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NOME: __________________________________________________________________________ LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES 1. Ao receber a ordem do fiscal de sala, confira este caderno com muita atenção, pois nenhuma reclamação sobre o total de questões e/ou falhas na impressão serão aceitas depois de iniciada a prova. 2. Cartão de respostas: a) Tem, obrigatoriamente, de ser assinado e não poderá ser substituído, portanto, não o rasure nem o amasse; b) Marque, no cartão de respostas, para cada questão, uma única resposta. A ausência de marcação, a rasura ou a marcação de mais de um campo implicará anulação dessa questão; c) No cartão de respostas, a marcação das letras correspondentes às respostas deve ser feita cobrindo a letra e preen- chendo todo o espaço do campo, de forma continua e densa. A leitora ótica é sensível a marcas escuras; portanto, preencha fortemente os campos de marcação completamente, veja o exemplo: d) Reserve os trinta (30) minutos finais para marcar seu cartão de respostas. 3. Será eliminado o candidato que: a) Utilizar-se, durante a realização das provas, de máquinas e/ou relógios de calcular, bem como de rádios gravadores, headphones, telefones celulares ou fontes de consulta de qualquer espécie; b) Ausentar-se da sala em que se realizam as provas levando consigo o caderno de questões e/ou o cartão de respostas; c) Recusar-se a entregar o caderno de questões e/ou o cartão de resposta quando terminar o tempo estabelecido. Observações: Recursos até terça-feira às 12 horas. BOA PROVA! www.qstao.com.br Carreiras Fiscais Receita Federal (prova 1) 3 Língua Portuguesa Depois que se tinha fartado de ouro, o mundo teve fome de açúcar, mas o açúcar consumia escravos. O esgotamento das minas −que de resto foi precedido pelo das florestas que forneciam o combus- tível para os fornos −, a abolição da escravatura e, finalmente, uma procura mundial crescente, orientam São Paulo e o seu porto de Santos para o café. De amarelo, passando pelo branco, o ouro tornou-se negro. Mas, apesar de terem ocorrido essas transformações que tornaram Santos num dos centros do comércio internacional, o local conserva uma beleza secreta; à medida que o barco penetra lentamente por entre as ilhas, experimento aqui o primeiro sobressalto dos trópicos. Estamos encerrados num canal verdejante. Quase podíamos, só com estender a mão, agarrar essas plantas que o Rio ainda mantinha à distância nas suas estufas empoleiradas lá no alto. Aqui se estabe- lece, num palco mais modesto, o contato com a paisagem. O arrabalde de Santos, uma planície inundada, crivada de lagoas e pântanos, entrecortada por riachos estreitos e canais, cujos contor- nos são perpetuamente esbatidos por uma bruma nacarada, asseme- lha-se à própria Terra, emergindo no começo da criação. As planta- ções de bananeiras que a cobrem são do verde mais jovem e terno que se possa imaginar: mais agudo que o ouro verde dos campos de juta no delta do Bramaputra, com o qual gosto de o associar na minha recordação; mas é que a própria fragilidade do matiz, a sua gracilidade inquieta, comparada com a suntuosidade tranquila da outra, contribuem para criar uma atmosfera primordial. Durante cerca de meia hora, rolamos por entre bananeiras, mais plantas mastodontes do que árvores anãs, com troncos plenos de seiva que terminam numa girândola de folhas elásticas por sobre uma mão de 100 dedos que sai de um enorme lótus castanho e rosado. A seguir, a estrada eleva-se até os 800 metros de altitude, o cume da serra. Como acontece em toda parte nessa costa, escarpas abruptas protegeram dos ataques do homem essa floresta virgem tão rica que para encontrarmos igual a ela teríamos de percorrer vários milhares de quilômetros para norte, junto da bacia amazônica. Enquanto o carro geme em curvas que já nem poderíamos qualifi- car como “cabeças de alfinete”, de tal modo se sucedem em espiral, por entre um nevoeiro que imita a alta montanha de outros climas, posso examinar à vontade as árvores e as plantas estendendo-se perante o meu olhar como espécimes de museu. Fonte:(Adaptado de: LÉVI-STRAUSS, Claude. Tristes Trópicos. Coimbra, Edições 70, 1979, p. 82-3) 01) No primeiro período do segundo parágrafo, as duas orações que não se subordinam a nenhuma outra contêm os seguintes verbos: a) conserva −experimento b) terem ocorrido −conserva c) tornaram −penetra d) tornaram −experimento e) conserva −penetra Gabarito: A Comentário: O trecho de referência para a questão é: “Mas, apesar de terem ocorrido essas transformações que tornaram Santos num dos centros do comércio internacional, o local conserva uma beleza secreta; à medida que o barco penetra lentamente por entre as ilhas, experimento aqui o primeiro sobressalto dos trópicos.” Temos as seguintes orações subordinadas: – apesar de terem ocorrido essas transformações (oração subordi- nada adverbial concessiva) – que tornaram Santos num dos centros do comércio internacional (oração subordinada adjetiva) – à medida que o barco penetra lentamente por entre as ilhas (oração subordinada adverbial proporcional) Temos as seguintes orações que não são subordinadas: – Mas [...] o local conserva uma beleza secreta (oração coordenada adversativa) – experimento aqui o primeiro sobressalto dos trópicos (oração principal em relação à subordinada). 02) Considere as frases abaixo. I - O segmento que se estende de uma planície inundada até uma bruma nacarada (3º parágrafo) constitui explicação do termo antecedente, de maneira que poderia ser iniciado por “que é”, sem prejuízo para o sentido. II - Neste mesmo segmento, as vírgulas poderiam ser substituídas por ponto-e-vírgulas, uma vez que se trata de uma sequência de características atribuídas a um mesmo termo. III - No mesmo período, a oração iniciada por emergindo pode tanto subordinar-se a assemelha-se como a Terra. Está correto o que consta em a) III, apenas. b) I, II e III. c) I e II, apenas. d) I e III, apenas. e) II, apenas. Gabarito: D Comentário: O trecho da questão é: “O arrabalde de Santos, uma planície inundada, crivada de lagoas e pântanos, entrecortada por riachos estreitos e canais , cujos contornos são perpetuamente esbatidos por uma bruma nacarada [...]”. A expressão em destaque tem função explicativa em relação à “arrabalde de Santos”. Por isso, pode-se inserir “que é”, porque teremos uma oração subordinada adjetiva explicativa, ou seja, mantém-se o sentido. as vírgulas têm função de isolar termos que estão relacionados entre si, portanto, não se pode separá-los com ponto e vírgula. A presença da oração reduzida de gerúndio (emergindo) permite uma dupla leitura: assemelha-se [...], emergindo no começo da criação; [...] Terra, emergindo no começo da criação. 03) A alteração da voz do verbo poder, nas duas vezes em que ocorre no último parágrafo, deverá resultar nas seguintes formas, respectivamente: a) se poderia −se pode b) poder-se-ia −podem-se c) poderiam-se −pode-se d) se poderiam −podem-se e) se poderiam −se pode www.qstao.com.brReceita Federal (prova 1) Carreiras Fiscais4 Gabarito: D Comentário: O trecho da questão é: Enquanto o carro geme em curvas que já nem poderíamos qualificar como “cabeças de alfinete”, [...] posso examinar à vontade as árvores e as plantas estendendo-se perante o meu olhar como espécimes de museu. Na alteração de voz, temos o seguinte: – poderíamos qualificar como “cabeças de alfinete”: se poderiam qualificar como “cabeças de alfinete”. – posso examinar as árvores e as plantas: podem-se examinar as árvores e as plantas. 04) Mantendo-se a correlação verbal na primeira frase do texto, a substituição de Depois que por “Caso”, acarretará as seguin- tes mudanças nas formas verbais: a) fartasse −terá −iria consumir b) fartara −tivera −consumira c) teria fartado−teria tido −teria consumido d) tenha fartado −terá −consumirá e) tivesse fartado −teria −consumiria Gabarito: E Comentário: O trecho é “Depois que se tinha fartado de ouro, o mundo teve fome de açúcar, mas o açúcar consumia escravos”. Com a substituição, para se manter a correlação verbal, deve-se escrever: “Caso se tivesse fartado de ouro, o mundo teria fome de açúcar, mas o açúcar consumiria escravos”. 05) O excerto, que narra a passagem de Lévi-Strauss por Santos, rumo a São Paulo, a) representa com minúcia uma natureza que foi preservada graças ao desenvolvimento de Santos, impulsionado pelo cultivo do café. b) descreve a natureza pujante da região, a despeito de seu desenvolvimento econômico, a ponto de recorrer a imagens de cunho religioso para melhor ilustrar seu ponto de vista. c) tece juízo de valor a respeito do desenvolvimento econômi- co do Brasil, tendo como pano de fundo sua riqueza natural inexplorada. d) compara a natureza litorânea de Santos à encontradiça junto ao leito do rio Bramaputra, com vistas a mostrar, paralela- mente, o quão luxuriante é a natureza brasileira. e) lamenta o comércio que teria destruído praticamente toda a beleza natural, reduzindo-a a pequenos e secretos lugares, observáveis apenas em expedições como a que conduzia. Gabarito: B Comentário: O autor, ao invés de destacar a economia da região, deixa em evidência a natureza desse local. Vejamos algumas passa- gens que mostram isso: “Mas, apesar de terem ocorrido essas trans- formações que tornaram Santos num dos centros do comércio internacional, o local conserva uma beleza secreta” [..] O arrabalde de Santos, uma planície inundada, crivada de lagoas e pântanos, entrecortada por riachos estreitos e canais, cujos contornos são perpetuamente esbatidos por uma bruma nacarada, assemelha-se à própria Terra, emergindo no começo da criação [traço de cunho religioso]. 06) As plantações de bananeiras que a cobrem... (3º parágrafo) ... com troncos plenos de seiva que terminam numa girândola de folhas...(4º parágrafo) ... que sai de um enorme lótus castanho e rosado... (4º parágrafo) Os pronomes sublinhados referem-se respectivamente a: a) bruma −seiva −mão b) planície −troncos −mão c) planície −troncos −dedos d) Terra −seiva −mão e) bruma −troncos −dedos Gabarito: B Comentário: Os trechos de referência da questão são os que estão abaixo. Em destaque, está o elemento a que o pronome retoma. “O arrabalde de Santos, uma planície inundada [...] As plantações de bananeiras que a cobrem”. “[...] com troncos plenos de seiva que terminam numa girândola de folhas elásticas por sobre uma mão de 100 dedos que sai de um enorme lótus castanho e rosado”. 07) Em relação à primeira parte da frase, o segmento ... orientam São Paulo e o seu porto de Santos para o café (1º parágrafo) expressa: a) finalidade. b) causa. c) decorrência. d) conformidade. e) proporcionalidade. Gabarito: C Comentário: O trecho da questão é: O esgotamento das minas [...], a abolição da escravatura e, finalmente, uma procura mundial crescente orientam São Paulo e o seu porto de Santos para o café. Percebe-se que o trecho “orientam São Paulo e o seu porto de Santos para o café” tem relação de consequência com o trecho anterior, ou seja, decorrência. 08) Uma redação alternativa para o segmento ... mas é que a própria fragilidade do matiz, a sua gracilidade inquieta, comparada com a suntuosidade tranquila da outra, contri- buem para criar uma atmosfera primordial(3º parágrafo), sem prejuízo da correção e do sentido, está em: a) conquanto seja a fragilidade mesma do colorido, aliada à graciosidade fugaz, em contraposição à riqueza consolidada da outra, que contribui para a formação de um clima primaz. b) não obstante a própria instabilidade da coloração, à sua gratuidade pode-se comparar o fausto despreocupado da outra, que contribui para instaurar um ambiente primevo. c) todavia, é devido à própria fragilidade do tom −à sua graciosi- dade irrequieta −posta em paralelo com o fausto inabalável da outra, que contribui para inventar um ambiente primordial. d) mas é, no entanto, a própria delicadeza do matiz, sua gratui- dade inconstante, que, comparada ao luxo estável da outra, contribui para a conformação de um meio ambiente ancestral. e) é, todavia, porque a própria fragilidade da coloração e a sua graciosidade instável, comparada ao fausto tranquilo da outra, contribuem para conformar uma ambientação primitiva. Gabarito: E www.qstao.com.br Carreiras Fiscais Receita Federal (prova 1) 5 Comentário: Considerando o segmento “... mas é que a própria fragilidade do matiz, a sua gracilidade inquieta, comparada com a suntuosidade tranquila da outra, contribuem para criar uma atmos- fera primordial”, a única redação correta é: “é, todavia, porque a própria fragilidade da coloração e a sua graciosidade instável, comparada ao fausto tranquilo da outra, contribuem para confor- mar uma ambientação primitiva”. 09) As orações reduzidas ... para encontrarmos igual a ela... (4º parágrafo) e ... estendendo-se perante o meu olhar... (último parágrafo), no contexto em que ocorrem, podem ser distendi- das da seguinte forma: a) para que tivéssemos encontrado igual a ela / de modo que se estendem perante o meu olhar b) para que encontremos igual a ela / as quais se estendem perante o meu olhar c) para que encontrássemos igual a ela / que se estendem perante o meu olhar d) para que encontrássemos igual a ela / quando se estendem perante o meu olhar e) para que encontremos igual a ela / desde que se estendam perante o meu olhar Gabarito: C Comentário: A questão sugere que se escrevam as orações reduzi- das de forma desenvolvida, ou seja, deve-se conjugar os verbos que estão, respectivamente, no infinitivo e no gerúndio. No trecho “para encontrarmos igual a ela”, o sujeito oculto é “nós”, portanto, a oração desenvolvida deve manter esse sujeito: para que encontrássemos igual a ela. No trecho “as árvores e as plantas estendendo-se perante o meu olhar”, deve-se concordar o verbo com “as árvores e as plantas”: que se estendem perante o meu olhar. 10) A oração ... de tal modo se sucedem em espiral...(último parágrafo): a) expressa a consequência da oração precedente, além de intro- duzir matiz de intensidade. b) além de introduzir a causa da oração anterior, expressa certo grau de intensidade. c) além de introduzir complemento de modo ou instrumento, expressa uma consequência. d) expressa condição, aliada a certo grau de proporcionalidade. e) expressa concessão, resultante de uma relação de proporcionalidade. Gabarito: B Comentário: No trecho “Enquanto o carro geme em curvas que já nem poderíamos qualificar como “cabeças de alfinete”, de tal modo se sucedem em espiral”, percebe que “de tal modo se sucedem em espiral” mostra a causa de o carro gemer em curvas, ou seja, porque as curvas são em espiral. Além disso, pela linguagem figurada, pode-se afirmar que há um certo grau de intensidade, de exagero. O museu é considerado um instrumento de neutralização – e talvez o seja de fato. Os objetos que nele se encontram reunidos trazem o testemunho de disputas sociais, de conflitos políticos e religio- sos. Muitas obras antigas celebram vitórias militares e conquis- tas: a maior parte presta homenagem às potências dominantes, suas financiadoras. As obras modernas são, mais genericamente, animadas pelo espírito crítico: elas protestam contra os fatos da realidade, os poderes, o estado das coisas. O museu reúne todas essas manifestações de sentido oposto. Expõe tudo junto em nome de um valor que se presume partilhado por elas: a qualidade artís- tica. Suas diferenças funcionais, suas divergências políticas são apagadas. A violência de que participavam, ou que combatiam, éesquecida. O museu parece assim desempenhar um papel de pacifi- cação social. A guerra das imagens extingue-se na pacificação dos museus. Todos os objetos reunidos ali têm como princípio o fato de terem sido retirados de seu contexto. Desde então, dois pontos de vista concorrentes são possíveis. De acordo com o primeiro, o museu é por excelência o lugar de advento da Arte enquanto tal, separada de seus pretextos, libertada de suas sujeições. Para o segundo, e pela mesma razão, é um “depósito de despojos”. Por um lado, o museu facilita o acesso das obras a um status estético que as exalta. Por outro, as reduz a um destino igualmente estético, mas, desta vez, concebido como um estado letárgico. A colocação em museu foi descrita e denunciada frequentemente como uma desvitalização do simbólico, e a musealização progres- siva dos objetos de uso como outros tantos escândalos sucessivos. Ainda seria preciso perguntar sobre a razão do “escândalo”. Para que haja escândalo, é necessário que tenha havido atentado ao sagrado. Diante de cada crítica escandalizada dirigida ao museu, seria interessante desvendar que valor foi previamente sacralizado. A Religião? A Arte? A singularidade absoluta da obra? A Revolta? A Vida autêntica? A integridade do Contexto original? Estranha inversão de perspectiva. Porque, simultaneamente, a crítica mais comum contra o museu apresenta-o como sendo, ele próprio, um órgão de sacralização. O museu, por retirar as obras de sua origem, é realmente “o lugar simbólico onde o trabalho de abstração assume seu caráter mais violento e mais ultrajante”. Porém, esse trabalho de abstração e esse efeito de alienação operam em toda parte. É a ação do tempo, conjugada com nossa ilusão da presença mantida e da arte conservada. Fonte:(Adaptado de: GALARD, Jean. Beleza Exorbitante. São Paulo, Fap.-Uni- fesp, 2012, p. 68-71) 11) Atente para as afirmativas abaixo. I - Em ... presta homenagem às potências dominantes... (1º parágrafo), o sinal indicativo de crase pode ser suprimido excluindo-se também o artigo definido, sem prejuízo para a correção. II - O acento em “têm” (2º parágrafo) é de caráter diferencial, em razão da semelhança com a forma singular “tem”, diferente- mente do acento aplicado a “porém” (3º parágrafo), devido à tonicidade da última sílaba, terminada em “em”. III - Os acentos nos termos “excelência” (2º parágrafo) e “necessá- rio” (3º parágrafo) devem-se à mesma razão. Está correto o que consta em a) I, II e III. b) I, apenas. www.qstao.com.brReceita Federal (prova 1) Carreiras Fiscais6 c) I e III, apenas. d) II, apenas. e) II e III, apenas. Gabarito: A Comentário: Fazendo-se a retirada, teríamos o seguinte: presta homenagem a potências dominantes. Como o artigo não é um termo obrigatório neste caso, ele pode ser suprimido. Assim, mantém-se a correção, mas há mudança de sentido. O verbo ter, na 3º pessoa do presente do indicativo, recebe acento diferencial: ele tem, eles têm. A palavra “porém” recebe acento por ser uma oxítona terminada em “em”. Os termos “excelência” e “necessário” são paroxítonas terminadas em ditongo. 12) A frase que NÃO admite transposição para a voz passiva encontra-se em: a) ... o acesso das obras a um status estético que as exalta.(2º parágrafo) b) ... elas protestam contra os fatos da realidade, os poderes... (1º parágrafo) c) Muitas obras antigas celebram vitórias militares e conquis- tas...(1º parágrafo) d) O museu, por retirar as obras de sua origem...(3º parágrafo) e) ... a crítica mais comum contra o museu apresenta-o...(3º parágrafo) Gabarito: B Comentário: Para haver transposição de voz, deve-se encontrar o objeto direto, pois este se torna sujeito. A única oração que não tem objeto direto é: elas protestam contra os fatos da realidade, os poderes. Nas demais opções, temos os seguintes termos como objeto direto: as exalta; celebram vitórias militares e conquistas; retirar as obras; apresenta-o 13) Na frase Diante de cada crítica escandalizada dirigida ao museu, seria interessante desvendar que valor foi previamente sacralizado (3º parágrafo), a oração sublinhada complementa o sentido de a) um substantivo, e pode ser considerada como interrogativa indireta. b) um verbo, e pode ser considerada como interrogativa direta. c) um verbo, e pode ser considerada como interrogativa indireta. d) um substantivo, e pode ser considerada como interrogativa direta. e) um advérbio, e pode ser considerada como interrogativa indireta. Gabarito: C Comentário: Na frase “seria interessante desvendar que valor foi previamente sacralizado”, o termo em destaque complementa o verbo “desvendar” e é uma interrogativa indireta, porque sugere uma dúvida e não tem ponto de interrogação (Que valor foi previa- mente sacralizado?). 14) A respeito da concordância verbal, é correto afirmar: a) Em “A aquisição de novas obras devem trazer benefícios a todos os frequentadores”, a concordância está correta por se tratar de expressão partitiva. b) Em “Existe atualmente, no Brasil, cerca de 60 museus”, o correto é: a concordância está correta, uma vez que o núcleo do sujeito é “cerca”. c) Na frase “Hão de se garantir as condições necessárias à conservação das obras de arte”, o verbo “haver” deveria estar no singular, uma vez que é impessoal. d) Em “Acredita-se que 25% da população frequentem ambientes culturais”, a concordância está correta, uma vez que a porcentagem é o núcleo do segmento nominal. e) Na frase “A maioria das pessoas não frequentam o museu”, o verbo encontra-se no plural por concordar com “pessoas”, ainda que pudesse, no singular, concor- dar com “maioria”. Gabarito: E Comentário: Na frase “A maioria das pessoas não frequentam o museu”, há uma expressão partitiva especificada por um substantivo no plural, o que permite a dupla concordância. Nas demais opções, temos: Em “A aquisição de novas obras devem trazer benefícios a todos os frequentadores”, não há expressão partitiva. Em “Existe atualmente, no Brasil, cerca de 60 museus”, o correto é: Existem [...] cerca de 60 museus. Na frase “Hão de se garantir as condições necessárias à conservação das obras de arte”, o verbo “haver” é auxiliar e concorda com o núcleo do sujeito: condições. Em “Acredita-se que 25% da população frequentem ambien- tes culturais”, a concordância correta é: frequente, porque deve concordar com “população”. 15) ... suas financiadoras (1º parágrafo) Suas diferenças funcionais...(1º parágrafo) ... seu caráter mais violento...(3º parágrafo) Os pronomes dos trechos acima referem-se, respectivamente, a: a) vitórias militares −manifestações −museu b) vitórias militares −obras modernas −museu c) potências dominantes −obras modernas − trabalho de abstração d) potências dominantes −manifestações − trabalho de abstração e) potências dominantes −obras modernas −museu Gabarito: D Comentário: Os trechos de referência são: – Muitas obras antigas celebram vitórias militares e conquis- tas: a maior parte presta homenagem às potências dominan- tes, suas financiadoras. – O museu reúne todas essas manifestações de sentido oposto. Expõe tudo junto em nome de um valor que se presume parti- lhado por elas: a qualidade artística. Suas diferenças funcio- nais, suas divergências políticas são apagadas. – O museu, por retirar as obras de sua origem, é realmente “o lugar simbólico onde o trabalho de abstração assume seu caráter mais violento e mais ultrajante”. www.qstao.com.br Carreiras Fiscais Receita Federal (prova 1) 7 (L.1) No final de 1865, d. Pedro II solicitou a José Antônio Pimenta Bueno, futuro visconde, depois marquês de São Vicente, que (L.2) realizasse estudos preliminares e elaborasse propostas de ação legislativa visando à emancipação dos escravos. O trabalho de (L.3) PimentaBueno seria depois discutido em sessões do Conselho de Estado pleno. O objetivo do esforço era dotar o governo de projeto (L.4) de lei sobre emancipação a ser submetido à discussão e aprovação do Legislativo. Pimenta Bueno concluiu a tarefa em janeiro de (L.5) 1866. Todavia, as dificuldades da guerra com o Paraguai e a resistência do chefe de gabinete na ocasião, o marquês de (L.6) Olinda −escravocrata raivoso e empedernido −, fizeram com que o assunto fosse engavetado por alguns meses. Em meados de (L.7) 1866, o interesse do imperador em promover o debate sobre o problema da escravidão recebeu novo alento com a correspondência (L.8) enviada por uma prestigiosa sociedade abolicionista francesa, a Comité pour l’Abolition de l’Esclavage, solicitando-lhe que usasse o (L.9) seu poder e influência para abolir a escravidão no Brasil. A resposta, assinada pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, indicava que (L.10) o novo gabinete liberal, liderado por Zacarias de Góes e Vasconcellos, estava pronto para promover a causa. A emancipação no (L.11) Brasil parecia coisa decidida, sendo apenas questão de forma e oportunidade. (L.12) A resposta enviada aos abolicionistas franceses surpreendeu políticos e grandes proprietários. Foi, na verdade, a moldura (L.13) para os debates sobre o trabalho de Pimenta Bueno, então visconde de São Vicente, no Conselho de Estado, em abril de 1867. Os (L.14) conselheiros estavam numa situação delicada. Confron- tados com a determinação do imperador em fazer caminhar o problema da (L.15) emancipação, ficavam talvez inibidos em opor resistência decidida à iniciativa, por mais que esta fosse de encontro às suas ( L.16) convicções mais íntimas. O resultado dessa tensão entre conveniência política e convicções escravocratas foi a formulação, por parte (L.17) da maioria dos conselheiros, de argumentos sibilinos desti- nados a concordar com o imperador em que a emancipação era questão (L.18) decidida, ao mesmo tempo que sustentavam a opinião de que nada devia ser feito sobre o assunto. Fonte:(Sidney Chalhoub. Escravidão e cidadania: a experiência histórica de 1871. Machado de Assis, historiador. São Paulo: Companhia das Letras, 2003, p.139 e 140) 16) Considere as seguintes afirmações: I - Embora tenham significados distintos, as palavras futuro (linha 1) e então (linha 13) remetem a um mesmo período da vida de Pimenta Bueno. II - A depender da articulação entre o termo destacado em o seu poder e influência (linhas 8 e 9) e outras partes da frase, são possíveis duas leituras. III - Está correta a grafia da palavra destacada em sessões do Conselho de Estado pleno(linha 3), assim como o está a destacada em “Você encontrará os dados na segunda secção do primeiro capítulo”. Está correto o que se afirma em a) I, II e III. b) I, apenas. c) I e II, apenas. d) I e III, apenas. e) II e III, apenas. Gabarito: A Comentário: Todas as assertivas estão corretas. Na I, as palavras têm o mesmo referente. Na II, há uma ambiguidade provocada pelo emprego de “seu”. Na III, as duas palavras estão corretamente grafadas. Desespero de causa (L.1) As manifestações que deslancharam a Primavera Árabe tiveram início num ato isolado de desespero. Em dezembro de (L.2) 2010, o tunisiano Mohamed Bouazizi ateou fogo ao corpo e desencadeou uma revolta contra a situação econômica em seu país, (L.3) onde o desemprego afligia um quarto da população. (L.4) Tendem ao simplismo, como se sabe, as explicações puramen- te econômicas para eventos sociais. São ainda menos (L.5) consistentes as tentativas de atribuir um motivo genérico e unilateral a reações eminentemente complexas, como as que (L.6) atravessam a psicologia e a história peculiar a cada indivíduo. (L.7) Contra o pano de fundo do desemprego estrutural, o ato de desespero do jovem tunisiano surgiu após os violentos (L.8) achaques da polícia, aos quais ele era submetido por tentar a sobrevivência como vendedor ambulante sem licença. (L.9) Autoritarismo, repressão, conflitos religiosos e economia misturaram-se naquele momento, e seria incerto transferir esse (L.10) quadro específico para os países europeus, por exemplo, onde a crise tem determinado índices similares de desemprego, e ainda (L.11) mais elevados entre os jovens. (L.12) O desespero, entretanto, não é menor no mundo desenvol- vido e produz efeitos equivalentes, no plano individual, aos que (L.13) se abateram sobre o ambulante da Tunísia. (L.14) [...] (L.15) Não é apenas a privação econômica, certamente grave, mas ainda assim amenizada por décadas de progresso social, o (L.16) que se abate sobre largas parcelas da população nos países desenvolvidos. (L.17) A ausência de perspectivas, especialmente entre os mais jovens, propicia uma sensação psicológica em que o indivíduo (L.18) se vê como que dispensado de prosseguir numa vida útil, diante de um mecanismo impessoal e cego, que a esfera política só (L.19) aparentemente se acha em condições de administrar. (L.20) Talvez seja exagero prever uma “Primavera Europeia” em países como Espanha, Grécia e Portugal, caso ali persistam os (L.21) atuais índices de desemprego. É inegável, entretanto, que pouco se tem feito para dissipar tamanho surto de aflições. Fonte:(Folha de S.Paulo, opinião, p. 2A, 7/ 11/2012) www.qstao.com.brReceita Federal (prova 1) Carreiras Fiscais8 17) Considere o que se afirma sobre o título do editorial. I - Embora sem prejuízo da compreensão, constitui um deslize, pois o padrão culto escrito preconiza a forma única “em desespero de causa”. II - Constitui um juízo de valor. III - Caracteriza um último recurso, após todas as tentativas possíveis. IV - Expressa interpretação da realidade, interpretação realizada com a neutralidade inerente ao jornalismo. Está correto o que se afirma APENAS em a) I e III. b) II e III. c) I e IV. d) III e IV. e) I e II. Gabarito: B Comentário: Está correto o que se afirma em II e III. Na I, está errado afirmar que há deslize. Na IV, está incoerente afirmar que há neutralidade, pois há uma opinião expressa. (L.1) No final de 1865, d. Pedro II solicitou a José Antônio Pimenta Bueno, futuro visconde, depois marquês de São Vicente, que (L.2) realizasse estudos preliminares e elaborasse propostas de ação legislativa visando à emancipação dos escravos. O trabalho de (L.3) Pimenta Bueno seria depois discutido em sessões do Conselho de Estado pleno. O objetivo do esforço era dotar o governo de projeto (L.4) de lei sobre emancipação a ser submetido à discussão e aprovação do Legislativo. Pimenta Bueno concluiu a tarefa em janeiro de (L.5) 1866. Todavia, as dificuldades da guerra com o Paraguai e a resistência do chefe de gabinete na ocasião, o marquês de (L.6) Olinda −escravocrata raivoso e empedernido −, fizeram com que o assunto fosse engavetado por alguns meses. Em meados de (L.7) 1866, o interesse do imperador em promover o debate sobre o problema da escravidão recebeu novo alento com a correspondência (L.8) enviada por uma prestigiosa sociedade abolicionista francesa, a Comité pour l’Abolition de l’Esclavage, solicitando-lhe que usasse o (L.9) seu poder e influência para abolir a escravidão no Brasil. A resposta, assinada pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, indicava que (L.10) o novo gabinete liberal, liderado por Zacarias de Góes e Vasconcellos, estava pronto para promover a causa. A emancipação no (L.11) Brasil parecia coisa decidida, sendo apenas questão de forma e oportunidade. (L.12) A resposta enviada aos abolicionistas franceses surpreendeu políticos e grandes proprietários. Foi, na verdade, a moldura (L.13) para os debates sobre o trabalho de Pimenta Bueno, então visconde de São Vicente, no Conselho de Estado, em abril de 1867. Os (L.14) conselheiros estavam numa situação delicada. Confron- tadoscom a determinação do imperador em fazer caminhar o problema da (L.15) emancipação, ficavam talvez inibidos em opor resistência decidida à iniciativa, por mais que esta fosse de encontro às suas (L.16) convicções mais íntimas. O resultado dessa tensão entre conveniência política e convicções escravocratas foi a formulação, por parte (L.17) da maioria dos conselheiros, de argumentos sibilinos desti- nados a concordar com o imperador em que a emancipação era questão (L.18) decidida, ao mesmo tempo que sustentavam a opinião de que nada devia ser feito sobre o assunto. Fonte:(Sidney Chalhoub. Escravidão e cidadania: a experiência histórica de 1871. Machado de Assis, historiador. São Paulo: Companhia das Letras, 2003, p.139 e 140) 18) A resposta aos abolicionistas franceses a) causou mal-estar entre políticos e proprietários por ter sido elaborada e assinada por um único ministro, sem prévia parti- cipação aos seus pares e sem que, até então, tivesse havido qualquer movimento em direção à emancipação. b) encobria seu verdadeiro propósito, determinado pelo impera- dor: ser, efetivamente, o estopim de um debate amplo e irres- trito sobre a questão abolicionista no Brasil. c) produziu, da parte dos conselheiros do Brasil Imperial, em virtude do choque de interesses instituído, o curioso espetá- culo de um país em que se condenava a escravidão, mas em que quase ninguém queria dar um passo para viver sem ela. d) acarretou uma retórica oficial que condenava a defesa dos interesses dos proprietários de escravos, postos estes em situação delicada de defender aberta e aguerridamente perante a nação a permanência do regime escravocrata. e) desnudou ao mundo que o Brasil tornara-se o último baluarte da escravidão no Ocidente, estando disposto a tudo fazer para manter-se nessa posição. Gabarito: C Comentário: O texto mostra que a questão da abolição parecia algo resolvido, mas os conselheiros enviaram “argumentos sibilinos destinados a concordar com o imperador em que a emancipação era questão decidida, ao mesmo tempo que sustentavam a opinião de que nada devia ser feito sobre o assunto.” 19) Considerado o segundo parágrafo, é legítimo o seguinte comentário: a) (linha 12) Em A resposta enviada aos abolicionistas franceses surpreendeu políticos e grandes proprietários, a substituição do segmento destacado por “surpreendeu a eles, políticos e grandes proprietários” preserva a correção original. b) (linhas 14 e 15) O segmento Confrontados com a deter- minação do imperador em fazer caminhar o problema da emancipação não admite outro entendimento que não seja o de expressar ideia de tempo. c) (linhas 14 e 15) Em Confrontados com a determinação do imperador em fazer caminhar o problema da emancipação, a substituição do segmento destacado por “emancipatório” preserva a correção e o sentido originais. www.qstao.com.br Carreiras Fiscais Receita Federal (prova 1) 9 d) (linha 15) O verbo opor, presente no texto, estaria correta- mente empregado na frase “Se o líder da oposição se oposse à proposta, ela nem chegaria a ser discutida no senado”. e) (linhas 16 a 18) Outra redação para foi a formulação, por parte da maioria dos conselheiros, de argumentos sibilinos destinados a concordar com o imperador em que a emancipa- ção era questão decidida, igualmente clara e correta, é: “foi a formulação da maioria dos conselheiros de argumentos sibili- nos afim de concordar com o imperador que a emancipação era questão decidida”. Gabarito: A Comentário: Ao se reescrever o trecho em destaque por “surpreen- deu a eles, políticos e grandes proprietários”, o termo “políticos e grandes proprietários” passa a ser um aposto. Portanto, a correção fica preservada. Na alternativa “(linhas 14 e 15) O segmento Confrontados com a...”, há possibilidade de outras leituras. Na alternativa “(linhas 14 e 15) Em Confrontados com a determi- nação...”, o sentido é alterado. Na alternativa “(linha 15) O verbo opor, presente no texto, estaria corretamente...”, o correto é: se opusesse. Na alternativa “(linhas 16 a 18) Outra redação para foi a formulação...”, a estrutura prejudica a clareza, além disso, o termo “a fim” deve estar separado. 20) Preservado o contexto, está correta a seguinte compreensão de segmento do texto: a) moldura para os debates/ arremate das altercações. b) argumentos sibilinos/ provas irrefutáveis. c) recebeu novo alento/ foi agraciado com mais um importante reconhecimento. d) fosse de encontro às suas convicções mais íntimas/ corrobo- rasse suas crenças basilares. e) raivoso e empedernido/ colérico e renitente. Gabarito: E Comentário: Raivoso é sinônimo de colérico, ou seja, que está acometido ou que manifesta cólera, enraivecido, furioso, irado, raivoso. Empedernido significa que é ou ficou duro como pedra, que não se deixa comover ou convencer; que é ou se mostra insensível, inflexí- vel, frio, duro. Por isso, tem o mesmo significado que renitente: que resiste teimosamente, que não se conforma, que é difícil de ceder. Língua Espanhola (Espanhol) Las Fallas. Una fiesta española. Por Victoria Monera Martínez – marzo 12, 2015 Es una fiesta española que se celebra en la Comunidad Valenciana los días anteriores al 19 de marzo, día de San José. San José es el patrón de los carpinteros y, como sabéis, un personaje importante de la Biblia. También es el patrón de Valencia. Esta ciudad es la tercera ciudad española en población tras Madrid y Barcelona. Es también la cuna de la paella, plato que actualmente se considera el más representativo de la gastronomía española. ¿Qué son las Fallas? Pues, como todas las fiestas españolas, una mezcla de música, trajes típicos y fuego. Pero aquí destaca el fuego. Durante varios días, los falleros levantan altos y coloridos monumentos de papel y cartón (su tamaño varía mucho). Son representaciones satíricas que reflejan y critican diferentes aspectos de la vida cotidiana española o internacional: famosos políticos, actores de moda, empresas destacadas… Las figuras (“ninots”) van acompañadas de “carteles informativos”, normalmente muy irónicos; por ello, también, las representaciones normalmente son caricaturas con rasgos muy exagerados. Esos días de duro trabajo son compensados con música continua, comidas con los amigos, pasacalles y verbenas por la noche. Y con las “mascletás“: durante unos minutos se queman kilos de pólvora en un espectáculo único en el mundo. Así, llega el día 19 y lo primero es la misa en honor a San José (el santo de los Josés, Pepes, Marijosés, Pepitas y Finas). Es una fiesta donde se mezcla lo religioso y lo pagano. El jurado ya ha concedido los diferentes premios y se establece el orden de “la quema”. Al anochecer se empezarán a quemar las “fallas”, en orden inverso a los premios. O sea, la “falla” ganadora del primer premio, se quemará la última (y podrá “vivir” unas horas más). Es importante también saber que cada año hay un “ninot indultat”, una figura que se salvará del fuego y se guardará en el museo fallero. ¿Qué simboliza esta fiesta? En su origen se construían las fallas con muebles viejos o rotos, así se limpiaban las casas, se purificaban mediante el fuego. Y también significa que se acaba el invierno y que empieza la primavera, o sea, el cambio de estación. Fonte: Una fiesta parecida se celebra en Alicante el 24 de junio (la noche más corta del año): las “Hogueras”. (Disponível em: http://www.habla.pl/2015/03/12/ las-fallas-una-fiesta-espanola/) 21) Según el texto “Las Fallas” es: a) una fiesta tradicional española que ocurre en las ciudades de Barcelona y Madrid por la fecha del 19 de marzo, cuándo se celebra la fiesta de San José, personaje de la Biblia y patrón de los carpinteros. Hay una mezcla de músicas, trajes típicos y fuego. El fuego tiene un importante papelen la fiesta. Los ninots desta fiesta son muñecos de variados tamaños y colores. b) una fiesta muy importante en la cultura española que ocurre en la ciudad de Valencia por ocasión del 19 de marzo, fecha que se celebra el día de San José patrón de la ciudad. Dicha fiesta empieza días antes y tiene como personajes los ninots que son representaciones satíricas que critican diferentes aspectos de la vida cotidiana. Los ninots son monumentos de diferentes colores y tamaños. c) una fiesta que ocurre en Valencia en el día de San José, impor- tante personaje de la Biblia. Dicha fiesta sirve para hacer una crítica a los políticos de España y dónde también se queman kilos de papeles y cartón, cómo forma de protesta y diverti- miento entre los ciudadanos de la ciudad. Hay unos muñecos importantes llamados de ninots indultat que son coloridos y altos. d) una fiesta que refleja y critica la situación de España con sus políticos. Dicha fiesta ocurre en Valencia y también se celebra el día de San José, personaje importante en la cultura española. Los falleros hacen muñecos gigantes de políticos que sirven para quemarlos al anochecer del día 19 de marzo. Todos los años eligen un ninot indultat, figura que se salva del fuego. e) una fiesta celebrada todos los años en Barcelona y Madrid, pues son las mayores ciudades españolas. Dicha fiesta sirve para criticar los políticos españoles. Los falleros hacen los ninots, que son muñecos gigantes y coloridos. Por esta fecha también se celebra el día de San José, importante persona- je de la Biblia. Al anochecer del día se queman a todos los ninots. Gabarito: B Comentário: A opção que deixa claro o que é “Las Fallas” é a “una fiesta muy importante en la cultura española que ocurre en la ciudad...”. www.qstao.com.brReceita Federal (prova 1) Carreiras Fiscais10 22) “Las figuras (“ninots”) van acompañadas de “carteles infor- mativos”, normalmente muy irónicos; por ello, también, las representaciones normalmente son caricaturas con rasgos muy exagerados”. Por la frase del texto podemos llegar a conclusión que: a) los ninots son muñecos que representan de forma irónica temas del cotidiano y traen una reflexión con carteles infor- mativos, pues poseen rasgos exagerados que los hace únicos. b) los carteles informativos sirven para protestas contra el gobierno de España y los políticos, por eso poseen un exagero en sus formas, colores y son pequeños. c) los rasgos más exagerados de los ninots son sus colores, pues sirven para alegrar a todas las personas que participan de la fiesta de las fallas en Valencia y en Madrid. d) en general, los ninots poseen carteles informativos sobre muchos temas y sus rasgos son distintos, pues sirven para hacer críticas al gobierno y a los diputados de oposición. e) las figuras se pasean por las calles de Valencia informando varios temas de interés del pueblo español, pues las fallas con sus ninots sirven como forma de protesta. Gabarito: A Comentário: o enunciado mostra que “los ninots” são bonecos que geralmente possuem uma forma irônica, estão com cartazes e têm aspectos exagerados. 23) De acuerdo con el texto, las mascletás, los ninots y el ninot indultat, hacen parte de la fiesta de Las Fallas pues: a) representan distintos personajes que aparecen bailando y cantando en la fiesta para alegrar a las personas pues son irónicos y chistosos. b) son personas que se visten con ropas de personajes históricos en Valencia por ocasión de las fiestas que celebran en carnaval y Las Fallas. c) aparecen en la fiesta pues representan lo irónico del pueblo valenciano, bailan y cantan para alegrar a las personas com bromas y son muy coloridos. d) las mascletás es un show pirotécnico, el ninot son figuras que representan irónicamente temas del cotidiano y ninot indultat es el muñeco que se salva del fuego. e) todos son importantes figuras de la fiesta, pues traen carteles informativos y denuncias de la realidad del pueblo valenciano que critica el gobierno. Gabarito: D Comentário: las mascletás es un show pirotécnico, el ninot son figuras que representan irónicamente temas del cotidiano y ninot indultat es el muñeco que se salva del fuego. Cervantes y Shakespeare: ni se conocieron, ni se copiaron, ni murieron en el mismo día. El Día Internacional del Libro se conmemora hoy porque ese día, de 1616, fallecieron los dos más grandes escritores de la literatura universal: Cervantes y Shakespeare. Pero tan errónea es esa coinci- dencia como la mayoría de las teorías sobre los paralelismos en su vida y obra. Muchos expertos a lo largo de la historia han compa- rado y encontrado similitudes entre Don Quijote y Hamlet o el rey Lear, entre Sancho y Falstaff, en la novedosa mezcla de géneros que utilizaron los dos genios o, simplemente en su contemporaneidad de vida y de muerte. Pero, en realidad, las semejanzas entre ambos genios son escasas. La fecha de muerte El error más difundido es el de la fecha de su muerte. Siempre se ha sostenido que ambos murieron el 23 de abril de 1616, pero ninguno lo hizo en tal fecha. Cervantes falleció el 22 y fue enterrado el 23, mientras que la diferencia de fechas es aún mayor con Shakespeare, ya que en aquella época Inglaterra se regía por el calendario juliano, por lo que en realidad su muerte se produjo un 3 de mayo. Nunca se encontraron Cervantes nunca oyó hablar del genio de Stratford-upon-Avon; Shakespeare puede que ni siquiera leyera El Quijote entero; sus vidas son totalmente opuestas; uno es novelista y el otro dramatur- go; drama frente a comedia; parece difícil hallar influencias directas del uno en el otro. Más diferencias que semejanzas “Las coincidencias son mínimas. El único dato seguro es que Shakespeare leyó la primera parte del Quijote y que hay una obra perdida de la que se conserva un resumen” en la que el inglés – junto a un colaborador – retoma el personaje de Cardenio, que aparece en un episodio de la principal obra de Cervantes. “Todo lo demás son conjeturas”, afirma el director del Departamento de Filología Española y sus didácticas de la Universidad de Huelva, Luis Gómez Canseco, autor, junto a Zenón Luis-Martínez, de Entre Cervantes y Shakespeare: Sendas del Renacimiento. Incluso más escéptico se mostró el profesor Michael Bell, del departamento de Litera- tura inglesa y comparada de la Universidad de Warwick (centro de Inglaterra), que aseguró que “sería muy complicado” probar que el genio inglés leyera la obra del español. Pero la realidad no ha desalentado la imaginación de otros escritores que en los tiempos actuales han tratado de buscar o inventar relaciones, encuentros o influencias entre los dos genios. Carlos Fuentes, por ejemplo, recogió en un libro de ensayos publicado en 1988 una teoría bastante extendida que afirma que “quizás ambos fueran la misma persona”. El británico Anthony Burgess da en su cuento Encuen- tro de Valladolid su visión de una hipotética reunión entre los dos escritores. Tom Stoppard, el dramaturgo británico, que recreó la conversación que podrían haber sostenido Shakespeare y Cervan- tes si el español hubiera formado parte de la delegación de su país que acudió a Sommerset House de mayo a agosto de 1604 para negociar la paz entre los dos países. Y la película española Miguel y William, que fantasea, en tono de comedia, con un encuentro de Miguel de Cervantes y William Shakespeare, en la España de finales del siglo XVI. “Influencias culturales parecidas” Pero esas similitudes de estilo se debieron probablemente al simple motivo de que los dos escritores coincidieron en una época y tuvieron “influencias culturales parecidas”, además de las mismas “lecturas”, lo que les llevó a ofrecer “soluciones literarias parale- las”, según Gómez Canseco. A su juicio eso es lo importante y no el hechode que Shakespeare pudiera haber leído el Quijote, lo que “no es especialmente significativo”. Tampoco es especialmen- te significativo que el Día del Libro se fijara sobre una premisa errónea porque, aunque el 23 de abril de 1616 no murieron ni Cervantes ni Shakespeare, sí lo hizo el Inca Garcilaso de la Vega y también en esa fecha nacieron Vladímir Nabokov, Josep Pla y Manuel Mejía Vallejo. Fonte: http://cultura.elpais.com/cultura/2008/04/22/actuali- dad/1208815215_850215.html www.qstao.com.br Carreiras Fiscais Receita Federal (prova 1) 11 24) El texto trae importantes informaciones sobre dos grandes escritores del siglo XVI, Cervantes y Shakespeare, ¿cuál es la idea central? a) El texto habla sobre las coincidencias entre los dos grandes escritores, pues muchos expertos encuentran semejanzas en las obras, haciendo paralelismo entre ellos, incluso la fecha de muerte de los dos, hasta un encuentro que se sucedió. b) El texto habla sobre las coincidencias erróneas que muchos expertos dicen que hay entre Cervantes y Shakespeare, dice que son conjeturas tal paralelismo, pues son escasas las semejanzas entre los dos genios y que apenas coincidieron en una misma época. c) El texto habla que los dos genios, Cervantes y Shakespeare, se conocían y que un influenció al otro en sus escritos literarios, pues poseían la misma formación cultural y la misma forma para crear sus personajes, como Sancho Panza y Falstaff. d) El texto habla que Cervantes y Shakespeare eran amigos y que uno influenció al otro, pues tenían los mismos objetivos, crear personajes que serían iconos para la literatura univer- sal, incluso se encontraran una vez y que Shakespeare leyó el Quijote. e) El texto habla que los dos genios, Cervantes y Shakespeare, tenían formas de escribir muy parecidas, que crearan perso- najes importantes para la literatura y que uno leía la obra del otro, pues poseían las mismas influencias culturales de la época. Gabarito: B Comentário: o texto faz um comparativo entre Cervantes y Shakes- peare e mostra que: “Pero tan errónea es esa coincidencia como la mayoría de las teorías sobre los paralelismos en su vida y obra”. 25) Por el texto concluimos que: a) cervantes y Shakespeare son la misma persona que vivió en siglo XVI en Inglaterra y España. b) cervantes y Shakespeare se encontraban con frecuencia para leer el texto uno del otro y hacer comentarios. c) cervantes y Shakespeare son dos grandes genios de la litera- tura española, pero con distintos rasgos. d) cervantes y Shakespeare tienen rasgos distintos y poco se asemejan, las teorías sobre ellos son conjeturas. e) cervantes y Shakespeare murieran en la misma fecha, por eso el Día Internacional del Libro es el 3 de mayo. Gabarito: D Comentário: essa conclusão se pauta em algumas passagens, como: “Las coincidencias son mínimas. El único dato seguro es que Shakespeare leyó la primera parte del Quijote y que hay una obra perdida de la que se conserva un resumen” en la que el inglés – junto a un colaborador – retoma el personaje de Cardenio, que aparece en un episodio de la principal obra de Cervantes. “Todo lo demás son conjeturas”. 26) Sobre el Día Internacional del Libro concluimos que: a) se conmemora el 23 de junio por la fecha de nacimiento de Cervantes y Shakespeare. b) se celebra en el 23 de junio pues es la fecha que Cervantes y Shakespeare se encontraban en España. c) se conmemora el 23 para celebrar la ocasión de la muerte de los dos genios de la literatura. d) se celebra en el 23 de junio por decreto del gobierno español y del gobierno de Inglaterra. e) se celebra en el 23 de junio por fecha de nacimiento de Shakespeare, mas su muerte fue el 3 de mayo. Gabarito: C Comentário: o texto traz a seguinte informação: El Día Interna- cional del Libro se conmemora hoy porque ese día, de 1616, falle- cieron los dos más grandes escritores de la literatura universal: Cervantes y Shakespeare. 27) Las palabras “pero” y “fecha” significan: a) pois e encerra b) porém e encerra c) porém e data d) porque e conclui e) mas também e data Gabarito: C Comentário: a questão exige conhecimento de vocabulário, ou seja, significação de palavras. Palabras sin eco Por Andrés Ricciardulli Número Cero, del italiano Umberto Eco, reflexiona con ironía sobre el nuevo rol de la prensa en su país, al tiempo que plantea un final alternativo para la muerte de Mussolini Europa es hoy el lugar del mundo donde se observa con mayor claridad el desconcierto general ante los tiempos que corren, la incertidumbre global sobre el futuro inmediato. La corrupción generalizada a todos los niveles, el caos social, la inmigración, el terrorismo, los neonazis y la crisis financiera están haciendo mella en la cuna de occidente. La intelectualidad del viejo continente no es ajena a este descalabro, a este fin de las ideologías y de lo razonable, a esta suerte de fatiga milenaria que tiene desahuciados a todos los países europeos, que no saben hoy ya para dónde tirar. Ante los miles de problemas, gran parte de los escritores europeos se dedican a escribir libros absurdos y repetitivos sobre cuestio- nes ya perimidas. Este comportamiento necio quizá se debe a que el descreimiento ha llegado a todas partes. Cuando un libro tan revelador como el del periodista Glenn Greenwald Snowden, sin un lugar donde esconderse no cambia nada y es solo una picadura de mosquito en el lomo curtido del elefante, cualquier aporte posterior parece irrelevante. No obstante, los autores europeos perseveran en escribir sobre lo inocuo. Uno de sus temas favoritos es la caída vertiginosa del nivel de la prensa, que los obsesiona y a la que achacan todos los males. En su por momentos muy buen libro, Lionel Asbo. El estado de Inglaterra, el inglés Martin Amis se despachaba a gusto contra los medios de comunicación de la isla. Con Número Cero, Umberto Eco, hace otro tanto con la prensa italiana, solo que al estar ambientada la novela en 1992, en la era previa a internet, el contenido y el mensaje son más intrascendentes. El diario que no sale La recién editada novela cuenta, con una prosa directa y sin metáfo- ras de ningún tipo, la puesta, ya que está pensado para funcionar como un arma en las manos extorsionadoras del Commendatore, un personaje que nunca sale a la luz, ya que simplemente pone el dinero y por ende tiene el poder. Seis periodistas, incluyendo al protagonista, Colonna, que además debe escribir un libro sobre el proceso de creación del diario, se ponen a la tarea de darle vida a www.qstao.com.brReceita Federal (prova 1) Carreiras Fiscais12 un medio que está pensado como un arma. Y es allí, al comienzo, donde está lo mejor de libro. Eco, haciendo gala de buen humor, describe los pormenores rocambolescos de un proyecto que, además de crear una bomba política destinada a ser usada si es necesario, incluye el armado de las típicas secciones de cualquier diario. Por eso hay un capítulo para los horóscopos, otro para las necrológicas, uno sobre los trucos a la hora de hacer un desmentido y el más gracioso, que refiere al gusto del público a la hora de leer una página de cultura. Pero luego el libro se viene abajo. Se quiebra cuando Eco plantea un amor impro- bable, que ocupa mucho espacio y que no llega a ningún lado. Y termina de hacerse ilegible cuando el periodista Braggado- cio comienza a esbozar una teoría increíble sobre la muerte de Benito Mussolini. Esa historia que incluye a los partisanos, la CIA, el Vaticano, Argentina como probable refugio del Duce y un sinfín de especulaciones más, se alarga durante muchas más páginas de las necesarias. Puede entretener al lector que conozca al detalle la historia italiana, pero, para el que no, resulta una digresión interminable de escaso valor. “Estoy de acuerdocon Hegel cuando dice que la lectura del periódico es la oración matinal del hombre moderno. Pero yo, cada vez más, leo solo los titulares”, confesó el autor en una entrevista. A los 83 años, Umberto Eco se ha ganado el derecho a presentar el libro que quiera. Pero no deja de ser doloroso leer Número Cero. Al hombre, al parecer, se le ha olvidado ya definitivamente el nombre de la rosa. Fonte: (Disponível em: http://www.elobservador.com.uy/ palabras-eco-n654843) 28) Tras leer el texto, se puede afirmar que a) El periodista Andrés Ricciardulli le gusta mucho la obra de Umberto Eco, incluso considera “Número Cero”, una de las mejores obras del autor. b) Todo el libro “Número Cero” tiene escaso valor, pues el autor se olvidó, definitivamente, como se hace un bueno libro como “el nombre de la rosa”. c) Aunque el libro sea malo, el periodista puede encontrar algo exitoso en nuevo libro de Umberto Eco. d) Gran parte de los escritores del mundo se dedican a escribir libros absurdos y repetitivos sobre cuestiones ya perimidas. e) Umberto Eco es un escritor que se utiliza, en su nueva obra, de un abanico de metáforas para desenvolver su texto. Gabarito: C Comentário: uma das passagens que pode trazer a resposta é: “A los 83 años, Umberto Eco se ha ganado el derecho a presentar el libro que quiera. Pero no deja de ser doloroso leer Número Cero. Al hombre, al parecer, se le ha olvidado ya definitivamente el nombre de la rosa.” 29) En “. La corrupción generalizada a todos los niveles, el caos social, la inmigración, el terrorismo, los neonazis y la crisis financiera están haciendo mella en la cuna de occidente.” La expresión subrayada quiere decir: a) Que Europa siempre será de donde sale los gustos de la cultura mundial. b) Que la crisis no ha afectado la Europa, que sigue siendo una potencia económica. c) Que Europa es el origen de los males del mundo. d) Que Europa es el continente que influencia las culturas de los otros continentes. e) Que Europa pasa por una gran crisis, que ha afectado económicamente y culturalmente el continente. Gabarito: E Comentário: questão de conhecimento de expressões idiomáticas; a opção que traz uma significação contextual adequada é a letra “Que Europa pasa por una gran crisis, que ha afectado económica- mente y culturalmente el continente.”. Mucha deuda y poca recaudación El Tribunal de Cuentas, en su primer informe sobre la actuación de la Agencia Tributaria en la lucha contra el fraude fiscal entre 2010 y 2012, considera que los resultados obtenidos «son aún insuficientes a la vista de los datos sobre la economía sumergida» y la recaudación efectiva obtenida. En particular cuestiona la gestión de la Agencia en el cobro de la deuda tributaria pendiente, como consecuencia del fraude descubierto, que va incrementándose cada año hasta alcanzar «una cuantía relevante de 48.674 millones de euros» a finales de 2012. Ahora superará con creces los 50.000 millones. Esta cifra es un 30% superior a la registrada hace tres años y un 60% más si se toma en cuenta sólo la deuda pendiente en periodo ejecutivo (25.205 millones). Esto significa que, de cada seis ingresos que Hacienda liquida, sólo ingresa efectivamente uno. El auditor público denuncia que cada año «se incorporan «nuevas deudas por un importe superior a las que se van cancelando», lo que da lugar a un incremento constante de los pagos pendientes (en 2010 era de 10.401 millones) pese a los datos positivos de ingresos directos por actuaciones de la lucha contra el fraude como los derivados de la recaudación ejecutiva y por deuda cancelada con ingreso o sin el pago. El caso es que «pese a que se recaudó más y se canceló más deuda» siguió aumentando la deuda pendiente. «Y no ofrece indicios de frenar», ya que sólo una pequeña parte de las actuaciones concluye con una recaudación efectiva, señala el informe que el Tribunal ha enviado a las Cortes. El informe también denuncia la «inadecuada» y «dispersa» planificación estratégica de la Agencia mediante planes que «simplemente se agregaban a los anteriores manteniéndose todos ellos simultáneamente vigentes», el desarrollo de las actuaciones «con medios limitados», como la reducción de la plantilla, así como «la detección únicamente de errores e incumplimientos poco complejos» de fraude, por lo que el Tribunal insta a actuaciones de carácter más selectivo contra los defraudadores en incumplimientos «de mayor complejidad». Fonte:(Texto adaptado de Elmundo.es, 06/03/14, disponible en: http:// www. elmundo.es/economia/2014/03/12/53205c13ca47415f7a 8b4576. html) 30) En la cuarta línea del texto, la locución “a la vista” mantiene su sentido si se sustituye por: a) en vista. b) al parecer. www.qstao.com.br Carreiras Fiscais Receita Federal (prova 1) 13 c) con la finalidad. d) al contado. e) no obstante. Gabarito: A Comentário: Raciocínio Lógico Quantitativo 31) Um português viveu exatamente 7 anos no Brasil. Isto signi- fica que em dias, ele viveu no Brasil, garantidamente: a) 2.555 ou 2.556. b) 2.555 ou 2.557. c) no máximo 2.566. d) 2.556 ou 2.557. e) no mínimo 2.555. Gabarito: D Comentário: em 7 anos existem 1 ou 2 anos bissexto, logo tem 7 x 365 = 2.555 + 1 = 2.556 ou 7 x 365 = 2.555 + 2 = 2.557 32) Dizer que “João é professor, ou Pedro não é pescador” é logicamente equivalente a dizer que: a) João é professor, se e somente se, Pedro não é pescador. b) Se João é professor, então Pedro não é pescador. c) Se João não é professor, então Pedro é pescador. d) Se Pedro é pescador, então João é professor. e) João não é professor, e Pedro é pescador. Gabarito: D Comentário: uma das equivalências lógicas do OU é com o SE, ENTÃO, em que nega o antecedente OU mantem o consequente, ficando “Se Pedro é pescador, então João é professor”. 33) Nos jogos estudantis promovidos pelo IFMS, oito estudantes classificaram-se para a prova dos 100 metros. Destes, três são do campus Dourados. Quantas são as possibilidades de pelo menos um estudante do campus Dourados ficar entre os três primeiros lugares? a) 336 b) 60 c) 450 d) 276 e) 100 Gabarito: D Comentário: calculando as possibilidades de qualquer um dos 8 estudantes estarem nas 3 primeiras posições tem-se: A8,3 = 336 Agora calculando as possibilidades de somente os 5 estudantes que não são de Dourados ficarem entre os 3 primeiros colocados fica: A5,3 = 60 Por fim, do total de possibilidades (336), se for retirada as possibili- dades de apenas os 5 estudantes que não são de Dourados estarem entre os 3 primeiros (60), sobram 276 (336 – 60 = 276) possibilida- des de pelo menos um estudante do campus Dourados ficar entre os três primeiros lugares. 34) Edson não gosta de frango ou Marilda gosta de feijão e gosta de arroz. Uma afirmação que corresponda à negação lógica dessa é a) Marilda não gosta de arroz ou não gosta de feijão e Edson gosta de frango. b) Edson gosta de frango e Marilda não gosta de feijão e não gosta de arroz. c) Se Edson não gosta de frango, então Marilda gosta de feijão e arroz. d) Se Marilda não gosta de feijão e arroz, então Edson gosta de frango. e) Edson gosta de arroz e Marilda gosta de frango e feijão. Gabarito: A Comentário: a negação do OU é o E, e a negação do E é o OU, dessa forma, a negação da proposição será: “Edson gosta de frango e Marilda não gosta de feijão ou não gosta de arroz”. 35) Qual é o quinto termo da sequência (18, 216, 432, 864, a5)? a) 16128 b) 1728 c) 64128 d) 63127 e) 15127 Gabarito: A Comentário: olhando a sequência de outra forma (separando o 1 do 8, o 2 do 16, o 4 do 32 e assim por diante) você percebera que os números dobram de um número para o outro, logo o próximo número será 16128. 36) Numa cidade, pesquisas apontam que 30% da população é constituída de mulheres que votam nopartido PX. Sabendo que 55% da população é formada por mulheres, qual é a probabilidade de uma mulher, selecionada ao acaso dessa população, votar no partido PX? a) Aproximadamente 16,5%. b) Aproximadamente 54,54%. c) Exatamente 55%. d) Exatamente 30%. e) Aproximadamente 45,45%. Gabarito: B Comentário: imaginando que a população tem 100 pessoas, então tem 55 mulheres ao todo e 30 mulheres que votaram no partido PX, com isso a chance de uma mulher, selecionada ao acaso, votar no partido PX é: 30/55 = 6/11 = 0,54545454... = 54,54% 37) Em uma determinada promoção no dia da criança, uma loja de brinquedos declarou que Todas as crianças serão benefi- ciadas. Diante disso, podemos afirmar que: a) Nenhum beneficiado será criança. b) As beneficiadas serão todas as crianças. c) Apenas as crianças serão beneficiadas. d) Algumas crianças serão beneficiadas. e) Algumas crianças não serão beneficiadas. Gabarito: D Comentário: se todas as crianças serão beneficiadas, então é fato que alguma criança sera beneficiada (uma redundância, inclusive). www.qstao.com.brReceita Federal (prova 1) Carreiras Fiscais14 38) O próximo elemento da sequência 2/3, 7/5, 11/13, 19/17, ... é: a) 23/31 b) 21/23 c) 23/27 d) 31/29 e) 23/29 Gabarito: E Comentário: a sequência é formada pelos números primos, e nos termos de ordem ímpar (1º, 3º) as razões estão com os números em ordem crescente, já nos termos de ordem par (2º, 4º) as razões estão com os números em ordem decrescente. Com isso, o próximo termo da sequência é 23/29. 39) Das premissas, I - Jorge é jogador de tênis ou Carla é cientista; II - Se Carla é cientista então Bárbara é bióloga; III - Se Bárbara é bióloga então Mariana é médica. É correto inferir que: Se a) Bárbara é bióloga, Carla é cientista. b) Carla é cientista, Mariana não é médica. c) Jorge é jogador de tênis, Bárbara é bióloga. d) Bárbara não é bióloga, Mariana não é médica. e) Jorge não é jogador de tênis, Bárbara é bióloga. Gabarito: E Comentário: resolvendo o argumento pelo método da conclusão falsa, usando as alternativas como conclusão, a única alternativa possível é a E. 40) . Em um teste composto por cinco questões, numeradas de 1 a 5, foram apresentadas as seguintes instruções: • Se resolver a questão 1, não resolva a questão 2. • Se resolver a questão 3, não resolva a questão 4. • Se não resolver a questão 2, não resolva a questão 3. Segundo essas instruções, qual é a quantidade máxima de questões que podem ser resolvidas? a) Uma. b) Duas. c) Três. d) Quatro. e) Cinco. Gabarito: C Comentário: se resolver a questão 1, não resolve a 2 nem a 3, e pode resolver a 4 ou a 5, logo pode resolver 3 questões. Se resolver a questão 2, não resolve a questão 1 e pode ou não resolver a 3, mas resolvendo a 3, não resolve a 4, e pode ou não resolver a 5, logo pode resolver 3 questões também; já não resolvendo a questão 3, pode ou não resolver a 4 ou a 5, novamente 3 possibilidades. Se resolver a questão 4, não resolve a questão 3 e pode ou não resolver a 2, mas resolvendo a 2, não resolve a 1, e pode ou não resolver a 5, logo pode resolver 3 questões também; já não resolvendo a questão 2, não resolver a 3, e pode ou não resolver a 1 ou a 5, mais uma vez 3 possibilidades. Direito Constitucional 41) Acerca do tema funções essenciais à justiça, é certo que: a) a garantia da inamovibilidade é conferida pela Constitui- ção aos magistrados, aos membros do Ministério Público , aos membros da Defensoria Pública e aos procuradores do Estado. b) segundo entendimento do STF, a vedação ao membro do Ministério Público de exercício da advocacia não se aplica nos processos penais em que o membro do MP apresentar sua defesa atuando em causa própria. c) na execução da dívida ativa de natureza tributária, a repre- sentação da União cabe à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, observado o disposto em lei. d) o Ministério Público não tem legitimidade para recorrer no processo em que oficiou como fiscal da lei. e) é função institucional do Ministério Público exercer o controle interno da atividade policial, na forma da sua lei orgânica. Gabarito: C Comentário: Alternativa Incorreta: a garantia da inamovibilidade é conferida pela Constituição aos magistrados, aos membros do Ministério Público , aos membros da Defensoria Pública e aos procuradores do Estado. Resposta: Os Procuradores do Estado não possuem inamovibilidade. Alternativa Incorreta: segundo entendimento do STF, a vedação ao membro do Ministério Público de exercício da advocacia não se aplica nos processos penais em que o membro do MP apresentar sua defesa atuando em causa própria. Resposta: Os membros do MP, como não são advogados, estão impedidos da atividade, mesmo em causa própria (HC 76.671, Rel. Min. Néri da Silveira, julgamento em 9-6-1998, Segunda Turma, DJ de 10-8-2000). Alternativa Correta: na execução da dívida ativa de natureza tribu- tária, a representação da União cabe à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, observado o disposto em lei. Resposta: Art. 131, § 3º da CF. Alternativa Incorreta: o Ministério Público não tem legitimidade para recorrer no processo em que oficiou como fiscal da lei. Resposta: Diante da autonomia administrativa e funcional de que é dotado o membro do MP, ele pode, sim, recorrer, mesmo tendo participado como fiscal da lei. Alternativa Incorreta: é função institucional do Ministério Público exercer o controle interno da atividade policial, na forma da sua lei orgânica. Resposta: O MP exerce o controle externo da atividade policial (Art. 129, VII da CF). 42) Tendo em vista o tema funções essenciais à administração da justiça, bem como considerando a Constituição de 1988, a doutrina e a jurisprudência constitucionais, assinale a alter- nativa correta: a) A atual Constituição veda aos membros do Ministério Público o exercício de atividade político-partidária. b) A advocacia pública é instituição essencial à função jurisdi- cional do Estado, incumbindo-lhe a orientação jurídica e a defesa, em todos os graus, dos necessitados. www.qstao.com.br Carreiras Fiscais Receita Federal (prova 1) 15 c) Aos procuradores dos Estados é assegurada estabilidade após dois anos de efetivo exercício, mediante avaliação de desem- penho perante o Conselho Nacional do Ministério Público. d) A Constituição de 1988 autoriza expressamente a contrata- ção temporária de advogados para o exercício das funções de defensor público, em situações excepcionais. e) O Ministério Público não está sujeito à fiscalização do Tribunal de Contas, devido à sua autonomia administra- tiva, orçamentária e financeira, bem como pelo fato de ser defensor da ordem jurídica e do regime democrático. Gabarito: A Comentário: Alternativa Correta: A atual Constituição veda aos membros do Ministério Público o exercício de atividade político-partidária. Resposta: Aos membros do MP é vedada a atividade político-partidária. Alternativa Incorreta: A advocacia pública é instituição essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a orientação jurídica e a defesa, em todos os graus, dos necessitados. Resposta: Quem cuida dos necessitados é o defensor público. Alternativa Incorreta: Aos procuradores dos Estados é assegurada estabilidade após dois anos de efetivo exercício, mediante avalia- ção de desempenho perante o Conselho Nacional do Ministério Público. Resposta: A estabilidade será de 3 anos. Alternativa Incorreta: A Constituição de 1988 autoriza expressa- mente a contratação temporária de advogados para o exercício das funções de defensor público, em situações excepcionais. Resposta: Não é possível a contratação temporária de advogados. Alternativa Incorreta: O Ministério Público não está sujeito à fisca- lização do Tribunal de Contas, devido à sua autonomiaadministra- tiva, orçamentária e financeira, bem como pelo fato de ser defensor da ordem jurídica e do regime democrático. Resposta: O TCU irá fiscalizar o MP. 43) No que concerne às Comissões Parlamentares de Inquérito, está correto afirmar que: a) Serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requeri- mento de dois terços de seus membros. b) Objetivam a apuração de fatos certos e indeterminados, de relevante interesse para vida política, econômica, jurídica ou social do país. c) Devem encaminhar suas conclusões ao Poder Judiciário para que, se for o caso, seja promovida a responsabilidade civil ou criminal dos infratores. d) Podem decretar a prisão temporária. e) Não podem determinar a interceptação telefônica do indiciado. Gabarito: E Comentário: Alternativa Incorreta: Serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de dois terços de seus membros. Resposta: O quórum para instalar uma CPI é de ½. Alternativa Incorreta: Objetivam a apuração de fatos certos e indeterminados, de relevante interesse para vida política, econômi- ca, jurídica ou social do país. Resposta: A CPI apura fato determinado. Alternativa Incorreta: Devem encaminhar suas conclusões ao Poder Judiciário para que, se for o caso, seja promovida a responsa- bilidade civil ou criminal dos infratores. Resposta: Encaminham-se as conclusões ao MP. Alternativa Incorreta: Podem decretar a prisão temporária. Resposta: A CPI só decreta prisão em flagrante. Alternativa Correta: Não podem determinar a interceptação telefô- nica do indiciado. 44) Legislar sobre responsabilidade por dano ao meio ambiente e ao consumidor é competência: a) Privativa da União. b) Privativa dos Estados. c) Privativa dos municípios. d) Concorrente da União, Estados e Municípios. e) Exclusiva da União. Gabarito: D Comentário: Das opções apresentadas na questão, verifica-se que os assuntos propostos são da competência concorrente. Contudo, é necessário lembrar que esta competência é da União, dos Estados e do DF. Os Municípios poderão legislar em razão do Art. 30, II, que afirma que os Municípios podem suplementar a legislação federal e estadual no que couber. 45) “As normas constitucionais de ____________________________ têm aplicabilidade direta e imediata, mas possivelmente não integral.” Assinale a alter- nativa que completa corretamente a afirmativa anterior: a) eficácia plena. b) eficácia contida ou prospectiva. c) eficácia limitada. d) eficácia exaurida. e) eficácia absoluta. Gabarito: B Comentário: Nos termos cunhados por José Afonso da Silva, uma norma de eficácia contida tem aplicabilidade direta, imediata e, possivelmente, não integral, visto que um ato normativo poderá reduzir a sua aplicabilidade. 46) Quando as normas de uma Constituição anterior são recep- cionadas com o status de norma infraconstitucional pela nova ordem, dá-se o que os constitucionalistas de escola chamam de: a) Recepção material de normas constitucionais. b) Repristinação. c) Reordenação. d) Desconstitucionalização. e) Revogação parcial. Gabarito: D www.qstao.com.brReceita Federal (prova 1) Carreiras Fiscais16 Comentário: A desconstitucionalização não é adotada no Brasil. Trata-se uma norma que era constitucional e, com um novo ordenamento constitucional, ela continuaria a vigorar, mas com status infraconstitucional. Atualmente, não temos visto que, com o surgimento de um novo ordenamento constitucional, o anterior passe a ser totalmente revogado. 47) A respeito da organização e composição do Poder Legislativo no âmbito dos Municípios brasileiros, é correto afirmar que a Constituição Federal prevê que: a) poderá haver eleições em dois turnos nos municípios em que houver mais de 100000 (cem mil) habitantes. b) as Câmaras Municipais serão compostas por, no mínimo, 9 (nove) e, no máximo, 55 (cinquenta e cinco) vereado- res, de acordo com o número de habitantes. c) o total da despesa com a remuneração dos vereadores não poderá ultrapassar o montante de 10% (dez por cento) da receita do Município. d) a inviolabilidade dos vereadores por suas opiniões, palavras e votos dar-se-á no exercício do mandato e na circunscrição do Estado. e) a Câmara Municipal não gastará mais de 80% (oitenta por cento) de sua receita com folha de pagamento, incluído o gasto com o subsídio de seus vereadores. Gabarito: B Comentário: Alternativa Incorreta: poderá haver eleições em dois turnos nos municípios (...) Resposta: Deve haver dois turnos para cidades com mais de 200.000 eleitores (Art. 29, II da CF). Alternativa Correta: as Câmaras Municipais serão compostas por (...) Resposta: De acordo com o Art. 29, IV da CF. Alternativa Incorreta: o total da despesa com a remuneração dos vereadores (...) Resposta: É 5% da receita do município Art. 29, VII da CF. Alternativa Incorreta: a inviolabilidade dos vereadores por suas opiniões (...) Resposta: É na circunscrição do município (Art. 29, VIII da CF). Alternativa Incorreta: a Câmara Municipal não gastará mais de 80% (...) Resposta: Não gastará mais do que 70% com folha de pagamento (Art. 29-A, § 1º da CF). 48) Considerando a sistemática de incorporação, na ordem jurídica interna, dos tratados internacionais de proteção dos direitos humanos, bem como a posição que podem ocupar no escalonamento das normas, é correto afirmar, de acordo com o entendimento prevalecente no âmbito do Supremo Tribunal Federal, que: a) sempre terão natureza supralegal, mas infraconstitucional. b) podem ter natureza infralegal ou constitucional. c) sempre terão natureza legal e infraconstitucional. d) podem ter natureza supralegal ou constitucional. e) sempre terão natureza constitucional. Gabarito: D Comentário: O tratado internacional é normalmente equiparado a uma lei ordinária. Mas, se for sobre direitos humanos, a Jurispru- dência do STF considera-o com status supralegal. E, de acordo com o Art. 5°, § 3º da CF ele pode ter status de Emenda Constitucional. 49) A doutrina classifica as gerações de direitos como construção histórica de valores humanos, lenta e gradual, que permitiu à Constituição Federal de 1988 elencá-las no Titulo dos direitos e garantias fundamentais antes do Título da Organi- zação do Estado, num gesto político de que os homens precedem o Estado. Quanto às prescrições de direitos e garantias admitidos na Constituição Federal e na doutrina, assinale a alternativa correta: a) Os direitos constantes do catálogo de direitos individuais e coletivos estão elencados de forma exaustiva, admitindo- se apenas os direitos de segunda geração, como o direito de resistência, na lavra de Michel Temer, na a obra “Elementos de Direito Constitucional”. b) Os direitos constantes do catálogo de direitos individuais e coletivos não excluem outros decorrentes dos princípios constitucionais que, no entendimento de Paulo Bonavides, na sua obra “Curso de Direito Constitucional”, classifica o direito de resistência, como um direito fundamental de sexta geração. c) O princípio constitucional que asseguram a ampla defesa e contraditório não alcança os litigantes que respondem em processo administrativo disciplinar, tais como a pena de banimento e a pena morte, em caso de guerra declarada, direitos de primeira geração, na lavra de Michel Temer, na a obra “Elementos de Direito Constitucional”. d) Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, tanto que será concedida extradição ao estrangeiro por crime político, decorrente dos princípios constitucionais como o direito de resistência, no entendimento de Paulo Bonavides, na sua obra “Curso de Direito Constitucional”, classifica como um direito fundamental de quinta geração. e)
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