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Química Geral Prática I - Propriedades Físicas dos Líquidos

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÕNCAVO DA BAHIA 
CENTRO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES 
 
 
 
 
MATEUS FONSECA DOS SANTOS 
 
 
 
 
 
 
PROPRIEDADES FÍSICAS DOS LÍQUIDOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Amargosa – Ba 
Outubro de 2019 
 
 
 
 
 
MATEUS FONSECA DOS SANTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROPRIEDADES FÍSICAS DOS LÍQUIDOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Amargosa – BA 
Outubro de 2019 
Relatório de aula prática, solicitado pelo 
Prof.° Dr.° Vinícius Santos da Silva, 
docente na Universidade Federal do 
Recôncavo da Bahia, atividade solicitada 
como avaliação parcial da disciplina 
Química Geral Prática I, ministrada no 1° 
semestre do curso de Licenciatura em 
Química. 
 
Área de concentração: Química Geral 
 
Docente: Vinícius Santos da Silva 
RESUMO 
 
Relatório de Aula Prática solicitado pelo Prof.° Dr.° Vinícius Santos da Silva no dia 
30 de Setembro de 2019 e com data de entrega para o dia 07 de Setembro de 
2019, trabalho esse solicitado como avaliação parcial da disciplina Química Geral 
Prática I, ministrada no 1° semestre do curso de Licenciatura em Química. Foram 
realizados em laboratório três experimentos, sendo eles: velocidade de 
evaporação dos líquidos, difusão da água em diferentes temperaturas e 
determinação da densidade de líquidos. No experimento “velocidade de 
evaporação dos líquidos” foi adicionado 4ml de acetona e 4ml de água em duas 
provetas distintas, após isso os recipientes foram colocados em repouso na 
capela e depois de um intervalo de aproximadamente 50 minutos foi observado a 
variação no volume de ambas as substancias. Para o experimento “difusão da 
água em diferentes temperaturas” foi utilizado três tubos de ensaio, em que, foi 
adicionado aproximadamente 7ml de água em cada um, o primeiro tubo foi 
aquecido em um banho Maria, o segundo foi resfriado em banho de gelo e o 
terceiro deixado em temperatura ambiente, após algum tempo foi adicionado 
permanganato de potássio em todos tubos de ensaio. No experimento 
“determinação da densidade de líquidos” foram pesados dois béqueres de 50 ml, 
e em seguida, foi adicionado líquidos X e Y em cada um dos recipientes, em que, 
foram repesados novamente para calcular a massa dos compostos, após isso foi 
calculado a densidade e realizado o teste de solubilidade em água para identificar 
os compostos X e Y. 
 
Palavras chave: Experimento; Laboratório; Líquidos; Difusão. 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE FIGURAS E TABELAS 
 
Figura 1. Ilustração de uma substância em diferentes estados físicos. 6 
Figura 2. Provetas comendo água e acetona, respectivamente. 12 
Figura 3. Tubos contendo solução de Permanganato de Potássio. 12 
Figura 4. Fórmula Estrutural da Acetona (Propanona). 14 
Figura 5. Interações Dipolo-Dipolo nas moléculas de acetona. 14 
Figura 6. Interações Ponte de Hidrogênio das moléculas de água. 15 
Figura 7. Solução de Permanganato de Potássio. 15 
Figura 8. Representação ilustrativa de moléculas em diferentes temperaturas. 16 
 
TABELA 1. Massa do béqueres e dos Líquidos X e Y. 17 
TABELA 2. Densidade dos Líquidos. 17 
TABELA 3. Propriedades Físicas de Algumas Substâncias. 18 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÂO.................................................................................................6 
1.1. OBJETIVO GERAL............................................................................................7 
1.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS.............................................................................7 
2. REFERENCIAL TEÓRICO..............................................................................8 
2.1. INTERAÇÕES INTERMOLECULARES.............................................................8 
2.1.1. Ligações de Hidrogênio........................................................................8 
2.1.2. Dipolo Permanente ou Dipolo-dipolo....................................................8 
2.1.3. Dipolo Induzido.....................................................................................8 
2.2. ELETRONEGATIVIDADE..................................................................................9 
2.3. PROPRIEDADE DOS LÍQUIDOS......................................................................9 
3. MATERIAIS, INSTRUMENTOS E REAGENTES..........................................10 
3.1. MATERIAIS E INSTRUMENTOS.....................................................................10 
3.2. REAGENTES...................................................................................................10 
4. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS.........................................................11 
4.1. VELOCIDADE DE EVAPORAÇÃO DE LÍQUIDOS DISTINTOS......................11 
4.2. DIFUSÃO DA ÁGUA EM DIFERENTES TEMPERATURAS............................11 
4.3. DETERMINAÇÃO DA DENSIDADE DE LÍQUIDOS.........................................12 
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO.....................................................................13 
5.1. VELOCIDADE DE EVAPORAÇÃO DE LÍQUIDOS DISTINTOS.....................13 
5.2. DIFUSÃO DA ÁGUA EM DIFERENTES TEMPERATURAS...........................14 
5.3. DETERMINAÇÃO DA DENSIDADE DE LÍQUIDOS........................................16 
6. CONCLUSÃO.................................................................................................18 
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..............................................................19 
 
 
6 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
 A matéria propriamente dita pode ser encontrada em três estados naturais 
fundamentais, sendo eles o estado gasoso, o líquido e o sólido. O estado líquido 
é o estado da matéria em que a distância das moléculas de uma determinada 
substancia é suficiente para que se adequem a qualquer recipiente, alterando 
assim sua forma, porém nunca o seu volume. Nesse estado as moléculas 
possuem mais energia cinética que o estado solido, e menos que o estado 
gasoso, sendo possível afirmar que o estado em que se encontra uma 
substância vai depender da temperatura que ela está, pois segundo as leis da 
termodinâmica (conservação e transformação de energia), a energia térmica é 
absorvida pelas moléculas e transformada em energia cinética, fazendo com que 
o espaço entre elas aumente. 
 
 
 
 
 
 O estudos dos líquidos é de grande importância para a química e a física 
de modo geral, algumas de suas principais propriedades são: viscosidade, 
tensão superficial e capacidade de tomar do recipiente em que se encontra. 
 “Alguns líquidos, como o melaço e o óleo de motor, fluem lentamente; 
enquanto que outros, como a água e a gasolina, fluem rapidamente. A 
resistência de um líquido para fluir (escoar) é chamada de viscosidade. Quanto 
maior a viscosidade de um líquido, mais lentamente ele flui. A viscosidade está 
relacionada com a facilidade de moléculas individuais de líquidos poderem 
mover-se em relação às outras” (GOMES, 2013). 
 “Tensão superficial é um efeito físico que ocorre na interface entre duas 
fases químicas. Ela faz com que a camada superficial de um líquido venha a se 
Figura 1. Representação ilustrativa de uma 
substância em diferentesestados físicos. 
 
Fonte: Google Imagem. 
 
7 
 
comportar como uma membrana elástica. Esta propriedade é causada pelas 
forças de coesão entre moléculas semelhantes, cuja resultante vetorial é 
diferente na interface” (ANDRADE, 2016). 
 No estado líquido as moléculas estão bastante próximas, quase tão 
próxima quanto em um sólido, porém apresentam uma grau de desordem 
semelhante a um gás, essa característica faz com que os líquidos tomem a forma 
do recipiente em que estão. 
 
1.1. OBJETIVO GERAL 
 Descrever de forma detalhada os experimentos realizados em laboratório, 
além de apresentar explicações cientificas para os resultados que foram obtidos 
nos experimentos. 
 
1.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
– Entender propriedades de líquidos de acordo com a teoria cinético-
molecular da matéria. 
– Reconhecer a influência da temperatura nas propriedades do líquidos. 
– Realizar experimentos envolvendo a matéria na fase líquida. 
. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
2. REFERENCIAL TEÓRICO 
 
2.1. INTERAÇÕES INTERMOLECULARES 
 Forças intermoleculares são as forças exercidas para manter unidas duas 
ou mais moléculas. Elas correspondem a ligações químicas que têm a função de 
unir ou repelir as moléculas de um composto. As forças intermoleculares 
provocam estados físicos diferentes nos compostos químicos. Essa interação 
pode ser mais ou menos forte, conforme a polaridade das moléculas (BATISTA, 
2014). 
 As forças intermoleculares são classificadas em três tipos que variam 
conforme a intensidade: 
 Ligação de Hidrogênio: Ligação de forte intensidade. 
 Dipolo Permanente ou dipolo-dipolo: Ligação de média intensidade. 
 Dipolo Induzido ou Forças de London: Ligação de fraca intensidade. 
O conjunto das forças intermoleculares também pode ser chamado de Forças de 
Van der Waals (RIBEIRO, 2013). 
 
2.1.1. Ligação de Hidrogênio 
 A ligação ou ponte de hidrogênio ocorre em moléculas polares que têm o 
hidrogênio unido à elementos eletronegativos e com volume atômico baixo, 
como o oxigênio (O), flúor (F) e nitrogênio (N). É a força intermolecular mais forte, 
pois existe uma grande diferença de eletronegatividade entre os elementos 
(RIBEIRO, 2013). 
 
2.1.2. Dipolo Permanente ou Dipolo-dipolo 
 O dipolo-dipolo ocorre entre as moléculas dos compostos polares e é 
considerada uma interação de força intermediária. Os elétrons estão distribuídos 
de forma assimétrica e assim o elemento mais eletronegativo atrai os elétrons 
para si. Nas ligações dipolo-dipolo, as moléculas polares interagem de maneira 
que os polos opostos sejam preservados (RIBEIRO, 2013). 
 
2.1.3. Dipolo induzido 
 O dipolo induzido é constituído pela atração não gravitacional que ocorre 
em todas as moléculas e é o único tipo de atração entre moléculas apolares. Os 
9 
 
elétrons estão distribuídos de forma uniforme e não há formação de dipolo 
elétrico. Porém, quando as moléculas apolares se aproximam induzem a 
formação de dipolos temporários (RIBEIRO, 2013). 
 
2.2. ELETRONEGATIVIDADE 
 Eletronegatividade é uma propriedade periódica que indica a tendência do 
átomo para atrair elétrons. Ela acontece quando o átomo está numa ligação 
química covalente, ou seja, no compartilhamento de um ou mais pares de 
elétrons. O que a determina é a capacidade do núcleo atômico para atrair 
elétrons vizinhos. A partir daí, segundo a Teoria de Octeto, são formadas 
moléculas estáveis. A eletronegatividade é considerada a propriedade mais 
importante da tabela periódica. A sua importância decorre do fato de ela induzir 
o comportamento dos átomos, a partir do qual são formadas as moléculas 
(VIEIRA, 2011). 
 Os elementos mais eletronegativos são os que se encontram do lado 
direito e na parte superior da tabela periódica. À medida que os elementos se 
distanciam dessa posição, ou seja, quanto mais se dirijam para o lado esquerdo 
e para a parte inferior, menos eletronegativos eles são (RODRIGUÊS, 2013). 
 O flúor (F) é o elemento químico mais eletronegativo. Embora ele não seja 
o elemento que está mais posicionado do lado direito da tabela, ele é o primeiro 
logo a seguir aos gases nobres. Os gases nobres não fazem ligações químicas 
e, por esse motivo, a sua eletronegatividade é muito pouco significativa. 
Enquanto isso, Césio (Cs) e Frâncio (Fr) são os elementos menos 
eletronegativos (GOMES, 2013). 
 
2.3. PROPRIEDADE DOS LÍQUIDOS 
 Podemos imaginar os líquidos como sendo a fase intermediária entre 
sólidos e gases, até porque para um sólido transformar-se em um gás, por 
exemplo, ele tem que passar pelo estado líquido, em que é possível afirmar que 
existe uma inter-relação entre a estrutura dos gases, sólidos e líquidos (ALVES, 
2016). 
 As moléculas de um líquido apresentam maior liberdade de movimento do 
que as de um gás, devido à sua fluidez. Sendo assim, a sua forma vai depender 
do recipiente em que está confinado e seu volume será constante, é diferente do 
10 
 
gás, que ocupa todo o recipiente onde se localiza e não tem volume fixo. Os 
líquidos apresentam uma tendência enorme de se evaporar, ou seja, de se 
transformarem em gases. Essa transformação ocorre quando as moléculas na 
superfície são forçadas a sair e deixar o líquido. A perda dessas moléculas que 
se movimentam mais rapidamente e adquirem energia para vencer as forças 
intermoleculares e escapar, é o que chamamos de evaporação (GOMES, 2018). 
 Uma característica interessante é a tenção superficial que é a tendência 
que os líquidos possuem de minimizar sua área superficial. Esse fato explica, 
porque certos objetos podem flutuar na água: é devido às forças de atração 
intermoleculares dos líquidos (RIQUELME, 2017). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
3. MATERIAIS, INSTRUMENTOS E REAGENTES 
 
3.1. MATERIAIS E INSTRUMENTOS 
02 provetas; 
07 tubos de ensaio; 
04 pipetas de Pasteur; 
02 béqueres de 50mL; 
01 Chapa de aquecimento; 
Balança Analítica (Alta Precisão). 
 
3.2. REAGENTES 
Água destilada; 
Acetona; 
Solução 0,01mol/L de permanganato de potássio; 
Líquido X (Para identificação); 
Líquido Y (Para identificação). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
4. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS 
 
4.1. VELOCIDADE DE EVAPORAÇÃO DE LÍQUIDOS DISTINTOS 
 Foram utilizadas duas provetas de 10mL, em que, foi adicionado 
aproximadamente 4mL de água destilada e 4mL de acetona em cada uma das 
provetas, respectivamente (Figura 2.). Logo em seguida, ambas as substâncias 
foram colocadas em repouso na capela, ficando um período de 
aproximadamente 50 minutos. 
 
 
 
 
 
4.2. DIFUSÃO DA ÁGUA EM DIFERENTES TEMPERATURAS 
 Foram utilizados três tubos de ensaio, aos quais, foram adicionados 
aproximadamente 7mL de água, respectivamente. 
 – O tubo n° 1 foi deixado em repouso a temperatura ambiente (25°C). 
 – O tubo n° 2 foi aquecido em um Banho Maria (85°C). 
 – O tubo n° 3 foi resfriado em um Banho de Gelo (temperatura < 25°C). 
 Após um intervalo de aproximadamente 20 minutos, foi adicionado em 
cada um dos três tubos uma gota de Permanganato de Potássio (KMnO4), com 
concentração de 0,01 mol/L (Figura 3). 
 
 
 
Figura 2. Provetas comendo água e acetona, respectivamente. 
. 
Fonte: Próprio Autor 
 
Figura 3. Tubos contendo solução de Permanganato de Potássio. 
 
Fonte: Próprio Autor 
 
13 
 
4.3. DETERMINAÇÃO DA DENSIDADE DE LÍQUIDOS 
 Foi medido a massa de dois béqueres de 50mL, aos quais, foram 
marcadosrespectivamente com adesivos 1 e 2. Logo em seguida, foi adicionado 
10mL do líquido desconhecido X no béquer 1 e 10mL do líquido desconhecido Y 
no béquer 2, após isso os béqueres foram repesados para obter a massa e a 
densidade dos compostos. Após calcular a densidade, foi realizado um teste de 
solubilidade na água com os compostos X e Y. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
5.1. VELOCIDADE DE EVAPORAÇÃO DE LÍQUIDOS DISTINTOS 
 Após um intervalo de aproximadamente 50 minutos, foi possível observar 
uma variação considerável no volume da acetona presente na proveta, enquanto 
a variação no volume da água foi tão pequena que foi praticamente 
imperceptível. 
 A evaporação e a ebulição ocorrem de formas distintas, porém o resultado 
é o mesmo. A evaporação é o fenômeno que ocorre na superfície da substância, 
pois as camadas mais superficiais estão expostas ao ambiente e 
consequentemente conseguem absorver energia do mesmo, assim conseguindo 
quebrar as ligações intermoleculares, passando lentamente do estado líquido 
para o gasoso, mesmo estando a uma temperatura inferior à do seu ponto de 
ebulição. 
 O processo que ocorreu com a acetona foi de evaporação. A acetona é 
um composto que apresenta ligações intermoleculares fracas em comparação a 
água, sendo assim as moléculas de acetona precisam de muito menos energia 
para se soltarem. 
 
 
 
 
 A acetona apresenta ligações intermoleculares do tipo dipolo-dipolo, o 
Oxigênio (O) por ser mais eletronegativo faz com que os elétrons dos outros 
átomos fiquem mais próximos dele, criando assim cargas parciais positivas e 
negativas nas extremidades das moléculas, que conectam-se entre si. 
 
 
 
 
Fonte: Google Imagem. 
 
Figura 4. Fórmula Estrutural da Acetona (Propanona). 
 
Figura 5. Interações Dipolo-Dipolo nas moléculas de acetona. 
 
Fonte: Google Imagem. 
 
15 
 
 A água (H2O) é um composto extremamente polar e apresenta interações 
do tipo Ponte de Hidrogênio, isso ocorre pois, o Oxigênio é muito mais 
eletronegativo que o Hidrogênio (H), sendo assim a molécula fica com um dos 
seus polos carregados negativamente e o outro positivamente. A força do 
Oxigênio é tão grande que faz com que o Hidrogênio se torne “quase um íon H+”, 
que por sua vez se conecta fortemente com a extremidade negativa de outra 
molécula de água. 
 
 
 
 
 Mesmo não sendo perceptível, é possível afirmar que uma pequena 
quantidade da água presente na proveta também evaporou, porém a água 
necessitaria de muito mais energia que a acetona, pois as interações 
intermoleculares da água são mais fortes e difíceis de serem rompidas, enquanto 
as interações da acetona são bem mais fracas. 
 
5.2. DIFUSÃO DA ÁGUA EM DIFERENTES TEMPERATURAS 
 Foi adicionado aproximadamente 7ml de água em três tubos de ensaio 
distintos, o primeiro tubo foi aquecido em banho Maria, o segundo resfriado no 
banho de gelo e o terceiro permaneceu em temperatura ambiente. Após isso foi 
adicionado ao mesmo tempo uma pequena quantidade de Permanganato de 
Potássio (KMnO4) nos respectivos recipientes (Figura 7). 
 
 
Figura 7. Solução de Permanganato de Potássio. 
 
Figura 6. Interações Ponte de Hidrogênio das moléculas de água. 
 
Fonte: Próprio Autor 
 
Fonte: Google Imagem. 
 
16 
 
 Foi possível observar diferentes resultados de acordo com a temperatura 
em que estava a água. No tubo em que a água estava relativamente quente 
(85°C) a difusão foi muito rápida em relação aos demais recipientes, no tubo com 
água em temperatura ambiente a dissolução ocorreu um pouco mais lenta, 
enquanto no tubo com água gelada o efeito foi extremamente diferente, em que, 
o permanganato de potássio teve dificuldade na difusão, ocasionando uma 
precipitação no fundo do tubo de ensaio. 
 A difusão é um efeito que sempre ocorre em favor do gradiente de 
concentração, ou seja, tende a sair do mais concentrado para o menos 
concentrado, esse efeito faz com que as partículas se distribuam uniformemente 
na solução. 
 O permanganato de potássio dissolve mais rápido na água quente, pois 
quanto maior a temperatura do solvente maior será a agitação das moléculas, 
esse processo faz com que haja mais espaço para que o soluto se distribua, 
justamente por isso o permanganato de potássio se dissolve muito mais rápido 
na água quente. 
 Na água em temperatura ambiente a agitação das moléculas é 
relativamente menor, isso faz com que o permanganato de potássio se dissolva 
de forma mais lenta, pois existe menos espaço entre as moléculas. 
 Na água gelada a energia cinética das moléculas é muito pequena, isso 
faz com que os espaços entre as moléculas sejam relativamente pequenos, 
ocasionando assim a precipitação do permanganato de potássio no fundo do 
tubo de ensaio que irá se dissolver de acordo com o aumento da temperatura da 
água. 
 
 
 
 
Figura 8. Representação ilustrativa de moléculas em diferentes temperaturas. 
 
Fonte: Google Imagem. 
 
17 
 
5.3. DETERMINAÇÃO DA DENSIDADE DE LÍQUIDOS 
 Para determinar a densidade dos compostos X e Y foi necessário medir a 
massa de dois béqueres de 50mL, e em seguida adicionar 10mL de cada 
substância nos respectivos recipientes, sendo possível assim calcular a massa 
exata dos líquidos usados. Para calcular a massa dos líquidos, foi pesado o 
béquer + líquido, e em seguida subtraiu-se o valor das massas conhecidas dos 
béqueres. 
 
 
 
 Com os valores da massa e do volume foi possível calcular a densidade 
dos compostos através da relação: 
 
𝑫𝒆𝒏𝒔𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆 =
𝐌𝐚𝐬𝐬𝐚
𝐕𝐨𝐥𝐮𝐦𝐞
 
 
𝒅𝒙 =
𝟕,𝟕𝟔𝟒𝟗𝐠
𝟏𝟎𝐦𝐥
 𝒅𝒚 =
𝟕,𝟗𝟑𝟔𝟑𝐠
𝟏𝟎𝐦𝐥
 
 
 𝐝𝐱 = 0,77649g/ml dy = 0,79363g/ml 
 
 
Líquido Densidade 
Líquido X 0,77649g/ml 
Líquido Y 0,79363g/ml 
 
 
 Foi disponibilizado em laboratório uma tabela que apresentava várias 
informações de alguns compostos, informações essas como densidade e 
solubilidade em água (TABELA 3.). Com esses dados foi possível identificar ou 
pelo menos ter uma ideia sobre o nome dos compostos X e Y. A densidade ajuda 
muito na identificação, pois dificilmente dois compostos iram apresentar a 
mesma densidade. 
Vidraria Massa Líquido Massa 
Béquer 1 31,3027g Líquido X 7,7649g 
Béquer 2 31,3127g Líquido Y 7,9363g 
TABELA 1. Massa do béqueres e dos Líquidos X e Y. 
 
Fonte: Resultados obtidos em laboratório. 
 
TABELA 2. Densidade dos Líquidos. 
 
Fonte: Resultados obtidos em laboratório. 
 
18 
 
 
Substância Temperatura 
de Fusão 
Temperatura 
de Ebulição 
Solubilidade 
em água 
Densidade 
Acetona -95°C 56°C Solúvel 0,79 g/ml 
Benzeno 5,5°C 80°C Insolúvel 0,88 g/ml 
Etanol -112°C 78°C Solúvel 0,79 g/ml 
Água 0°C 100°C ---------- 1,00 g/ml 
Ciclohexano 6,5°C 80,7°C Insolúvel 0,78 g/ml 
Éter dietílico -116°C 34,5°C Insolúvel 0,71 g/ml 
 
 
 A densidade do líquido X ficou muito próxima dos valores de três 
compostos, sendo eles a Acetona (C3H6O) o Etanol (C2H5OH) e o Ciclohexano 
(C6H12). Para identificar a substancia foi feito um teste de solubilidade em água, 
em que, o líquido X não solubilizou, sendo possível concluir que o líquido X se 
trata na verdade do Ciclohexano, pois ele é o único insolúvel em água com uma 
densidade tão próxima do encontrado, apresentando uma pequena diferença de 
3,51x10-3g/ml. 
 A densidade do líquido Y foi de aproximadamente 0,79363g/ml, sendo 
muito próximo dos valoresda Acetona e do Etanol. O teste de solubilidade em 
água nesse caso foi inútil, pois ambas as substâncias são solúveis em água, 
sendo assim difícil identificá-las apenas com o teste da densidade e de 
solubilidade. Para determinar com absoluta certeza, seria necessário aquecer a 
substancia e observar o seu ponto de ebulição com um termômetro, porém esse 
teste não foi realizado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TABELA 3. Propriedades Físicas de Algumas Substâncias. 
 
Fonte: Roteiro Experimental. 
 
19 
 
6. CONCLUSÃO 
 Através dos experimentos realizados em laboratório foi possível observar 
a variação na evaporação de dois líquidos distintos, a difusão do Permanganato 
de Potássio na água em diferentes temperaturas, além da identificação de dois 
líquidos distintos através da densidade e da solubilidade em água. 
 Após o fim do experimento “velocidade de evaporação de líquidos 
distintos”, foi possível observar que a acetona evaporou muito mais em 
comparação com a água. Isso ocorre pois, as moléculas de acetona fazem 
interações moleculares do tipo dipolo-dipolo que são mais fracas que as 
interações ponte de Hidrogênio da água, justamente por isso a energia 
necessária para as moléculas se “soltarem” é menor. 
 No experimento “difusão da água em diferentes temperaturas” foi possível 
observar a diferença na forma em que o Permanganato de Potássio dissolve na 
água em temperaturas mais e menos elevadas. Isso ocorre pois, quanto mais 
elevada a temperatura do solvente maior será a energia cinética das moléculas, 
isso faz com que os espaços entre elas sejam maiores, possibilitando assim que 
as moléculas do soluto fique entre elas. Justamente por esse motivo, o 
permanganato se dissolve muito mais rápido na água quente do que na água 
gelada. 
 No experimento “determinação da densidade de líquidos” foram 
disponibilizados dois líquidos X e Y, aos quais foi solicitado a identificação de 
ambos através de testes de solubilidade em água e de densidade. Após realizar 
os procedimentos descritos em roteiro, chegou-se à conclusão que o líquido X 
se tratava do Ciclohexano, pois os resultados dos testes de densidade e o de 
solubilidade coincidiam com os valores disponibilizados no roteiro (TABELA 3.). 
O líquido Y apresentou densidade próxima a de dois compostos da tabela, a 
acetona e o etanol, nesse caso o teste de solubilidade em água foi inútil, pois 
ambas as substancias são solúveis em água. Para que fosse afirmado com 
certeza seria necessário um teste de aquecimento do líquido, ao qual seria 
possível identificá-lo pela sua temperatura de ponto de ebulição. 
 
 
 
 
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7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
BATISTA, C – Toda Matéria: Eletronegatividade. 2014. Disponível em: 
<https://www.todamateria.com.br/eletronegatividade/>, acessado em: 
03/10/2019. 
 
BATISTA, C. – Toda Matéria: Forças Intermoleculares. 2013. Disponível em: 
<https://www.todamateria.com.br/forcas-intermoleculares/>, acessado em: 
03/10/2019. 
 
FOGAÇA, J. – Brasil Escola: Difusão e Efusão dos Gases. 2016. Disponível 
em: <https://brasilescola.uol.com.br/quimica/difusao-efusao-dos-gases.htm>, 
acessado em: 03/10/2019. 
 
FOGAÇA, J. – Brasil Escola: Eletronegatividade.2014. Disponível em: 
<https://brasilescola.uol.com.br/quimica/eletronegatividade.htm>, acessado em: 
03/10/2019. 
 
RODRIGUÊS, B. – Química Geral: Transporte Passivo e a Difusão. 2015. 
Disponível em: <https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Citologia/cito9.php>, 
acessado em: 03/10/2019. 
 
ALVES, L – Brasil Escola: Líquidos. 2017. Disponível em: 
<https://brasilescola.uol.com.br/quimica/liquidos.htm>, acessado em: 
04/10/2019.

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