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LFG Online apresenta... LÍNGUA PORTUGUESA REGÊNCIA NOMINAL Aula 3 – oração subordinada substantiva completiva nominal Prof. Dr. Agnaldo Martino Regência nominal Os jurados estavam convencidos da inocência do réu. Os jurados estavam convencidos de que o réu era inocente. Regência nominal Os jurados estavam convencidos da inocência do réu. da inocência do réu complemento nominal Regência nominal Os jurados estavam convencidos de que o réu era inocente. de que o réu era inocente oração subordinada substantiva completiva nominal Regência nominal Tenho esperança que ela volte. Regência nominal O nome esperança pede a preposição “de”. Regência nominal Tenho esperança que ela volte. frase do dia a dia Tenho esperança de que ela volte. frase da gramática normativa Regência nominal O emprego da preposição suscita dúvidas nas orações subordinadas substantivas completivas nominais. Há quem defenda a obrigatoriedade do emprego da preposição. Há quem defenda a facultatividade do emprego da preposição. Regência nominal Vejamos trechos retirados de várias provas para concursos. Regência nominal Na América Latina, por exemplo, “a integração global aumentou ainda mais as desigualdades salariais”, e há uma preocupação generalizada que o processo esteja levando a uma maior desigualdade no próprio interior dos países. Essa desigualdade já alcançou os Estados em suas relações assimétricas. O item foi considerado errado, pela da falta da preposição “de”: ...preocupação generalizada de que o processo... Regência nominal No trecho "estão convencidos de que a desigualdades são, em sua maior parte, sociais ou históricas”, a omissão da preposição "de" prejudicaria a correção gramatical do período. Gabarito oficial – certo Regência nominal "A aceitação do princípio de que os direitos individuais não podem ser suspensos deslegitima o argumento e autoriza a resistência à desobediência." Por estar iniciando oração subordinada, o emprego da preposição "de" é opcional; por isso, sua retirada não violaria as regras da norma culta e preservaria a coerência textual. Gabarito oficial – errado. Regência nominal "Não há dúvida de que, no início do século XXI, os EUA chegaram mais perto do que nunca da possibilidade de constituição de um império mundial". Como na sequência há um complemento oracional, a omissão da preposição "de" ("não há dúvida de que") também estaria de acordo com as exigências da norma escrita culta. Gabarito oficial – certo. Regência nominal "Aznar foi à televisão responder às acusações de que estaria escondendo informações para se beneficiar nas eleições". Em "às acusações de que", a preposição sublinhada é dispensável e sua eliminação mantém o período de acordo com as normas gramaticais da escrita culta formal. Gabarito oficial – errado. Regência nominal "É corrente a afirmação de que muitos pacientes não querem saber a verdade de sua doença, quando grave, ou que procuram de toda maneira se enganar". A retirada da preposição em "a afirmação de que" desrespeita as regras de regência do padrão culto da língua e prejudica a coerência textual. Gabarito oficial – errado. Regência nominal "Vem com um aviso concreto de que a era do automóvel está mesmo se despedindo". Em "de que", o emprego da preposição é obrigatório, visto que introduz o complemento da palavra "aviso"; como ocorre, por exemplo, em aviso de férias. Gabarito oficial – certo. Regência nominal "A terceira ideia refere-se ao princípio de que o sistema democrático representativo deve basear-se no governo da maioria". Com correção gramatical, o trecho "ao princípio de que o sistema democrático representativo" poderia ser reescrito da seguinte forma: ao princípio que o sistema democrático representativo. Gabarito oficial – errado. Regência nominal Como se percebe, tudo depende do ponto de vista dos examinadores... Até que uma bibliografia seja definida no edital. Regência nominal Celso Pedro Luft diz: “É viável a elipse da preposição.” (Dicionário Prático de Regência Nominal – Editora Ática). Regência nominal Domingos Paschoal Cegalla afirma: “As completivas nominais são regidas de preposição, a qual em certos casos pode ser omitida.” (Novíssima Gramática da Língua Portuguesa – Editora Companhia Nacional) Regência nominal Evanildo Bechara informa: “Pode-se prescindir da preposição que inicia uma oração objetiva indireta ou completiva nominal.” (Moderna Gramática Portuguesa – Editora Lucerna)
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