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Prof. William Reis 1 DIREITO EMPRESARIAL “O que é sucesso? Rir muito e com frequência; ganhar o respeito de pessoas inteligentes e o afeto das crianças; merecer a consideração de críticos honestos e suportar a traição de falsos amigos; apreciar a beleza, encontrar o melhor nos outros; deixar o mundo um pouco melhor, seja por uma saudável criança, um canteiro de jardim ou uma redimida condição social; saber que ao menos uma vida respirou mais fácil porque você viveu. Isso é ter sucesso.” – Ralph Waldo Emerson AULA 05 – 08/08/2019 NOME EMPRESARIAL O nome empresarial é o elemento identificador do empresário, ou seja, da pessoa (física ou jurídica) que exerce a empresa. Importante frisar que o nome empresarial não se confunde com o título do estabelecimento, nem com a marca conferida a produtos ou serviços produzidos ou fornecidos pela empresa. O título do estabelecimento é, como anteriormente explicado, aquele que identifica o próprio estabelecimento empresarial e não precisa ser composto dos mesmos elementos linguísticos do nome empresarial ou da marca. A eventual coincidência desses nomes pode ser uma estratégia de mercado usada pela empresa com o escopo de torná-la muito conhecida ou de facilitar sua identificação. Assim, o estabelecimento pode ter como título "Loja da Maria", o nome empresarial pode Prof. William Reis 2 ser "Maria Confecções Ltda." e a marca de seus produ- tos ser "Mary". A marca é a designação que identifica o produto ou o serviço fornecido pela empresa e está diretamente vinculada à qualidade daquilo que é por ela oferecido. Ela passa a ser protegida com seu registro no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), enquanto o nome empresarial recebe proteção automaticamente com o registro do ato constitutivo da empresa na Junta Comercial. (GONÇALVES, 2012, p. 49) NOME EMPRESARIAL ≠ TÍTULO DO ESTABELECIMENTO NOME EMPRESARIAL ≠ MARCA Hoje em dia, o nome empresarial não cumpre mais a função mercadológica do passado. Foi substituído, na função, pela marca. Se antes, os consumidores formulavam o conceito acerca da qualidade dos produtos, pelo prestígio do nome do comerciante que os vendia, na economia de massa opera-se uma inversão: conhece-se a marca, e é por meio dela que, indiretamente, se identifica o empresário. Ou seja, antigamente, a seda era boa porque havia sido adquirida na Casa de um certo comerciante. Hoje em dia, a empresa é conceituada porque vende a seda identificada por uma conhecida marca. Embora o nome de identificação do sujeito que explora a atividade econômica não tenha mais a mesma importância mercadológica que possuía no passado, ele ainda goza de proteção jurídica em razão de outro aspecto relevante: a reputação do empresário entre fornecedores e financiadores. De fato, o nome é, atualmente, uma referência muito mais importante no meio empresarial, do que no mercado de Prof. William Reis 3 consumo. E é exatamente em razão do papel que tem, enquanto instrumento de reputação (boa ou má) do empresário, que o direito não o pode ignorar. Por outro lado, essa função do nome empresarial (ligada mais às relações do seu titular com outros empresários, e menos às voltadas aos consumidores) justifica a diferença do tratamento jurídico que lhe é dispensado, frente ao das marcas. (COELHO, 2014, p. 9) ESPÉCIES DE NOME EMPRESARIAL O nome empresarial pode ser de duas espécies: firma ou denominação. ... a firma tem por base necessariamente um nome civil, seja do próprio empresário individual, seja de sócio da sociedade empresária. Se Antonio da Silva se dedica ao comércio de antiguidades, ele deverá inscrever como firma o seu nome civil, por extenso (Antonio da Silva) ou abreviado (A. Silva, Silva), acompanhado ou não de menção ao ramo de atividade (A. Silva — Antiguidades, Silva — Antiquário). Se ele contrata uma sociedade limitada com Benedito Costa, a firma social será formada pelo nome deles, por extenso ou abreviado (Silva & Costa Ltda., A. Silva & B. Costa Ltda.), admitindo-se a substituição do nome de sócio (ou sócios, se três ou mais) pela partícula “& Cia.”, bem como a referência ao ramo de atividade explorado (Silva & Cia. Ltda. — Antiquário, Benedito Costa & Cia. — Comércio de Antiguidades Ltda.). A expressão “razão social” designa o mesmo que firma, quando titularizada por pessoa jurídica. Prof. William Reis 4 A denominação, por sua vez, pode tomar por base qualquer expressão linguística, seja ou não o nome civil de sócio da sociedade empresária. A sociedade limitada entre Antonio da Silva, Benedito Costa e Carlos de Souza pode adotar como denominação Silva, Costa & Souza Ltda. ou Antiquário Bandeirante Ltda.; se constituem uma sociedade anônima, a denominação poderá ser Companhia Bandeirante de Antiguidades, Antiquário Carlos de Souza Sociedade Anônima ou ABC — Comércio de Antiguidades S/A. Quando a expressão linguística escolhida pelos sócios para a estrutura da denominação não é nome civil, chama-se “elemento fantasia”. Nota-se que a estrutura do nome empresarial nem sempre é suficiente para distinguir a correspondente espécie, já que tanto a firma como a denominação podem se basear em nomes civis. (COELHO, 2014, p. 91) O NOME EMPRESARIAL DO EMPRESÁRIO INDIVIDUAL O empresário individual identifica-se, obrigatoriamente, por meio de firma. Esta será constituída por seu nome civil, completo ou abreviado, podendo, facultativamente, ser seguida da designação mais precisa de sua pessoa ou do gênero da atividade empresarial por exercida (art. 1.156). O nome civil do empresário (p. ex., José Augusto da Silva) não se confunde com o nome empresarial (firma) por ele adotado. Cada qual tem natureza distinta. Exemplos: "José Augusto Silva Transportes"; "J. A. Silva Transportes". (GONÇALVES, 2012, p. 50) O empresário individual é obrigado a usar firma em seu nome empresarial. Prof. William Reis 5 Se José Augusto Silva é empresário individual e sua firma é "J. A. Silva Transportes", nos contratos relativos à sua empresa, ele assinará "J. A. Silva Transportes" e não sua assinatura comum civil. Ele deverá reproduzir nesses contratos a assinatura que adotou, com seu estilo individual, para reproduzir a expressão designativa do nome empresarial e que consta do ato constitutivo arquivado na Junta Comercial. (GONÇALVES, 2012, p. 53) O NOME EMPRESARIAL DAS SOCIEDADES LIMITADAS A sociedade limitada poderá adotar firma ou denominação, integradas pela palavra final "limitada" ou a sua abreviatura “Ltda.” (Art. 1.158, CC). Deve-se atentar para o uso correto da palavra “firma”, que em direito é uma das espécies de nome empresarial. Por influência do direito estrangeiro, principalmente o alemão, utiliza-se vulgarmente firma como sinônimo da atividade empresarial, da pessoa do empresário ou da sociedade empresária. Esse grave erro terminológico ganhou força popular e alcança, hoje, infelizmente editais públicos, documentos emitidos por repartições oficiais, petições e documentos exarados no exercício das atividades de advocacia, pareceres ministeriais, decisões de tribunais administrativos e sentenças judiciais. (NEGRÃO, 2014, p.732) A firma será composta com o nome de um ou mais sócios, desde que pessoas físicas, acrescentando a expressão "& Cia.", caso não Prof. William Reis 6 conste o nome de todos. Ao usar denominação deve ser inserido o objeto da empresa. PROTEÇÃO JURÍDICA AO NOME EMPRESARIAL Para que o nome empresarial goze de proteção jurídica é necessário o arquivamento dos atos constitutivos da empresa na Junta Comercial. Dessa forma, a proteção e a exclusividade decorrerão automaticamentedo registro. A Junta Comercial responsabiliza-se pela verificação de que não há outra empresa, do mesmo ramo de atividade, com nome empresarial idêntico (homógrafo) ou semelhante (homófono). Às vezes, de- pendendo do vulto da atividade, não se permite o registro do mesmo nome empresarial em qualquer outro ramo de atividade. Por exemplo, não é possivel registrar uma loja de roupas com o nome "Nestlé Roupas S.A.", já que a marca "Nestlé" é internacionalmente conhecida, resistrada em órgãos internacionais e a esfera de proteção sobre sua exclusividade é mundial. O Código Civil, no art. 1.166, enfatiza essa ideia dispondo que "a inscrição do empresário, ou dos atos constitutivos das pessoas jurídicas, ou as respectivas averbações, no registro próprio, asseguram o uso exclusivo do nome nos limites do respectivo Estado". Isso porque a Junta Comercial é órgão estadual. A proteção poderá estender-se a todo o território nacional, se o registro for feito com observação de lei especial (parágrafo único). Rubens Requião, desenvolvendo a ideia de que a proteção ao nome empresarial decorre automaticamente do registro da empresa na Junta Prof. William Reis 7 Comercial, explica que, em se tratando de filiais, sucursais ou agências localizadas em outros Estados, com o registro destas nesses Estados também estará resguardada a proteção ao nome empresarial da empresa sede, desde que não conflitante com outros existentes nessas regiões. Desejando a empresa proteção por todo o território nacional, terá de levar uma certidão da Junta Comercial de sua sede a todas as demais Juntas Comerciais do País, de modo que em cada uma fique arquivado aquele nome empresarial, estando garantida a sua prioridade de uso (ver Dec. n. 1.800/96, art. 61, § 2º). (...) Portanto, a prioridade no registro possibilita o uso exclusivo do nome empresarial pela empresa podendo o empresário impedir que outros utilizem nome idêntico ou semelhante ao seu. Trata-se do princípio da novidade, expresso no art. 34 da Lei de Registro das Empresas. Será protegido o nome que primeiro aparecer na Junta Comercial. A lei não esclarece o que se considera um nome empresarial idêntico ou semelhante. A doutrina, então, determinou o seguinte critério: deve-se levar em conta o núcleo do nome empresarial, ex- pressão que é própria do titular e que o torna conhecido e diferenciado dos demais, descartando- se os elementos identificadores do tipo societário, ramo de atividade ou outros, como "8r Cia.", "Sucessor de", "Doces S.A.". Mais uma vez, utilizando-se dos exemplos anteriores, vejamos: em "J. A. Silva Transportes", o núcleo é J. A. Silva; em "J. Silva, J. Souza & M. Mendes Doces", o núcleo é J. Silva, J. Souza e M. Mendes; em "Delícia Prof. William Reis 8 Doces S.A.", o núcleo é Delícia. (GONÇALVES, 2012, p. 55) OBJETIVOS DA PROTEÇÃO A proteção ao nome empresarial está intrinsecamente relacionada a dois aspectos: clientela e crédito. Se uma empresa é consagrada no mercado e dispõe de um grande número de consumidores, alguma outra empresa que passe a atuar no mesmo ramo de atividade com nome empresarial idêntico ou semelhante certamente trará prejuízos à primeira. Isso porque poderia, por exemplo, canalizar parte da clientela da primeira e ainda fornecer produtos de qualidade inferior, utilizando-se da fama espalhada pelos produtos da prejudicada. Quanto ao crédito, se empresa de nome igual ou semelhante, ainda que em outro ramo de atividade, passa a atuar no mercado e tem títulos protestados ou mesmo sua falência decretada, poderá gerar severas consequências para aquela que tinha a primazia sobre o nome e que sempre cumpriu com suas obrigações. Não sendo o ramo empresarial desenvolvido por empresa de grande vulto econômico e, desejando outra a adoção do mesmo nome empresarial, esta, para que tenha seu nome registrado, terá de acrescer designação que a distinga do nome primeiramente registrado pela outra empresa (art. 1.163). Qualquer prejudicado poderá ajuizar ação para anular a inscrição de nome empresarial feita com violação da lei ou do contrato social (art. 1.167). (GONÇALVES, 2012, p. 56) Prof. William Reis 9 FORMAÇÃO/ALTERAÇÃO/EXTINÇÃO DO NOME EMPRESARIAL A formação do nome empresarial deve atender a dois princípios: a veracidade e a novidade (Lei n. 8.934/94, art. 34). O princípio da veracidade proíbe a adoção de nome que veicule informação falsa sobre o empresário a que se refere. O da novidade impede a adoção de nome igual ou semelhante ao de outro empresário. Os dois parâmetros se justificam, em última análise, na coibição da concorrência desleal e na preservação da reputação dos empresários, junto aos seus fornecedores e financiadores. Para cumprir satisfatoriamente a função de identificar o sujeito de direito exercente de atividade econômica, o nome empresarial não pode dar ensejo a confusões, e deve ser suficientemente distinto. (COELHO, 2014, p. ) De acordo com o princípio da veracidade, somente poderá constar em uma firma o nome civil de quem efetivamente seja o empresário individual ou sócio com responsabilidade ilimitada de sociedade empresária. Com o princípio da veracidade, a lei quer que as firmas sejam sempre compostas pelos nomes daqueles que efetivamente respondem pelos atos praticados em nome da empresa. (GONÇALVES, 2012, p. 57) O nome empresarial, por força do art. 1.164 do Código Civil, não pode ser objeto de alienação. Todavia, o adquirente de estabelecimento, por ato inter vivos, em contrato de trespasse pode utilizar o nome empresarial do alienante acrescido de seu nome próprio, com a qualificação de "sucessor de". Isso Prof. William Reis 10 porque vigora, nesse âmbito, o princípio da veracidade, expresso no art. 34 da Lei de Registro das Empresas. (GONÇALVES, 2012, p. 57) É importante ressaltar que, por força do art. 1.165 do Código Civil, o nome de sócio falecido, excluído ou que se retirou da empresa não pode ser mantido na firma social, diferentemente do que ocorre em caso de denominação, que, além de não precisar ser feita com base em nome civil de sócio, pode trazer o nome de quem não seja integrante do quadro societário. O princípio da novidade, ...representa a garantia de exclusividade do uso do nome empresarial (CC, art. 1.166). O primeiro empresário que arquivar firma ou denominação, na Junta Comercial, tem o direito de impedir que outro adote nome igual ou semelhante, já que isso importaria desrespeito à novidade. O primeiro empresário pode exercer a prerrogativa na esfera administrativa, opondo-se ao arquivamento do ato constitutivo do concorrente, ou na judicial. A última via é mais comum, em vista da brevíssima duração dos prazos fixados na Lei n. 8.934/94, para o arquivamento de ato constitutivo de sociedade empresária. (COELHO, 2014, p. 92) Prof. William Reis 11 DIFERENÇAS ENTRE NOME EMPRESARIAL E MARCA NOME MARCA INDENTIFICADO EMPRESÁRIO PRODUTO OU SERVIÇO ORGÃO DE REGISTRO JUNTA COMERCIAL INPI ÁREA ESTADO NACIONAL PRAZO INDETERMINADO 10 ANOS RAMO DE ATIVIDADE INDEPENDE DO RAMO CLASSE DE PRODUTOS O NOME EMPRESARIAL NO CÓDIGO CIVIL O nome empresarial é regulamentado nos artigos 1.155 a 1.168 do Código Civil. Art. 1.155. Considera-se nome empresarial a firma ou a denominação adotada, de conformidade com este Capítulo, para o exercício de empresa. Parágrafo único. Equipara-se ao nome empresarial, para os efeitos da proteção da lei, a denominação das sociedades simples, associações e fundações. Art. 1.156. O empresário opera sob firma constituída por seu nome, completo ou abreviado, aditando-lhe,se quiser, designação mais precisa da sua pessoa ou do gênero de atividade. Art. 1.157. A sociedade em que houver sócios de responsabilidade ilimitada operará sob firma, na qual somente os nomes daqueles poderão figurar, bastando para formá-la aditar ao nome de um deles a expressão "e companhia" ou sua abreviatura. Prof. William Reis 12 Parágrafo único. Ficam solidária e ilimitadamente responsáveis pelas obrigações contraídas sob a firma social aqueles que, por seus nomes, figurarem na firma da sociedade de que trata este artigo. Art. 1.158. Pode a sociedade limitada adotar firma ou denominação, integradas pela palavra final "limitada" ou a sua abreviatura. § 1o A firma será composta com o nome de um ou mais sócios, desde que pessoas físicas, de modo indicativo da relação social. § 2o A denominação deve designar o objeto da sociedade, sendo permitido nela figurar o nome de um ou mais sócios. § 3o A omissão da palavra "limitada" determina a responsabilidade solidária e ilimitada dos administradores que assim empregarem a firma ou a denominação da sociedade. Art. 1.159. A sociedade cooperativa funciona sob denominação integrada pelo vocábulo "cooperativa". Art. 1.160. A sociedade anônima opera sob denominação designativa do objeto social, integrada pelas expressões "sociedade anônima" ou "companhia", por extenso ou abreviadamente. Parágrafo único. Pode constar da denominação o nome do fundador, acionista, ou pessoa que haja concorrido para o bom êxito da formação da empresa. Art. 1.161. A sociedade em comandita por ações pode, em lugar de firma, adotar denominação Prof. William Reis 13 designativa do objeto social, aditada da expressão "comandita por ações". Art. 1.162. A sociedade em conta de participação não pode ter firma ou denominação. Art. 1.163. O nome de empresário deve distinguir-se de qualquer outro já inscrito no mesmo registro. Parágrafo único. Se o empresário tiver nome idêntico ao de outros já inscritos, deverá acrescentar designação que o distinga. Art. 1.164. O nome empresarial não pode ser objeto de alienação. Parágrafo único. O adquirente de estabelecimento, por ato entre vivos, pode, se o contrato o permitir, usar o nome do alienante, precedido do seu próprio, com a qualificação de sucessor. Art. 1.165. O nome de sócio que vier a falecer, for excluído ou se retirar, não pode ser conservado na firma social. Art. 1.166. A inscrição do empresário, ou dos atos constitutivos das pessoas jurídicas, ou as respectivas averbações, no registro próprio, asseguram o uso exclusivo do nome nos limites do respectivo Estado. Parágrafo único. O uso previsto neste artigo estender- se-á a todo o território nacional, se registrado na forma da lei especial. Art. 1.167. Cabe ao prejudicado, a qualquer tempo, ação para anular a inscrição do nome empresarial feita com violação da lei ou do contrato. Prof. William Reis 14 Art. 1.168. A inscrição do nome empresarial será cancelada, a requerimento de qualquer interessado, quando cessar o exercício da atividade para que foi adotado, ou quando ultimar-se a liquidação da sociedade que o inscreveu. QUESTÕES - FIXAÇÃO Após a leitura do material didático, FAÇA as questões no link abaixo SEM CONSULTA, porque as provas objetivas são feitas dessa forma. https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSey4BdGRnGDzycIHowp fP4etgh34v8RDxzGNG9UN_kiM94fUQ/viewform?usp=sf_link Depois de resolver as questões, faça uma revisão periódica (todos os dias) de suas anotações (esquemas, resumos e mapas mentais). Olha a dica! Os flash cards foram introduzidos na aprendizagem nos anos 1970 pelo cientista alemão Sebastian Leitner, e o método funciona assim: • Cada cartão contém uma pergunta de um lado e a resposta do outro. • Ao ler a pergunta, o estudante verifica se sabe a resposta. • Em caso afirmativo, o cartão é colocado no bloco de cartões já estudados, e em caso negativo, ele é movido para o bloco de cartões a serem Prof. William Reis 15 revistos posteriormente. (DELL’ISOLA, 2014, p. 260) Em véspera de prova, os flash cards costumam ser muito utilizados, pois é como se você fizesse um teste consigo mesmo para garantir que está sabendo a matéria. Daí o estudante pega os conteúdos com as quais tem mais dificuldade, transforma em perguntas e respostas, e anota em flash cards. (DELL’ISOLA, 2014, p. 307) Metaforicamente falando... Certo homem descia de Jerusalém para Jerico e veio a cair em mãos de assaltantes, os quais, depois de tudo lhe roubarem e lhe causarem muitos ferimentos, retiraram-se, deixando-o semimorto. Casualmente, descia um sacerdote por aquele mesmo caminho e, vendo-o, passou de lado. Semelhantemente, um levita descia por aquele lugar e, vendo-o, também passou de lado. Certo samaritano, que seguia o seu caminho, passou- lhe perto e, vendo-o, compadeceu-se dele. E, chegando-se, atou-lhe os ferimentos, aplicando- lhes óleo e vinho; e, colocando-o sobre o seu próprio animal, levou-o para uma hospedaria e tratou dele. No dia seguinte, tirou dois denários e os entregou ao hospedeiro, dizendo: Cuida deste homem, e, se alguma coisa gastares a mais, eu te indenizarei quando voltar. Qual dos três lhe pareceu ter sido o próximo do homem que caiu nas mãos dos assaltantes? (...) Vai e procede de modo igual. (LUCAS apud JESUS, 10-11) Prof. William Reis 16 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de Direito Comercial. São Paulo: Saraiva. Vol. 1, 18ª ed., 2014. DELL’ISOLA, Aberto. Mentes Geniais. São Paulo: Universo dos Livros, 2011. GONÇALVES, Maria Gabriela Venturoti Perrota Rios. Direito Comercial: Direito de Empresa e Sociedades Empresárias. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2011. Vol. 21. MAMEDE, Gladston. Direito Empresarial Brasileiro: Empresa e Atuação Empresarial. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2015. Vol. 1. RAMOS, André Luiz Santa Cruz. Direito empresarial esquematizado. 6. ed. São Paulo: Método, 2016. REQUIÃO, Rubens. Curso de Direito Comercial. 29. ed. São Paulo: Saraiva, 2012. Vol. 2. TOMAZETTE, Marlon. Curso de Direito Empresarial. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2016. Vol. 1. VIDO, Elisabete. Curso de Direito Empresarial. 3. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2013.
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