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AVALIAÇÃO ED3_3

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PERGUNTA 1
Leia com atenção o texto: 
“[Em Portugal], você poderá ter alguns probleminhas se entrar numa loja de roupas desconhecendo certas sutilezas da língua. Por exemplo, não adianta pedir para ver os ternos — peça para ver os fatos. Paletó é casaco. Meias são peúgas. Suéter é camisola — mas não se assuste, porque calcinhas femininas são cuecas. (Não é uma delícia?)”
Ruy Castro. Viaje Bem. Ano VIII, n. 3, 78.
O texto destaca a diferença entre o português do Brasil e o de Portugal quanto:
	a.	Ao vocabulário.
	b.	À região.
	c.	À pronúncia.
	d.	Ao tempo histórico.
	e.	Aos grupos sociais.
PERGUNTA 2
Ser professor significa desenvolver atividades pedagógicas e Projetos Político-Pedagógicos (PPP), questionar a própria prática e refletir sobre o fazer profissional. Na proposta de formação do professor-pesquisador, entende-se que o docente deve:
	a.	Vivenciar a atividade de pesquisa em disciplinas teóricas.
	b.	Modificar regularmente seus pressupostos teóricos.
	c.	Organizar a sua ação a partir da articulação prática-teoria-prática.
	d.	Trabalhar a teoria como um suporte complementar cuja finalidade é a prática.
	e.	Condicionar sua prática no sentido de observar e alterar seu fazer pedagógico.
Não quero que a minha casa seja cercada de muros por todos os lados, nem que minhas janelas sejam tapadas. Quero que as culturas de todas as terras sejam sopradas para dentro de minha casa, o mais livremente possível. Mas recuso-me a ser desapossado da minha por qualquer outra.” 
GANDHI, M. Relatório do desenvolvimento humano 2004. In: TERRA, Lygia; COELHO, Marcos de A. Geografia geral. São Paulo: Moderna, 2005. p. 137. 
Considerando-se as ideias pressupostas, o texto:
	a.	Afirma que a globalização aumentou, de modo sem precedente, os contatos e a união entre os povos e seus valores, reforçando o respeito às diferenças socioculturais.
	b.	Critica a intolerância com relação a outras culturas, gerando assim os conflitos comuns neste novo século.
	c.	Indica o reconhecimento à diversidade cultural, além das necessidades de afirmação e de identidade, seja étnica, seja cultural, seja linguística.
	d.	Nega a existência da exclusão cultural e ressalta a homogeneização mundial e a superação/eliminação de fronteiras culturais.
	e.	Supera a cultura alheia ao reafirmar a própria.
PERGUNTA 4
Na escola Novos Horizontes desejava-se implantar um currículo que partisse da concepção de conhecimentos em rede e que se aproximasse da vida cotidiana. Em uma reunião com o corpo docente, o diretor trouxe, para reflexão, os argumentos abaixo.
I - O conhecimento é, na dimensão das redes, uma propriedade ou uma característica do indivíduo.
II - Aprendemos que relevante no nosso fazer é “o quê”, possível de ser medido, quantificado, regulamentado e controlado.
III - Todas as atividades que desempenhamos em nossas vidas são aprendidas, mesmo que, em alguns casos, instintiva ou mecanicamente.
IV - Os currículos que criamos misturam elementos das propostas formais e organizadas com as possibilidades que temos de implantá-las.
Para a implantação pretendida, os argumentos coerentes são:
	a.	I e II.
	b.	I e IV.
	c.	II e III.
	d.	II e IV.
	e.	III e IV.
PERGUNTA 5
Leia o texto abaixo.
Considerando a palavra “fessôra”, apresentada na fala do aluno, temos o metaplasmo por supressão:
	a.	Aférese.
	b.	Síncope.
	c.	Apócope.
	d.	Prótese.
	e.	Epêntese.
PERGUNTA 6
Analise a frase a seguir.
Os jurados julgaram o rapaz doente. 
Quando analisada, o que se percebe é que a construção sintática apresenta algumas inadequações, possibilitando que o termo “doente” adquira interpretações distintas. Leia as afirmativas a seguir.
I - A ideia apresentada remete-nos a duas interpretações: o rapaz estava doente quando julgado ou o rapaz foi considerado “doente” pelos jurados.
II - Como o contexto não nos permite identificar qual das duas interpretações é a correta, cabem as reformulações: os jurados julgaram o rapaz, que estava doente e os jurados julgaram o rapaz como doente.
III - Na voz passiva, ficaria assim: o rapaz que estava doente foi julgado pelos jurados e o rapaz foi julgado pelos jurados como doente.
Está correto o que se afirma em:
	a.	I e II.
	b.	I e III.
	c.	II e III.
	d.	I, II e III.
	e.	II, apenas.
PERGUNTA 7
Lembrando que a subjetividade é inerente à linguagem, indique a afirmativa falsa.
	a.	A linguagem e os sujeitos que a utilizam (dentro de um grupo social) constroem o universo referencial, criando “modelos de realidade”, com relação aos quais se torna impossível determinar o valor de verdade/falsidade do que se enuncia.
	b.	A modalização engaja o sujeito-enunciador ao referente do texto.
	c.	A modalização pode manifestar o ponto de vista do enunciador apresentando-se textualmente implícita ou por meio de “marcas” modais.
	d.	As “marcas modais” em si não determinam, a priori, o ponto de vista do sujeito-enunciador nem as interpretações possíveis: sua presença ou ausência aponta apenas para uma possível interpretação do texto.
	e.	As modalizações constituem verdadeiras estratégias argumentativas, na medida em que pressupõem uma intencionalidade discursiva, não podendo ser isoladas do ato de fala em que estão inseridas.
PERGUNTA 8
São várias as nações que falam o português: Brasil, Portugal, Cabo Verde, Angola, Moçambique, São Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau e Timor Leste. Porém, a escrita é diferenciada nesses países irmãos. Desde 1980, como resultado de um acordo ortográfico desenvolvido pela Academia de Ciências de Lisboa e Academia Brasileira de Letras (ABL), bem antes da criação da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), os lusófonos vêm tentado unificá-la. Em dezembro de 1990, em Lisboa, o acordo transformou-se em tratado internacional. No entanto, muitas questões burocráticas emperraram a tramitação. Só no final de 2007, a padronização foi concretizada. 
Podemos afirmar que o acordo ortográfico tem por objetivo:
	a.	Fazer com que todos os países que falam a língua portuguesa se igualem à língua portuguesa falada em Portugal.
	b.	Facilitar o aprendizado da língua portuguesa no mundo.
	c.	Fazer algumas alterações na escrita da língua portuguesa na tentativa de criar um padrão entre as nações que a usam.
	d.	Facilitar o aprendizado da língua portuguesa para que as pessoas sejam melhor qualificadas para o trabalho.
	e.	Dificultar a escrita com mais regras ortográficas.
PERGUNTA 9
Leia as afirmativas: 
I - A modalização deôntica se aplica a uma proposição relacionada à necessidade ou à possibilidade de atos realizados por agentes moralmente responsáveis, porém o que essa proposição descreve não é um ato propriamente dito, mas o estado-de-coisas que será obtido se o ato em questão for cumprido. A necessidade deôntica (a obrigação) é sempre derivada de alguma fonte ou causa (uma pessoa, uma instituição, um conjunto de princípios morais ou legais, ou até mesmo alguma compulsão interna). 
PORQUE 
II - A modalização deôntica, relacionada aos valores de permissão, obrigação e proibição, refere-se ao eixo da conduta; portanto está "condicionada por traços lexicais específicos ao enunciador (controle) e, de outro lado, implica que o enunciatário aceite o valor de verdade do enunciado, para executá-lo.
	a.	As afirmativas I e II são verdadeiras.
	b.	As afirmativas I e II são falsas.
	c.	As afirmativas I e II são verdadeiras, e a II é justificativa da I.
	d.	A afirmativa I e II são verdadeiras, mas a I não é justificativa da II.
	e.	A afirmativa I é falsa, mas II é verdadeira.
UFG 2014) Leia a receita apresentada a seguir. 
TACACÁ 
2 litros de tucupi temperado 
4 dentes de alho 
4 pimentas de cheiro 
4 maços de jambu 
1/2 kg de camarão 
1/2 xícara de goma de mandioca 
Sal a gosto 
Modo de servir: muito quente, em cuias, temperado com pimenta. 
Fonte: <www.receitastipicas.com/receita/tacaca.html> 
Comer é um ato social, histórico, geográfico, religioso, econômico e cultural. O preparo
dos alimentos, a escolha dos ingredientes e a maneira de servir identificam um grupo social e ajudam a estabelecer uma identidade cultural. Essa receita, “Tacacá”, comida muito apreciada na culinária paraense, demonstra:
	a.	Uma interação cultural, com a incorporação de ingredientes advindos de tradições culinárias distintas.
	b.	Um modo de preparo espontâneo, associado aos padrões culinários da colônia.
	c.	Um modelo ritualista de servir, vinculado ao formalismo religioso africano.
	d.	Um modo de utilizar os ingredientes provenientes do extrativismo, associado ao nomadismo dos quilombos.
	e.	Uma imposição de identidade cultural, pelo uso de produtos cultivados em áreas sertanejas.

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