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Nome empresarial

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Ana Luiza Bittencourt 
DIREITO EMPRESARIAL I 
Nome empresarial 
Art. 1.155. Considera-se nome empresarial a firma ou a denominação adotada, de conformidade com este Capítulo, 
para o exercício de empresa. 
Parágrafo único. Equipara-se ao nome empresarial, para os efeitos da proteção da lei, a denominação das sociedades 
simples, associações e fundações. 
- NOME EMPRESARIAL é a firma ou denominação adotada para o exercício de empresa. Portanto, TODO EMPRESÁRIO 
ou SOCIEDADE EMPRESÁRIA necessita de um nome para o exercício da atividade empresária > dá individualidade à 
pessoa, seja natural ou jurídica. 
- É também um atributo da personalidade; bem moral > quem não registra não é dono. 
- É GÊNERO, que possui duas espécies: 
• Firma (RAZÃO INDIVIDUAL). 
- Responde de forma ilimitada. 
Obs.: o patronímico não pode ser omitido. 
• Denominação (RAZÃO SOCIAL – COLETIVA). Qualquer nome que não tenha relação com o nome do empresário. 
Ex.: ABC Construções. 
- Obs.: é um erro usar “razão social” como sinônimo de sociedade empresária ou denominação. 
- É pelo NOME (firma ou denominação) adotado que se demonstra o GRAU DE RESPONSABILIDADE PATRIMONIAL do 
empresário ou sociedade. Se for firma, o patrimônio individual se mistura com o patrimônio da empresa. 
 
Formação do nome e espécies 
- A formação do nome empresarial obedece a dois princípios (princípios informadores que vedam a identidade ou 
semelhança), em que ambos devem ser aplicados: 
A. PRINCÍPIO DA NOVIDADE: impõe que o nome empresarial seja diferente de qualquer outro já inscrito no registro, 
não sendo admitida identidade ou semelhança em relação a outro na mesma Unidade Federativa. 
Art. 1.163. O nome de empresário deve distinguir-se de qualquer outro já inscrito no mesmo registro. 
Parágrafo único. Se o empresário tiver nome idêntico ao de outros já inscritos, deverá acrescentar designação que 
o distinga. 
É novo. 
B. PRINCÍPIO DA VERACIDADE: determina que o nome empresarial quando firma individual ou coletiva seja 
constituído pelo nome do empresário individual ou dos sócios que respondem ilimitadamente > exige que o nome 
seja composto pelo próprio nome da pessoa que explora a atividade e coloca seu nome no jogo (ilimitação 
patrimonial). Art. 1.156 e 1.157. 
- São os princípios informadores e têm por objeto impedir a identidade ou semelhança dos nomes adotados para o 
exercício da empresa. 
 
Espécies de nome empresarial 
- PREVISTOS NO CÓDIGO CIVIL: 
• FIRMA: 
- FIRMA INDIVIDUAL (razão individual): empresário individual > formado pelo nome civil, completo ou abreviado, 
podendo ser acrescido de designação mais precisa da sua pessoa ou do gênero. 
Art. 1.156. O empresário opera sob firma constituída por seu nome, completo ou abreviado, aditando-lhe, se quiser, 
designação mais precisa da sua pessoa ou do gênero de atividade. Obs.: não pode abreviar o patronímico (nome 
em essência é o patronímico). 
o Não se permite a adoção de alcunhas (apelidos) ou hipocorísticos (Zé por José), por ocultarem o nome. 
 
- FIRMA COLETIVA (razão social): formado pelos nomes de todos ou alguns sócios, acrescidos da expressão “e Cia” 
(para o caso não constar o nome de todos – constando o nome de todos a expressão não pode ser usada). 
Art. 1.157. A sociedade em que houver sócios de responsabilidade ilimitada operará sob firma, na qual somente 
os nomes daqueles poderão figurar, bastando para formá-la aditar ao nome de um deles a expressão "e 
companhia" ou sua abreviatura. 
Parágrafo único. Ficam solidária e ilimitadamente responsáveis pelas obrigações contraídas sob a firma social 
aqueles que, por seus nomes, figurarem na firma da sociedade de que trata este artigo. 
Só podem ser firma: 
✓ O empresário individual - art.1.156 
✓ Sociedade em nome coletivo - art. 1.039 – art. 1.157 
✓ Sociedade em comandita simples – art. 1.045 – art. 1.157. 
 
• DENOMINAÇÃO: formada conforme a conveniência dos sócios, que podem utilizar qualquer palavra ou expressão 
na composição do nome, desde que observado o princípio da novidade. Pode ser utilizado o nome civil de um ou 
mais sócios ou qualquer expressão fantasia ligada à atividade empresarial. 
o Nome civil, porque quando usa nome de sócio equipara-se a denominação. 
o Somente a denominação pode utilizar expressão de fantasia na composição do nome (título de 
estabelecimento pode ser outra coisa). Ex.: título de estabelecimento é EPA (nome fantasia) > o nome de 
quem explora a atividade é outro, que é a denominação. 
o A DENOMINAÇÃO DÁ MAIOR LIBERDADE ao nome da sociedade já que não há submissão ao princípio da 
veracidade, ou seja, não exige que seja constituído pelo nome do empresário ou sócios. Ex.: Editora Saber 
Mais S/A; Pés Descalços Ltda. 
 
- PREVISTOS POR LEI: 
• Art. 35-A da lei 8.934/94 (LRPM), acrescentado pela lei 14.195, de 26/8/2021: O empresário ou a pessoa jurídica 
poderá OPTAR por utilizar o número de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) como nome 
empresarial, seguido da partícula identificadora do tipo societário ou jurídico, quando exigida por lei. 
o CNPJ + partícula identificadora do tipo societário (Ltda, S.A). 
o Somente o número raiz (os 8 primeiros dígitos) do CNPJ podem ser utilizados como nome, seja como 
firma ou denominação. 
o Ex.: NN.NNN.NNN + S.A / NN.NNN.NNN + nome completo do empresário. 
o Obs.: não poderá ser utilizado o CNPJ como nome empresarial para as empresas públicas, sociedades 
de economia mista, consórcios, grupos de sociedade e empresas simples de crédito. 
Nome de acordo com o tipo societário 
1. SOCIEDADE EM NOME COLETIVO: é a sociedade em que a responsabilidade dos sócios é ILIMITADA. Adota 
FIRMA/razão social. Nome dos sócios: 
o De todos; 
o Em parte, empregando-se a expressão “e companhia” ou “e cia” ao final. 
o Ex.: José da Silva, Antônio Silva e Manoel Souza, Sociedade Educacional. / José Silva e Cia Sociedade 
Educacional. 
o São admitidas expressões tais como: “e filhos”, “e irmãos”. 
o Obs.: pode ter nome fantasia (título de estabelecimento) diferente ao nome da firma. 
Art. 1.039. Somente pessoas físicas podem tomar parte na sociedade em nome coletivo, respondendo todos os sócios, 
solidária e ilimitadamente, pelas obrigações sociais. 
Parágrafo único. Sem prejuízo da responsabilidade perante terceiros, podem os sócios, no ato constitutivo, ou por 
unânime convenção posterior, limitar entre si a responsabilidade de cada um. 
Art. 1.157. A sociedade em que houver sócios de responsabilidade ilimitada operará sob FIRMA, na qual somente os 
nomes daqueles poderão figurar, bastando para formá-la aditar ao nome de um deles a expressão "e companhia" ou 
sua abreviatura. 
Parágrafo único. Ficam solidária e ilimitadamente responsáveis pelas obrigações contraídas sob a firma social aqueles 
que, por seus nomes, figurarem na firma da sociedade de que trata este artigo. 
2. SOCIEDADE EM COMANDITA SIMPLES: sociedade dividida em quotas, e não ações. Usará FIRMA/razão social. 
Possuem duas categorias de sócios: 
o COMANDITADOS: pessoas físicas que respondem solidária e ilimitadamente pelas obrigações sociais. 
o COMANDITÁRIOS: não respondem ilimitadamente e se obrigam apenas pela integralização das quotas. 
o A firma é constituída pelo nome dos sócios comanditados (respondem ilimitadamente). 
o O uso do nome do sócio comanditário na firma torna ilimitada sua responsabilidade. 
Art. 1.045. Na sociedade em comandita simples tomam parte sócios de duas categorias: os comanditados, pessoas 
físicas, responsáveis solidária e ilimitadamente pelas obrigações sociais; e os comanditários, obrigados somente pelo 
valor de sua quota. 
Parágrafo único. O contrato deve discriminar os comanditados e os comanditários. 
Art. 1.157. A sociedade em que houver sócios de responsabilidade ilimitada operará sob firma, na qual somente os 
nomes daqueles poderão figurar, bastando para formá-la aditar ao nome de um deles a expressão "e companhia" ou 
sua abreviatura.Parágrafo único. Ficam solidária e ilimitadamente responsáveis pelas obrigações contraídas sob a firma social aqueles 
que, por seus nomes, figurarem na firma da sociedade de que trata este artigo. 
3. SOCIEDADE LIMITADA (SL) E SOCIEDADE LIMITADA UNIPESSOAL (SLU): pode adotar firma ou denominação, 
integrados da palavra final “limitada” ou sua abreviatura “Ltda.” A omissão da palavra “limitada” determina a 
responsabilidade dos administradores que assim empregarem a firma ou a denominação (teoria da aparência). 
o FIRMA: deverá observar o princípio da veracidade e da novidade. Como possui “limitada” ao final do nome, 
não importa em ilimitação de bens, pois a característica principal da sociedade limitada é que, mesmo que seja 
composto pelo nome da pessoa, esse próprio nome indica que é limitada. 
o DENOMINAÇÃO: princípio da novidade, somente, além do objeto social. 
Ex.: 
• João da Silva Ltda ou João da Silva Limitada: firma > contém o nome completo do sócio acrescido da palavra “Ltda” 
ou “Limitada”. 
• Astro Rei Representações Ltda ou Astro Rei Representações Limitada: denominação > contém o objeto social (ramo 
de atividade) acrescido da palavra “limitada” ao final. 
• Astro Rei Representações Sociedade Unipessoal Ltda: denominação > contém o ramo de atividade e a expressão 
“sociedade unipessoal” (apesar de não ser obrigatória) está inserida antes de “Ltda”. 
Art. 1.052. Na sociedade limitada, a responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, mas todos 
respondem solidariamente pela integralização do capital social. 
§1º A sociedade limitada pode ser constituída por 1 (uma) ou mais pessoas. 
§2º Se for unipessoal, aplicar-se-ão ao documento de constituição do sócio único, no que couber, as disposições sobre 
o contrato social. 
Art. 1.158. Pode a sociedade limitada adotar firma ou denominação, integradas pela palavra final "limitada" ou a sua 
abreviatura. 
§1º A firma será composta com o nome de um ou mais sócios, desde que pessoas físicas, de modo indicativo da relação 
social. 
§2º A denominação deve designar o objeto da sociedade, sendo permitido nela figurar o nome de um ou mais sócios. 
§3º A omissão da palavra "limitada" determina a responsabilidade solidária e ilimitada dos administradores que 
assim empregarem a firma ou a denominação da sociedade. 
4. SOCIEDADE COOPERATIVA: adotará DENOMINAÇÃO, com acréscimo obrigatório da palavra “Cooperativa” (em 
qualquer posição) + objeto social. Ex.: cooperativa de transporte. 
Art. 1.093. A sociedade cooperativa reger-se-á pelo disposto no presente Capítulo, ressalvada a legislação especial. 
Art. 1.159. A sociedade cooperativa funciona sob denominação integrada pelo vocábulo "cooperativa". 
5. SOCIEDADE ANÔNIMA – S/A: – Companhia/Cia: ações ofertadas. 
o Adotará DENOMINAÇÃO, integrada das expressões: sociedade anônima (S.A., S/A) OU companhia (Cia). 
o A denominação poderá ser formada pelo nome do fundador, acionista ou pessoa que haja concorrido para a 
formação da empresa. 
o É facultado a designação do objeto social. 
o Sociedade Anônima, S/A ou S.A: poderá ser colocada em qualquer posição do nome (início, meio ou final). Ex.: 
Vale S.A; S/A Estrela Dalva tecidos e confecções. 
o Companhia ou Cia: somente poderá ser utilizada no início ou meio do nome, sendo proibido sua utilização ao 
final. Ex.: Companhia Siderúrgica Nacional; Antônio Silva Cia tecidos e confecções. 
o ATENÇÃO: é somente “companhia”. 
Art. 1.088. Na sociedade anônima ou companhia, o capital divide-se em ações, obrigando-se cada sócio ou acionista 
somente pelo preço de emissão das ações que subscrever ou adquirir. 
Art. 1.160. A sociedade anônima opera sob denominação integrada pelas expressões ‘sociedade anônima’ ou 
‘companhia’, por extenso ou abreviadamente, facultada a designação do objeto social. 
Parágrafo único. Pode constar da denominação o nome do fundador, acionista, ou pessoa que haja concorrido para 
o bom êxito da formação da empresa. 
6. SOCIEDADE EM COMANDITA POR AÇÕES: arts. 1.090, 1.161. Os administradores respondem ilimitadamente. 
o Adotará FIRMA ou DENOMINAÇÃO; 
o Se optar pela firma usará apenas o nome daquele ou daqueles acionistas que têm responsabilidade pessoal e 
ilimitada pelas obrigações sociais (seus diretores). 
o A utilização do nome de quem não esteja em tal situação implica na sua responsabilidade pessoal e ilimitada. 
o Facultada a indicação do objeto social, seguido da expressão “comandita por ações”. 
o Ex.: 
Firma: José da Silva e Companhia Confecções – Comandita por ações (ou José da Silva e Companhia – 
Comandita por ações). 
Denominação: Estrela Dalva Comandita por ações. (ou Estrela Dalva Confecções Comandita por ações). 
Art. 1.090. A sociedade em comandita por ações tem o capital dividido em ações, regendo-se pelas normas relativas à 
sociedade anônima, sem prejuízo das modificações constantes deste Capítulo, e opera sob firma ou denominação. 
Art. 1.161. A sociedade em comandita por ações pode, em lugar de firma, adotar denominação aditada da expressão 
‘comandita por ações’, facultada a designação do objeto social. 
 
Identidade e Semelhança – critérios para verificação: 
 
- Firma individual 
- Firma coletiva 
- Denominação 
- Nome por inteiro, seja na homografia (identidade) ou na homofonia (semelhança). 
- Desconsidera-se apenas as designações relativas ao tipo societário (Ltda., S/A). 
 
 
IDENTIDADE: dois nomes são idênticos quando tiverem a mesma grafia (exatamente a mesma composição, 
considerando-se o nome por inteiro. 
SEMELHANÇA: dois nomes são semelhantes quando tiverem o mesmo som, pronúncia, considerando-se o nome por 
inteiro. 
Atenção: os nomes não podem ser semelhantes ou idênticos no mesmo Estado e no mesmo ramo de atividade (nicho 
mercadológico). 
IDENTIDADE (homografia) 
• Firma individual / razão individual: 
o José da Silva Alimentos. 
o José da Silva Acessórios. 
 
o José da Silva Acessórios. 
o J. da Silva Acessórios. 
Obs.: quando são idênticos deve-se agregar um elemento diferenciador no nome. Ex.: se já registro do nome “José da 
Silva Acessórios” e você também queria registrar esse nome basta mudar para “J. da Silva Acessórios”, por exemplo. 
• Denominação 
o Moda Inverno Tecidos Ltda. 
o Moda Verão Tecidos Ltda. 
 
o Moda verão Tecidos Ltda. 
o Moda verão Tecidos S/A. 
 
SEMELHANÇA (homofonia) 
• Razão social / firma coletiva: 
o Xavier e Cia Tecidos. 
o A. Chavier e Cia Tecidos. 
 
o A. Chavier e Cia Tecidos. 
o A. Chavier e Cia Confecções. 
 
• Denominação: 
o Lokal confecções S/A. 
o Local confecções S/A. 
 
Nome Empresarial e Marca - distinções 
NOME: designa a pessoa física ou jurídica que pratica (explora) a atividade empresária > identifica o exercente da 
atividade empresarial. Particularidades do nome: 
• Nome empresarial é objeto de um direito pessoal do empresário ou de sociedade empresária; 
• É inalienável; 
• Tem tratamento nos artigos 1.155 a 1.168, na lei 8934/94 – LRP, decreto nº 1.800/96 e decreto 916/50, e 
submete-se ao registro na Junta Comercial; 
• Sua proteção é estadual, salvo arquivamento do nome em outros Estados – art. 1.166 e § único; 
• Seu prazo ou proteção dura enquanto não cessar a atividade. 
Defere o registro (não são idênticos): analisando o nome por inteiro, 
percebe-se diferença na escrita. 
 
Defere o registro (não são idênticos): analisando o nome por inteiro, 
percebe-se que há diferença na escrita. 
 
Defere o registro (não são idênticos): analisando o nome por inteiro e 
ignorando a natureza jurídica, percebe-se que há diferença na escrita. 
 
Indefere o registro (são idênticos): analisando o nome por inteiro e 
ignorando a natureza jurídica, percebe-se que não há diferença na 
escrita. 
 
Indefere o registro (são semelhantes e não idênticos): analisando o 
nome por inteiro percebe-se que há a mesma sonoridade. 
 
Defere o registro (não semelhantes e não idênticos): analisando o 
nome porinteiro percebe-se que não há a mesma sonoridade (tecido 
não soma como confecções). 
 
Indefere o registro (são semelhantes e não idênticos): analisando o 
nome por inteiro percebe-se que há a mesma sonoridade. 
 
MARCA: designa os produtos o serviços proporcionados pelo empresário ou sociedade. É um conceito associado a 
uma imagem. A marca é considerada bem móvel e é definida como “sinal distintivo visualmente perceptível”. Conceito 
+ imagem + significado. Particularidades da marca: 
• Marca é bem imaterial objeto de um direito de propriedade intelectual; 
• A marca pode ser alienada por meio de cessão definitiva de seu registro ou de seu uso cedido por determinado 
tempo; 
• As marcas são sinais colocados nas mercadorias para distinguir o gênero de sua mercadoria e sua procedência. 
• A marca tem tratamento na Lei de Propriedade Industrial (Lei 9.279/96) e submete-se ao registro no Instituto 
Nacional de Propriedade Industrial – INPI; sua proteção é nacional por um prazo de 10 anos, podendo ser feito 
sucessivamente sem limite de vezes. 
Proteção ao nome empresarial 
1) LEGISLAÇÃO APLICÁVEL: 
- Em nível constitucional: art. 5º, XXX da CF: a lei assegurará aos autores de inventos industriais privilégio temporário 
para sua utilização, bem como proteção às criações industriais, à propriedade das marcas, aos nomes de empresas e a 
outros signos distintivos, tendo em vista o interesse social e o desenvolvimento tecnológico e econômico do País; 
- Em nível internacional: Convenção Internacional de Paris: superada, quanto ao nome, pelas disposições dos artigos 
1.163 e 1.166 do CC que determinam: 
• Que o nome deve se distinguir de outro já existente no mesmo registro > princípio da novidade. 
• O registro na junta, regionalizando > princípio da territorialidade. 
- Código Civil: art. 1.155 a 1.168. 
- Lei 9.279/96: prevê tipo penal para atos relacionados ao nome. 
- DREI: procedimentos e inscrição na Junta, por meio de instruções normativas – IN. 
PROTEÇÃO: com o registro, o nome empresarial não poderá ser registrado por outro, inclusive como marca. A anulação 
do registro pode se dar: 
• Via administrativa 
• Judicialmente: ação anulatória da inscrição do nome empresarial”, semelhante ou idêntico, eventualmente 
acatado pela Junta Comercial. 
A proteção decorre do registro e obedece aos princípios: 
• Da especialidade: área de atuação. 
- No caso de identidade ou semelhança de nome empresarial o empresário que primeiro haja feito a inscrição 
pode obrigar o outro acrescentar ou modificar totalmente o nome. 
• Da anterioridade: o primeiro a registrar. 
Ex.: dois empresários possuem o mesmo nome empresarial: “A. Silva”, sendo que o primeiro utiliza este nome 
por oito anos sem registro e o segundo registrou firma idêntica recentemente. Neste caso, fará jus à proteção 
ao nome o segundo empresário, o único que possui registro do nome. 
ATENÇÃO: a doutrina e os tribunais brasileiros têm consolidado o entendimento de DIREITO DE PRECEDÊNCIA 
ao nome > àquele que, tendo a servidão do nome há pelo menos 6 meses, mesmo sem registro, será permitida 
a faculdade de manter-se usando o nome/sinal, apesar do titular ser aquele que o registrou. 
- Apesar da proteção se dar no âmbito da Unidade Federativa de jurisdição da Junta Comercial em que o empresário 
individual ou sociedade empresária efetuou sua inscrição, poderá ser estendida a outros Estados: 
• Mediante requerimento de abertura de estabelecimento secundário (filial, agência, sucursal); 
• Se registrado na forma da lei Especial (RPEM – lei 8934/94), estenderá a proteção a todo o território nacional 
– art. 1.116, § único, do CC. 
PERDA DA PROTEÇÃO: dá-se por: 
• Pelo pedido de baixa do registro por encerramento das atividades por meio de requerimento à Junta Comercial; 
• Por força do advento do termo final da sociedade constituída por tempo determinado, desde que não haja 
comunicação por parte do interessado sobre a continuação do funcionamento; 
• Pela presunção de inatividade = se no prazo de 10 anos não se proceder qualquer arquivamento (contado do último 
arquivamento) e não haja comunicação à junta do desejo de manter-se em funcionamento. A empresa será 
considerada inativa, promovendo a junta o cancelamento do registro. 
Obs.: antes do cancelamento pela junta a empresa deve ser notificada, mediante comunicação direta ou edital. 
ATENÇÃO: na ocorrência de paralisação temporária das atividades, se a empresa comunicar o fato à junta tal 
paralisação não implicará na perda do registro e da proteção ao nome. 
 
Prescrição 
- Sendo o nome direito da personalidade torna-se IMPRESCRITÍVEL, INTRANSMISSÍVEL e IRRENUNCIÁVEL. 
Art. 1.167. Cabe ao prejudicado, a qualquer tempo, ação para anular a inscrição do nome empresarial feita com 
violação da lei ou do contrato. 
ALIENAÇÃO DO NOME EMPRESARIAL: o nome empresarial não pode ser objeto de alienação. Contudo, quando da 
venda do estabelecimento (trespasse), é possível se assegurar o direito de seu uso ao adquirente, nos moldes do 
parágrafo único. Art. 1.164. O nome empresarial não pode ser objeto de alienação. 
Parágrafo único. O adquirente de estabelecimento, por ato entre vivos, pode, se o contrato o permitir, usar o nome 
do alienante, precedido do seu próprio, com a qualificação de sucessor. 
Ex.: A. Silva (adquirente), sucessor de Antônio Souza (alienante). 
- Título de estabelecimento: poderá ser alienado, independentemente de alienação do estabelecimento. 
ALTERAÇÃO DO NOME: o nome pode ser alterado a qualquer momento pelo empresário ou pessoa jurídica, seja 
voluntária ou obrigatoriamente. 
• Voluntária: alteração do nome do empresário. 
• Obrigatória: hipóteses legais: 
- Saída, retirada, exclusão ou morte do sócio cujo nome conste na firma social (art. 1.158, §1º e 1.165) 
- Alteração de categoria do sócio quanto à responsabilidade solidária na sociedade, se o nome dele integra o 
nome empresarial (art. 1.157, §1º). Ex.: comanditários x comanditados. 
- Alienação do estabelecimento por ato entre vivos – não se aplica à S/A (art. 1.160, § único e art. 3º LSA) 
- Lesão a direito de outro empresário. Pelo sistema de proteção ao nome empresarial, através de determinação 
administrativa (junta comercial) ou judicial (trânsito em julgado).

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