposto no inciso XI aplica-se às empresas públicas e às sociedades de economia mista, 
e suas subsidiárias, que receberem recursos da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos 
Municípios para pagamento de despesas de pessoal ou de custeio em geral. (Incluído pela 
Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
§ 11: Não serão computadas, para efeito dos limites remuneratórios de que trata o inciso XI do 
caput deste artigo, as parcelas de caráter indenizatório previstas em lei. (Incluído pela Emenda 
Constitucional nº 47, de 2005) 
§ 12: Para os fins do disposto no inciso XI do caput deste artigo, fica facultado aos Estados e ao 
Distrito Federal fixar, em seu âmbito, mediante emenda às respectivas Constituições e Lei Or 
gânica, como limite único, o subsídio mensal dos Desembargadores do respectivo Tribunal de 
Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal 
dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, não se aplicando o disposto neste parágrafo aos 
subsídios dos Deputados Estaduais e Distritais e dos Vereadores. (Incluído pela Emenda 
Constitucional nº 47, de 2005) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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VANTAGENS PECUNIÁRIAS 
INDENIZAÇÕES 
 
AJUDA DE CUSTO (arts. 53 a 57) 
Destina- se a compensar as despesas de instalação do servidor que, no interesse do serviço, 
passar a ter exercício em nova sede, com mudança de domicílio em caráter permanente; 
É calculada sobre a remuneração do servidor, conforme se dispuser em regulamento, não 
podendo exceder a importância correspondente a 3(três) meses; 
À família do servidor que falecer na nova sede são assegurados ajuda de custo e transporte 
para a localidade de origem, dentro do prazo de 1 (um) ano, contado do óbito. 
É vedado o duplo pagamento da indenização, a qualquer tempo, no caso do cônjuge ou 
companheiro que detenha também a condição de servidor passar a ter exercício na mesma 
sede. 
Não será concedida ajuda de custo nas hipóteses de remoção previstas nos incisos II e III do 
parágrafo único do art. 36. (Incluído pela Lei nº 12.998, de 2014) 
 
DIÁRIAS (arts. 58 e 59) 
O servidor que, a serviço, afastar-se da sede em caráter eventual ou transitório para outro 
ponto do território nacional ou para o exterior, fará jus a passagens e diárias; 
Será devida pela metade quando o deslocamento não exigir pernoite fora da sede, ou 
quando a União custear, por meio diverso, as despesas extraordinárias cobertas por diárias; 
Quando constituir exigência permanente do cargo, o servidor não fará jus a diárias. 
Não fará jus a diárias o servidor que se deslocar dentro da mesma região metropolitana, 
aglomeração urbana ou microrregião, constituídas por municípios limítrofes e regularmente 
instituídas, ou em áreas de controle integrado mantidas com países limítrofes, cuja jurisdição e 
competência dos órgãos, salvo se houver pernoite fora da sede, situação que fará jus à diária. 
O servidor que receber diárias e não se afastar da sede ou retornar à sede em prazo menor 
que o previsto, fica obrigado a restituí-las integral ou em excesso, respectivamente, no prazo 
de 5 dias. 
 
 
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TRANSPORTE (art. 60) 
Concedida ao servidor que realizar despesas com a utilização de seu veículo para 
executar serviços externos. 
 
AUXÍLIO-MORADIA (art. 60-A 60-E) 
É devida ao servidor que tenha se mudado do local de sua residência para ocupar cargo em 
comissão ou função de confiança, do grupo DAS 4, 5 e 6, de Natureza Especial, de Ministro de 
Estado ou equivalentes. 
Consiste no ressarcimento das despesas comprovadamente realizadas pelo servidor com 
aluguel de moradia ou com meio de hospedagem administrado por empresa hoteleira, no 
prazo de um mês, após comprovação de despesa. 
E necessário também atender os demais requisitos: 
• Nãoexista imóvel funcional disponível para uso pelo servidor; 
• O cônjuge ou companheiro do servidor não ocupe imóvel funcional; 
• O servidor ou seu cônjuge ou companheiro não seja ou tenha sido proprietário, 
promitente comprador, cessionário ou promitente cessionário de imóvel no Município 
aonde for exercer o cargo, incluída a hipótese de lote edificado sem averbação de 
construção, nos doze meses que antecederem a sua nomeação; 
• Nenhuma outra pessoa que resida com o servidor receba auxílio-moradia; 
• O Município no qual assuma o cargo em comissão ou função de confiança não se 
enquadre nas hipóteses do art. 58, § 3o, em relação ao local de residência ou domicílio 
do servidor; 
• O servidor não tenha sido domiciliado ou tenha residido no Município, nos últimos 
doze meses, aonde for exercer o cargo em comissão ou função de confiança, 
desconsiderando-se prazo inferior a sessenta dias dentro desse período; e 
• O deslocamento não tenha sido por força de alteração de lotação ou nomeação para 
cargo efetivo. 
• O valor mensal do auxílio-moradia é limitado a 25% (vinte e cinco por cento) do valor do 
cargo em comissão, função comissionada ou cargo de Ministro de Estado ocupado. 
• O valor do auxílio-moradia não poderá superar 25% (vinte e cinco por cento) da 
remuneração de Ministro de Estado. 
 
 
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• Independentemente do valor do cargo em comissão ou função comissionada, fica 
garantido a todos os que preencherem os requisitos o ressarcimento até o valor de R$ 
1.800,00 (mil e oitocentos reais). 
 
GRATIFICAÇÕES 
 
EXERCÍCIO DE FUNÇÃO DE DIREÇÃO, CHEFIA E ASSESSORAMENTO (art. 62) 
Servidor ocupante de cargo efetivo investido em função de direção, chefia ou 
assessoramento, cargo de provimento em comissão ou de Natureza Especial é devida 
retribuição pelo seu exercício. 
 
GRATIFICAÇÃO NATALINA 
 A gratificação natalina corresponde a 1/12 (um doze avos) da remuneração a que o servidor 
fizer jus no mês de dezembro, por mês de exercício no respectivo ano. 
A fração igual ou superior a 15 (quinze) dias será considerada como mês integral. 
A gratificação será paga até o dia 20 (vinte) do mês de dezembro de cada ano. 
 
GRATIFICAÇÃO DE ENCARGO DE CURSO OU CONCURSO (art. 76- A) 
A gratificação é devida ao servidor, em caráter eventual, quando: 
I- atuar como instrutor em curso de formação, de desenvolvimento ou de treinamento 
regularmente instituído no âmbito da administração pública federal; 
II- participar de banca examinadora ou de comissão para exames orais; 
III- participar da logística de preparação e de realização de concurso público e 
IV- participar da aplicação, fiscalização ou avaliação de provas de exame vestibular ou 
de concurso público ou supervisionar essas atividades. 
 O valor da gratificação será calculado em horas(que não poderá ser superior ao 
equivalente a 120 horas anuais, ressalvada situação excepcional). 
 
 
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 O valor máximo da hora trabalhada corresponderá aos seguintes percentuais: 2,2% 
(dois inteiros e dois décimos por cento) para I e II e 1,2% (um inteiro e dois décimos por cento) 
para III e IV, incidentes sobre o maior vencimento básico da administração federal. 
A Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso somente será paga se as atividades 
referidas nos incisos do caput deste artigo forem exercidas sem prejuízo das atribuições do 
cargo de que o servidor for titular, devendo ser objeto de compensação de carga horária 
quando desempenhadas durante a jornada de trabalho, na forma do § 4o do art. 98 desta Lei. 
 
ADICIONAIS 
PELO EXERCÍCIO DE ATIVIDADES INSALUBRES PERIGOSAS E PENOSAS (ART.68) 
Os servidores que trabalhem com habitualidade em locais insalubres ou em contato 
permanente com substâncias tóxicas, radioativas ou com risco de vida, fazem jus a um 
adicional sobre o vencimento do cargo efetivo. 
O servidor que fizer jus aos adicionais de insalubridade e de periculosidade deverá optar 
por um deles. 
O direito ao adicional de insalubridade ou periculosidade cessa com a eliminação das 
condições ou dos riscos que deram causa a sua concessão. 
O adicional de atividade penosa será devido aos servidores em exercício em zonas de 
fronteira ou em localidades cujas condições de vida o justifiquem, nos termos, condições e 
limites fixados em regulamento. 
Na concessão dos adicionais de atividades penosas, de insalubridade e de periculosidade, 
serão observadas as situações estabelecidas em legislação específica. 
Os locais de trabalho e os servidores que operam com Raios X ou substâncias radioativas 
serão mantidos sob controle permanente, de modo que as doses de radiação ionizante não 
ultrapassem o nível máximo previsto na legislação própria. 
 
PELA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO EXTRAORDINÁRIO (ART. 73) 
O serviço extraordinário será remunerado com acréscimo de 50% (cinquenta por cento) em 
relação à hora normal de trabalho.; 
O limite máximo de horas extras será de 2 (duas) horas por jornada; 
 
 
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Somente será permitido serviço extraordinário para atender a situações excepcionais e 
temporárias. 
 
ADICIONAL NOTURNO (ART. 75) 
 O serviço noturno, prestado em horário compreendido entre 22 (vinte e duas) horas de 
um dia e 5 (cinco) horas do dia seguinte, terá o valor-hora acrescido de 25% (vinte e cinco por 
cento), computando-se cada hora como cinquenta e dois minutos e trinta segundos; 
 Em se tratando de serviço extraordinário, o acréscimo de que trata este artigo incidirá 
sobre a remuneração prevista no art. 73. 
 
ADICIONAL DE FÉRIAS (ARTS. 76 A 80) 
O servidor fará jus a trinta dias de férias, que podem ser acumuladas, até o máximo de dois 
períodos, no caso de necessidade do serviço, ressalvadas as hipóteses em que haja legislação 
específica. 
Para o primeiro período aquisitivo de férias serão exigidos 12 (doze) meses de exercício. 
É vedado levar à conta de férias qualquer falta ao serviço. 
As férias poderão ser parceladas em até três etapas, desde que assim requeridas pelo 
servidor, e no interesse da administração pública. 
O pagamento da remuneração das férias será efetuado até 2 (dois) dias antes do início do 
respectivo período, observando-se o disposto deste artigo. 
O servidor exonerado do cargo efetivo, ou em comissão, perceberá indenização relativa ao 
período das férias a que tiver direito e ao incompleto, na proporção de um doze avos por mês 
de efetivo exercício, ou fração superior a quatorze dias. 
 A indenização será calculada com base na remuneração do mês em que for publicado o ato 
exoneratório. 
 Em caso de parcelamento, o servidor receberá o valor adicional previsto no inciso XVII do 
art. 7oda Constituição Federal quando da utilização do primeiro período. 
 O servidor que opera direta e permanentemente com Raios X ou substâncias radioativas 
gozará 20 (vinte) dias consecutivos de férias, por semestre de atividade profissional, proibida 
em qualquer hipótese a acumulação. 
 
 
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Independentemente de solicitação, será pago ao servidor, por ocasião das férias, um 
adicional correspondente a 1/3 (um terço) da remuneração do período das férias. 
No caso de o servidor exercer função de direção, chefia ou assessoramento, ou ocupar 
cargo em comissão, a respectiva vantagem será considerada no cálculo do adicional de que 
trata este artigo. 
As férias somente poderão ser interrompidas por motivo de calamidade pública, comoção 
interna, convocação para júri, serviço militar ou eleitoral, ou por necessidade do serviço 
declarada pela autoridade máxima do órgão ou entidade. 
 
Servidor que acumulou mais de dois períodos de férias não perde direito ao descanso 
remuneradoSTJ- MANDADO DE SEGURANÇA Nº 13.391 - DF (2008/0050117-5) 
RELATORA : MINISTRA MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA 
ÓRGÃO JULGADOR: TERCEIRA SEÇÃO DO STJ 
IMPETRANTE : MARIA DO CARMO PEIXOTO 
ADVOGADO : OLDINA EUSTÓRGIO DA SILVA 
IMPETRADO : MINISTRO DE ESTADO DAS RELAÇÕES EXTERIORES 
JULGAMENTO: 27/04/2011 
 
 EMENTA 
MANDADO DE SEGURANÇA. DECADÊNCIA. INEXISTÊNCIA. SERVIDOR PÚBLICO. FÉRIAS. 
COMPROVAÇÃO DO INDEFERIMENTO DO PEDIDO SOMENTE COM RELAÇÃO AO PERÍODO 
AQUISITIVO DE 2002. DIREITO DE GOZO. ART. 77 DA LEI Nº 8.112/90. ORDEM PARCIALMENTE 
CONCEDIDA. 
(...) 
3. A melhor exegese do art. 77 da Lei nº 8.112/90 é no sentido de que o acúmulo de mais de dois 
períodos de férias não gozadas pelo servidor não implica na perda do direito, notadamente se 
se levar em conta que esse dispositivo tem por objetivo resguardar a saúde do servidor. 
4. Ordem parcialmente concedida. 
 
 
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LEI Nº. 8.112/90 – DAS CONCESSÕES - Art. 97 
CARACTERÍSTICAS 
Art. 97. Sem qualquer prejuízo, poderá o servidor ausentar-se do serviço: 
 I - por 1 (um) dia, para doação de sangue; 
 II - pelo período comprovadamente necessário para alistamento ou recadastramento 
eleitoral, limitado, em qualquer caso, a 2 (dois) dias; (Redação dada pela Lei nº 12.998, de 2014) 
 III - por 8 (oito) dias consecutivos em razão de : 
 a) casamento; 
 b) falecimento do cônjuge, companheiro, pais, madrasta ou padrasto, filhos, enteados, 
menor sob guarda ou tutela e irmãos. 
 
DIREITO DE PETIÇÃO (ARTIGOS 104 A 115) 
É assegurado ao servidor o direito de requerer aos Poderes Públicos, em defesa de 
direito ou interesse legítimo. 
O requerimento será dirigido à autoridade competente para decidi-lo e encaminhado 
por intermédio daquela a que estiver imediatamente subordinado o requerente. 
 
 
 
 
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PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO 
Cabe pedido de reconsideração à autoridade que houver expedido o ato ou proferido a 
primeira decisão, não podendo ser renovado. 
O requerimento e o pedido de reconsideração de que tratam os artigos anteriores 
deverão ser despachados no prazo de 5 (cinco) dias e decididos dentro de 30 (trinta) dias. 
 
DO RECURSO 
Caberá recurso: 
I - do indeferimento do pedido de reconsideração; 
II - das decisões sobre os recursos sucessivamente interpostos. 
O recurso será dirigido à autoridade imediatamente superior à que tiver expedido o ato 
ou proferido a decisão, e, sucessivamente, em escala ascendente, às demais autoridades. 
 O recurso será encaminhado por intermédio da autoridade a que estiver imediatamente 
subordinado o requerente. 
O prazo para interposição de pedido de reconsideração ou de recurso é de 30 (trinta) 
dias, a contar da publicação ou da ciência, pelo interessado, da decisão recorrida. 
O recurso poderá ser recebido com efeito suspensivo, a juízo da autoridade 
competente. 
Parágrafo único. Em caso de provimento do pedido de reconsideração ou do recurso, 
os efeitos da decisão retroagirão à data do ato impugnado. 
 
DA PRESCRIÇÃO 
 O direito de requerer prescreve: 
 I - em 5 (cinco) anos, quanto aos atos de demissão e de cassação de aposentadoria ou 
disponibilidade, ou que afetem interesse patrimonial e créditos resultantes das relações de 
trabalho; 
 II - em 120 (cento e vinte) dias, nos demais casos, salvo quando outro prazo for fixado 
em lei. 
 
 
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 O prazo de prescrição será contado da data da publicação do ato impugnado ou da data da 
ciência pelo interessado, quando o ato não for publicado. 
O pedido de reconsideração e o recurso, quando cabíveis, interrompem a prescrição. 
 A prescrição é de ordem pública, não podendo ser relevada pela administração. 
Para o exercício do direito de petição, é assegurada vista do processo ou documento, 
na repartição, ao servidor ou a procurador por ele constituído. 
A administração deverá rever seus atos, a qualquer tempo, quando eivados de 
ilegalidade. 
São fatais e improrrogáveis os prazos estabelecidos neste Capítulo, salvo motivo de 
força maior.

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