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PORTIFOLIO-DISFUNÇÕES ORGANICAS COMPLETO 20-10

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CENTRO UNIVERSITÁRIO CLARETIANO – CEUCLAR
CURSOS DE GRADUAÇÃO À DISTÂNCIA
CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA – BACHARELADO
EBERSON VALCIR GRACIOLA
R.A.: 8040462
BATATAIS/SP – 2019
CENTRO UNIVERSITÁRIO CLARETIANO – CEUCLAR 
CURSOS DE GRADUAÇÃO À DISTÂNCIA
CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA – BACHARELADO
 PORTFÓLIO 
DISFUNÇÕES ORGÂNICAS, ATIVIDADES FÍSICAS E SAÚDE
Atividade sobre: Portfolio de DISFUNÇÕES ORGÂNICAS, ATIVIDADES FÍSICAS E SAÚDE – Bacharelado do Centro Universitário Claretiano – EAD, como parte dos requisitos necessários para a aprovação na disciplina.
Aluno (a): Éberson Valcir Graciola
R.A.: 8040462
BATATAIS/SP – 2019
1) 
O diabetes mellitus tipo 2 é a forma mais prevalente de diabetes. Uma vez que está associado ao estilo de vida moderno, caracterizado por alimentação inapropriada e sedentarismo, o diabetes tipo 2 é cada vez mais freqüente na nossa rotina.
Além do tratamento farmacológico, realizado com medicamentos e/ou insulina, mudar os hábitos alimentares e fazer atividades físicas são importantíssimos para o bom controle da doença.
O exercício físico regular, seja ele aeróbico, de resistência ou de alta intensidade, é capaz de dar uma “ajudinha” para que a insulina faça melhor seu trabalho, conseqüentemente baixando os níveis de glicose no sangue.
Além do benefício sobre a glicose, os exercícios físicos são capazes de reduzir o peso e a gordura abdominal, melhorar os níveis de colesterol, além de ajudar a baixar a pressão arterial. Todos estes são conhecidos como fatores de risco para doenças cardíacas e vasculares, como infarto e isquemias.
No tratamento do diabetes podemos destacar que o exercício físico é um importante aliado, atuando sobre o controle glicêmico e sobre outros fatores de comorbidade, como a hipertensão e a dislipidemia, e reduzindo o risco cardiovascular.
Pelo caráter multissistêmico e agressivo do diabetes, recomendam-se avaliações periódicas do diabético que se exercita, procurando minimizar complicações, as quais deverão contemplar os principais sistemas comprometidos, incluindo avaliações cardíaca, vascular, autonômica, renal e oftalmológica.
Os princípios gerais da prescrição de exercício devem ser seguidos respeitando-se as particularidades da doença de base. Qualquer atividade física, recreativa, laborativa ou esportiva pode se feita pelos diabéticos, mas devemos estar alertas para as possíveis complicações e as limitações impostas pelo comprometimento sistêmico do diabetes.
Exercícios aeróbicos envolvendo grandes grupos musculares, como, por exemplo, caminhada, ciclismo, corrida, natação, dança, entre outros, podem ser prescritos de forma constante/contínua (a mesma intensidade) ou intervalada (alternando diferentes intensidades de exercício). Aquecimento e desaquecimento são fundamentais, principalmente no subgrupo que apresenta disautonomia. Exercícios de resistência/fortalecimento muscular devem ser incluídos no plano de atividades do diabético, já que eles provocam elevação da sensibilidade da insulina de maior duração, mediado também pelo aumento da massa muscular.
Desta maneira, para nosso cliente em questão será elaborado um plano de exercícios de 3 sessões por semana, utilizando uma academia convencional, sendo as 3 sessões de moderada intensidade e com acompanhamento do profissional, realizando exercícios de fortalecimento e resistência global incluindo os grandes grupos musculares, progredindo para 2 a 3 séries de 8 a 10 repetições com peso que não suporte mais do que essas repetições. 
Devemos nos atentar ao principal risco na prática de exercício em diabéticos que é a hipoglicemia, que pode ocorrer durante, logo depois ou horas após o final da atividade, sendo assim é necessário acompanhar os níveis glicêmicos de forma sistemática ao longo da atividade proposta.
 2) Diversos estudo revelam que a prática regular de exercícios físicos resulta no melhor controle da pressão arterial em indivíduos hipertensos de todas as idades. Dessa forma, trace um programa de exercícios físicos para um paciente, masculino, 50 anos, hipertenso controlado com medicamento. Na avaliação de PA 13x8mm/hg, peso 84Kg e altura de 1.70cm. Pontue como orientação para este paciente, todos os benefícios dos exercícios sobre a hipertensão arterial.
A hipertensão arterial sistêmica constitui fator de risco para doenças cardiovasculares e o seu controle se faz principalmente por tratamento medicamentoso, embora, entre os pacientes em tratamento, poucos mantenham a pressão arterial (PA) controlada. Por outro lado, a prática de exercício físico é estratégia coadjuvante no tratamento da hipertensão, pois pode levar a reduções da PA e das doses de medicamentos, além de melhorar a qualidade de vida, aumentando a chance de controle da PA.
O tratamento da HAS também inclui modificações no estilo de vida, com a introdução do exercício físico, orientações alimentares e comportamentos saudáveis, prevenindo o estresse. A prática regular de exercício físico conduz a importantes adaptações cardiovasculares, reduzindo a PA sanguínea em indivíduos hipertensos.
Desta maneira, para nosso cliente em questão será elaborado um plano de exercícios de 3 sessões por semana, utilizando uma academia convencional e um parque da cidade( espaço aberto) , sendo 2 sessões de moderada intensidade com treinos de fortalecimento e resistência muscular e 1 sessão por semana de exercício aeróbico de intensidade moderada( caminhada/corrida no parque), com acompanhamento do profissional, sempre com cuidado na avaliação da pressão arterial sistêmica e feedback do cliente ao esforço. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Projeto promoção da saúde. As cartas da promoção da saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2002. (Série Textos Básicos em Saúde).
GUALANO, B.; TINUCCI, T. Sedentarismo, exercício físico e doenças crônicas. Revista Brasileira da Educação Física. Esporte, São Paulo, v.25, p.37-43, dez. 2011, n. 37
MALTA, D. C. et. all. A política Nacional de promoção da saúde e a agenda da atividade física no contexto do SUS. Epidemiologia e Serviços de Saúde, Brasília, v. 18, n. 1, p. 79-86, jan./mar. 2009.
OLIVEIRA, D. M. Disfunções Orgânicas, Atividade Física e Saúde. Batatais: Claretiano, 2016.
SIQUEIRA, F. V. et al. Aconselhamento para a prática de atividade física como estratégia de educação à saúde. Caderno de Saúde Pública, Rio de Janeiro, 25(1):203-213, jan, 2009.

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